A fúria do pig porque aliados defenderam Lula


Os jornalões reagiram enlouquecidos ao manifesto dos partidos da base aliada em apoio ao ex-presidente Lula. 

O documento foi lançado na semana passada e a ira dos jornalões veio até o fim de semana, com repercussões e editoriais. 

No festival de ensandecimento que os assolou a Folha foi o pior. 

Falou em “bando” ao se referir aos partidos que apoiam o governo Dilma Rousseff. 

Perdeu o senso de medida, o mínimo de serenidade e de linguagem política. 

No fundo tiveram pela frente o problema de que a VEJA, mais uma vez, errou ao atacar o ex-presidente, o que nos deu a oportunidade de responder e colocar a questão do chamado "mensalão". De mostrar seu uso pela oposição e pela mídia contra o PT. E o mais grave, uso na campanha, nas eleições. A mídia não se conforma: ela pautou o tema e não aceita que ele não esteja sendo explorado por candidatos, militantes e partidos, do jeito que ela quer. Continua>>>

O mau humor vive uma boa fase


O atendente vai se irritando com o cliente, começa soltando uma grosseria ou outra durante o pedido e termina com uma apoteótica explosão de mau humor. Do outro lado da tela, em vez de se chocar, quem está assistindo ri. E ainda recomenda a história para os amigos. 
Foi assim que o vídeo “Súbito”, protagonizado pelo ator Fabio Porchat, ganhou a rede.
Em vez de ameaças de processo, a rede de fast food parodiada no esquete convidou o ator para fazer uma nova versão do vídeo, que termina pedindo aos mal atendidos na vida real para entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor da marca. Continua>>> 

Tese do Mensalão: a fraude exemplar


Em agosto de 2005, CartaCapital relembrou como foram feitas as negociações que selaram o acordo entre o PT e o PL, hoje PR, para a campanha presidencial de 2002. O escândalo do chamado “mensalão” acabava de estourar na mídia e, de repente, todos os veículos pareciam dispostos a “revelar” novidades sobre o caso.
Foi o que fez a revista Época ao publicar informações divulgadas três anos antes porCartaCapital. A reportagem, de 20 de outubro de 2002, mostrava o que o então Partido Liberal, em dificuldades para financiar as campanhas de seus candidatos pelos estados, exigia, como contrapartida ao apoio a Luiz Inácio Lula da Lula, cerca de 10 milhões de reais. O fim da história, como se sabe, foi a indicação do vice-presidente da chapa, o empresário José Alencar. Val­de­mar Cos­ta Neto, hoje réu do mensalão, era personagem central da negociação.Nesta terça-feira 24, ele foi condenado pelo revisor do processo no Supremo tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, por corrupção e lavagem de dinheiro.
Relembre a história revelada por CartaCapital muito antes de o escândalo vir à tona: Aqui

A tentativa de repetir o golpe


São significativas as semelhanças entre os tempos atuais e o período pré-64, que levou à queda de Jango e ao início do regime militar e mesmo o período 1954, que levou ao suicídio de Getúlio Vargas.
Os tempos são outros, é verdade, e há pelo menos duas diferenças fundamentais descartando a possibilidade de um mesmo desfecho: uma  economia sob controle e uma presidência exercida na sua plenitude, sem vácuo de poder.
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Tirando essas diferenças, a dança é a mesma.
A falta de perspectivas da oposição em assumir o poder, ou em desenvolver um discurso propositivo, leva-a a explorar caminhos não-eleitorais.
Parte-se, então, para duas estratégias de desestabilização  – ambas em pacto com a chamada grande mídia.
Uma, a demonização dos personagens políticos. Antes do seu suicídio, Vargas foi submetido a uma campanha implacável, inclusive com ataques à sua honra pessoal – que, depois, revelaram-se falsos.
No quadro atual, sem espaço para criticar a presidente Dilma Rousseff, a mídia – especialmente a revista Veja – move uma campanha implacável contra Lula. Chegou  ao cúmulo de ameaçar com uma entrevista supostamente gravada (e não divulgada) de Marcos Valério, como se Valério tivesse qualquer credibilidade.
Surpreendente foi a participação de FHC, em artigo no Estadão, sustentando que o julgamento do “mensalão” marca uma nova era na política. Até agora, o único caso documentado de compra de votos foi no episódio da votação da emenda da reeleição – que beneficiou o próprio FHC.
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A segunda estratégia tem sido a de levantar o fantasma da guerra fria. Mesmo sabendo que Jango jamais foi comunista (aliás, o personagem que mais admirava era o presidente norte-americano John Kennedy) durante meses e meses levantou-se o “perigo vermelho” como ameaça.
Grande intelectual, oposicionista, membro da banda de música da UDN, em 1963 Afonso Arino escreveu um artigo descrevendo o momento. Nele, mencionava o anacronismo de (em 1963!) se falar de guerra fria, logo depois de Kennedy e Kruschev terem apertado as mãos. E dizia que, mesmo sendo anacronismo, esse tipo de campanha acabaria levando à queda do governo pelo meio militar, devido à falta de pulso de Jango, na condução do governo.
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O modelo de atuação da velha mídia é o mesmo de 1964, com a diferença de que hoje em dia não há vácuo de poder, como com Jango.
Primeiro, buscam-se personalidades, pessoas que detenham algum ativo público (como jornalistas, intelectuais, artistas etc.). Depois, abre-se a demanda por comentaristas ferozes. Para se habilitar à visibilidade ofertada, os candidatos precisam se superar na ferocidade dos ataques.
Poetas esquecidos, críticos de música, acadêmicos atrás de visibilidade, jornalistas, empenham-se em uma batalha similar às arenas romanas, onde a vitória não será do mais analítico, ponderado, sábio, mas do que souber melhor agredir o inimigo. É a grande noite do cachorro louco, uma selvageria sem paralelo nas últimas duas décadas.
Com sua postura de não se restringir ao julgamento do “mensalão” em si, mas permitir provocações à presidente da República e a partidos, o STF não cumpre seu papel.
Aliás, o STF do pós-golpe foi muito mais democrático do que o atual Supremo.

Luis Nassiff

$erra e a Privataria Tucana em Cordel


Caiu a casa tucana
Do jeito que deveria
E agora nem resta pó
Pois tudo na luz do dia
Está tão claro e exposto
E o que ninguém sabia
Surge revelado em livro
Sobre a tal privataria.

Dilma pressiona bancos

Sob pressão de Dilma, os bancos privados começam a reduzir as taxas de juros dos cartões de crédito. 

Ontem, o Bradesco cortou à metade, de 14,9% para 6,9% ao mês, a taxa máxima por atraso no pagamento da fatura dos cartões. 

O banco também diminuiu os juros para parcelar a fatura em atraso, de 8,9% para 4,9%. 

A mudança, que inclui as bandeiras Visa, American Express, ELO e Mastercard começa em novembro. 

HSBC e Santander estudam fazer cortes. 

O juro médio do cartão no país é de 238% ao ano, o maior em nove países pesquisados, entre eles México e Argentina.
O Globo

Bom dia