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Emprego

[...] 

O número total de empregos formais registrados no Brasil em dezembro de 2010 alcançou 44,1 milhões,  um crescimento de 6,94% em relação a dezembro
de 2009. Um acréscimo de  quase 2,9 milhões de postos de trabalho formais em relação dezembro de 2009.

Alguns detalhes, segundo o Ministério do Trabalho:
Os setores que apresentaram os melhores desempenhos, em termos absolutos, foram os Serviços, com a criação de 1,1 milhão de postos (+8,38%), o Comércio, com a criação de 689,3 mil postos de trabalho (+8,96%), a Indústria de Transformação, com 524,6 mil novos postos (+7,13%), e a Construção Civil, que gerou 376,6 mil postos (+17,66%).
Em termos relativos, o melhor desempenho foi o da Construção Civil, com crescimento de 17,66% (+376,6 mil postos de trabalho).

O rendimento real médio do trabalhador brasileiro apresentou elevação de 2,57% em relação a dezembro de 2009, passando de R$ 1.698,35 para R$ 1.742,00, em valores já corrigidos pela inflação.

Código Florestal

O debate em torno do Código Florestal traz algumas lições. Uma delas é direta. Deve-se olhar com cautela quando a coisa no Congresso Nacional parece muito acirrada.

Pois é possível que as diferenças no mérito não sejam tão diferentes assim, que o ambiente de polarização se deva mais a dificuldades políticas.

Nesta reta decisiva a tensão no Código Florestal convergiu para pequenos detalhes, facilmente resolvíveis num ambiente de boa vontade. Detalhes importantes, mas localizados e suscetíveis de adaptação para o entendimento.

O papel de atrapalhar restou para a política, e aí a coisa pega. Mesmo atravessando as turbulências na Câmara dos Deputados, restará ainda o Senado.

E nunca é inteligente subestimar o Senado. Que pode trazer problemas para o governo em três situações. Quando a oposição está forte. Quando há equilíbrio. E quando a base governista está forte. Ou seja, sempre.

Do ângulo da sociedade, interessa são as consequências da decisão. Mas para os políticos, para quem adotou um lado e identificou-se em público com ele, é preciso sair politicamente vitorioso. Ou pelo menos não derrotado.

No processo legislativo da mudança do Código Florestal o governo deixou-se colher numa armadilha. Para usar uma expressão do universo cultural petista, empoderou a base parlamentar. Sem necessidade.

É possível que no fim das contas a base aceite ser publicamente “conduzida” pelo governo, mas vai ser jogo de cena. O jogo em Brasília
é sempre combinado. Combina-se principalmente quem vai aparecer como tendo vencido, e como tendo perdido.

Desde que, naturalmente, todos ganhem.

Por descuido ou fatalidade, o PT acabou isolado, e precisou recorrer ao governo. O PT é o partido líder do governo, o partido da presidente da República. Não pode ser derrotado. Mas está isolado.

Mais ou menos como os rebeldes de Bengazi, antes dos bombardeios da Otan.

A diferença é que o governo do PT não tem a opção de se livrar da base, coisa que a aliança franco-anglo-americana anuncia fazer com Muamar Gadafi no menor tempo possível.

O isolamento do PT nos debates do Código Florestal decorre de um método. Que, como todo bom método, costuma dar certo até o dia em que dá errado.

O método do PT é debater intramuros no partido e no governo, fechar uma posição e exigir a partir daí a fidelidade da base parlamentar. No máximo, abre-se algum espaço para a participação de organizações sociais, quando simpáticas ao PT. Ou às teses do PT.

O PT não enxerga a base parlamentar como expressão legítima de interesses sociais heterogêneos, e portanto como interlocutor essencial na busca de consensos, ou pelo menos posições majoritárias.

É um bom método pois aumenta o poder da legenda. Até o dia em que ela se descobre cercada. Como agora no debate do Código Florestal.

Pois os assim chamados ruralistas aprenderam nas últimas duas décadas a não se deixar isolar facilmente. O resultado está aí. Não dá para dizer, por exemplo, que PSB e PCdoB sejam siglas “ruralistas”, signifique o que significar a expressão.

Agricultura

[...] IBGE: prevê safra de 2011 6% maior

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas aponta uma produção da ordem de 158,7 milhões de toneladas, montante 6% superior à safra recorde apurada em 2010, quando o total ficou em 149,7 milhões de toneladas, segundo a quarta estimativa de produção divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já a área de colheita apresentou um crescimento de 4,3% frente ao ano passado, chegando a 48,6 milhões de hectares.

E-commerce

[...] movimenta mais de US$ 38  bi nos EUA

A comScore divulgou hoje as estimativas de vendas totais do e-commerce no primeiro trimestre de 2011 nos Estados Unidos, valor que chegou a 38,0 bilhões de dólares, 12% maior que no ano anterior, e representando o sexto semestre consecutivo em crescimento e o segundo em que este valor atinge dois dígitos.

“O comércio eletrônico teve mais um trimestre de crescimento...Continua>>>


Brazil Foods

[...] e o CADE 

A decisão do CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) de impor exigências para a fusão da Sadia com a Perdigão – na empresa Brazil Foods – repõe no direito brasileiro a questão da concorrência.
Desde a criação da Standard Oil, no século 19, a questão da concentração de mercados preocupava os legisladores. A empresa entrava em determinados mercados e esmagava a concorrência com práticas desleais (redução de preços) até jogadas políticas e outras mais pesadas. Destruído o competidor, impunha seus preços aos consumidores.
Esse histórico acabou produzindo uma aliança política que acabou obrigando a super-empresa a se dividir entre várias empresas menores.
Até as últimas décadas do século 20, todo processo de concentração era visto com desconfianças. O foco sempre era o consumidor: se a prática pudesse significar prejuízos futuros, seria vetada.
Depois, a partir de estudos da Universidade de Chicago, mudou-se a concepção sobre concentração e fusões. Considerou-se que a competição global exigir empresas mais fortes. E que o conceito de mercado relevante (para analisar a competição) não podia mais ficar restrito aos mercados nacionais. Com o avanço da logística e do mercado de capitais, se uma empresa cometesse abusos de preços, imediatamente atrairia ou importações ou novos investimentos que rapidamente ocupariam o espaço no mercado.
Partia-se da lógica que a concentração permitiria ganhos de escala e que as empresas sempre procurariam reduzir preços e custos para conquistar a maior fatia de público e fechar as portas para novos competidores.
Quando o CADE foi revigorado, no governo Fernando Henrique Cardoso, um episódio vergonhoso acabou comprometendo os princípios do órgão. Foi quando o presidente, Gesner de Oliveira, aceitou a compra da Antárctica pela Brahma – para a constituição da AMBEV – atropelando princípios básicos de análise de concentração.
O voto de Gesner, em favor da aquisição, manchou na origem a nova estrutura do órgão. Foi um paper com poucos argumentos, falaciosos.
Depois, o episódio da compra da Garoto pela Nestlé trouxe mais desgastes ao órgão, principalmente quando o presidente do CADE, José Grandino Rosa, insurgiu-se contra o voto dos conselheiros, condenando a compra – mas que, pela demora na decisão, configurava-se irreversível.
Agora, o caso Sadia-Perdigão traz novos ingredientes, mostrando a nova fase do órgão de tentar recuperar a legitimidade.
A fusão é irreversível, pois sua anulação significaria a quebra da Sadia. Por outro lado, significou o controle de vários mercados pela nova empresa. O que levou o relator do CADE a sugerir a venda de uma das marcas e de fábricas específicas.
Certamente haverá uma negociação, uma avaliação do Conselho do CADE, já que o relatório é apenas uma peça a mais para análise.
Mas há vários pontos suscitados. Por exemplo, um produto específico – digamos massa de pizza – deve ser analisado em si ou na competição com outros alimento? Se a empresa aumenta o preço da massa, os consumidores não podem simplesmente deixar de comprar e escolher outros produtos?
É um bom momento para rever conceitos que foram desmoralizados por Gesner.

por Cesar Maia

[...] OS SALAFISTAS E O MUNDO ÁRABE!
                
1. Na Síria, os Salafistas estão sendo acusados por el-Assad de estarem por detrás das manifestações populares de protesto. No Egito, foram inculpados de promoverem há uns dias o massacre de cristãos coptas reunidos na igreja de San Menas, no Cairo. Os Salafistas consideram que a única e verdadeira interpretação do Islã é a seguida pelas primeiras três gerações de seus líderes. Qualquer desvio no ritual ou na interpretação da fé, ocorrido desde então, é denunciado como uma inovação que atenta contra o Islã.
                
2. Esteve esse movimento à frente do extremismo islâmico contra as lideranças políticas árabes nos anos 70 e 80. Adquiriu maior projeção recentemente, quando a ele aderiram Osama Bin Laden e seus seguidores de Al Qaeda.  No Egito, a maioria de seus adeptos não está envolvida na prática de violência, mas apenas segue uma interpretação da fé semelhante à praticada na Arábia Saudita pelos waabitas.
                
3. Porém, alguns são intolerantes para com outras tendências islâmicas e outras religiões. São seus alvos principais os cristãos coptas (10% da população total do Egito) e também os muçulmanos sufistas, cuja veneração pelos santos é considerada uma heresia pelos salafistas.  Há o justo temor de que, nas eleições parlamentares egípcias de setembro próximo, os Salafistas venham a ganhar maior poder político, que sempre lhes foi negado por Mubarak, que os acusava de serem os autores do atentado contra a vida de seu predecessor, Sadat. Isso poderá ter perigosas repercussões não apenas no Egito, mas em outros países da região, notadamente na Síria e na Arábia Saudita.