Dilma deixará conselho da Petrobras

A ministra Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira, 10, que deixará a presidência do Conselho de Administração da Petrobrás para se dedicar à campanha eleitoral deste ano. 


"O governo avaliou e não vimos por que eu ficar lá", disse Dilma. Segundo ela, já há um nome em vista para substituí-la no cargo, mas ele não será divulgado por enquanto.

Dilma admitiu que se equivocou ao anunciar na segunda-feira, em Itaboraí (RJ), que o orçamento para investimentos da Petrobrás em 2010 seria de R$ 85 bilhões. Ela explicou que, no evento no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), foi informada de que o valor do investimento da Petrobrás em 2002 foi de R$ 20 bilhões, e que em 2010 seria entre R$ 80 bilhões e R$ 85 bilhões. 

"Não me deram o número exato. Mas isso não tem a menor importância. O resto é tentativa de ver problema onde não existe", afirmou.

Segundo ela, o fato relevante é que os investimentos da Petrobrás foram de R$ 19 bilhões em 2002 e serão de R$ 79,5 bilhões este ano. Dilma visita nesta tarde a feira de negócios do setor de energia (Feicana), em Araçatuba, no interior de São Paulo, onde fará o anúncio do edital de licitação da Transpetro para a construção de 20 comboios para o escoamento de etanol pela hidrovia Tietê-Paraná.

A tucademopiganalhada é corrupta e corruptora

A tucademopiganalhada vive de denunciar os governos estaduais, municipais e federal por pagar obras superfaturadas.

Mas, jamais dizem, afirmam, publicam, acusam quem superfaturou, por que será?...

Simples amigos, os governos estaduais, municipais e federal são corrompidos.

Muitos funcionários públicos são corruptos - temos que admitir -.

Agora, por que a corja não diz, não afirma, não publica, não acusa os corruptores?

Respondo: Porque a tucademopiganalha também é corrupta, corrompida e paga pelos corruptores - empresários, banqueiros, agiotas, etcetera...

E pior tambem é corruptora!

Tou mentindo?...

Serra inova. Inaugura maquete


Foi por inaugurar a maquete de uma ponte sequer licitada que o Serrágio ganhou o Oscar de não-candidato cara de pau, e por unanimidade. Realmente essa foi demaisssss!!!


São os tempos de Lula/PT

Corrupção

Jamais na história do Brasil se ouviu falar de um governador de Estado, preso, no exercício do posto, por crimes de corrupção. De um candidato à Presidência da República, passando semanas no xadrez por iguais acusações. De um dos homens mais ricos do País, o megaguabiru das privatizações na cadeia, embora libertado, pelo esforço de setores do Judiciário, habituados a acatar toda a argumentação dos ricos, por mais culpados sejam. São os tempos de Lula.
Justiça

Se a Justiça ainda não está aparelhada, psicologicamente, para punir os culpados, se a própria legislação processual favorece as chicanas dos advogados dos ricos, isto é poblema que não depende do Poder Executivo, cuja Polícia Federal tem sido exemplar, na maioria dos casos, em que pesquisou e provou a ação dos corruptos. Sem falar em que o Ministério Público, há tempos, vem exercendo seu papel, com lisura e altivez, sempre presente na defesa da sociedade.



Metástese

Temos o caso de Brasília em que a corrupção, comandada em vários mandatos por Joaquim Roriz, se expandiu por todos os poderes. Nenhuma mensagem de interesse de empreiteiros, mesmo contrária ao Plano Diretor da cidade, deixa de ser aprovada, desde que os votos sejam comprados, um a um. Para a implantação do luxuoso bairro do Noroeste, só a cada deputado a empresa de Paulo Octávio teria presenteado com 400 mil reais.



Empresas

A corrupção está tão espalhada que chega ao Judiciário e ao Tribunal de Contas. Sem falar em que os deputados montam empresas para prestar serviços ao Governo do Distrito Federal.


Lustosa da Costa

Nota do PT


É com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja.
O mais absurdo desses ataques se deu hoje, terça-feira (9), quando o jornal O Estado de S.Paulo usou seu principal editorial para acusar o PT de ser “o partido da bandidagem” – extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.
O PT tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania, da justiça e das liberdades civis. Nasceu dessas lutas, se consolidou a partir delas e, nos governos que conquistou, tem sido o principal promotor da idéia de um Brasil efetivamente para todos, com absoluto respeito às instituições democráticas, às regras do jogo político e ao direito fundamental à liberdade de opinião e expressão.
Para nós, a diversidade de opiniões é a essência não só da democracia, mas também do próprio PT. Devemos a essa característica, em grande parte, o sucesso de nosso projeto de país, cujo apoio majoritário da população se dá em oposição aos interesses da minoria que nos ataca.
Nem o PT nem a sociedade brasileira podem aceitar o baixo nível para o qual parte da mídia ameaça levar o embate político às vésperas de mais uma eleição presidencial. O Brasil não merece isso. A democracia não merece isso. A liberdade de imprensa, defendida pelo PT mais do que por qualquer outro partido, não merece que façam isso em nome dela.
O PT não entrará nesse jogo, no qual só ganham aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com a democracia. Mas buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas contra o partido e seus milhões de militantes nos últimos dias.
Acionaremos judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial desta terça, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual.
José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT

Lula responde


 “ Por que o senhor ainda não autorizou a compra dos super caças? Não há potência econômica sem poder militar e os riscos à nossa soberania são evidentes”.
A resposta de Lula:
“Ainda não tomamos uma decisão a respeito justamente pela importância que a escolha terá sobre a capacidade de defesa e sobre o desenvolvimento tecnológico e industrial do Brasil. Temos que ser muito cautelosos. A FAB já fez sua análise e pré-selecionou três modelos que atendem às suas necessidades técnicas. Agora é a hora de o governo fazer a análise estratégica, política e econômica para apontar qual proposta  trará mais benefícios para a sociedade. Decidimos fazer da política nacional de defesa um eixo de desenvolvimento econômico e de autonomia tecnológica. Vamos bater o martelo somente depois de concluída a análise do Ministério de Defesa, de ouvir o Conselho de Defesa Nacional e considerando as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. Posso adiantar que a empresa a ser escolhida, seja qual for, terá que se comprometer com a transferência irrestrita de toda a tecnologia de ponta. ”

Aviso aos eleitores e cidadãos(ãs) brasileiros(as)


Antonio Donato e José Américo

O resultado da última pesquisa Datafolha, que apontou crescimento da pré-candidata petista, Dilma Roussef, deflagrou uma crise na candidatura da oposição tucana. Depois de navegar durante meses em águas tranqüilas, como líder absoluto das pesquisas, José Serra perdeu a sua condição de favorito e a maioria dos analistas passou a considerar a candidata de Lula como a mais provável vencedora. O vigor de sua candidatura é demonstrado por uma leitura mais atenta da própria pesquisa, feita por seus coordenadores e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, que reconhece a existência de uma parcela considerável do eleitorado que deseja votar no (a) candidato (a) de Lula, mas que, por falta de informação, ainda não sabe quem o presidente apóia.
A reação desesperada dos tucanos ao buscar apoio em Aécio Neves, oferecendo-lhe a candidatura vice, acentuou ainda mais a desestabilização de Serra, na medida em que o mineiro não só declinou da proposta como repeliu qualquer insinuação de que sua negativa poderia transformá-lo em responsável pelo insucesso tucano nas eleições de outubro. Para atrapalhar ainda mais os seus planos, não teve nenhum eco na população – e pesquisa também mostra isso – a tática tucana de contrapor Serra a Dilma, desligando a candidata petista dos oito anos do governo Lula e do papel destacado que ele teve para o seu sucesso e enorme aprovação popular.
A “operação Bancoop”, baseada na reativação de uma história antiga – e que até agora sequer motivou denúncia do MP à Justiça — mostrou uma bem orquestrada articulação de alguns setores da imprensa com o pedido de uma CPI na Assembléia Legislativa. Os tucanos e seus aliados ofereceram uma demonstração de como vão trabalhar na disputa eleitoral deste ano. O objetivo não é só desgastar o PT para obter dividendos eleitorais como também de atacar conquistas do povo brasileiro, além de desarticular e criminalizar os movimentos sociais, numa prévia do que fariam caso voltassem a governar o Brasil.
O editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira ( 09/03) traduz o plano belicoso contra Dilma e o PT urdido pelos articuladores da candidatura de Serra. Pela lógica do editorial, que processa, julga e condena sem direito de defesa, o PT é o “partido da bandidagem”. Trata-se de uma peça de ataque altamente partidarizada, estranha a um espaço jornalístico, mesmo se tratando de uma página de opinião, pela quantidade de grosserias, manipulação e inverdades ali contidas.
Não estamos diante de um suposto “revezamento” democrático ( como aconteceu com a chegada de Lula ao Planalto, sem revanchismos ou caça às bruxas) mas de um movimento que pretende a destruição das organizações sociais e do próprio PT, caso a oposição viesse a vencer as eleições de outubro. Montagens grotescas como esta que acabamos de presenciar estão entre as armas mais usadas pelos setores conservadores neste tipo de luta. Afinal, estão acostumados a manipular, caluniar e desqualificar os seus opositores quando os seus privilégios são ameaçados.
A estratégia eleitoral desta turma, que integra o núcleo dirigente do bloco conservador que sustenta a candidatura Serra, será combinar a guerra suja baseada em operações como a da “Bancoop” com proclamações conciliatórias, marcadas pelas promessas de manter o que foi bom — e melhorar o que não foi tão bom assim; além de cínicas bajulações ao mito Lula.
Protestamos contra este exemplo de campanha suja que compromete e atrapalha o processo democrático em nosso país. O Brasil experimentou um avanço extraordinário nos quase oito anos de governo Lula e ao povo brasileiro interessa debater propostas e soluções que possam dar continuidade ao seu trabalho. Ou, no caso daqueles que discordam, é desejável que apresentem as suas, para que o povo democraticamente possa fazer a sua escolha.