Ficha limpa da ditadura


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Tucanos mineiros, gaúchos e cearenses evitam citar José Serra

Tucanos mineiros e gaúchos evitam citar candidato à Presidência
Tucanos mineiros e gaúchos evitam citar candidato à Presidência
    Com a ausência do presidente estadual do DEM e de candidato a vice-governador, e com apenas duas citações ao candidato à Presidência da República, José Serra, o PSDB de Minas Gerais oficializou ontem as candidaturas de Antonio Anastasia, à reeleição para o governo do estado, e de Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) [...]


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Tasso Jereissati duplamente derrotado no Ceará

Além de seu candidato a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS), sem programa, metas, rumo, e com um vice ainda pendente, a oposição viu no fim de semana a derrota de outro líder seu, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) candidato a reeleição. 

A candidatura Serra continua sangrando em praça pública, em ondas de crises que se sucedem. Yeda Crusius, recordista no envolvimento em denúncias de fraude e corrupção entre os 27 governadores no país, fez a convenção do PSDB que homologou sua candidatura a reeleição e se esqueceu de citar Serra. Justificou que sofreu um lapso de memória. Tasso na convenção tucana cearense idem e desculpou-se dizendo que foi o calor da campanha.
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Qual oposição?

Carlos Alberto Sardenberg

Tucanos e democratas estão diante de um problema que esperavam evitar: fazer oposição a Lula. Mais complicado ainda: precisam descobrir rapidamente como fazer isso, depois de terem passado muito tempo achando que José Serra seria uma espécie de sucessor natural de Lula.
Assim, tucanos e democratas, formalmente na oposição, não construíram uma alternativa consistente a Lula. Temendo a popularidade do presidente, deixaram para lá um outro programa. O eleitor saberia que Serra tem “biografia” muito superior à de qualquer nome que o PT pudesse apresentar. Dilma Rousseff, então, uma “sem biografia”, seria moleza enfrentar.
Mas agora, uma vez que Lula não deixa Dilma só na campanha e demonstra que a coisa é, sim, com ele mesmo, tucanos e democratas se perguntam: do que mesmo a gente não gosta nesse governo?
Eis o ponto: não é que PSDB e DEM farão abertamente ataques que deixavam reservados, precisam definir quais pontos serão atacados e quais alternativas, propostas. Por exemplo: Serra tem atacado os juros altos e o real valorizado, mas não diz como vai resolver a coisa. Não é trivial. Uma redução, digamos, rápida e forte dos juros, combinada com uma desvalorização do real, traria pressão inflacionária e redução do poder aquisitivo da população.
O candidato tem sugerido nas suas entrevistas que saberá como administrar isso. Parece acreditar que os juros são excessivamente elevados por causa de barbeiragens do Banco Central (BC) de Henrique Meirelles, o que tornaria a solução muito fácil. Bastaria um BC mais esperto.
Muita gente, porém, acha que, se fosse tão simples assim, obviamente os juros já estariam lá embaixo. O problema parece mais complexo, tendo que ver com múltiplos fatores, tais como endividamento público elevado, baixa capacidade de investimento do País, indexação de preços ainda muito ampla, falta de conversibilidade do real. Mas não há nenhum programa tucano-democrata sobre isso.
De novo, aqui, o candidato e seu pessoal dizem ao eleitor: acredite, Serra sabe fazer. Ora, Lula diz: eu estou fazendo, crescimento forte com inflação baixa, e Dilma vai fazer igualzinho. Dilma repete: não se mexe em nada na política econômica, os juros já caíram muito e vão cair mais com o tempo.
Em quem o eleitor acreditará?
José Serra também revelou algum desconhecimento sobre essa história de bancos centrais. Disse que gostava do modelo chileno, no qual, acrescentou, o ministro da Fazenda participa da decisão sobre a taxa básica de juros.
Errado. O ministro da Fazenda lá pode participar das reuniões do BC, pode falar, mas não vota. Além disso, o BC chileno tem sua autonomia e independência garantida pela Constituição. Seus cinco diretores, indicados pelo presidente da República e eleitos pelo Congresso, têm mandatos de dez anos, podendo ser demitidos apenas em circunstâncias excepcionais, mediante processos legislativos e jurídicos. E mais: os mandatos dos cinco diretores não coincidem, mas vencem a cada dois anos. Assim, num governo de cinco anos, o presidente indica apenas dois diretores do BC.
Trata-se de um dos bancos centrais mais independentes do mundo – exatamente o contrário do que Serra vem pregando.
Como essa, há diversas outras questões fortes para as quais tucanos e democratas não têm proposta. Eles criticam o “aparelhamento” do governo Lula, que é um alvo, mas o problema maior é o inchaço da máquina pública e os frequentes reajustes salariais concedidos a todas as categorias.
Continua assim, se a oposição vencer? Ou há algum programa de redução do número de funcionários e/ou reforma administrativa? Reforma da Previdência?
No Congresso, tucanos e democratas têm votado a favor de festivais de reajustes salariais e aumento de gasto público. Como podem falar em austeridade nas contas públicas?
De novo vem a conversa do candidato que sabe fazer.
Falam em carga tributária elevada, mas onde está o compromisso com uma redução de impostos, tema que certamente tem o interesse da classe média? Ou haverá esse compromisso?
E assim vai. Tucanos e democratas acreditavam que o eleitor saberia que Serra faria um governo melhor que o de Dilma. Agora, precisam convencer o eleitor de que Serra fará melhor do que Lula. Vão precisar mostrar mais argumentos que a biografia.
Serra corre o risco de 2002, invertido. Lá atrás, não queria ser o candidato da situação, mas não tinha como ser da oposição, da mudança. Agora, não quer ser oposição a Lula, mas não tem como ser como a situação, a continuidade.

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Euforia

Não tenho nada contra o Jefferson, não provo nada contra ele. Não quero briga. 

A conclusão de que ele não ajuda Serra, eu tiro pela reação do comitê da Dilma. 

Quando Serra apareceu com Jefferson na TV, os marqueteiros gritaram: “Goool!!!”. 

Ontem, quando os sites manchetavam “Roberto Jefferson anuncia vice de Serra”, os mesmos caras gritaram: “Dois a zero”. 

Festejando a Copa é que não estavam.”
Jorge Bastos Moreno

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México, Inglaterra e os vira-latas

Nesse domingo, entre uma gravação e outra aqui em Johannesburgo, consegui correr pro estádio e assistir à vitória argentina contra o México. Fiquei numa posição ótima, bem atrás do gol em que a Argentina fez os dois primeiros gols. Pude ver, em detalhes, tudo que aconteceu na hora do primeiro gol, aquele marcado por Tevez, em posição escandalosa de impedimento.

Não sei se a TV aí no Brasil trouxe todos os detalhes. Correrei o risco de ser redundante.
Quando Tevez saiu pra comemorar, eu já tinha a certeza que o gol havia sido irregular. Por isso, fiquei de olho no juiz. Ele não correu para o meio do campo. Ficou parado dentro da área, hesitante,a olhar para o bandeirinha. Esse ergueu dois dedos – como a dizer que havia dois zagueiros dando condição para o gol. Só aí o juiz confirmou o tento.

Pouco depois, o gigantesco telão do estádio mostrou o “replay”, confirmando o impedimento escandaloso. A FIFA não aceita a interferência do “replay”, acho que o rapaz que cuida do telão vai ter problemas: por distração, ele mostrou aos 85 mil presentes que o gol fora mesmo irregular. Um roubo escandaloso.

O bandeira também viu a imagem, titubeou, e resolveu chamar o juiz. Por um momento, os dois pareciam dispostos a anular o gol. Mas, por algum motivo, resolveram confirmar o tento ilegítimo. Até aí, nada de anormal. Não foi a primeira vez que um gol em impedimento é validado.

O que me espantou foi a falta de reação dos mexicanos. Foram tímidos demais! O México parece mesmo uma equipe marcada para perder. Parece aceitar o triste papel de jogar uma Copa atrás da outra como coadjuvante, sem brilho, sem oferecer grande perigo aos adversários.

Já joguei futebol a sério. Se um bandeira comete um erro daqueles, o mínimo a se fazer é cercá-lo, peitá-lo, intimidá-lo de forma definitiva…Os mexicanos tinham que ter criado um sururu fenomenal naquela hora. Ameaçado sair de campo, o diabo a quatro! No limite, se a arbitragem não voltasse atrás, ao menos ficaria tremendamente intimidada.

Nada disso. Os mexicanos aceitaram ser roubados na frente de 85 mil pessoas. Reclamaram, mas de forma muito moderada…  Só faltaram ganir de humildade, só faltaram pedir desculpas por terem levado um gol em impedimento.

O complexo de vira-latas é algo muito sério! Ainda bem que o Brasil se livrou disso: em campo, com Pelé, desde 58. Nas relações internacionais, agora com Lula.

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Dilma ressalta sua experiência e contra-ataca oposição


 Dilma, afirmou nesta segunda-feira que apesar de não ter experiência eleitoral, acredita que no plano federal e na área administrativa, entre os candidatos, é "uma das mais experientes". Em entrevista concedida para o jornalista Kennedy Alencar, em programa da Rede TV, Dilma ressaltou seu trabalho sua participação ativa na gestão do presidente Lula.
"Eu coordenei todos o programas de governo, conheço todos os problemas do Brasil e sei sobre todos os programas criados pelo nosso governo", afirmou. 
"Uma parte minha está no governo Lula", e "sempre me orgulharei de ter sido ministra-chefe da Casa Civil", disse.
Já sobre a oposição, afirmou que não sabe se o candidato José Serra (PSDB) vai se orgulhar de ter sido mininstro do Planejamento do governo Fernando Henrique Cardoso por ter sido uma época de crise. 
"Na época, eles foram obrigados a recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Nós pagamos a dívida e chegamos a emprestar dinheiro pro Fundo", disse.
Dilma espera contar com o apoio do presidente Lula, mas não apenas de sua força política. "Eu tenho imensa confiança no presidente Lula. Eu tenho com o presidente uma relação muito forte", afirmou.
Questionada sobre sua participação nos debates públicos, Dilma afirmou que irá participar de todos da TV aberta, mas preferiu não fazer projeções sobre a eleição para a presidência. 
"Você tem que respeitar o voto na urna, mas acho que eu tenho todas as condições de disputar essa eleição e, se for a vontade do povo, de ganhá-la".
Sobre as acusações da oposição de que o PT pratica terrorismo eleitoral, Dilma afirmou que foi a politica e a propaganda dos parceiros de José Serra que sempre instilaram o medo em relação a um possível governo de Lula, antes que ele fosse eleito, em 2002. Depois de atacar as políticas de privatização feitas pelo governo FHC e seu tratamento da Petrobrás, Dilma completou que "não (sabe) se é terrorismo eleitoral lembrar o que eles fizeram no governo".
Sobre a suposta quebra do sigilo fiscal de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente tucano, que segundo denúncias teria sido feita por pessoas contratadas pela equipe de campanha do PT, Dilma afirmou que não se sabe se houve vazamento. 
"O que se sabe é que havia uma investigação no Ministério Público" disse. 
A candidata afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com ação contra o PSDB por reparação a danos morais. 
"Eu quero reparação para o PT e para minha campanha", afirmou Dilma.
Segundo Dilma, o escarcéu do mensalão tinha como motivo enfraquecer o governo Lula. Teriam sido usadas acusações genéricas como instrumento político para prejudicar o governo.
Sobre a crise europeia, Dilma afirmou que "a Europa não fez a lição de casa, nós fizemos". Para a candidata, esse tipo de crise começa no setor financeiro e o governo fica obrigado a agir com políticas que aumentam as dívidas, o que transformaria erros do setor privado em um problema público e político.
Sobre a questão dos juros, Dilma Rousseff disse que sua postura será a de aliar o crescimento da economia com a redução da dívida pública. Segundo ela, o governo Lula já estaria trabalhando para isso, promovendo crescimento econômico e redução do endividamento público para conseguir baixar os juros.

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