Tucano faz mal a saúde


Não sou um profundo conhecedor da área de saúde. Muito menos da situação da saúde pública em São Paulo, em Minas ou mesmo no Rio Grande do Sul. Mas não pude deixar de ficar chocado com os dados divulgados na pesquisa do Ipea sobre os quais o jornal O Globo só se preocupou em destacar a questão do peso do setor público no emprego. Vi depois que a Folha seguiu o mesmo gabarito global.
Por isso, peço encarecidamente a ajuda dos paulistas, mineiros e gaúchos, para que me ajudem a explicar estes dados que constam da apresentação que acompanha a pesquisa do Ipea – e que pode ser acessada aqui – mostrando que a maior parcela dos municípios brasileiros sem sequer um médico que atenda pelo SUS – seja da rede municipal, estadual, seja de Santas Casas ou particulares clínicas estejam nos estados do Rio Grande do Sul (14%), Minas e São Paulo (13,9, cada um).
Sera possível que três dos estados mais desenvolvidos do país, três exemplos da competência tucana para governar, um deles gerido pelo homem que se diz “pai dos genéricos” – minhas homenagens ao socialista Jamil Haddad, recém-falecido, que assinou o ato de criação dos genéricos – possam estar nesta situação.urgencia
Eu até achei que era erro meu. Mas olhei o gráfico seguinte na apresentação e de novo estava lá: Distribuição dos municípios sem estabelecimentos de urgência do  SUS – 1°) Minas Gerais , 21,3%; Rio Grande do Sul, 14,1% e São Paulo, 9,9%. Só bem  mais longe vêm Goiás e Paraíba, com 6,7%.
Será possível. Por favor, socorram-me os leitores paulistas, mineiros e gaúchos. Isso é competência dos municípios e estados, e é evidente que municípios pequenos – devem ser pequenos – dependem que os governos estaduais montem uma estrutura de saúde pública.
Será que os governos tucanos dos três Estados, tão competentes, os deixaram ficar nesta situação? Afinal, a saúde foi o tema central das aparições de Serra nos anúncios da propaganda do PSDB, veiculados mês passado.  É isso a competência tucana com a saúde pública?
Eu espero estar errado e que alguém me explique estes resultados, que a nossa grande imprensa não achou interessarem.

O palavrão que incomoda

Gilson Caroni Filho

Se tratar da língua é tratar de um  tema político, a fala sem rodeios do presidente Lula, durante cerimônia de assinatura dos contratos do programa Minha Casa, Minha Vida, no Maranhão, não poderia ter outro resultado: encheu a seção de cartas de jornais e revistas, além de ter dado o tom do moralismo seletivo que marca os grandes articulistas. Fingiram não saber que palavras tidas como chulas são formas lingüísticas ímpares para expressar emoções que permeiam o corpo e os amplos campos das relações sociais. Não estava em questão se o emprego se deu em contexto adequado, mas o que moveu o coro dos “indignados”, no improviso de quinta-feira passada.

Ao afirmar que "eu não quero saber se o João Castelo é do PSDB. Se o outro é do PFL. Eu não quero saber se é do PT. Eu quero é saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra. Esse é o dado concreto", Lula tem consciência de que os opositores dirão que desrespeitou a postura pública que deveria manter em face de majestade do cargo que ocupa. Tanto que se antecipa à crítica anunciada: “Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão, mas eu tenho consciência que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre desse país".

Como tem sido colonizada para ter vergonha de ser o que é, uma boa parcela da classe média urbana se apresenta como defensora intransigente da propriedade, da família e do Estado patrimonial. Confunde governo e salvação, ignora a representação, desconhece direitos sociais e políticos, menosprezando a exploração econômica, embora seja “mobilizável” por campanhas de caridade que reforcem a sua imagem de privilegiadas. Em busca de ilusões perdidas, está disponível para aventuras que realçam a ferocidade dos seus recalques. E qualquer enunciado que apresente  um padrão variante é o suficiente para açular o seu ódio de classe.

Pouco lhe importa se campeia a violência, a truculência e a miséria. Em seu ilusório casulo, o que merece relevo é o destempero verbal de um presidente que não segue os padrões dos antigos donos do poder. É de pouca importância se o governo anterior reduziu a zero os empréstimos da Caixa Econômica Federal às autarquias e estatais da área de saneamento básico. Também não lhe tira o sono se a decisão política do tucanato provocou, além da dengue, surtos de cólera, leishmaniose visceral, tifo e disenterias. Ora, doenças resultantes da falta de saneamento não lhe incomodam. A merda que lhe aflige é aquela que aparece no improviso presidencial como dado concreto.

Para Lula, o descalabro no saneamento é uma tragédia, e, de fato,  o é. Por sua história, o presidente faz parte de uma legião de sobreviventes. De um exército que resistiu a séculos de dificuldades imensas, naturais e humanas. Tem orgulho saudável de sua força. Da força desse povo que come mandacaru e capucho verde de algodão e ainda tem a esperança desesperada de querer viver. Isso é coragem, é grandeza. Essa é a merda que causa engulhos na grande imprensa e nos seus leitores  indignados. Mas indignados com o quê, afinal?

Indignados pela existência de erros que se repetem há tempos? Indignados pela impotência de um saber divorciado da dimensão histórica e da responsabilidade social que deveria caber aos centros de ensino que freqüentaram? Indignados pela ameaça, concreta e imediata, da morte, pela fome endêmica e, até bem pouco tempo epidêmica, dos mais miseráveis? Não. O que os ruborizados pelo emprego da palavra "merda" não suportam é a ausência do promotor da " paz social", do garantidor de uma ordem política que lhes oferecia, através do conservadorismo autoritário, uma institucionalidade que muito apreciavam ética e esteticamente. Um simulacro de República feito sob medida.

O problema é que a vestimenta institucional brasileira parece calça curta, fazendo o país caminhar desajeitado, com medo do ridículo. A reforma mais urgente requer produção crescente de cidadania, a criação incessante de sujeitos portadores de direitos e deveres. Em uma sociedade fracionada, essa é a merda que ameaça e choca os estamentos mais reacionários: a realidade que não deveria ter emergido com modelagem tão nítida.

Ditados populares na era digital

 
Adaptado por contatoberg@terra.com.br 


Como  estamos na 'Era Digital',  foi necessário rever  os velhos ditados existentes  e adaptá-los à nova  realidade. Veja alguns:pulares na era digital 
  • A pressa é  inimiga da conexão.
  • Amigos, amigos, senhas à parte.
  • Antes só, do que em chats aborrecidos.
  • A arquivo dado não se olha o formato.
  • Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
  • Para bom provedor uma senha basta. na era digital 
  • Não adianta chorar  sobre arquivo deletado.
  • Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
  • Em terra off-line, quem tem 486 é rei.
  • Hacker que ladra, não morde.
  • Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
  • Mouse sujo se limpa em casa.populares na era digital 
  • Melhor prevenir  do que formatar.
  • O barato sai caro. E lento.
  • Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
  • Quando um não quer, dois não teclam.
  • Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
  • Quem clica seus males multiplica.ares na era digital 
  • Quem com vírus  infecta, com vírus será infectado.
  • Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
  • Quem não tem banda larga, caça com modem.
  • Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
  • Quem semeia e-mails, colhe spams.
  • Quem tem dedo vai a Roma.compulares na era digital 
  • Um é pouco,  dois é bom, três é chat ou lista  virtual.
  • Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
  • Diga-me que computador tens e direi quem és.
  • Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
  • Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?
  • Aluno de informática não cola, faz backup.
  • O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).a era digital 
  • Na informática  nada se perde, nada se cria. Tudo  se copia.... e depois se cola.
  • O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente. No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo de rede, sai pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM!

Mais um tucademo foge da comparação Lula x FHC


Em encontro com empresários na FIRJAN, o governador tucano de Minas, Aécio Neves, falou em fazer reformas política e tributária. Mas seu partido e ele mesmo não apenas nada fizeram ou fazem pelas duas como são contra.

A reforma política não saiu porque o PSDB de Aécio votou contra e não se tem notícia do governador articulando ou apoiando a proposta dessa reforma já aprovada no Senado, mas derrotada na Câmara com o PSDB na vanguarda do contra. Já a reforma tributária está parada na Câmara também pela oposição do PSDB, particularmente de Minas e São Paulo, de seus governadores Aécio e José Serra.

Como vemos do discurso à prática podemos ficar no meio do caminho. Expressão, aliás, utilizada pelo próprio Aécio ao criticar a rede nacional de TV do PT, e analisar as comparações feitas no programa entre os governos FHC e os do presidente Lula.



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Programa Nacional do PT (clique na imagem)



Quem avalia é o eleitor

Aécio acentuou que aquilo que nós falamos, inclusive no programa, não é real. Ele se queixa e protesta pela comparação entre os governos Lula e FHC. Salta à vista o absurdo do seu protesto, já que eleição é exatamente para comparar e escolher entre governos e realizações, visões de Brasil, estratégias de desenvolvimento, decisões tomadas e rumos.

Por outro lado não é o PT que avalia os tucanos e seus líderes como defensores das elites, dos privilégios ou das privatizações. São os cidadãos, o eleitor. Basta ver qualquer pesquisa sobre PT e PSDB e sobre os governos de FHC e de Lula. São os cidadãos que avaliam assim e o Brasil real é um país de alta concentração de renda e riqueza, de uma elevada pobreza ainda, apesar dos avanços nos últimos anos que os tucanos gostariam de estancar.



Zé Dirceu

Maximas minimas

  • Ao ver uma luz no fim do túnel, certifique-se de que não é o trem.
  •  Visitas sempre dão prazer. Se não na chegada, ao menos na saída. 
  • O primeiro homem que deu um nó numa gravata o fez para se lembrar de alguma coisa. No entanto, ainda hoje estamos para saber o que era. 
  • O importante é o principal, o resto é secundário.
  • Quero morrer em paz, durante o sono, como meu avô, e não gritando aterrorizado, como seus passageiros. 
  • Carteiro feliz é aquele que gosta de sê-lo.
  •  A diferença entre um credor e um devedor é que o primeiro tem uma memória muito melhor. 
  • Quem dá aos pobres empresta a Deus e quem empresta ao governo dá adeus. 
  • Se a morte for um descanso, prefiro viver cansado. 
  • Segredo entre três, só matando dois. 
  • Sei que o dinheiro não é tudo. Tem também o carro, a casa, a TV... 
  • Tudo que é bom na vida ou faz mal ou é pecado.

DEZ MINUTOS

Nunca antes na história deste país o programa de um partido repercutiu tanto no meio político e mexeu tão fortemente com a oposição quanto o do PT na última sexta feira.


Um programa que não durou mais que dez minutos.
O pai da CPI natimorta da Petrobrás, Álvaro Dias, explicitava raivosamente na tarde desta segunda feira a sua contrariedade em função do conteúdo do programa petista.
O paranaense deixou muito claro que a oposição não tem bala na agulha para se sobrepor aos argumentos governistas numa campanha eleitoral.
Nem controle emocional que a impeça de descambar para a baixaria e para truculência verbal, armas usuais dos medíocres e perdedores por antecipação.
Álvaro Dias bem que tentou, com a arrogância que lhe é peculiar, desclassificar os sete anos do governo Lula, contrapondo-o aos oito de FHC.
Um desastre que só os seus aparteadores ignoraram.
O inflado do Piauí, Heráclito Fortes, falou coisas tão asquerosas quanto a sua própria imagem.
Para fechar a comédia, Ávaro Dias concede aparte a outro pitoresco piauiense, o fantasmagórico e alegórico Mão-Santa.
Esse personagem dispensa qualquer comentário. Seu aparte terminou por ser maior do que o discurso do ético-mor do Paraná.
Um espetáculo e uma espalhafatosa encenação com requintes do mais puro e desenxabido humor.
Algo pra lá de patético... e caquético. Porque o Mão-Santa não consegue se desvencilhar do cargo de governador do P-i-a-u-í (?!).
Chega a dar dó.
Para o Mão-Santa Fernando Henrique é o maior estadista de toda a história brasileira.
A baboseira dos piauienses exacerbou-se e ganhou todos os contornos de ridicularidade a ponto do Mão-Santa canonizar Ruth Cardoso.
Agora o Brasil tem, além de Frei Galvão, Santa Ruth Cardoso. Ninguém merece!
Tudo só por causa de um programa que durou apenas dez minutos.
Lula e Dilma terão muito mais para dizer e mostrar quando a “guerra” começar de fato, em 2010.
É esperar para ver.
A Dilma vai subir... ah! isso ela vai.
E encontrará o Zé Alagão em despingolada e vertiginosa caída, trazendo consigo os álvaros dias e os piauienses, ao modo dos paraquedistas, fazendo firguras no ar entreleçados ao velho simon, ao agripino gripado maia, e o virgílio papudinho neto.
O programa do PT foi 10, sobretudo num quesito: só durou dez minutos e apavorou a oposição demotucana.
E o PIG.
A concluir pela cara bestial do casal Bonner no Jornal Nacional.
O desconforto deles era simplesmente revelador.
E impagável.

O inconcebível Lula


FHC, o farol, sociólogo, entende de sociologia tanto quanto o governador de São Paulo pelo PSDB, José Serra, entende de economia.
 
*Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores.

*Lula, que não entende de economia, pagou as contas do entreguista FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda dá algum aos ricos…

*Lula, que não entende de educação, pois a oposição e a mídia o classificam como analfabeto e burro, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos e ainda criou o PRÓ-UNI onde filho de pobre vai à universidade…

*Lula, que não entende de finanças, nem de contas públicas elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a previdência como dizia FHC…

*Lula que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo… mas o PIG (Partido da Imprensa Golpista) que entende de tudo acha que não…

*Lula que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, Lula não entende de nada, reabilitou o pró-alcool, acreditou no biodisel e levou o país a liderança mundial de combustíveis renováveis…

*Lula que não entende de política , mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8…

*Lula , que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou as favas a ALCA , olhou para os parceiros do sul e especialmente para o vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista, tem transito livre com Chaves, Fidel, Obama, Evo etc…

*Lula que não entende de mulher, nem de preto, colocou o primeiro negro no supremo (desmoralizado por brancos), colocou uma mulher no cargo de primeira ministra e vai fazê-la sua sucessora.

*Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

*Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora do Estado investir e hoje (o PAC) é um amortecedor da crise…

*Lula que não entende de crise, mandou abaixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre…

*Lula que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado como uma das pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual…

*Lula não entende nada de nada e mesmo assim é melhor que todos os outros…

* Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha uma empatia e uma relação direta com Bush, notada até pela imprensa americana. E agora já tem a empatia do Obama

* Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador lá, nos states.

*Lula, que não entende de geografia pois nunca viu um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas.

*Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

*Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado dentro e fora do Brasil.

*Lula que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo já é cotado pelos Palestinos para dialogar com Israel.  

Pedro R. Lima, professor