Ceará - UFC desenvolve protótipos de aparelhos

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará em parceria com grandes empresas desenvolve prototipo de celulares e monitores.

Criar um produto do nada, planejando desde o seu conceito e design até as funções que serão a ele incorporadas é também uma vocação da tecnologia cearense. Vai ser difícil você adivinhar, mas é provável que daqui a algum tempo, o aparelho celular que você tenha nas mãos - escolhido na loja por você, seguindo o apelo do design moderno e futurista -, tenha sido idealizado e modelado no Ceará. Essa verdadeira maternidade de protótipos de aparelhos celulares, monitores de computadores e outros produtos está localizada no Great (Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas), da UFC - Universidade Federal do Ceará -. É lá que funciona uma das poucas impressoras 3D de grande porte em operação no Brasil.

O equipamento - uma máquina de prototipagem rápida, do tamanho da cabine de um caminhão - utiliza como matéria-prima uma resina líquida que simula o plástico para dar forma no mundo real aos projetos de objetos em 3D criados em software pelos pesquisadores. Segundo o designer Ronaldo Mota, a equipe trabalha com o desenvolvimento de uma metodologia própria na criação de vários protótipos para celular e monitores.

"Atualmente, na parte de prototipação, estamos tentando parcerias na área médica e odontológica para ampliar o uso da máquina", diz a professora Rossana Andrade, que coordena o Great. "O objetivo é sempre buscar inovação e produzir resultados que possam ser integrados no cotidiano das pessoas. Nas outras áreas de pesquisa que trabalhamos, a computação ubíqua tem sido o nosso foco, tentando integrar os nossos conhecimentos em segurança e redes de sensores sem fio com o intuito de tornar a integração dessas tecnologias viável e de baixo custo", afirma.

Aproveitando o foco nas possíveis parcerias com empresas, os pesquisadores do Great também pensaram em soluções como o "3D Guide", que utiliza os resultados das pesquisas na área de design gráfico de produtos e multimídia para facilitar a vida dos usuários de equipamentos como aparelhos celulares e impressoras. Nada há mais chato do que ter de ler páginas e mais páginas do manual desses produtos para se sentir totalmente preparado para utilizá-los. Foi para facilitar essa tarefa que a equipe do Great criou uma aplicação para celulares onde o usuário pode navegar pela imagem 3D do produto e aprender suas funções, sem necessariamente ter de ler o manual.

Foco nos celulares Continua>>> 


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Marcha da Educação prega “união contra as trevas”



Marcha da Educação prega “união contra as trevas”


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A Loja de CD`S

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.

Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.

Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.

Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.

Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.

Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.

Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.

Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse

- "Esse aqui".

- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.

Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.

Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.

Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.

No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.

Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".

Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.

 Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde...

A importância do perdão

O pequeno Zeca entra em casas, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.
Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Artigo de Leonardo Boff

Dilma, para garantir conquistare consolidar avanços

 

 O Brasil já deixou de “estar deitado eternamente em berço esplêndido”.

Nos últimos anos, particularmente sob a administração do Presidente Lula, conheceu transformações inéditas em nossa história. Elas se derivaram de um projeto político que decide colocar a nação acima do mercado, que concede centralidade ao social-popular, conseguindo integrar milhões e milhões de pessoas, antes condenadas à exclusão e a morrer antes do tempo.
Apesar dos constrangimentos que teve que assumir da macroeconomia neoliberal, não se submeteu aos ditames vindos do FMI, do Banco Mundial e de outras instâncias que comandam o curso da globalização econômica. Abriu um caminho próprio, tão sustentável que enfrentou com sucesso a profunda crise econômico-financeira que dizimou as economias centrais e que devido à escassez crescente de bens e serviços naturais e ao aquecimento global está pondo em xeque a própria reprodução do sistema do capital.
O governo Lula realizou a revolução brasileira no sentido de Caio Prado Jr. no seu clássico A Revolução Brasileira (1966):”Transformações capazes de reestruturarem a vida de um pais de maneira consentânea com suas necessidades mais gerais e profundas, e as aspirações da grande massa de sua população…algo que leve a vida do país por um novo rumo".
As transformações ocorreram, as necessidades mais gerais de comer, morar, trabalhar, estudar e ter luz e saúde foram, em grande parte, realizadas. Rasgou-se um novo rumo ao nosso pais, rumo que confere dignidade sempre negada às grandes maiorias. Lula nunca traiu sua promessa de erradicar a fome e de colocar o acento no social. Sua ação foi tão impactante que foi considerado uma das grandes lideranças mundiais. 

Esse inestimável legado não pode ser posto em risco. Apesar dos erros e desvios ocorridos durante seu governo, que importa reconhecer, corrigir e punir, as transformações devem ser consolidadas e completadas. Esse é o significado maior da vitória da candidata Dilma que é portadora das qualidades necessárias para esse “fazimento”continuado do novo Brasil. 

Para isso é importante derrotar o candidato da oposição José Serra. Ele representa outro projeto de Brasil que vem do passado, se reveste de belas palavras e de propostas ilusórias mas que fundamentalmente é neoliberal e não-popular e que se propõe privatizar e debilitar o Estado para permitir atuação livre do capital privado nacional, articulado com o mundial. 

Os ideólogos do PSDB que sustentam Serra consideram como irreversível o processo de globalização pela via do mercado, apesar de estar em crise. Dizem, nele devemos nos inserir, mesmo que seja de forma subalterna. Caso contrário, pensam eles, seremos condenados à irrelevância histórica. Isso aparece claramente quando Serra aborda a política externa. Explicitamente se alinha às potências centrais, imperialistas e militaristas que persistem no uso da violência para resolver os problemas mundiais, ridicularizando o intento do Presidente Lula de fundar uma nova diplomacia baseada no dialogo e na negociação sincera na base do ganha-ganha. 

O destino do Brasil, dentro desta opção, está mais pendente das megaforças que controlam o mercado mundial do que das decisões políticas dos brasileiros. A autonomia do Brasil com um projeto próprio de nação, que pode ajudar a humanidade, atribulada por tantos riscos, a encontrar um novo rumo salvador, está totalmente ausente em seu discurso. 

Esse projeto neoliberal, triunfante nos 8 anos sob Fernando Henrique Cardoso, realizou feitos importantes, especialmente, na estabilização econômica. Mas fez políticas pobres para os pobre e ricas para os ricos. As políticas sociais não passavam de migalhas. Os portadores do projeto neoliberal são setores ligados ao agronegócio de exportação, as elites econômico-financeiras, modernas no estilo de vida mas conservadores no pensamento, os representantes das multinacionais, sediadas em nosso pais e as forças políticas da modernização tecnológica sem transformações sociais. 

Votar em Dilma é garantir as conquistas feitas em favor das grandes maiorias e consolidar um Estado, cuja Presidenta saberá cuidar do povo, pois é da essência do feminino cuidar e proteger a vida em todas as suas formas.


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O Voto do Nordeste

O voto do nordestino, além do preconceito
A ampla vantagem da candidata Dilma Rousseff no primeiro turno no Nordeste reacende o
preconceito de parte de nossas elites e da grande mídia face às camadas mais pobres da
sociedade brasileira e em especial face ao voto dos nordestinos. Como se a população mais
pobre não fosse capaz de compreender a vida política e nela atuar em favor de seus
interesses e em defesa de seus direitos. Não "soubesse" votar.

Desta vez, a correlação com os programas de proteção social, em especial o "Bolsa
Família" serviu de lastro para essas análises parciais e eivadas de preconceito. E como a
maior parte da população pobre do país está no Nordeste, no Norte e nas periferias das
grandes cidades (vale lembrar que o Sudeste abriga 25% das famílias atendidas pelo "Bolsa
Família"), os "grotões"- como nos tratam tais analistas ? teriam avermelhado. Mas os
beneficiários destes Programas no Nordeste não são suficientemente numerosos para
responder pelos percentuais elevados obtidos por Dilma no primeiro turno : mais de 2/3 dos
votos no MA, PI e CE, mais de 50% nos demais estados, e cerca de 60% no total ( contra
20% dados a Serra).

A visão simplista e preconceituosa não consegue dar conta do que se passou nesta região
nos anos recentes e que explica a tendência do voto para Governadores, parlamentares e
candidatos a Presidente no Nordeste.

A marca importante do Governo Lula foi a retomada gradual de políticas nacionais,
valendo destacar que elas foram um dos principais focos do desmonte do Estado nos anos
90. Muitas tiveram como norte o combate às desigualdades sociais e regionais do Brasil. E
isso é bom para o Nordeste.

Por outro lado, ao invés da opção estratégica pela "inserção competitiva" do Brasil na
globalização - que concentra investimentos nas regiões já mais estruturadas e dinâmicas e
que marcou os dois governos do PSDB -, os Governos de Lula optaram pela integração
nacional ao fundar a estratégia de crescimento na produção e consumo de massa, o que
favoreceu enormemente o Nordeste. Na inserção competitiva, o Nordeste era visto apenas
por alguns "clusters" (turismo, fruticultura irrigada, agronegócio graneleiro...) enquanto
nos anos recentes a maioria dos seus segmentos produtivos se dinamizaram, fazendo a
região ser revisitada pelos empreendedores nacionais e internacionais.

Por seu turno, a estratégia de atacar pelo lado da demanda, com políticas sociais, política de
reajuste real elevado do salário mínimo e a de ampliação significativa do crédito, teve
impacto muito positivo no Nordeste. A região liderou - junto com o Norte - as vendas no
comercio varejista do país entre 2003 e 2009. E o dinamismo do consumo atraiu
investimentos para a região. Redes de supermercados, grandes magazines, indústrias
alimentares e de bebidas, entre outros, expandiram sua presença no Nordeste ao mesmo
tempo em que as pequenas e medias empresas locais ampliavam sua produção.

Além disso, mudanças nas políticas da Petrobras influíram muito na dinâmica econômica
regional como a decisão de investir em novas refinarias (uma em construção e mais duas
previstas) e em patrocinar - via suas compras - a retomada da indústria naval brasileira, o
que levou o Nordeste a captar vários estaleiros.
Igualmente importante foi a política de ampliação dos investimentos em infra-estrutura -
foco principal do PAC - que beneficiou o Nordeste com recursos que somados tem peso no
total dos investimentos previstos superior a participação do Nordeste na economia nacional.

No seu rastro,a construção civil "bombou" na região.
A política de ampliação das Universidades Federais e de expansão da rede de ensino
profissional também atingiu favoravelmente o Nordeste, em especial cidades médias de seu
interior. Merece destaque ainda a ampliação dos investimentos em C&T que trouxe para
Universidades do Nordeste a liderança de Institutos Nacionais ? antes fortemente
concentrados no Sudeste - dentre os quais se destaca o Instituto de Fármacos ( na UFPE) e
o Instituto de Neurociências instalado na região metropolitana de Natal sob a liderança do
cientista brasileiro Miguel Nicolelis que organizará uma verdadeira ?cidade da ciência?
num dos municípios mais pobres do RN ( Macaíba).

Igualmente importante foi quebrar o mito de que a agricultura familiar era inviável. O
PRONAF mais que sextuplicou seus investimentos entre 2002 e 2010 e outros programas e
instrumentos de política foram criados ( seguro ? safra , Programa de Compra de
Alimentos, estimulo a compras locais pela Merenda Escolar, entre outros) e o recente
Censo Agropecuário mostrou que a agropecuária de base familiar gera 3 em cada 4
empregos rurais do país e responde por quase 40% do valor da produção agrícola nacional.

E o Nordeste se beneficiou muito desta política, pois abriga 43% da população
economicamente ativa do setor agrícola brasileiro.

Resultado: o Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no país com 5,9% de
crescimento ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior a de 5,4% registrada para o Brasil
como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da RAIS.

Daí a ampla aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da
sociedade nordestina se refletir na acolhida a Dilma. Não é o voto da submissão - como
antes - da desinformação, ou da ignorância. É o voto da auto- confiança recuperada, do
reconhecimento do correto direcionamento de políticas estratégicas e da esperança na
consolidação de avanços alcançados - alguns ainda incipientes e outros insuficientes. É o
voto na aposta de que o Nordeste não é só miséria (e, portanto, "Bolsa Família"), mas uma
região plena de potencialidades.

*Tânia Bacelar de Araujo é especialista em desenvolvimento regional, economista,
socióloga e professora do Departamento de Economia da UFPE (Universidade Federal de
Pernambuco).


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Infeliz daquele que prega uma moral que não pratica

Má procedência 1
O porteiro do prédio entrega, por engano, a um morador o jornal que pertence a outro morador e lá está o número do apartamento escrito à mão, na capa do exemplar, de forma bem nítida. E o condômino, que não é dono do jornal muito menos seu assinante, se faz de desentendido e o leva para casa. Pergunto: quem age dessa forma tem moral para criticar os políticos, ainda que seja Paulo Maluf ou Jader Barbalho?


Má procedência 2
No Brasil, as pessoas têm o hábito de exigir honestidade dos outros, todavia se recusam a praticá-la. O que se apossou do jornal do vizinho, nem sabe o que é isso.



Má procedência 3

Pelos pequenos gestos dá para aferir a educação doméstica e o caráter de alguém. Estacionar o carro ocupando duas vagas, impos- sibilitando que outro tenha onde parar. Ocupar espaços destinados a portadores de deficiência, é outra prática comum, bem como furar filas. Convoco todos a uma profunda reflexão a esse respeito. Vamos começar por nós mesmos.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !