A oposição brasileira

É do tamanho desta rã ( 7,7 milímetros ), vive em cima da moeda adquirida na privataria e também sobre a batuta imoral do Pig
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Riscos de uma guerra com o Irã

Editorial do Le Monde
     
1. Desde setembro de 2011, a tensão entre Washington e Teerã se agrava. O último episódio registrado é a ameaça iraniana de bloquear o estreito de Ormuz, no caso de sanções contra suas exportações de petróleo e seus derivados.  Ora, a livre circulação de produtos energéticos sempre representou para Washington um casus belli. A escalada de sanções derrapa para uma guerra, evocada nos últimos seis anos.
       
2. No Irã, parece vantajoso sobrevalorizar na luta entre as facções e os clãs, tanto religiosos, quanto laicos, que disputam o poder na perspectiva das eleições parlamentares e presidenciais de 2012. Os pasdarans (guardiões da revolução) jogam também com seu prestígio e sua credibilidade de mestres da alta tecnologia militar.  Seria a oportunidade de reforçar a unidade nacional. Enfim, um confronto direto permitiria romper o isolamento diplomático regional causado pelo temor da arma nuclear e da dinâmica das mudanças de poder no mundo árabe que favorecem o sunita. Apresentar-se como o único Estado que ousa desafiar a supremacia americana se revelaria conveniente.
     
3. Nos EUA, o Presidente Barack Obama está debaixo da pressão dos republicanos e também de numerosos parlamentares democratas preocupados com a proteção de Israel. É tempo para a administração americana dar provas de firmeza para além de palavras, ainda que a opção de contenção tenha a preferência.  É para ele necessário também tranquilizar os aliados regionais e dar mais consistência a essa estratégia de contenção, posta em prática nos últimos dois anos, fundamentada no deslocamento para a Península Arábica das tropas estacionadas no Iraque e no Afeganistão, na defesa antimíssil e, mais discretamente, na garantia nuclear. Enfim, acalmar as impaciências belicosas do Governo israelense.
     
4. Tendo em vista esses movimentos, quais são os riscos? Washington deve considerar a forte ascensão dos preços de produtos energéticos que agravaria a crise econômica, inclusive com repercussões sobre o crescimento dos países emergentes. Será necessário ultrapassar uma grande oposição ligada à inquietude dos países importadores (Japão, Índia, China) e dos países exportadores da região. Outro risco está na radicalização dos governos árabes islâmicos moderados recentemente eleitos. Pode-se imaginar um confronto regional? Este termo frequentemente empregado por Teerã parece excessivo: nem no Líbano (Hezbollah), nem no Iraque (exército do Mahdi de Moqtada Al-Sadr), nem em Gaza e menos ainda no Afeganistão, não haveria um confronto armado automático de apoio ao Irã. Para além das palavras incendiárias, cada um considerará seu interesse local.
     
5. O risco de terrorismo, em contrapartida, aumentará. Enfim, uma ação militar, seja ela limitada, daria a Teerã um pretexto para recorrer à cláusula de retirar-se do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, em nome de seus interesses supremos.  Teerã tem a preocupação de evitar o risco de o Irã tornar-se um Estado pária, como a Coréia do Norte.  Além disso, o regime poderia sofrer uma derrota, tendo em vista uma relação de forças convencionais favoráveis aos Estados Unidos. Esta humilhação afetaria o dado político interno. Duas opções se apresentam: manter-se dentro de um confronto verbal; e fazer uma demonstração militar limitada e confusa que permita a cada uma das partes atribuir-se um belo papel.
   
6. A situação recomenda, assim, a prudência. A França, não sem ambiguidade, toma cautela contra os “riscos de um ataque preventivo”, capaz de produzir uma crise que “ela não deseja a nenhum preço”. Após dez anos de negociações infrutíferas, o momento da verdade se aproxima. Mas qual verdade?

Barbárie

É assim que pensa e quando pode age a maioria dos norte-americanos.


Mas, sabe o que nos consola?...

Saber que eles estão falidos e desesperados.

Corja!!!

Cego por opção

Dou um doce para o amigo Laguardia dizer qual o autor da frase a seguir ( não vale pesquisar no profegoogle ): " A crise que estamos vivendo [...] foi produzida por uma avalanche do pensamento único, cujo codinome de guerra é "neoliberalismo", apoiado por Estados corrompidos pelo sistema financeiro internacional." 

Terá sido Max, Lênin, Fidel Castro, Prestes ou Leonel Brizola que disse isto?...

Bem, qualquer um destes citados acima disse isto ( com outras palavras ) a muito tempo atrás e foram chamados de doidos, abestados etecetera e tal. Mas, como sempre o tempo ( senhor da razão ) demonstrou que  errados estavam os adversários deles. 

Delfim Netto reconheceu o óbvio. Grande coisa rsss

Generalizar faz mal a sociedade

- Lembra o filho da vizinha? Virou bandido!
- É jornalista ou chargista de qual jornal?
Generalizar é ruim

Você assiste o BBB??

Saiba o que Boni e Pedro Bial pensam do programa

Avisem o Financial Times que FHC já era


As previsões do "The Sun" para o crescimento do PIB do Reino Unido.
Alguém precisa avisar ao “Financial Times” que o Fernando Henrique já não é mais o presidente do Brasil” e que não espere que continuemos a responder “sim, buana” a tudo o que eles dizem.
Hoje, além do mau-gosto de chamar a presidenta Dilma Rousseff de “Dama de Ferro dos Trópicos” – além do machismo, uma comparação improcedente com uma neoliberal que privatizou, desempregou, acabou com o salário mínimo e até o leite das escolas inglesas tirou – dá pitacos sobre  a queda do crescimento e  a alta da inflação.
A matéria foi comentada e em parte reproduzida no Estadão.
Eles duvidam que ela vá manter o crescimento econômico e se preocupam com a inflação.
Muito obrigado, mas isso me lembra a minha avó dizendo: “macaco, olha o seu rabo, deixa o rabo do vizinho”.
Deveriam dar conselhos sobre reformas ao Primeiro-Ministro David  Cameron e a seu ministro das Finanças, George Osborne. Lá, o crescimento econômico para 2011 baixará – segundo os oimistas – para 0,9%, ante o  1,7% previsto em março, enquanto a previsão para 2012 foi reduzida  de 2,5% para 0,7%.
Imaginem o que a imprensa diria aqui se o nosso PIB crescesse tão pouco?
E a inflação? A meta lá era de 2%, e a inflação bateu em 5%, para depois cair uns dois ou três décimos. Na proporção, seria o mesmo que o nosso índice  ficar na casa dos 11%.
O “FT” fala que precisamos de reformas. E cita a tributária, a trabalhista – traduzindo, cortar direitos e impostos – e a necessidade de aumentar os investimentos em educação, pesquisa e infraestrutura.
Quanto a isso, é verdade. Precisamos gastar mais com estas áreas e, para isso, a reforma de que precisamos, essencialmente, é uma só: a financeira, que tire das costas deste povo a carga de pagar mais de R$ 230 bilhões por ano aos rentistas. Nisso, sim, gostaríamos e deveríamos imitá-los: a taxa Libor, principal referência de juros do mercado inglês, anda pouco acima de 1% – 1% ao ano! E, felizmente, este vai ser o ano, ao que tudo indica, dos juros voltarem a um patamar não diríamos civilizado, mas menos selvagem.
O Financial Times, em lugar da velha cantilena de nos mandar fazer o dever de casa, deveria, sim, fazer o seu dever em casa.
por Brizola Neto