Ave Maria Sertaneja

Dá-lhe Dilma


De Leila Suwwan
Dilma Rousseff voltou a repetir em Porto Alegre os bordões "lobos em pele de cordeiro" e "exterminadores de emprego" para se referir a seus adversários políticos nesta disputa presidencial.
De acordo com a pré-candidata do PT, os tucanos não podem se apropriar dos avanços da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, porque eram uma oposição "feroz".
Sem citar José Serra (PSDB), ela fez alusão ao recente giro do tucano no Nordeste, onde apoiou o Bolsa-Família, e lembrou à oposição que elogios às obras de integração da Bacia do São Francisco são elogios ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
- O país mudou porque nós construímos um novo país, que, para o mundo inteiro, anda com cabeça erguida e é respeitado. Esses que querem passar como herdeiros do legado do presidente Lula, até ontem eram a oposição mais feroz e destrutiva, que foi contra o Bolsa Família, que disseram ser o "bolsa esmola". Recentemente, disseram que, se eles assumissem o governo, eles destruiriam o PAC 1. Esses que nos ridicularizavam quando a gente foi olhar uma das obras mais importantes, que é a integração da bacia do São Francisco, hoje saem por aí e dizem: "somos a favor do Bolsa Família". Não falam do PAC, mas defendem as obras - discursou Dilma, para um auditório de militantes sindicais e sociais.
- Esses que são os lobos em pele de cordeiro aos quais eu me referi. Exterminadores de emprego quando estiveram no poder! Exterminadores do nosso futuro! Nós somos os criadores de emprego e de futuro - disse Dilma.

Explicando sem ofender

Marco Antônio Leite


Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico perguntou como ele estava se sentindo:
- Nunca me senti tão bem - respondeu o velho -  Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a respeito doutor?
O médico refletiu por um momento e disse: Deixe-me contar-lhe uma estória:
- eu conheço um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e... BANG.............. o urso caiu morto.
- HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho - algum outro caçador deve ter atirado no urso.
- EXATAMENTE !!! 

Pintura peniana



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Dilma Rousseff - Compromisso com o Futuro


Protagonista de um extraordinário enredo de progresso e amadurecimento, o Brasil está diante de um desafio imposto a poucos países. Manter a rota virtuosa traçada nos últimos anos ou pôr um freio às recentes conquistas sociais e econômicas? Promover o salto ainda maior, esperado por uma população que voltou a sonhar alto, ou retroceder aos passos lentos e sofríveis das duas décadas anteriores? Os que me conhecem sabem que, diante dessas indagações, eu fico com as primeiras respostas.
Não se trata de ver o país como uma escala binária entre o certo e o errado, entre o bom e o mau, entre o bonito e o feio. Trata-se de reconhecer a vitalidade de um momento definidor dos rumos do Brasil. Há vinte anos batendo às portas do clube dos países desenvolvidos, estamos a um passo de atravessar o seu umbral. Com estabilidade. Sem sobressaltos.
Poucas nações tiveram a oportunidade posta à disposição do Brasil. Estamos diante de uma versão nacional do Tratado de Kanagawa, firmado entre Japão e Estados Unidos, em 1854, que permitiu aos japoneses iniciar a grande virada em sua industrialização. Ou algo como a etapa seguinte à Guerra da Secessão nos Estados Unidos, quando norte-americanos se viram sob o acúmulo crescente de capital, expansão territorial e revolução nos transportes, a ponto de ultrapassarem os britânicos como a maior economia mundial. Talvez haja semelhança com o passo fundamental das reformas chinesas, iniciadas ao fim da década de 1970 por Deng Xiaoping, que impulsionaram a arrancada capaz de trazer à China a marca do gigante.
Estamos diante de uma versão nacional do Tratado de Kanagawa, de 1854, que permitiu aos japoneses iniciar a grande virada em sua industrialização. Ou algo como a etapa seguinte à Guerra da Secessão nos Estados Unidos, quando norte-americanos se viram sob o acúmulo crescente de capital, expansão territorial e revolução nos transportes
Resguardadas as circunstâncias históricas específicas de cada trajetória de desenvolvimento, o Brasil vive o seu momento. Sem se resignar à condição de cópia melhorada, mera reprodução de modelos importados, está construindo sua própria história, a partir das suas necessidades, singularidades e esperanças. Buscamos enterrar, de uma vez por todas, uma marca que se repetia de maneira exasperante: a enorme distância entre o falar e o fazer, entre o discurso e a realidade.
A gigantesca incorporação de grandes contingentes do povo ao mercado de consumo, por via do controle da inflação, das políticas sociais agressivas e da distribuição de renda, mostra que é hora de deixar o passado onde ele deve estar: para trás. Do mesmo modo, pode-se citar o fato de que, no governo Lula, do qual fiz parte, com muito orgulho, o Brasil rompeu a rotina histórica segundo a qual os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento crescerão quando crescerem os países ricos, e entrarão em crise junto com eles. Fomos os últimos a trafegar pelo terreno pantanoso da crise financeira internacional, e os primeiros a atravessá-lo. Repita-se: com estabilidade e sem sobressaltos. E sempre sob a proteção visível da democracia.
Não é boa política ignorar o passado. É preciso coragem para voltar os olhos aos erros cometidos, a fim de evitá-los no futuro. É assim que se constrói algo novo. Políticos que têm legítima ambição de chegar ao poder não podem fingir que caíram de paraquedas no meio da refrega. Como se não tivessem pisado em outros tapetes. Devem, contudo, uma vez esclarecido o que fizeram ou deixaram de fazer em suas trajetórias, voltar-se para o futuro e oferecer propostas ao julgamento do eleitor.
O Brasil é um país sedento de novas ideias, ávido por políticas públicas inovadoras que atendam às suas maiores carências. Quem aspira ao poder deve exibi-las, desde já, em vez de se preocupar apenas em depreciar o que está sendo feito. O salto para o futuro, em construção no presente, exige que se desatem alguns nós que nos prendem ao passado. Não há exemplo mais importante dessa imposição do que o caráter indispensável, fundamental, de uma educação de qualidade.
A educação é um dos gargalos para o desenvolvimento sustentado e para a elevação definitiva do padrão de vida dos brasileiros. O Brasil tem pressa. Enfrentará em breve – e nesse assunto não medimos o tempo por décadas ou anos, mas por meses – os desafios da sociedade do conhecimento. Precisa superar um atraso de raiz secular e, ao mesmo tempo, saltar para um futuro de acesso pleno, democrático, popular, à educação, ao ensino, à informação. Com rapidez. Sem pestanejar.
O governo Lula lançou as bases para essa nova etapa do desenvolvimento brasileiro. Retirou a política educacional de um estado de lassidão e a levou a uma mudança de paradigma. Ainda que se deva reconhecer que no governo anterior houve significativo investimento no aumento da escolaridade, no incremento do número de matrículas e na efetiva implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na virada do milênio esses acertos se mostraram escassos para a exigência da nação. Houve negligência em relação ao ensino médio, estagnação do ensino técnico, paralisia das universidades públicas – com a duvidosa contrapartida de uma concepção privatista da educação, estimulando a criação desenfreada de escolas e faculdades particulares.
Lula reconstruiu a gestão da educação brasileira. Corrigiu a política da indiferença e estabeleceu novas prioridades – menos teóricas do que práticas, realizadas de fato ao longo de seu governo: uma política integrada de ensino, da creche à universidade; universalização da educação básica de qualidade; democratização do acesso ao ensino; garantia de permanência dos alunos na escola; superação da exclusão por classe social, etnia ou gênero; fortalecimento da relação do ensino com o trabalho; e, por último, mas, no entanto, mais importante, valorização dos profissionais da educação.
A gigantesca incorporação de grandes contingentes do povo ao mercado de consumo, por via do controle da inflação, das políticas sociais agressivas e da distribuição de renda, mostra que é hora de deixar o passado onde ele deve estar: para trás
A revolução na educação brasileira não está marcada para começar no ano que vem. Começou com Lula, a partir de tudo o que havia sido construído antes dele, e a despeito de tudo o que se deixou de fazer antes que ele chegasse à Presidência. Política educacional – boa ou má – demora a mostrar resultados, e não pode ser feita aos soluços, mas como processo, caminhada constante. O espaço deste artigo, mesmo que generoso, não é suficiente para enumerar o que se fez nos últimos sete anos pela educação. A campanha eleitoral oferecerá o tempo necessário. O mais oportuno, aqui, é falar do próximo grande passo. O pulo do gato, talvez. O movimento que pode significar a diferença entre um salto para o futuro e uma volta à estagnação.
Assegurada a continuação das mudanças implantadas por Lula, a revolução evoluirá naturalmente para a ampla democracia no acesso à informação, à tecnologia, à cultura e, para usar a expressão mais contemporânea que resume tudo isso, ao conhecimento. O próximo grande passo é o pleno direito popular de acesso à internet em alta velocidade. Quanto maior a capacidade de um povo de processar informações complexas, mais conhecimento, riqueza e poder esse povo terá. A inclusão digital é uma exigência econômica, social e cultural, imprescindível para a competição entre os países e para as necessidades dos cidadãos.
Há enormes desigualdades a vencer nesse campo. Tão acentuadas ou até maiores que as que separam os brasileiros pobres e ricos em outros ramos de atividade. Mas nós temos um compromisso: superar a exclusão digital e, já numa primeira etapa, democratizar e universalizar o uso da internet de maneira massiva nas escolas públicas de todo o país. Nós temos os meios e os recursos para promover a revolução digital na educação. Teremos, inclusive, amparo legislativo, com uma lei, de autoria do senador do meu partido, Aloizio Mercadante, que prevê o uso intensivo de banda larga e a produção de material didático digitalizado em todas as escolas públicas.
Não vai demorar muito para que o Brasil seja, também, um país democrático quanto ao acesso pleno à informação. Essa revolução já começou nas escolas. E levará sua riqueza para todos os professores e estudantes do país.

Promessas do José Serra

Algumas promessas que o Serra e sua trupe vão fazer para tentar engabelar a nós (povo).
Além das pesquisas fajutas do Datafraude e do Ibopig que no fim vão dar em nada do que os tucademopiguistas queriam ver.
Neste ano é Dilma na cabeça, podem espernear corja nojenta. 




Folha, uma credibilidade em ruína


Dá para confiar em pesquisa eleitoral feita por quem edita a realidade dessa forma? 

Aos fatos: a notícia de que o Brasil criou 657 mil empregos apenas no 1º trimestre, recorde histórico, mereceu uma nota de 33 linhas no pé da pág B7 da edição de hoje da Folha. 

O espaço das manchetes da 1º página foi dedicado a assuntos como "Às escuras, norte-coreno celebra líder morto em 94', ou ainda o palpitante anúncio: ' Kassab decide ampliar restrição a caminhão na Bandeirantes'. 

Dá para levar a sério pesquisa eleitoral da família Frias?