Barbárie

É assim que pensa e quando pode age a maioria dos norte-americanos.


Mas, sabe o que nos consola?...

Saber que eles estão falidos e desesperados.

Corja!!!

Cego por opção

Dou um doce para o amigo Laguardia dizer qual o autor da frase a seguir ( não vale pesquisar no profegoogle ): " A crise que estamos vivendo [...] foi produzida por uma avalanche do pensamento único, cujo codinome de guerra é "neoliberalismo", apoiado por Estados corrompidos pelo sistema financeiro internacional." 

Terá sido Max, Lênin, Fidel Castro, Prestes ou Leonel Brizola que disse isto?...

Bem, qualquer um destes citados acima disse isto ( com outras palavras ) a muito tempo atrás e foram chamados de doidos, abestados etecetera e tal. Mas, como sempre o tempo ( senhor da razão ) demonstrou que  errados estavam os adversários deles. 

Delfim Netto reconheceu o óbvio. Grande coisa rsss

Generalizar faz mal a sociedade

- Lembra o filho da vizinha? Virou bandido!
- É jornalista ou chargista de qual jornal?
Generalizar é ruim

Você assiste o BBB??

Saiba o que Boni e Pedro Bial pensam do programa

Avisem o Financial Times que FHC já era


As previsões do "The Sun" para o crescimento do PIB do Reino Unido.
Alguém precisa avisar ao “Financial Times” que o Fernando Henrique já não é mais o presidente do Brasil” e que não espere que continuemos a responder “sim, buana” a tudo o que eles dizem.
Hoje, além do mau-gosto de chamar a presidenta Dilma Rousseff de “Dama de Ferro dos Trópicos” – além do machismo, uma comparação improcedente com uma neoliberal que privatizou, desempregou, acabou com o salário mínimo e até o leite das escolas inglesas tirou – dá pitacos sobre  a queda do crescimento e  a alta da inflação.
A matéria foi comentada e em parte reproduzida no Estadão.
Eles duvidam que ela vá manter o crescimento econômico e se preocupam com a inflação.
Muito obrigado, mas isso me lembra a minha avó dizendo: “macaco, olha o seu rabo, deixa o rabo do vizinho”.
Deveriam dar conselhos sobre reformas ao Primeiro-Ministro David  Cameron e a seu ministro das Finanças, George Osborne. Lá, o crescimento econômico para 2011 baixará – segundo os oimistas – para 0,9%, ante o  1,7% previsto em março, enquanto a previsão para 2012 foi reduzida  de 2,5% para 0,7%.
Imaginem o que a imprensa diria aqui se o nosso PIB crescesse tão pouco?
E a inflação? A meta lá era de 2%, e a inflação bateu em 5%, para depois cair uns dois ou três décimos. Na proporção, seria o mesmo que o nosso índice  ficar na casa dos 11%.
O “FT” fala que precisamos de reformas. E cita a tributária, a trabalhista – traduzindo, cortar direitos e impostos – e a necessidade de aumentar os investimentos em educação, pesquisa e infraestrutura.
Quanto a isso, é verdade. Precisamos gastar mais com estas áreas e, para isso, a reforma de que precisamos, essencialmente, é uma só: a financeira, que tire das costas deste povo a carga de pagar mais de R$ 230 bilhões por ano aos rentistas. Nisso, sim, gostaríamos e deveríamos imitá-los: a taxa Libor, principal referência de juros do mercado inglês, anda pouco acima de 1% – 1% ao ano! E, felizmente, este vai ser o ano, ao que tudo indica, dos juros voltarem a um patamar não diríamos civilizado, mas menos selvagem.
O Financial Times, em lugar da velha cantilena de nos mandar fazer o dever de casa, deveria, sim, fazer o seu dever em casa.
por Brizola Neto

Piso nacional dos professores deverá ser de 1.450 reais

Muitos prefeitos e governadores alegam não poderem arcar com aumento. Mas, governo federal deve manter reajuste

O governo deve confirmar um reajuste de 22% no piso nacional dos professores. O índice representa a variação no valor mínimo de investimento por aluno do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) entre 2011 e 2012 e levaria o salário-base dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.450 mensais.
Apesar da pressão de prefeitos e governadores, que alegam não poder arcar com o aumento acima da inflação do salário mínimo e dos professores, a tendência do governo é manter a lei como está. Qualquer valor inferior aos 22% abriria espaço para contestação judicial ou teria de ser apresentado com mudança na lei.
A lei que criou o piso diz que o reajuste será feito todo janeiro, no mesmo porcentual da atualização do valor do Fundeb, e terá de ser o menor valor básico para os professores por 40 horas-aula semanais.
Governadores e prefeitos pressionavam o governo federal para dar aos professores apenas a variação da inflação (6,5%). Em 2011, o reajuste de 16% já incomodou Estados e municípios. Hoje, 16 Estados não cumprem o piso. Outros cinco pagam menos que os R$ 1.450 que devem entrar em vigor em fevereiro.
Não houve conversa definitiva sobre o assunto entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro Fernando Haddad. A decisão final ainda não foi tomada, até porque o ministro espera os dados consolidados do Tesouro Nacional para fechar o valor final do reajuste do Fundeb. É improvável, no entanto, que esse seja menor que os 22% calculados até aqui.


Lisandra Paraguassu

Alta de IPI sobre carros foi "tiro certeiro"

O Brasil ainda não é desenvolvido o bastante para permitir livre entrada de produtos manufaturados importados 

Em 15 dias, montadoras instaladas no país vão começar a recolher uma alíquota 30 pontos percentuais maior de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos com menos de 65% de conteúdo nacional. Criticada como protecionista e alvo de discussões na Organização Mundial do Comércio (OMC), a decisão do governo Dilma foi um “tiro certeiro” de política industrial, na avaliação do economista coreano Ha-Joon Chang, professor da Universidade de Cambridge (EUA) e prêmio Myrdal de Economia de 2003.
Para Chang, se a OMC não prevê a adoção por parte de seus membros de medidas tributárias punitivas aos importados na proporção da medida adotada no ano passado pelo governo, não é o Brasil que está errado, mas a OMC.
“Até a Primeira Guerra Mundial, todos os países desenvolvidos, com a exceção da Holanda e da Suíça, aplicaram políticas fortemente protecionistas no início, de forma a intensificar a produção interna, com a ramificação de extensas cadeias produtivas”, afirmou Chang ao Valor. O economista veio ao Brasil participar do seminário internacional Laporde, promovido pela Cambridge e pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), que termina sexta-feira.
Apesar de defender a medida, que entrou em vigor em 16 de dezembro, Chang avalia que a decisão do governo peca pela curta duração – a nova tabela de IPI, criticada como “protecionista” pelos importadores, vale até 31 de dezembro deste ano.
“Uma política industrial capaz de induzir os investimentos das empresas instaladas aqui, além da contratação de mão de obra, deve durar mais para fazer efeito. De outra forma, a medida é apenas uma reação momentânea contra a invasão de veículos importados, que deixarão de chegar em 2012, para chegar em 2013″, disse Chang.
O economista cita o caso das duas últimas potências econômicas mundiais, Reino Unido e EUA, para defender a medida brasileira. Enquanto desenvolvia suas indústrias, em especial o setor têxtil e a indústria naval, o governo inglês praticava tarifa média de 45% a 55% sobre importados, entre as décadas de 1820 e 1860. Quando já havia adquirido um padrão tecnológico superior aos demais competidores, o governo inglês zerou as tarifas, a partir de 1875, e passou a defender o livre comércio, onde sua vantagem era indiscutível.
Nos EUA, explica Chang, o processo foi o mesmo: as tarifas médias dos manufaturados importados era de 50% em 1875 e 44% em 1913, e só foi cair a 14% em 1950, após a Segunda Guerra Mundial, quando sua supremacia econômica era evidente.
“O Brasil está entusiasmado com a atenção mundial, mas a economia brasileira ainda representa apenas 3% do PIB mundial”, afirma Chang. Para ele, o país ainda não é desenvolvido o suficiente para permitir a livre entrada dos manufaturados importados.
De acordo com o economista, o Ministério da Fazenda acerta em taxar a entrada de capitais estrangeiros, e, em especial, em cobrar Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a “especulação” com derivativos de câmbio no mercado futuro.
Chang admite que taxar capitais estrangeiros e sobretaxar manufaturados importados podem ser consideradas medidas do passado, mas diz que, ” se funcionaram no passado, é coerente imaginar que vão funcionar agora”.
por João Villaverde