Lula - Governo não tolera e reprime corrupção

O presidente Lula aproveitou hoje um discurso sobre investimentos em obras públicas e atrasos provocados por licenciamentos ambientais, contestações de empresas e embargos feitos pelo Ministério Público - MP - para afirmar, que seu governo não tolera e reprime casos de corrupção. Enquanto discursava sobre as paralisações que obras públicas sofrem por conta de demandas judiciais - que dariam a impressão de irregularidades -, Lula disse que "quanto tem roubo a gente pega".
"Vocês viram o que aconteceu agora no Amapá", afirmou ele, em Criciúma (SC), numa referência à prisão, na sexta-feira, de 18 acusados de participação em fraudes e desvios de recursos públicos. No mesmo tom, Lula sustentou que o único jeito de criminoso não ser preso no País é "não sendo bandido". "Se ele for bandido, a gente descobrindo a gente pega", reiterou, para passar às comparações com governos anteriores. "Houve um tempo em que era mais fácil levantar o tapete e jogar tudo para baixo", recordou. "Agora não."

Lula passou cerca de duas horas na cidade do sul de Santa Catarina para inaugurar trechos já concluídos da duplicação da BR-101 e autorizar a abertura de licitações para trechos que ficaram para uma segunda etapa. No discurso, o presidente destacou que seu governo programou investimentos de R$ 5 bilhões em obras rodoviárias no Estado, tendo já aplicado R$ 2 bilhões do total previsto, e desafiou seus adversários políticos. 

"Eu queria que os candidatos dissessem em que momento da história desse País um só presidente fez 20% dos que nós fizemos. Pode pegar Fernando Henrique (Cardoso), Itamar (Franco), (José) Sarney, (Fernando) Collor, (João) Figueiredo", provocou, sob aplausos de centenas de simpatizantes. Lula inaugura ainda hoje obras no porto de Itajaí (SC) e, à noite, participa de comício das candidatas do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e ao governo de Santa Catarina, Ideli Salvatti, em Joinville, também no Estado
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Memorial Rachel de Queiroz

Clique para AmpliarUm presente especial para Rachel de Queiroz no seu centésimo aniversário. A Fundação Cultural de Quixadá pretende comemorar a data inaugurando o Memorial em homenagem a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. As obras de restauração do Chalé da Pedra, construído sobre um enorme monólito, no Centro desta cidade, foram iniciadas. Dentro de 64 dias o público poderá apreciar peças do acervo pessoal e literário da imortal escritora na exótica moradia transformada em espaço histórico-cultural.

De acordo com a presidenta da Fundação Cultural, Sandra Venâncio, estão sendo investidos R$ 187 mil na restauração e adaptação do imóvel histórico. Os recursos são oriundos da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Fundo Estadual da Cultura com contrapartida da administração pública local. O prazo para execução do projeto seria de 90 dias, mas foi readaptado para dois meses. Os serviços deverão estar concluídos um dia antes de 17 de novembro, data dos 100 anos de nascimento da ilustre escritora cearense.

Os trabalhos estão sendo realizados por uma equipe especializada. O restaurador Antônio Moça Velha cuida da recuperação dos traços ecléticos do imóvel desgastados pelo tempo. A arquiteta e museóloga Lídia Sarniento elabora o designer interior, adaptando os cômodos em ambientes de exposição. Um deles será utilizado para exibições videográficas. O bibliófilo José Augusto Bezerra seleciona e cataloga o material a ser exposto, dentre eles a máquina de escrever, um vestido preferido e dezenas de fotografias raras.

O projeto de implantação do Memorial teve início em 2007, quando a Fundação Cultural era presidida por Irisdalva de Almeida, a Dadá. Na época ela foi ao Rio de Janeiro, onde fez levantamento dos pertences da escritora disponibilizados pela família para apreciação pública. A principal exigência era a climatização do espaço destinado ao Memorial. Em fevereiro daquele ano o Chalé foi tombado como patrimônio histórico de Quixadá, através do Conselho Municipal Histórico Cultura e Ambiental.

Traços mantidos
Desde a sua construção o Chalé nunca havia passado por restauro. Ao longo dos anos várias camadas de tinta, de cores diferentes, foram encobrindo suas características originais. Os traços arquitetônicos foram mantidos. A planta foi copiada de uma construção existente ao fim da parede do Açude do Cedro. "Para receber as peças históricas doadas pela irmã caçula de Rachel de Queiroz, Maria Luiza Salek, foram necessários estudos museográfico, iluminotécnico e de climatização", explica Sandra Venâncio.

A expectativa agora é com a inauguração do Memorial. Será mais uma prova do carinho e admiração do povo de Quixadá à celebre escritora, que embora tenha nascido em Fortaleza e passado a maior parte da sua vida no Rio de Janeiro, tinha fortes raízes com este Município. O pai dela foi juiz de Direito da cidade. A família possui uma propriedade rural, a fazenda "Não me deixes", situada no distrito de Daniel de Queiroz. A maioria de suas obras foram inspiradas no convívio sertanejo.

Não bastasse tamanha afinidade de Rachel de Queiroz com a "Terra dos monólitos", Sandra Venâncio acrescenta mais peculiaridades: A mãe do restaurador Antônio Moça Velha era amiga pessoal da escritora; a museóloga Lili Samiento, como é mais conhecida, é esposa do arquiteto, natural de Quixadá. Ainda em vida, Rachel de Queiroz revelou a amigos e parentes o desejo de perpetuar seu nome na terra que lhe adotou como filha ilustre. Agora, Quixadá escolhe o Chalé da Pedra como seu acalanto memorial.

Quando for inaugurado, o novo espaço estará aberto ao público durante toda a semana. Entretanto, nos sábados, domingos e feriados, será necessário agendar as visitas. Os interessados poderão conhecer livros, troféus, medalhas, diplomas, objetos pessoais e fotografias que mostram a escritora em diversas fases da vida. O acervo estará dividido em três ambientes distintos: sala de exposição do acervo pessoal, sala de leitura e produção literária e sala de estudos sobre a vida e obra da escritora cearense.

A Fundação Cultural pretende realizar estudos técnicos para a viabilização de uma estrutura voltada para a inclusão social. O restauro também contribuirá para a conservação da paisagem urbana e sua transformação a partir do uso e do desenvolvimento de programas de preservação do patrimônio. Ações educativas poderão ser potencializadas e a economia local também será aquecida a partir do mais novo equipamento histórico-cultural da cidade.

Imóvel

Construído pelo industrial Fausto Cândido de Alencar, na década de 1920, o Chalé da Pedra está situado na Praça da Cultura, ao lado do Centro Cultural Rachel de Queiroz. São 356.96m² de área edificada. Inicialmente foi erguido com o intuito de moradia. Depois veio a maçonaria, nos anos 30, da qual o proprietário era membro. Após dez anos o Chalé serviu a funcionários do Banco do Brasil. Em 2007 a Prefeitura de Quixadá adquiriu o imóvel, passando-o a acervo da cidade.

Participação
"O Memorial surge de muitas mãos para manter vivo o reconhecimento à escritora."
Sandra Venâncio
Presidente da Fundação Cultural de Quixadá

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Ombudsman dá um puxão de orelhas na Folha

Desta vez veio de uma jornalista da própria Folha de S.Paulo. Está certo que a função de ombudsman é apontar os erros, cobrar correções, corrigir desvios de rota jornalísticos e apontar rumos para a publicação e quem o fez neste início de semana (ontem) foi a da Folha, Suzana Singer.

Eu já tinha falado sobre o assunto aqui no blog, até porque a omissão de pontos fundamentais do material e a forma de tentar ajudar a campanha eleitoral da oposição foram vergonhosas.

Além de criticar a linha editorial dada pelo jornal a matéria relativa ao "prejuízo" de R$ 1 bi que Dilma Rousseff teria causado aos consumidores de energia elétrica, Suzana Singer denunciou que a Folha ignorou os ataques que recebeu via twitter por causa da matéria que culpou a candidata petista por aumento na conta de luz da população mais pobre.

Uma máquina de fabricar dossiês e escândalos
Mas, o pior mesmo que o jornal fez, segundo ela, foi ignorar o tempo todo neste noticiário que a lei que criou esta situação foi editada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, portanto no governo FHC/Serra.


Como o jornalão deixou isso de fora, citando o "detalhe" raríssimas vezes - o objetivo era esconder mesmo a autoria da lei - a ombudsman considera que esta omissão desequilibrou a cobertura eleitoral da sucessão presidencial na semana passada na Folha de S.Paulo.

Junte-se a omissão adotada como linha editorial com o propósito de esconder mesmo o autor da lei e de atribuir a Dilma a responsabilidade pelo prejuízo e você tem, minha cara ombudsman, estampada nas páginas do jornal a máquina montada pelo tucanato - justiça seja feita, não só na Folha - para, em parceria com a mídia, produzir dossiês, alimentar escândalos e fazer arapongem.


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Medo da Coleira

Nunca entendi o tal medo da coleira que os homens têm. Nunca. Perguntem-me sobre esquizofrenia, fobias, distúrbios do sono e posso apontar-lhes algumas explicações, mas nunca, nada que envolva a aversão masculina à bola de ferro imaginária pareceu apresentar alguma lógica para mim.
Quem, geralmente, inicia um relacionamento atribuindo a ele o título de “namoro” é o homem, porque ele quase sempre é quem faz o pedido; a mulher concorda e pronto: temos um casal namorando! Acontece que no momento do pedido é o sujeito quem amarra a bola de ferro imaginária no próprio tornozelo (e no da guria!)... a tal bola com a qual passará a travar grandes batalhas durante todo o relacionamento!
Basta um comentário maldoso do amigo: “tá na coleirinha, hein?” para que o rapaz reaja todo defendido “não, não, coleira nunca!”
E aí, como se devesse afirmar os limites de sua liberdade, o homem nega, tenta provar a todo custo que não é controlado pela “patroa”, que não é pau mandado nem adestrado e rebela-se. Mas vamos retornar às origens das coisas...
Se tudo começa com a mãe, a lógica deve ser por aí, né? Então eles tiveram uma figura feminina que exercia certa (talvez até traumática) autoridade em suas vidas, que lhes ensinou condutas e que, persistentemente, tentou botá-los na linha para seguirem-nas. O.k.! Mas se você NÃO é mãe dele, isso já deveria ser um bom começo... ou não?
A segunda coisa a se observar bem é o relacionamento dos pais; se o cara cresce vendo a mãe ser a dominante na relação e o pai sendo o Sr.Banana claro q ele se sente ameaçado por uma figura feminina e então “amarrar o burro” seria sinônimo de repetir essa relação.
Aqui cabe a reflexão: mas não há uma escolha quando o cara torna-se Banana? Quando a mulher fala “pula” e ele só pergunta em qual altura? Cada um assume o papel que bem quer...
E ainda, um terceiro elemento que não poderia ficar de fora do post é: há uma cisma masculina de que mulher quer compromisso a todo custo. Acham que o tabuleiro do nosso jogo sempre tem em vista uma aliança dourada e uma cozinha com geladeira de inox, e bom, minhas caras, nós sabemos que não é bem assim. Ás vezes queremos (um dia, quem sabe) às vezes queremos bastante (mas não morreremos sem isso), às vezes não queremos de jeito nenhum, mas sobretudo, querendo compromisso ou não, as mulheres também tem uma vida e metas que não se focam só em relacionamentos, mas na VIDA.
Acho que é nisso que o medo da coleira reside, no medo de deixar de ter uma vida por estar com alguém. O medo de que alguém roube seu amado espaço, seu tempo para fazer as coisas agradáveis e prazerosas que fazem com que cada um se sinta mais vivo.
Mas colocar limites ou não, conversar sobre isso, delinear a fronteira entre o que é vivência a dois e o que é dependência e invasão fica a cargo do casal. Tendo isso esclarecido, o medo se torna irracional e a bola de ferro imaginária tem tudo para sumir 

                                          Ana

Bumerangue eleitoral

E mais este factóide de "sigilo fiscal" da filha do Serra, tem efeito bumerangue.
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Tiririca - Candidato a Deputado Federal 2222

Vote no Tiririca, pior do que está não fica.
O que faz um deputado federal? Não sei!
Para ajudar os mais necessitados, inclusive a minha família.
Tá cansado de votar em quem trambica? Vote no Tiririca.
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Liberdade

Liberdade,
É um estado de consciência. Alguns desde há muito já a desfrutam, enquanto outros, talvez jamais cheguem a fazê-lo.