Hoje é o Dia da Terra


No mundo inteiro pessoas e organizações se mobilizam em torno de uma questão que se tornou fundamental para o presente e o futuro: a conservação do planeta, de nosso meio ambiente, da biodiversidade.
O Brasil tem dado uma grande contribuição no combate ao aquecimento global, um desafio do nosso tempo. Superá-lo exige um esforço compartilhado, coerente com as responsabilidades e possibilidades de cada país.
Na Conferência do Clima, em Copenhague, em 2009, assumimos voluntariamente a meta de reduzir, até 2020, entre 36% e 39%, as emissões de gases que provocam o efeito estufa, e também em 80% o desmatamento na Amazônia e em 40% no cerrado. É uma das metas mais ambiciosas assumidas por um país. Vamos cumpri-la.
Nenhum outro país avançou tanto na utilização de fontes de energia renováveis, limpas, como o nosso. Mais de 46% de toda a energia consumida no Brasil provem de usinas hidrelétricas e da utilização de biomassa.
Estamos vencendo a luta contra o desmatamento da Amazônia. No governo do presidente Lula, o tamanho da área deflorestada vem caindo ano após ano, até alcançarmos o recorde de 75 % no ano passado.
Estamos provando que é possível fazer o país crescer e desenvolver-se, social e economicamente, respeitando o meio ambiente.  Nessa matéria ninguém pode nos dar lições. No Brasil, sabemos amar e respeitar a natureza em que vivemos.
Neste dia compartilho com vocês o poema: 
O Animal da Floresta - Thiago de Mello 
De madeira lilás (ninguém me crê) 
se fez meu coração. Espécie escassa 
de cedro, pela cor e porque abriga 
em seu âmago a morte que o ameaça. 
Madeira dói?, pergunta quem me vê 
os braços verdes, os olhos cheios de asas. 
Por mim responde a luz do amanhecer 
que recobre de escamas esmaltadas 
as águas densas que me deram raça 
e cantam nas raízes do meu ser. 
No crepúsculo estou da ribanceira 
entre as estrelas e o chão que me abençoa 
as nervuras. 
Já não faz mal que doa 
meu bravo coração de água e madeira. 

Folha, uma credibilidade em ruínas


Folha admite que ela e a coalizão demotucana fraudaram acusação contra a Sensus: usaram dados de um enquete feita em Santa Catarina para atacar outra, nacional, que deu empate técnico entre Serra e Dilma. Hoje a Folha reconhece: '...o PSDB encontrou cinco supostas irregularidades. A principal delas... é justamente a que se baseou em dados errados" Reconhecer o erro é ótimo, mas a seletividade da repetição sugere que o jornal se transformou em correia de transmissão do conservadorismo nativo. Fosse um veículo isento, antes de abraçar a acusação, a reportagem teria checado os dados. A má fé se confirma na retrospectiva de fatos recentes. A mesma manipulação usada contra a Sensus ocorreu no caso da ficha falsa contra Dilma, que a Folha diz ter recebido por email, e publicou como documento autentico --sem conferir a origem-- até ser desmascarada pelos peritos da Unicamp. Há poucos dias, atribuiu a Dilma uma frase não dita pela candidata que a indispunha contra exilados. Só reconheceu o erro em nota de rodapé, dias depois de ter repercutido a 'declaração' em manchetes e suites. O conjunto sugere que o critério de jornalismo predominante hoje no veículo da família Frias é o vale-tudo contra o governo Lula. A sucessão de fraudes criou uma cultura de redação do tipo 'quem dá mais'. A espiral declinante incentiva o profissional sem caráter desprovido de outro talento que não adaptar a realidade à linha do jornal. Cada vez mais a Folha se parece com a Veja . Com a agravante de ser diária.

Dilma refresca a memória de Serra

por Zé Dirceu


Vocês viram a entrevista da nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) ao programa "Brasil Urgente" do José Luiz Datena, nas Rede Band ontem à noite? Foi excelente. Em pouco mais de uma hora, bem humorada ("nem eu sou tão brava quanto se diz, nem ninguém é tão bonzinho quanto parece", brincou referindo-se à pecha que a oposição tenta lhe impor) a candidata ao Palácio do Planalto do presidente Lula, PT e dos partidos aliados lembrou que durante os dois mandatos do governo Lula, o aumento real do salário mínimo foi da ordem de 74%!

Além disso, Dilma também fez uma comparação importante: nunca se apurou tanto irregularidades, corrupção e fraudes nesse país como no atual governo. Para dar uma ideia, recorreu a números e a inevitável compração Lula x FHC: em 7,5 anos de governo Lula a Polícia Federal já realizou 1012 grandes operações especiais nesse sentido contra 29 realizadas nos oito anos anteriores. Sim! 29.
 Continua>>>

Indústria naval brasileira lança 1º navio após 13 anos


Do Blog de Maria Dirce

Embarcação tem 274 m de cumprimento e pode transportar 1 milhão de barris
A estatal brasileira Transpetro vai lançar ao mar o primeiro navio construído no Brasil nos últimos 13 anos. A embarcação, que tem 274 m de comprimento e capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo, vai ao mar no dia 3 de maio no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.
O navio marca o ressurgimento da indústria naval brasileira, já que o país já foi 2º colocado no ranking mundial de fabricantes na década de 1970. Atualmente, o país figura na 5ª posição mundial. O presidente da Transpetro, Sergio Machado, classificou o lançamento como um “fato histórico”.
- Atravessamos uma verdadeira epopeia para chegarmos a esse ponto. Quando iniciamos o programa, a desconfiança era enorme. Mas este ano, com os primeiros navios sendo lançados, veremos a prova real do acerto e da força do Promef [Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro], que entra agora em uma nova etapa, inclusive porque já estamos trabalhando para lançar a sua terceira fase.

A MÍDIA BRASILEIRA ESCONDE SUA POSIÇÃO POLÍTICA. MENTE PARA O LEITOR DIZENDO QUE É INDEPENDENTE

por Ana Cláudia Barros - TERRA

Considerada mito sob os olhares mais críticos, a imparcialidade nos meios de comunicação sempre foi objeto de discussões infindáveis, sobretudo, do lado de dentro dos muros acadêmicos. Em tempos de corrida eleitoral, a questão, polêmica por excelência, volta a monopolizar os debates, na maioria das vezes, inflamados pelas paixões partidárias. Estaria a grande imprensa se portando de maneira equilibrada em relação aos candidatos, principalmente, no que diz respeito aos postulantes à cobiçada vaga de "comandante-mor" da nação? Na análise do sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), a resposta é não.

"A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando", afirma. Categórico, ele diz que a mídia brasileira esconde sua posição política."É praticamente impossível a isenção total", dispara.

Leal defende que a mesma postura adotada por outros países seja incorporada pelos veículos impressos daqui, para evitar que gatos e lebres sejam colocados em um balaio comum. "É o caminho mais honesto. Do contrário, você acaba enganando o leitor com a suposta imparcialidade que, na verdade, não existe."
Terra Magazine - Como o senhor avalia a atual cobertura eleitoral feita pela mídia? Na sua opinião, os candidatos são retratados com equilíbrio? 


Laurindo Leal Filho - Não. A mídia, de uma maneira geral, não só no Brasil, mas em todos os países mais desenvolvidos, sempre assume uma posição, principalmente, nos pleitos majoritários, como é o caso de uma eleição para presidente da República. É praticamente impossível a isenção total. Os meios de comunicação, na maioria dos países, não têm nenhuma preocupação com isso. A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando. Isso não quer dizer que vão fazer uma cobertura distorcida do pleito. Eles não escondem que têm preferência por esse ou aquele candidato. Isso, na França, na Inglaterra, é muito comum. Os jornais acompanham uma determinada tendência política, e o leitor sabe disso

Entrevista completa Aqui

Do jeito que o brasileiro gosta

Jornal "Financial Times" classificou a política externa brasileira de irritante e narcisista. 


Deixa estar, é assim que queremos. 


Foram séculos de subserviência que os brasileiros querem ter apenas como um passado a não ser repetido jamais. 


Esta semana Lula lembrou o então chanceler de FHC, ministro Celso Lafer, que se sujeitou a tirar os sapatos para ser revistado no aeroporto de Miami. 


Desmoralização total.

Ciúmes de Lula

Sábado, Fernando Henrique Cardoso teve a chance de destilar sua inveja de Lula, em entrevista que concedeu a um canal de televisão. Reconheceu que Lula se tornou um mito e aproveitou a ocasião para fazer considerações de sociólogo sobre o assunto. Convocado a comentar imagem de seu colega Hélio Jaguaribe, de que um mito só pode ser contraposto por outro mito, disse: "Às vezes, não precisa contrastar o mito. Pelé foi um mito. Isso não impediu que houvesse o Ronaldo".