FHC e Privatização

O custo da energia elétrica para o consumidor do Maranhão, o Estado mais pobre, é 80% maior que o do Distrito Federal, que tem a maior renda per capita do Pais, e 49% mais alto que o de São Paulo, o Estado mais rico.

A constatação é da CPI da Conta de Luz na Câmara dos Deputados.

A Cia Energética do Maranhão (Cemar), privatizada na era FHC, é da americana PPL Global. No DF, a CEB ainda é estatal.

É isso que dá privatizar serviços essenciais.

Serra perdeu a guerra contra o crime

Há tempos, São Paulo perdeu a guerra contra o crime.


No calendário político, a derrota começou quando José Serra foi eleito governador.

No seu governo a policia se especializou em chantagear traficantes e bandidos.
Vale lembrar que para combater esta prática a PF entrou em campo e realizou várias operações de combate a corrupção em São Paulo.

Quando José Serra assumiu o governo, disse em particular o que não diria na televisão: "Se as favelas tomarem conta da avenida paulista, estamos perdidos. E ela vai tomar". E realmente, tomou.

O poder financeiro – e eleitoral – das favelas é tão grande que detém à bala de metralhadora (e com granadas) a policia e impede uma efetiva ação política.

A origem do poder que corrompe policiais, delegados, advogados, juízes, políticos, advém do dinheiro da droga e da incompetência do governador José Serra em combate-lo.

Lula acaba fator previdenciário

Entrevistei o Ministro da Previdência José Pimentel no programa Entrevista Record, da Record News, ontem.

. Tratamos do novo Fator Previdenciário.

. O assim chamado Fator Previdenciário foi uma obra do Governo do Farol de Alexandria, que chamou os aposentados de “vagabundos”.

. O Fator Previdenciário foi a tradução disso, em lei.

. O Fator de FHC reduziu a chance de o aposentado ir para casa com uma remuneração digna, em tempo de curtir a vida.

. A reforma prevista agora no sistema 85/95 do Presidente Lula pretende corrigir essa injustiça.

. As mulheres poderão se aposentar com a soma de 85 anos entre o tempo de contribuição e a idade.

. Os homens, com a soma de 95 anos, entre o tempo de contribuição e a idade.

. O trabalhador vai para casa com 70% dos maiores salários que recebeu desde julho de 1994.

. Isso significa que as mulheres terão uma aposentadoria 29% maior em relação ao que teriam com o Fator do FHC.

. E os homens, com um acréscimo de 19% acima do que receberiam se a regra do Governo FHC permanecesse.

. Como a remuneração pode aumentar se o trabalhador trabalhar mais tempo, ele terá um incentivo para trabalhar mais – e contribuir mais.

. Esse incentivo não havia no Fator “vagabundo” do FHC.

. Tudo isso se dará num ambiente em que a situação contábil da previdência pública urbana está saudável.

. Ano passado, ela fechou com um déficit de R$ 1 bilhão.

. Só não fechou com um superávit de R$ 5 bilhões, porque o Governo antecipou o pagamento de um passivo judicial que herdou de quem ?

. Do Farol de Alexandria.

. O reforço do caixa da Previdência se deve em boa parte à alteração da regra do Simples, que jogou para formalidade – com o recolhimento de contribuição previdenciária – um grande número de micro e pequenas empresas.

. E essas micro e pequenas empresas são responsáveis por 60% dos trabalhadores com carteira assinada.

. No mesmo programa, entrevistei o deputado Pepe Vargas, do PT do Rio Grande do Sul, que será o relator da matéria na Câmara.

. Ele apontou como uma das causas da saúde financeira, hoje, da Previdência, foi a criação, em julho deste ano, do “Empreendedor Individual”.

. Ele só vigora, por enquanto, no Rio, Brasília, São Paulo e Minas.

. E já teve um milhão de adesões.

. São costureiras, ambulantes, manicures, profissionais autônomos que não teriam direito à Previdência no futuro, e, agora, como contribuem, passam a ter.

. Ou seja, enquanto o PiG (*) e a os demo-tucanos ficam preocupados com a Dra Lina, e, agora, acham que é feio pedir “regime de urgência” para aprovar o pré-sal – clique aqui para ler o que disse amigo navegante: FHC vendeu a telefonia ao brilhante Dantas em regime de urgência e o PiG (*) não piou – o Governo Lula muda a herança maldita de FHC.

. E, ano que vem elege o sucessor, a Dilma.

. Bye-bye Serra 2010.

São Paulo perdeu a guerra

Há tempos, São Paulo perdeu a guerra contra o crime.

No calendário político, a derrota começou quando José Serra foi eleito governador.

No seu governo a policia se especializou em chantagear traficantes e bandidos.

Vale lembrar que para combater esta prática a PF entrou em campo e realizou várias operações de combate a corrupção em São Paulo.

Quando José Serra assumiu o governo, disse em particular o que não diria na televisão: "Se as favelas tomarem conta da avenida paulista, estamos perdidos. E ela vai tomar". E realmente, tomou.

O poder financeiro – e eleitoral – das favelas é tão grande que detém à bala de metralhadora (e com granadas) a policia e impede uma efetiva ação política.

A origem do poder que corrompe policiais, delegados, advogados, juízes, políticos, advém do dinheiro da droga e da incompetência do governador José Serra em combate-lo.

Tudo continua igual neste mundo desigual

Marco Antonio Leite

O espírito assassino de alguns, lembramos do Bush, como também dos Israelitas que continua a matar milhões de pessoas inocentes.

A fome mata milhares de seres humanos em todo o planeta.

Mil milhões de pessoas vivem na miséria absoluta na face da terra.

Milhares de crianças estão fora da escola.

Milhares de crianças morrem de inanição durante o ano.

Milhões de trabalhadores estão desempregados e, outro tanto estão preocupados com o desemprego que esta batendo as suas portas.

Milhões de jovens vende o corpo para levar o sustento para casa.

Mil milhares de jovens vivem envolvidos com as drogas.

Por falta de uma atividade descente muito jovem caem no mundo da criminalidade.

Centenas de agricultores vivem perambulando pelas estradas do país a procura de terras para plantar o sustento da família.

Por descriminação da elite dominante milhares de famílias vivem morando nas ruas.

Centenas de milhões de famílias moram em favelas, cortiços, palafitas e, guetos em geral.

Tudo isso acontece pela ganância de meia dúzia de ricos que detém 80% das riquezas que a natureza produz gratuitamente.

No Brasil poucas famílias são proprietárias de todo processo produtivo, o qual transforma a matéria-prima em produtos para a massa consumir com seus escassos salários.

Para não dizer que não escrevi algo de bom, ainda existe futebol, carnaval e mulheres nuas para deleite do povo brasileiro.

O desgaste de imagem

1. Quem apostou no desgaste do PT na grave crise do Senado, errou. Pelo menos é o que sondagens e pesquisas espalhadas pelos estados vão mostrando. Lula continua imune e exagera nos riscos que assume, achando que nunca atravessarão o teflon. É provável que a exagerada participação de Lula tenha protegido a imagem do PT além do que se imaginava.

2. A construção de opinião pública é um processo progressivo e se dá por fluxos de informação e opinamento. As situações se sucedem em nível nacional (Barbalho, Renan, Sarney, Eduardo Cunha...) e se multiplicam em nível regional. Nomes, esses e outros, sempre acompanhados da marca PMDB. Analistas explicam a força do PMDB pela sua característica confederada, onde o desgaste num ponto do país não afeta outro.

3. No entanto, agora, a concentração e série de casos nacionais com forte repercussão de conteúdo e principalmente de imagem, parece finalmente ter atingido a marca PMDB. Em pelo menos oito pesquisas espalhadas, quando a pergunta é direcionada ao partido responsável pela crise no senado, o PMDB vence de goleada. Mesmo quando se mistura partidos e nomes destacados na crise do senado, o PMDB continua liderando com alguma folga.

4. Não é uma boa notícia para a dobradinha nacional PT-PMDB e, da mesma forma, para seus desdobramentos regionais. Curiosamente, seus adversários, mantido este cenário, poderão "acusar", em 2010, os candidatos de serem do PMDB. Nunca antes o PMDB esteve tão perto desta implosão de imagem. Mais do que descuido: abuso com a paciência da opinião pública.
Cesar Maia

Lula pensa no povo

É  um simples operário nordestino que pensa no futuro do País, e não quer que seu petróleo seja alvo exclusivo da cobiça das multinacionais que deixem, aqui, como estão deixando no México, apenas os buracos e a lembrança da riqueza. Pretende que o ouro negro seja aplicado no desenvolvimento social do Brasil.

Não queremos doar nosso petróleo, como faz a Arábia Saudita, em troca da proteção dos Estados Unidos à anacrônica monarquia que controla o País. Como o Iraque, sob bombas, teve de fazer, vendo seu Congresso-fantoche homologar, como leis, mandamentos das companhias de petróleo norte-americanas e inglesas que exploram a principal riqueza daquele país.

Lustosa da Costa