“Abrir empresa em paraíso fiscal faz parte de um velho modus operandi da Globo”
O deputado estadual Paulo Ramos apresentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de lei com chance zero de aprovação, mas que deveria provocar algum tipo de debate na sociedade. Ele quer que as empresas de comunicação que recebem verbas públicas, na forma de publicidade, sejam obrigadas a divulgar no diário oficial do Estado os nomes e os salários de seus funcionários.
"Saiu no jornal a notícia de que o William Bonner ganha mais de um milhão de reais por mês. Isso não é salário, parece lavagem de dinheiro. Onde já se viu um jornalista ganhar tudo isso? De onde sai recurso para pagar salário nesse patamar? Uma parte a gente sabe, é da verba de publicidade do governo", diz. Paulo Ramos sustenta o argumento de que salários milionários deixam de ser assunto privado quando quem paga essa quantia é uma empresa que recebe verba pública, e é acusada de sonegar impostos, como é o caso da Globo.
A origem desses privilégios é anterior a 1964, quando houve o golpe militar e a hegemonia da rede de televisão se consolidou. Um dos livros de cabeceira de Ramos é "A História Secreta da Globo", do professor Daniel Herz, já falecido. "Abertura de empresa em paraíso fiscal e sonegação são parte do modus operandi da Globo há muito tempo", afirma Ramos.
Herz procurou nos arquivos do Congresso Nacional as atas de uma CPI de 1965, que investigou a sociedade da Globo com o Grupo Time Life, dos Estados Unidos, num tempo em que a lei proibia o investimento estrangeiro nas empresas de comunicação. Encontrou um interessante depoimento do ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, que era dono de um jornal e se batia contra esse investimento estrangeiro, que colocava a Globo em condições muito superiores na concorrência com outras emissoras de TV.
Insuspeito no tema, Lacerda mostrou na CPI um editorial do jornal O Globo, publicado em 7 de janeiro de 1963, que chamava o presidente João Goulart de estadista. Para Lacerda, um editorial estranhíssimo, "quando o presidente João Goulart parecia o anticristo" para Roberto Marinho. Lacerda encontrou na Caixa Econômica Federal a razão do editorial: um empréstimo milionário, a juros baixos, liberado 24 horas antes.
Logo depois, lembra Lacerda, O Globo voltou à posição antiga e, denunciando corrupção e um suposto envolvimento do produtor rural João Goulart com o comunismo soviético, apoiou o Golpe de 64. Aliados de Roberto Marinho – inclusive o próprio advogado, Luiz Gonzaga do Nascimento Silva – integraram o ministério do primeiro governo militar.
Em 1968, contra pareceres técnicos e o relatório da CPI, que recomendava a cassação da Globo, a emissora de Roberto Marinho recebeu o registro definitivo de sua concessão, que vem sendo renovada até hoje.
"O que aconteceu no passado é um alerta para gente do governo Dilma que acha que pode haver algum tipo de aliança com a TV Globo. João Goulart era estadista um dia, e comunista no outro", diz Paulo Ramos.
Na ditadura militar, segundo o livro de cabeceira de Paulo Ramos, a Globo consolidou seu poder, mas na Nova República, com Tancredo Neves, Roberto Marinho ampliou seu raio de ação, ao nomear o próprio ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, decisivo num episódio de disputa comercial.
Marinho queria o controle da NEC, a empresa que vendia equipamentos para o sistema de telecomunicações brasileiro, a antiga Telebrás, mas o dono, um empresário duro na queda, não queria vender.
Por decisão de Antônio Carlos Magalhães, a Telebrás deixou de comprar equipamentos da NEC e asfixiou a empresa. Ao mesmo tempo os veículos da Globo – jornal, rádio e TV – moviam uma campanha de notícias negativas contra o empresário que se opunha a Roberto Marinho na disputa pelo controle da NEC.
O empresário chegou a ter sua prisão preventiva decretada antes de receber em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, um emissário da Globo, para assinar o termo de rendição: o contrato em que vendia por 1 milhão de dólares o controle da NEC. Pouco tempo depois, quando, por decisão de Antônio Carlos Magalhães, o governo voltou a comprar produtos da empresa, a NEC já valia mais de 350 milhões de dólares, em dinheiro da época.
Dois fatos relevantes: o emissário de Roberto Marinho nesse encontro no Morumbi era o filho do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, funcionário da Globo, e a família de Antônio Carlos Magalhães recebeu, alguns meses depois, o contrato de afiliada da rede no Estado da Bahia. O empresário batido no caso da NEC, Mário Garnero, recuperou poder e prestígio, recolocando o grupo Brasilinvest num patamar de destaque, mas amigos dizem que ele ainda tem a Globo entalada na garganta.
Hoje com 70 anos de idade e filiado ao PSOL, Paulo Ramos não esquece a cena. Era 1981. Alguns jornalistas que ele conhecia no jornal O Globo conseguiram marcar uma audiência com Roberto Marinho. Paulo Ramos chegou no horário, mas teve de esperar na antessala muito tempo – ele não se lembra quanto, mas sabe que foi muito.
Depois do chá de cadeira, Roberto Marinho o recebeu. De pé. Perguntou o que ele queria. Paulo Ramos disse que um amigo era vítima de uma campanha que ele considerava caluniosa promovida pelos veículos das Organizações Globo e ele queria o direito de resposta. "Roberto Marinho me ouviu, não disse nada e quando perguntei se ele teria a oportunidade de dar entrevista, afirmou: 'O senhor verá a minha resposta pelo jornal'".
O massacre continuou e o amigo, acusado de ser mandante de um crime, não teve o direito de resposta. Acabou condenado a 21 anos de prisão. "Foi uma injustiça, um linchamento", diz Paulo Ramos, que era major da Polícia Militar e tinha trabalhado no setor de relações públicas da corporação.
Embora vestisse farda numa época de ditadura militar, era um peixe fora d'água. Presidente do Clube dos Oficiais, liderava campanhas por melhores salários do funcionalismo e, politicamente, era alinhado ao grupo dos chamados autênticos do PMDB. Cinco anos depois se elegeu deputado federal e recebeu nota 10 do DIAP, órgão do Dieese, por sua defesa dos direitos dos trabalhadores.
Na Câmara dos Deputados, Paulo Ramos se tornou também uma pedra no caminho da Globo, o que lhe valeu a aproximação com o governador Leonel Brizola. Conseguiu aprovar duas CPIs – uma da NEC e outra da Fundação Roberto Marinho – e usou a tribuna para denunciar o que ele considera crimes da Globo, incluindo remessa ilegal de dólares ao exterior, sonegação fiscal, empréstimo de bancos públicos a juros irrisórios e construções ilegais.
Nunca teve espaço na imprensa, mas ainda assim continuou se reelegendo. Seu sonho é que o amigo condenado seja reabilitado. Trata-se do capitão Levy de Araújo Rocha, que foi comandante de uma companhia da PM em Petrópolis e lá combateu o tráfico de drogas. Deixou uma boa impressão e foi transferido para Copacabana.
Lá, em dezembro de 1980, um ex-cabo do Exército, Júlio, foi assassinado. Os homens que cometeram o crime acusaram Levy de ser o mandante, mas Paulo Ramos, que conhecia o capitão, nunca acreditou. Duas semanas depois, um amigo do cabo Júlio, que estava com ele no momento do crime e conseguiu fugir, foi sequestrado na praia de Piratininga, em Niterói.
Ironia do destino, esse amigo do cabo Júlio estava na companhia do filho do jornalista Luiz Jatobá, famoso por ser um dos primeiros locutores do Repórter Esso. O amigo do cabo Júlio e o filho do jornalista estão desaparecidos até hoje, e os corpos nunca foram encontrados, mas não há mais dúvida sobre o mandante do sequestro: o bicheiro Aniz Davi Abrão, o Anísio de Nilópolis, dono da escola de samba Beija-Flor.
Se mandou sequestrar a testemunha do assassinato, não teria Anísio sido também o mandante do crime em Copacabana? Faz sentido. Nesse caso, a condenação do capitão amigo do deputado Paulo Ramos teria sido uma injustiça, resultado de uma campanha difamatória dos veículos da Globo.
Nas voltas que o mundo dá, Aniz Abrão foi preso em 2007, quando estava em sua cobertura tríplex no edifício de número 2.072 da avenida Atlântica, por envolvimento em vários crimes, mas não pelo assassinato, nunca mais investigado. A prisão dele tem a ver com jogo do bicho, contrabando e lavagem de dinheiro. A televisão mostrou a operação policial para prender Anísio. São impressionantes as imagens de policiais descendo de helicóptero na cobertura do bicheiro, exibida pela televisão.
A Rede Globo fez a reportagem, mas nada disse sobre o antigo proprietário do apartamento, Roberto Marinho. Antes da venda do imóvel para Anísio, com escritura pública, Roberto Marinho costumava reunir ali a alta sociedade carioca para festas de Reveillon.
Neste prédio, mora ainda a autora de novela Glória Perez e o apartamento do primeiro andar estava em nome de Elisa, ex-mulher de Anísio, também assassinada, depois de escrever uma carta em que acusava o ex-marido de ter sequestrado Misaque e o filho do jornalista Jatobá.
Com 9 milhões de habitantes, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo. Mas, vizinho ao prédio onde Roberto Marinho dava sua festa de fim de ano e Anísio da Beija Flor viria a comprar, se localiza o apartamento onde mora Cristina Maris Meinick Ribeiro, a funcionária da Receita Federal que, em janeiro de 2007, veio a retirar o processo em que a Globo era acusada de sonegação milionária na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, utilizando um esquema que envolve uma empresa no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
Mundo pequeno.
Sobre o Autor
Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquim.gil@ig.com.brQuerem entregar a Petrobras aos gringos
A direita brasileira, que nunca aceitou a existência da Petrobrás, quer entregá-la aos gringos!
Por Emanuel Cancella
A direita brasileira sempre foi contra a Petrobrás, primeiro tentando barrar a sua criação, depois tentando entregá-la aos estrangeiros, principalmente os americanos. Vale lembrar que só o povo nas ruas garantiu a criação da Petrobrás.
Assis Chateaubriand, dono das comunicações no Brasil de 1940 a 1960, uma espécie de Globo na época, chegou a propor ao presidente Getúlio Vargas, criador da Petrobrás: " Esqueça a Petrobrás e podemos até apoiá-lo". Getulio preferiu suicidar-se e entrou para a história!
Lula, que governou o país de 2003 a 2010, pegou a Petrobrás semi- destruída, pois o presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, o primeiro presidente eleito depois de 21 anos de ditadura militar extinguiu as subsidiárias Interbrás Petromisa, eliminando assim seu braço comercial e petroquímico. Vale Lembrar a Globo apoiou e cresceu a sombra da ditadura e Collor foi cria também da Globo.
E o presidente Fernando Henrique Cardoso, que governou o país de 1994 a 2002, tentou trocar o nome da empresa para Petrobrax, e , sem sucesso, ousou privatizar a Petrobrás; mas quebrou o monopólio, congelou os concursos públicos enfraquecendo seu corpo técnico e destruiu a indústria naval. FHC teve apoio da Globo para tentar implodir a Petrobrás, esta chegou a comparar a Petrobrás a um paquiderme e chamou os petroleiros de marajás.
Lula restabeleceu o corpo técnico da Petrobrás, através de concurso público, retomou a indústria naval, e em seu governo, em 2006, a companhia descobriu o pré-sal. Em represália, Lula enfrentou no STF o mensalão só do PT, uma armação da Globo para atingir a base do governo Lula, quando durante vários meses o jornalismo da emissora pautava prioritariamente ataques ao PT, principal partido da base do governo.
Partidos como o PSDB e o DEM que também participaram do Mensalão, foram ignorados, com o agravante de que o mensalão do PSDB foi anterior ao do PT. O mensalão do PSDB e do Dem nunca foi sequer julgado pelo STF.
A presidente Dilma se elegeu em 2010 e se reelegeu em 2014 prometendo fortalecer a Petrobrás. A Petrobrás é a locomotiva do Brasil, nenhuma empresa investe mais neste país. Dilma quer construir três refinarias, e retomar o braço petroquímico da Petrobrás através do Comperj.
A direita novamente se manifesta, tendo à frente a Globo, no afã de entregar a Petrobrás aos gringos, num país onde nenhuma CPI foi instalada para investigar corrupção em casos emblemáticos, como por exemplo o escândalo do metrô de São Paulo, as privatizações de FHC, da Sabesp, da Lista de Furnas, aeroporto de Cláudio em Minas Gerais, da compra de voto para reeleição de FHC, da sonegação do imposto de renda da Globo, e diante de tanta omissões e conluio da instituições brasileira a Petrobrás vai enfrentar a segunda CPI para investigar a corrupção.
Como fizeram no mensalão só do PT, a Petrobrás é manchete diária em toda a mídia de forma negativa. O STF, que produziu o espetáculo do mensalão, só do PT, está sendo substituído pela operação "Lava a jato" da Polícia Federal.
Para se ter idéia da parcialidade dos integrantes dessa CPI, dois delegados da Polícia Federal, que apoiaram a candidatura derrotada de Aécio Neves do PSDB à presidência, chegaram a chamar, em seu blog de campanha, o presidente Lula de "anta"; e o juiz Sérgio Moro que chefia a operação, sua mulher advoga para o PSDB, sem esquecer que Moro serviu de assistente à ministra Rosa Weber do STF, na AP 470, conhecida como mensalão só do PT.
Para não deixar dúvida da suspeição dessa operação da Policia federal, a mesma Globo que tratou como celebridade o juiz Joaquim Barbosa - JB que presidiu o STF no chamado mensalão só do PT, deu ao juiz Sérgio Moro o título de cidadão do ano de 2014. Joaquim Barbosa criou uma empresa de fachada para burlar a receita federal na compra de um imóvel em Miami. JB relutou em devolver o apartamento funcional do STF, teve que ser cobrado a devolver, e seu colega de STF o ministro Eros Graus dentro do Supremo acusou JB de ter um um registro policial por agressão a mulher. A Globo que exaltou JB já o abandonou vamos ver até aonde vai a probidade do juiz Sérgio Moro?
É sempre bom lembrar que quando praticamente não se sabia do petróleo no Brasil, na década de 40/50, foi o povo nas ruas, na campanha " O petróleo é Nosso!, que viabilizou a criação da Petrobrás e o monopólio estatal do petróleo. Só a mobilização popular pode salvar a Petrobrás e o pré-sal dos entreguistas!
Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiro
Guantánamo não terá no Brasil
José Dirceu explica ao judiciário contrato com empresas
- Cumplicidade?
- Camaradagem?
- Gratidão por Prêmio?
- Certeza de encontrar sonegação?
- Ou todos os motivos citados acima?
Rede Globo tem licença para sonegar?
Desde muito tempo é de conhecimento de todos a sonegação que a Rede Globo praticou com a compra dos direitos de transmitir a Copa do Mundo de 2002.
E por que não acontece nada?
Cadê o MPF - Ministério Público Federal -?
Cadê os Barbosas e Moros do judiciário que nada fazem?
- Recebendo prêmio da empresa - Engraçado, muito engraçado, se não fosse pura corrupção.
Os poderosos e multimilionários petistas Dirceu, Delúbio, João Paulo Cunha e José Genoino tiveram seus sigilos quebrados - não encontraram nada - foram condenados sem provas e foram presos.
E o que acontece com os coitadinhos do Marinhos? Nada!
Esta certo, o judiciário cumpre o seu papel, servir de capacho para quem realmente manda neles. Os que inventam prêmios para agradar os corruptos pavões togados.
Corja!
Petrobras divulga balanço, 3,1 bilhões de lucro
Mas, acontece que hoje pela manhã a urubóloga e demais rapineiros do pig cobravam o prejuízo causado pela roubalheira patrocinada pela santa iniciativa privada.
Como quantificar esse "prejuízo"?
Usar o chutomêtro?
Realmente não sei.
Mas, que tal a Leitoa cobrar ou se sabe, dizer quanto foi o lucro da família Marinho com a sonegação da Globo?
O deus mercado não vai cobrar?
A história é uma dama maliciosa e cheia de surpresas
por Fernando Brito
Quando todos os analistas dizem uma coisa, ela dá uma pirueta e toma o caminho contrário.
Muito se falou sobre o irreversível avanço da direita na Europa.
Pois bem. Na Espanha, o Podemos, liderado por Pablo Iglesias, lidera as pesquisas para as eleições presidenciais ao final deste ano.
Segundo pesquisa publicada pelo El Pais, principal jornal espanhol, o Podemos teria 28,2% dos votos, contra 23,5% dos socialistas e 19% do PP.
Podemos é um partido de esquerda, ou "anti-austeridade".
Austeridade é o conceito que os ricos europeus inventaram para continuar cevando a classe média e os mais pobres.
Enquanto os ricos continuam na boa, pagando cada vez menos impostos, em virtude da facilidade crescente com que escamoteiam seu dinheiro e seus negócios em paraísos fiscais, os governos aumentam a carga tributária sobre os trabalhadores e reduzem os investimentos.
Na Grécia, todas as pesquisas apontam a vitória do Syriza, liderado pelo jovem Alexis Tsipras. A última pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, mostra o partido com 6 pontos à frente do partido de centro-direita Nova Democracia, atualmente no poder.
Será a primeira vez, em quase 200 anos, que a esquerda chega ao poder na Grécia.
Em outras ocasiões, lideranças socialistas ou comunistas gregas foram duramente reprimidas, presas, exiladas.
O avanço da esquerda na Europa é uma consequência democrática e natural da crise financeira vivida pelo continente após 2008.
Os europeus assistiram, aterrorizados e perplexos, seus governos esvaziarem os cofres públicos e dar todo o dinheiro a bancos privados.
Ou seja, pobres e classe média se tornaram mais pobres para os ricos se tornarem mais ricos.
A imprensa europeia está cheia de reportagens sobre a explosão da desigualdade na Grécia.
No Liberación desta sexta-feira, há uma matéria sobre o maior magnata grego, Dimitris Melissanidis, dono da Aegean Oil, companhia de petróleo que abastece a marinha americana.
Melissanidis é dono de outras centenas de empresas, em toda a Europa.
A reportagem fala das ameaças de Melissanidis a um jornalista de uma publicação mensal de Atenas, a Unfollow, que havia publicado uma denúncia de sonegação e contrabando de gasolina contra o bilionário, baseado em relatórios do fisco grego.
Mais ou menos a mesma coisa que divulgamos aqui contra a Globo, sendo que a Globo, ao invés de praticar crimes com petróleo, o faz com informação.
O jornalista, Lefteris Charalambopoulos, explicou que a grande mídia grega ignorou as denúncias, e tampouco fez caso das ameaças do bilionário à sua pessoa, cujo áudio vazou para a internet.
A mesma coisa que aconteceu aqui: a grande mídia blinda seus amigos.
Não é a primeira vez que Melissanidis ameaça jornalistas. E não é a primeira vez que a grande mídia o protege.
Essa é uma das coisas que explica a ascensão do Syriza, contra toda a grande mídia grega.
Na última quinta-feira, o candidato da Syriza, Alexis Tsipras, fez um discurso ao lado de Pablo Iglesias, o líder do Podemos, diante de milhares de pessoas, em Atenas.
Juntos, eles cantaram alguns versos de First We Take Manhattan, de Leonardo Cohen, que se transformou numa espécie de hino revolucionário dessa nova juventude "transviada" (tradução da música aqui).
Os analistas dizem que a Grécia nunca viveu uma eleição tão nervosa, tão polarizada entre esquerda e direita, entre o novo e o velho.
A história, essa maliciosa dama, continua aprontando das suas.
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no Diário do Nordeste Espanto, e enorme, provoca-me a sucessão de prisões, ao longo de todo o País, de executivos de grandes empresas ou de administradores do setor público, sob a acusação de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa / passiva, desvios de verbas, lavagem de dinheiro etc. Consultei um de meus botões - especialista em "Três meus; um, teu" - e o tal botão pediu-me cautela, |
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