Corvos pregam golpe...como sempre

A direita sempre foi derrotada por Getúlio. Em 1930, pelo movimento popular que deu inicio ao Brasil moderno. Em 1945, o candidato de Getúlio derrotou o brigadeiro Eduardo Gomes, o próprio Getúlio o derrotou em 1950 e JK, com o mesmo bloco de forças de Getúlio, depois da sua morte, derrotou o general Juarez Távora.

Significativamente a direita sempre apelou para militares. Era o seu espaço de oposição – o Clube Militar, os quartéis. E sempre perdeu. Ia perder de novo em 1960, de novo com um militar de origem, Juracy Magalhães – que foi o primeiro ministro de relações exteriores da ditadura, autor da frase "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil", avô de dirigente tucano baiano -, mas apelou para um aventureiro, de fora dos seus quadros – Jânio. Ganhou, com o símbolo da vassoura e o lema do "Tostão contra o milhão", mas não levou , como se sabe.

Sempre que perdeu, a direita – que tinha no corvo-mor, Carlos Lacerda, seu principal expoente – apela para conclamar os militares para o golpe. A famosa afirmação de Lacerda: "Juscelino não pode ser candidato. Se for, não pode ganhar. Se ganhar, não pode tomar posse. Se tomar posse, deve ser derrubado.", expressa, em estado puro o golpismo da direita dos corvos.

Hoje os militares não se prestam para isso e os corvos contemporâneos apelam para o Judiciário, na busca desesperada de impugnar a candidatura vitoriosa da Dilma. E a Marina se soma a esse coro. (Ninguém mais que se julgue de esquerda, progressista, democrático, pode continuar a apoiar a Marina, quando ela se revela abertamente de direita, golpista.)

Nada de surpreendente. Uma direita dirigida por jornais corvos só poderia desembocar no golpismo. Tentar ganhar no tapetão ou tentar desqualificar o processo eleitoral – ultimo apelo da tucanalhada. Perderão como perderam sempre contra o Getúlio, contra o JK e contra o Lula. Fim melancólico de um partido que se pretendia social democrata, implantou o neoliberalismo no Brasil e terminou como corvo golpista.

Minuto de Sabedoria



  
SUPERAR UMA DIFICULDADE DÁ UMA ALEGRIA SECRETA, POIS SIGNIFICA QUE CONSEGUIMOS TRANSCENDER NOSSOS PRÓPRIOS LIMITES E EXPANDIR NOSSA LIBERDADE.
HENRI FRÉDÉRIC AMIEL

"Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. (Provérbios 3.5)"

O salmista disse que "uns confiam em cavalos, outros em carros". Seus soldados estavam prontos e confiantes nos carros de madeira, rodas revestidas de ferro e bronze e cavalos bem treinados e escovados. Que pobreza! Os olhos de Davi contemplavam isso com tristeza, porque sabia que era uma confiança frágil e que lhes custaria a vida. Voltou-se, então, para os céus, no pátio do seu palácio e disse: "Mas nós faremos menção do NOME do Senhor nosso Deus." Mencionar é dizer, falar, se expressar, nomear. Basta você citar o NOME de Jesus para que as coisas aconteçam. Jesus passou procuração do Seu NOME, pois disse: "TUDO quanto pedirdes em meu NOME, eu O FAREI".

Você precisa muito dele hoje, então use SEU NOME: JESUS, eu preciso...

Eliseu Kessler





A humanidade precisa de confiança

O que é confiança? É uma força que se entrega. Pergunte à criança pequena; ela nos ensina o que é entregar-se. A criança é toda confiança ao nascer.  Ela se entrega inteiramente aos nossos cuidados.  Ela confia em nós, sendo totalmente dependente do carinho e da atenção que se dê a todas as suas necessidades.  Ela vive, cresce, anda, fala, pensa e se torna um ser humano, conforme os cuidados e exemplos das pessoas ao seu redor.
Esta confiança infantil é intensa, espontânea.  Conforme as experiências e à medida que cresce, ela também desenvolve a força oposta: a desconfiança. Com a experiência do eu, de ser diferente dos outros e com o despertar do intelecto, que tudo analisa e questiona, perde-se, aos poucos, a confiança instintiva, a "confiança cega".
Ocorre ainda um processo interessante, quando a criança entra na idade escolar.  Ela já sabe falar e recordar, usa suas pernas e braços com autonomia, mas a sua alma se entrega com toda a confiança aos professores, para aprender o que os "grandes"...
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A humanidade precisa de confiança

de Leonore Bertalot, pedagoga.

O que é confiança? É uma força que se entrega. Pergunte à criança pequena; ela nos ensina o que é entregar-se. A criança é toda confiança ao nascer.  Ela se entrega inteiramente aos nossos cuidados.  Ela confia em nós, sendo totalmente dependente do carinho e da atenção que se dê a todas as suas necessidades.  Ela vive, cresce, anda, fala, pensa e se torna um ser humano, conforme os cuidados e exemplos das pessoas ao seu redor.
Esta confiança infantil é intensa, espontânea.  Conforme as experiências e à medida que cresce, ela também desenvolve a força oposta: a desconfiança. Com a experiência do eu, de ser diferente dos outros e com o despertar do intelecto, que tudo analisa e questiona, perde-se, aos poucos, a confiança instintiva, a "confiança cega".
Ocorre ainda um processo interessante, quando a criança entra na idade escolar.  Ela já sabe falar e recordar, usa suas pernas e braços com autonomia, mas a sua alma se entrega com toda a confiança aos professores, para aprender o que os "grandes"...

O escândalo fabricado, como em 2006


por Rodrigo Vianna
A melhor ferramenta para desarmar o discurso desesperado de Serra, nesse episódio da Receita Federal, é ler com calma uma declaração do próprio candidato, durante evento nessa quarta-feira, em São Paulo:
“A candidatura da Dilma está querendo fazer comigo a mesma coisa que o Collor fez com o Lula em 1989, quando o Collor ganhou eleição, pelo receio de que nós ganhemos a eleição”.
Faz algum sentido? Claro que não. Serra tem hoje, segundo levantamento do IG/Band/Vox, menos da metade das intenções de voto de Dilma. O PT estaria desesperado para conter o avanço de Serra? Só na cabeça do candidato tucano.
Em 89, às vésperas do segundo turno, Lula subia nas pesquisas, estava a menos de 5 pontos de Collor. O ataque de Collor a Lula – utilizando depoimento escabroso da mãe de Lurian e ex-namorada de Lula – foi um ato desesperado. E deu resultado.
Agora, quem está desesperado é Serra, não Dilma.
Ouros fatos chamam atenção. Vamos a eles.
1) O vazamento de dados sigilosos precisa mesmo ser investigado, é fato grave, mostra a fragilidade do sistema da Receita. Negar esse dado da realidade, em nome da defesa da candidatura de Dilma, é negar-se a ver a realidade.
2) O contador que levou a procuração (falsificada) até a delegacia da Receita em Santo André tem amplo histórico de falcatruas. Chama a atenção que diga: “Voto no Serra, sou eleitor dele”.
3) Por hora, não há qualquer indício de que o PT tenha atuado para obter os dados de Verônica. Cá entre nós: se existe o tal “Estado policial” a que se referem os tucanos, para que ir até uma delegacia da Receita e levantar o sigilo fiscal da filha de Serra? Bastaria ao malvado diretor da Receita obter os dados, que são registrados em computadores e podem ser acessados de Brasília, por exemplo. Pra que ir até o ABC paulista , e deixar tudo registrado (como registrado ficou, convenientemente, para a campanha tucana)?
4) Quem são os petistas envolvidos nisso? Como associar Dilma e sua campanha? A quebra de sigilo ocorreu ano passado, quando nem havia campanha. Se houver gente do partido de Dilma envolvida, deve haver punição a quem praticou a ilegalidade – como a qualquer outro cidadão. É óbvio. Mas isso tudo não faz sentido: que vantagem teria Dilma em quebrar sigilo numa eleição praticamente ganha?
5) O sigilo fiscal foi quebrado em setembro de 2009. De novo, convenientemente, só veio à tona um ano depois, às vésperas da eleição, num momento em que Serra despenca nas pesquisas, contrata um guru indiano, muda slogan e tenta relançar a campanha. Detalhe: a primeira informação sobre o episódio saiu na “Folha” – amiga do peito dos tucanos. O “escândalo” tem toda a pinta de um factóide lançado na mesma esteira da “renovação” da campanha serrista, agora nas mãos do tal guru.
6) O “Painel” da “Folha” dá hoje uma nota que é quase uma confissão da tática tucana: “Os tucanos garantem que os episódios de violação de sigilo não param nos já investigados“. Ou seja, outros factóides virão por aí, os tucanos já sabem, a “Folha” já sabe. Virão a conta-gotas, conforme interesar possam à candidatura de Serra.
7) É evidente a diferença de tratamento para o caso nos diferentes portais da internet. Acabo de conferir: UOL (do grupo “Folha”) mantém a história na manchete principal (com um viés politizante, que interessa à campanha de Serra); Terra e IG tratam do tema com mais cuidado, abrindo o leque para todas as possbilidades; o G-1 (da Globo), supreendentemente também é cuidadoso, e trazia na quinta-feira (2 de setembro)  pela manhã manchete sobre o crescimento da produção industrial no Brasil.
O que isso tudo quer dizer?
A “Folha” é a mais desesperada e a mais serrista. Na Globo, a turma de Ratzinger deve estar à espera das pesquisas. Se sentirem que o episódio tem alguma chance de ajudar Serra, entrarão no jogo dos tucanos, com matérias diárias no “JN”, durante um mês. Se o indício for de que Serra está mesmo perdido (como tudo indica), a Globo deve tirar o pé, e acompanhar o caso com mais parcimônia. Deixará ao “O Globo” a tarefa de bater pesado (os leitores tucanos do jornal, na zona sul do Rio, querem ver sangue).
Em 2006, a família Marinho e Ratzinger farejaram que o caso dos “aloprados” podia garantir segundo turno. E partiram pra cima de Lula. Eu trabalhava na Globo, e vi tudo de perto. Farão o mesmo agora? Saberemos em breve…
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Dilma lidera em 20 Estados e no DF

Mantido o cenário atual da sucessão presidencial, Dilma Rousseff (PT) teria uma vitória mais ampla que a de seu padrinho há quatro anos. Não apenas em quantidade e proporção de votos, mas também geograficamente. De acordo com o Ibope, ela lidera sozinha em 21 unidades da Federação, e está tecnicamente empatada com José Serra (PSDB) nas outras seis.
No primeiro turno de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado em 16 Estados, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) venceu em 10 e no Distrito Federal. Lula obteve 48,6% dos votos válidos e precisou disputar o segundo turno. Dilma aparece, no fim de agosto, com 59% dos votos válidos, segundo o Ibope.
O mapa do desempenho dos candidatos a presidente nas unidades da Federação foi desenhado a partir da consolidação das mais recentes pesquisas estaduais do Ibope que foram divulgadas. Todas foram realizadas em agosto, mas em datas diferentes. A maior parte, depois do dia 20 de agosto.
Dilma supera Serra em quatro Estados onde Alckmin bateu Lula em 2006: Rondônia, Roraima, Goiás e São Paulo. Além disso, também ganha do tucano no Distrito Federal.
Os seis lugares onde a petista e o tucano estão tecnicamente empatados são todos Estados onde Lula teve menos votos que o adversário no primeiro turno de quatro anos atrás: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Como Lula em 2006, Dilma lidera em todo o Nordeste. Mas a intensidade atual da liderança da petista é maior do que a vantagem obtida por Lula em 2006 em quase todos os Estados nordestinos, com exceção do Ceará. A pesquisa cearense é mais antiga que a dos outros Estados: foi concluída em 1.º de agosto.
Em Alagoas, por exemplo, Lula teve 47% dos votos válidos no primeiro turno de 2006, enquanto Dilma aparece com 69% dos votos válidos no Ibope. Em Sergipe ele teve 47% e ela, 65%.
Tanta vantagem em tantos Estados é o principal motivo de uma possível vitória de Dilma ainda no primeiro turno. Nas 20 unidades da Federação onde tem maioria absoluta dos votos válidos, a candidata do PT abre uma diferença de 18 pontos porcentuais sobre a soma de Serra e Marina Silva (PV).
Se incluirmos São Paulo na conta, a 21.ª unidade da Federação onde Dilma bate Serra, a diferença cai para 17 pontos, porque ela lidera entre os paulistas, mas não tem maioria absoluta (tem 48% dos votos válidos).
Como a diferença é menor, ou mesmo negativa, nos outros seis Estados, a vantagem nacional de Dilma cai para 9 pontos porcentuais.
Virada. A mais recente rodada de pesquisas do Ibope na Região Norte mostra que Dilma ampliou sua vantagem nos Estados da região. Ela virou em Rondônia, em Roraima e aumentou sua diferença no Amazonas, onde tem o melhor desempenho em todo o País: 78% dos votos válidos. Foi lá também que Lula teve sua vitória mais ampla em 2006.
Boa parte do crescimento da petista no Norte se deu à custa de eleitores que antes declaravam voto em Marina Silva, originária da região. No Acre, por exemplo, a disputa mudou de um empate técnico entre a candidata do PV e Serra, para um empate entre Dilma e o tucano.
Com exceção do Acre, os Estados onde há empate técnico entre Dilma e Serra são do Sul do País, ou sofreram forte influência imigratória dessa região, como são os casos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A comparação das duas últimas rodadas do Ibope nesses Estados mostra que Dilma diminuiu a vantagem de Serra e chegou ao empate. Isso também dificulta a tarefa do tucano de manter um reduto eleitoral que possa lhe garantir levar a eleição para o segundo turno.

José Roberto de Toledo

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José Serra, o político Datena - da pena -

José Serra começou a campanha eleitoral anunciando sua candidatura no programa policial do apresentador Datena. Foi respondendo a uma entrevista e sem premeditação que o tucano confirmou que disputaria a presidência da República.
O anuncio de sua candidatura foi um duplo ato falho, percebesse agora. Traído pelo inconsciente, acabou falando como candidato durante a entrevista, e finalmente assumiu de forma inesperada sua candidatura. O que não se sabia então é que o ato falho incluía sua determinação para concluir a campanha em palco midiático-policial semelhante.
Hoje, perante o desabamento de suas pretensões presidenciais, é de forma desesperada em que recorre a acusações sem provas para tentar reverter o resultado que se apresenta como claramente desfavorável.
Começou no Datena e vai concluir na delegacia. O simbolismo da campanha tucana em 2010 é patético.
No plano político a manipulação grotesca e a falta de rumo, foram a marca de Serra. Percebidas pela quase totalidade dos analistas políticos e até pelos seus correligionários e aliados, o que precipitou o processo de descomposição política do personagem. Confirmando assim o ditado que diz que quanto mais alto sobe o macaco na arvore, mais ele mostra sua bunda.
Seu primeiro grande discurso de campanha, saudado com entusiasmo pela mídia, invocou a candidatura de união dos brasileiros. Ato seguido proclamou o presidente Lula, alguém acima do bem e do mal, do qual pretendia assegurar a continuidade. Abandonando FHC ao ostracismo, içou Lula ao rol de estadistas, para na garupa se atribuir a etiqueta a ele mesmo.
Hoje, após perder a liderança nas pesquisas e perante o resultado do fracasso de sua tentativa de estelionato eleitoral, solicita ao TSE a impugnação de sua adversária, com base em acusações irresponsáveis e caluniosas.
Curioso fim político da campanha tucana. O governo do qual se pretendiam como mais preparados para dar continuidade, virou hoje o coveiro da liberdade e da democracia.
Em apenas três semanas, o estadista Lula é insultado como fascista pelo patético Serra.
“Quando os tiranos ou candidatos a tiranos desejam subjugar uma sociedade, começam restringindo a liberdade”, afirmou no Encontro com Prefeitos, organizado pela campanha tucana. “Aqueles que foram de esquerda e que hoje não são nem isso nem aquilo são mais para fascistas”, completou.
O Brasil não merece um candidato com tamanho despreparo e nem a oposição merecia ser arrastada ao péssimo vaudeville de seu destemperado candidato.
Falta um mês para o país relegar o personagem ao merecido esquecimento. Esperemos que seja o mesmo tempo que leve a oposição a virar a pagina de 8 anos de desacertos, desserviços e incompetência.
O país precisa não só de Dilma, para dar continuidade ao trabalho do presidente Lula. Precisa também de uma oposição consistente, solida e programática como complemento indispensável à consolidação de sua preciosa democracia.
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