Dilma ganha em todos os itens

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Tornada pública desde a tarde dessa 6ª feira (30.07), a pesquisa IBOPE/Rede Globo/O Estado de S.Paulo mostrando Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) ganhando a disputa presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) em todas as variáveis e itens pesquisados, é uma pá de cal na campanha da oposição. Principalmente por Dilma já ter atingido esses patamares dois dias antes do início da série de entrevistas dos presidenciáveis no Jornal Nacional da Rede Globo (2ª próxima);  a uma semana do primeiro debate entre eles (5ª próxima, na Rede Bandeirantes);  e a pouco mais de duas semanas do início dos programas de propaganda eleitoral no rádio e TV em rede nacional. Continua>>>

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Dilma supera, com Minas e Rio, a vantagem de Serra em São Paulo

Dilma supera, com Minas e Rio, a vantagem de Serra em São Paulo
    Pesquisa não é eleição e intenção de voto não é voto, sabe-se há longo tempo. Contudo, a mais recente pesquisa feita pelo Ibope para a Rede Globo e o jornal O Estado de S. Paulo indica que o avanço da candidatura da petista Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, superou [...]



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Ceará - Indústria cresce nos últimos 5 anos

A Fiec lança às 18 horas, de hoje, a edição 2010 do Guia da Indústria do Ceará, com dados sobre 2.750 empresas



O setor industrial cearense, que em dezembro de 2008 contava com 8.822 estabelecimentos e 215.542 postos de trabalho, tem evoluído ao longo do tempo, qualitativa e quantitativamente, sendo decisivo para a mudança econômica do Estado. Atualmente, o parque industrial cearense tem predominância de dois setores: têxtil, vestuário e artefatos de tecidos (2.984 empresas) e produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (1.935 empresas). Esses respondem por 55,76% do número de estabelecimentos e por 48,01% dos empregos.



Outros setores, no entanto, têm apresentado expansão significativa. É o caso das indústrias de tecnologia da informática. Fato comprovado pelo aumento do número de empresas de base tecnológica inscritas para o Prêmio Finep de Inovação: quatro em 2000 e 37, em 2009, um salto de 825%.



Além disso, os valores contratados via Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) cresceram de R$ 1,86 milhão, em 2003, para R$ 21,3 milhões, em 2006, atingindo R$ 31,8 milhões, em 2008, apresentando, portanto, taxa de crescimento de 17 vezes, no período de apenas cinco anos. Leia mais>>>

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Em 98, DataFolha ajudou tucano

Um velho economista costuma dizer que em determinadas situações não adianta torturar os números. Mas, pelo visto, alguém está torturando os pobres coitados. Até o IBOPE deu Dilma na frente. 

O DataFolha ficou isolado – insiste no empate técnico, com Serra à frente. 

Hudson Villas Boas relembra o que aconteceu em 98, quando a Folha errou em favor de um tucano – Mario Covas. Confira!

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Os novos protagonistas da economia

De acordo com o instituto de pesquisas Data Popular, este ano,  as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. 
Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). 
A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200. 
O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões (31%). 
“Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo”, afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles.
Estes brasileiros não têm geladeira e máquina de lavar  (49%) e seu conho de consumo é, este ano, comprar máquina de lavar (41%), o forno de micro-ondas (37%) ,geladeira (35%), e até computador (29%), diz a pesquisa.
Não havia na matéria dados sobre as classe A e E, mas é possível dizer que, agora, as classes B, C e D, que vão de um salário mínimo a R$ 10,2 mil de renda familiar ( ou um a vinte salários mínimos) representam 83% da massa de rendimentos do país. Mas ainda existem algo como 13 ou 14 por cento dos brasileiros, a classe E, excluídos da economia real.
Dá para avaliar o impacto disso no aquecimento da economia, no emprego e na produção?

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NEM EUFORIA NEM TRISTEZA


É claro que felizes ficaram os companheiros, com a diferença  de cinco  pontos em favor de Dilma Rousseff, na  mais recente pesquisa do Ibope. Mas sem euforia, porque as eleições   acontecerão em outubro.

No reverso da medalha, os tucanos preocuparam-se, mas não a ponto de perder o plano de vôo. Afinal, José  Serra já esteve na frente, inúmeras vezes. 

O importante, em mais essa tomada de opinião, é que  as consultas sobre votos em branco, nulos e  indecisos somam 19%.  Um volume de eleitores para não deixar ninguém desesperançado ou confiante demais. Parece evidente que as duas primeiras categorias, branco e nulo,  estarão presentes na hora de votar, ainda que os indecisos  devam diminuir, mesmo fluindo para uma das duas outras.  Sem contar os faltosos, percentual difícil de calcular antes da eleição, já que somos 135 milhões de eleitores.

De qualquer forma,  outras pesquisas virão, jamais certezas, mas tendências expressivas à medida em que o tempo passar e os institutos desdobrarem-se para não  ficar muito  distantes do resultado final. Precisarão de clientes para as  eleições seguintes... 

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Serra e Índio, qual o apito?

E finalmente descortinou-se – sob os estarrecidos olhares dos eternos ingênuos – a verdade que todos, há muito tempo, já conheciam. A fluidez do processo político brasileiro, suas clivagens e crises que podem decorrer da percepção de resultados eleitorais adversos, levaram o candidato José Serra a revelar sua verdadeira natureza de classe. Reativando um surrado discurso udenista, o ex-presidente da UNE passou a endossar o protofascismo de sua base de sustentação. Mais que assegurar a adesão de eleitores da direita, pôs por terra uma tese que ganhava espaço na grande mídia e em conhecidos círculos acadêmicos.
A caracterização simplória do cenário político definia as próximas eleições mais como uma disputa por espaço eleitoral do que como polarização ideológica de projeto de país. Ressurgia, com endosso de algumas lideranças esquerdistas, a visão dos dois partidos hegemônicos (PT e PSDB) como agrupamentos politicamente inautênticos, sem verdadeiras raízes na estrutura social e sem diferenciação ideológica nítida. A distinção se daria apenas na maior ou menor capacidade de conseguir recursos, ganhos incrementais que ignoram modificações substantivas nos programas públicos. Nada mais falacioso. Nada mais revelador da fragilidade analítica dos que vêem no governo Lula uma continuidade pura e simples da gestão FHC. As sobejas dificuldades do candidato da direita, sua necessidade de marcar posição, desmentiram os estudos de encomenda.
Ao afirmar que “o PT é chavista, que mantém relação com as Farc, e prima por desrespeitar direitos humanos”, Serra incorporou a visão de mundo da nova direita. Um estrato que, ameaçado pela abrangente emergência social promovida nos últimos oito anos, destila raiva e ressentimento; típicos da intolerância retórica que o distingue. Impossibilitada de construir sua identidade pela inserção no processo produtivo, essa parcela da classe média forja a auto-imagem por diferenciação das classes fundamentais. Sabe que não é o que mira, mas não sobrevive sem o sentimento subjetivo de pertencer a uma elite idealizada. É nesse aspecto da nossa estrutura social que Índio e Serra passam a querer o mesmo apito. E a falar o mesmo dialeto.
As diatribes recentes do candidato tucano têm uma imensa serventia para os setores progressistas. Ao criticar as relações do governo petista com países sul-americanos e com a China, assegurando que “estamos fazendo filantropia com Paraguai e Uruguai e concessões excessivas ao país asiático”, Serra sinaliza que, no caso de uma eventual vitória em outubro, retomaria a política externa de subalternidade aos interesses estadunidenses. A volta da “diplomacia de pé de meia” não é uma questão menor nem uma mudança de rota desprezível.
A própria capacidade de o país de decidir soberanamente sobre seus destinos estará novamente em jogo. A orientação tendente a beneficiar o diálogo com os países vizinhos, superando assimetrias e promovendo uma autêntica integração, para ter continuidade e ser aprofundada, não pode conviver com a submissão vergonhosa ao imperialismo. O que está em jogo, neste momento, é a verdadeira segurança nacional.
Os inimigos dos reais interesses do país, ao contrário do que pretende a oposição e seu braço midiático, não são os governos de Evo Morales e de Hugo Chávez, a quem Serra, repetindo Uribe, acusa de “abrigar as Farc”. O que ameaça a nação brasileira é a humilhante prostração aos ditames de Washington. Em um país com instituições minimamente democráticas, Serra e seu vice têm como lugar certo a lata de lixo da história.
Quanto mais nos aproximamos de outubro, aumenta a urgência de ampla mobilização dos trabalhadores e demais setores populares em defesa das suas conquistas sociais e econômicas, alcançadas nos dois mandatos do presidente Lula. É bom lembrar que não se deve esperar da nova direita, que sustenta Serra, uma análise serena de um governo popular. Para ela é imperdoável que tenha havido um período tão rico em cidadania, tão pródigo em participação nos debates sobre problemas nacionais.
Jonathan Swift escreveu, certa vez, que se pode identificar um gênio pelo número de imbecis que lhe atravancam o caminho. Se o criador de Gulliver tiver razão, Lula e sua candidata, a ex-ministra Dilma Roussef, têm excelentes títulos para exigir que lhes reconheçam a genialidade. Com inveja, com rancor, com incompreensão, mobiliza-se contra eles o que há de pior na sociedade brasileira. E ainda há quem não veja diferença entre os atores.
Gilson Caroni Filho
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