VEJA “ACHOU” AGENDA DA LINA

Orlando


Por essa eu já esperava. O PIG haveria de ressuscitar qualquer um dos inúmeros factóides que ele criou na tentativa de frear o crescimento da pré-candidata pelo PT à presidência, a Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Como não poderia deixar de ser, mais uma vez a escolhida foi a revista de esgoto, a Veja, aquela que em uma determinada cidade do interior paulista é tão desacreditada que é chamada de “Óia”, revelando o deboche que a população tem por suas publicações.

Aí a Veja exumou a “agenda” da Lina Vieira. Ela,a agenda da Lina, que jamais existiu e que por isso não estava com Lina no encontro com a ministra Dilma que nunca aconteceu. Mas o PIG, não resistiu à caravana de inspeção das obras de transposição do Rio São Francisco feita pelo Presidente Lula. Ocorre que Lula levou consigo a Ministra Dilma Rousseff.

Dilma tem subido nas pesquisas e vem encontrando o Serra – que faz o sentido inverso. Alguma coisa teria de ser feita. E a agenda da Lina Vieira foi o que eles – PIG e oposição – acharam mais fácil de engendrar.

A Veja diz que Lina achou a agenda. Está lá, rabiscado, o dia 09 de outubro de 2008. Encontro de Lina com Dilma na Casa Civil.

Mas o Blog Os Amigos do Presidente Lula dá a melhor notícia e revela o fato mais importante: o que acharam mesmo foi o registro das receitas e despesas da viagem que Lina teria feito justamente na data alegada para São Paulo.

As informações são do SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. Segundo os dados oficiais, Lina recebeu a quantia de R$ 307,18 referente a uma diária e meia. Ela teria retornado à Brasília, no dia seguinte.

A oposição está ensadecida com a possiblidade de trazer à baila outra vez o caso Lina e sua agenda fictícia e colar na Ministra a pecha de mentirosa.


Ainda de acordo com o Blog Os Amigos de Presidente Lula, “parlamentares do DEM e do PSDB disseram no domingo que a ministra terá que se explicar sobre a suposta anotação na agenda. São cautelosos, porém, sobre nova convocação de Lina ou da ministra.”
Tudo porque o PIG e os demotucanos descobriram que a ministra Dilma vence a Eleição logo no 1º Turno.
Todavia, é simplesmente espantosa o poder que tem a Veja de inventar a cada final de semana uma notícia de acordo com as conveniências da oposição no Senado para que a Agripino Maia e Arthur Virgílio façam suas nefandas e claudicantes ameaças enquanto o PIG como um todo lhe dá repercursão.

O Brasil já derrotou a demotucanada duas vezes, sendo que a conta definitiva para que eles sejam extintos como o foram os dinossauros, é três – e isso de dará em 2010. Está mais do que na hora de dar um basta no PIG, a começar pela Veja e a Globo.

Brasilia Confidencial Nº 74

Acelara economia no Sul


O TEMPO E EU

Lú, faz de conta que fui eu que escrevi prá tu.
Bjssssss


Um autor desconhecido escreveu certa vez que a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia foram avisados que essa ilha seria inundada.
Preocupado, o amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando: Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda.
Para a riqueza apavorada, ele pediu:
- Riqueza, leve-me com você. Ao que ela respondeu: não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você.
Passou então a vaidade e ele disse:
- Dona vaidade, leve-me com você…
- Sinto muito, mas você vai sujar meu barco.
Em seguida veio a tristeza e o amor suplicou:
- Senhora tristeza, posso ir com você?
Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.
Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse:
- Sobe, amor, que eu te levo.
O amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Dona sabedoria, quem era o senhor que me amparou? Ela respondeu: o tempo.
- O tempo? Mas porque ele me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.

Dentre todos os dons que a divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial. É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certos.
É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas.
É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso.
É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e paciência quando o passo já se faz mais lento.
É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios.
O tempo é, enfim, um grande mestre que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz.
E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre. 

EU E O TEMPO

O tempo é como o vento que sopra e embaraça o cabelo, ele passa sem que a gente o veja, com um detalhe que faz enorme diferença: não o percebemos.
Ainda que me esforce, não consigo dimensionar a ação do tempo e do que ele fez em mim.
Ele foi impiedoso, às vezes. Mas piedoso, sempre.
Sei que ele – o tempo – é intransigente e não costuma pedir licença para passar e agir.
Ninguém o detém.
E ele passa... e deixa suas marcas em nós.




De imediato, ele nos deixa as lembranças, as marcas e recordações de fatos e acontecimentos, de casos e episódios que, de alguma forma vivenciamos, nos marcaram e nos envolveram, dos quais fomos ou não protaganistas.
Todavia, ele – o tempo – se encarrega de apagar, tão sutil e despercibidamente de nossas mentes aquilo que imaginávamos impossível esquecer.
E isso vale para as alegrias e para as tristezas.
Para as nossas vitórias e para os infortúnios.

O tempo nos auxilia na superação das derrotas e faz secar, pouco a pouco as nossas lágrimas.
Alguém disse, certa vez, que o sol é o melhor desifentante.
Eu digo que o tempo é o melhor calmante.
O bálsamo infalível dos que tem a grandeza, a dignidade,a paciência e humildade de esperá-lo.
Ele acalma e acalanta nossas almas.

A brisa que suavisa e refrigera o coração que arde nas dores sentimentais das desilusões...
O tempo é o melhor remédio para os que sofrem perdas “agudas” e “irreparáveis” e que sempre acham que não resistirão a próxima noite.
O tempo já me ministrou grandes e pequenas lições das quais, não por culpa sua, pouco o quase nada aprendi.

Ele tem sido excepcionalmente bom e justo para comigo.
De um espetacular e milagroso encontro fui fecundado e ganhei de presente a vida. E com o tempo transpus, no devido tempo, cada passagem - várias passagens. Elas me modificaram substancialmente, por dentro e por fora. Física e intelectualmente. Huamana e espiritualmente.
Já fui esperma, ovo ou zigoto e embrião. Fui feto e bebê.
Até que o tempo me fez ser criança, adolescente e depois, adulto.
Um homem. Um seu sobrevivente.

Eu e o tempo: aquele resiste a este e este por sua vez, vai dando chance àquele de escrever a sua história – contada através da linha da vida e do tempo...
Enquanto há tempo.

Petrobras - A 5ª maior empresa do mundo




 A Petrobrás se transformou esta semana na quinta maior empresa do mundo em valor de mercado, de acordo com levantamento da agência de notícias Bloomberg. Segundo o levantamento, a estatal brasileira atingiu o valor de US$ 208 bilhões, ultrapassando as chinesas China Mobile, maior empresa de telecomunicações do mundo, e China Construction Bank, do ramo financeiro. 


A liderança do ranking permanece com a petroleira americana ExxonMobil(US$ 350 bilhões). 


Em reportagem publicada ontem, a Bloomberg credita o bom desempenho da Petrobrás às perspectivas de crescimento por conta do pré-sal.


Apenas este ano, a estatal brasileira já ultrapassou empresas de porte em diversos setores, como Berkshire Hathaway, Procter & Gamble, IBM, Johnson & Johnson, BP, General Electric, Royal Dutch Shell, JPMorgan Chase & Co., BHP Billiton, Walmart e HSBC.


À sua frente, além da Exxon, com US$ 350,5 bilhões em valor de mercado, estão as chinesas Petrochina e Industrial & Commercial Bank of China e a americana Microsoft.

A arrogâncio e o bumerangue

A democracia é indispensável para haver alternância no poder. Ou pelo menos para torná-la possível. Ou pelo menos para que aconteça sem rupturas graves da institucionalidade. Mas a alternância é também uma condição preliminar para haver democracia real. Quem veio antes: o ovo ou a galinha? A pergunta não faz sentido. Há todo um sistema, produto da evolução, que faz a galinha nascer do ovo, antes de ela própria botar ovos. Um modelo circular.

A política é um ecossistema. Quando está em equilíbrio, nenhuma espécie adquire, "naturalmente”, protagonismo tal que possa destruir esse equilíbrio. Que é necessariamente dinâmico. E involuntário. Cada elo da cadeia alimenta-se de alguém e serve de comida a outro alguém. Se uma determinada população alcança protagonismo excessivo, o sistema se encarrega de colocar as coisas no lugar. Sem pedir licença.

A democracia está bem de saúde quando se nota algum equilíbrio entre o governo e a oposição. Esta bate e aquele apanha. O poder é um bicho muito forte. Uma fera insaciável. Os governos sempre buscam meios de matar a oposição. E isso depende pouco de que grupo está no manche, ou das intenções autodeclaradas. Em Brasília, o PSDB é um bichinho manso que acusa o PT de querer sufocar a oposição. Já nos estados o PSDB trata mesmo é de governar na paz dos cemitérios. E é bom nisso, reconheça-se.

Governos precisam apanhar. O poder não se autorregula, não faz parte da sua natureza. Ele precisa ser controlado. E é natural que resista a sofrer controles. Luiz Inácio Lula da Silva reclama dia sim outro também do Congresso Nacional, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, do Judiciário. Mas quem inaugurou a moda de propor, por exemplo, amarras à ação do Ministério Público foi Fernando Henrique Cardoso.

O PT é acusado de querer perpetuar-se no poder. E leva jeito mesmo de desejar. São as ilusões da teoria torta de que um “líder certo” vale mais do que a própria democracia. Mas quem verbalizou primeiro a necessidade de um “projeto” de duas décadas foi o tucano Sérgio Motta, então ministro das Comunicações de FHC. Presidente que aliás implantou a reeleição de ocupantes de cargos no Executivo, a começar pela própria.

Nesta semana, Lula explicitou o desejo de transformar a eleição num plebiscito. FHC fez isso com sucesso duas vezes. A primeira em 1994, quando reorganizou a base política que servira a um Fernando Collor recém-deposto e se lançou como o candidato ideal para “evitar a vitória de Lula e do PT”. Nos bastidores, e nem tão discretamente, além de soprar as brasas do antipetismo, cuidou de convencer o então prefeito paulistano, Paulo Maluf, a desistir de qualquer pretensão presidencial. Maluf na época estava bem. Foi antes da ruína definitiva dele, com Celso Pitta.

Quatro anos depois, os operadores de FHC trataram de esmagar na convenção do PMDB a possível candidatura de Itamar Franco. Episódio protagonizado por personagens que hoje circunstancialmente navegam com Lula. Os arquivos da imprensa estão aí para exibir a qualidade política e simbólica daquele episódio. Não chegou a ser um exemplo de etiqueta, ou da “superioridade civilizatória" que os tucanos gostam de alardear quando lhes convém.

O PT não é mais nem menos moderado no exercício do poder federal do que foi o PSDB. A diferença é que, na oposição, o petismo se dispunha a resistir politicamente, a criar uma alternativa. Não chega a ser novidade que o PSDB tenha abdicado disso. Não por generosidade, que como vimos não faz parte do seu DNA. Mas talvez pela aposta, lá atrás, de que o PT se afundaria sozinho no poder. Aposta que como se sabe deu errado. Arrogância intelectual que acabou virando bumerangue.


Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real

Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco:

- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:

Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.

Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis
Sempre é bom refletirmos sobre nossas atitudes. O perfeito não existe.