Ciro Gomes: este é o ano da vendeta

[...] fisiologia age contra Dilma

Trechos da entrevista que Ciro Gomes deu ao site Poder Online do IG.

Como sempre, sem papas na língua, com palavras e meias, ele solta o verbo e diz o que alguns detestam ouvir. Confiram:

Poder Online - E no nível nacional, como o senhor está vendo as coisas.


Ciro Gomes – Está ocorrendo o que eu havia previsto: este é o ano da vendeta. Um ano eleitoral com a economia esfriando, agravado pela goela grande do PT, tudo isto cria o caldo de cultura para a vingança desses grupos fisiológicos contra a presidenta Dilma Rousseff.

Poder Online – Como assim? Vingança por quê?

Ciro Gomes – Pela faxina. Por ela ter agido corretamente, defenestrando os corruptos dos ministérios. Aí o PMDB faz manifesto, ameaça rebelar-se. O PDT vota contra o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos, o PR ameaça ir para a oposição. Tudo agravado ainda pelo fato de o ex-presidente Lula estar tão interessado numa vitória em São Paulo. Isso abre mais espaço para o achaque, a turma ficar ameaçando lançar candidato, apoiar o José Serra…

Poder Online – O senhor falou do esfriamento da economia. Acha que a coisa vai desandar?

Ciro Gomes – Acho que não ocorrerá nenhuma tragédia, porque a presidenta Dilma tem administrado muito bem as medidas anticíclicas, como a expansão do crédito, do investimento público, a taxação do câmbio… Isso tudo garante que teremos aí 2% a 2,5% de crescimento do PIB este ano. É razoável para a situação em que está a economia mundial. Mas essa turma fisiológica tenta se aproveitar de um crescimento menor da economia para jogar no enfraquecimento da presidenta. E é isto que está acontecendo. Querem se aproveitar para promover a vendeta.

Uma conspiração de estúpidos

8 importantes editoras norte-americanas recusaram o livro de John Kennedy Toole. Frustrado, deprimido pela recusa da sua obra o escritor cometeu suicídio em 26 de Março de 1969, tinha então 31 anos.

Em 1976, a mãe do autor, Thelma Toole, insistiu junto do escritor e académico, Walker Percy, para ter uma opinião do manuscrito que o filho tinha deixado. Convencido, pela persistência da senhora, Percy leu. Gostou muito e decidiu patrocinar a edição de 2.500 exemplares.
Esta edição, foi um acontecimento marcante no mundo literário norte-americano, o que levou Toole a receber postumamente, em 1981 o Prémio Pulitzer de Ficção. 

O livro já vendeu mais de um milhão e meio de cópias e está editado em dezoito línguas.



Hora do Angelus

 Ofereço-Vos, ó meu Deus, 
em união com o Santíssimo Coração de Jesus, 
e por meio do Imaculado Coração de Maria, 
as orações, os trabalhos, 
as alegrias e os sofrimentos deste dia, 
em reparação de todas as ofensas e por todas as intenções 
pelas quais o mesmo Divino Coração está continuamente intercedendo 
e sacrificando-Se nos nossos altares. 

Eu vo-las ofereço de modo particular pelas intenções do 
Apostolado da Oração 
neste mês e neste dia. 
Amém.

11 superalimentos que você deve consumir bastante

Alguns são bastantes populares, outros não. Porém todos contém muitos minerais, vitaminas e proteínas. Além de alguns de serem muito saborosos. Confira a lista abaixo:
  • Beterraba
  • Nêspera
  • Inhame
  • Linhaça
  • Batata doce
  • Nabo
  • Acelga
  • Rabanete
  • Cará
  • Chicória
  • Pitanga

A vitória de Putin e a importância da Rússia

A Rússia é o maior país do mundo, com as maiores reservas de reservas de recursos minerais e energéticos do planeta

É parte do G8, do Conselho de |Segurança da ONU com direito a veto e conserva parte da aura de influencia que herdou da União Soviética (URSS).

Hoje a Rússia é uma das economias de mais rápido crescimento e faz parte do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o bloco das economias emergentes de maior projeção para as próximas décadas.

Doze anos atrás, com Putin, superou o caos económico e político herdado de Boris Yeltsin.

Rússia joga um papel importante no balanço de poderes das potencias internacionais.

Usou seu poder de veto no caso da Síria e resiste a apoiar sanções da ONU contra o Irã.

Como potencia nuclear e militar (Rússia tem o quinto maior orçamento militar do mundo) é um mercado recorrente de assessoria e venda de armas.
[...] da BBC

Ex-casal homossexual luta na Justiça pela guarda do filho


Uma polêmica dos tempos modernos: um casal de lésbicas tem um filho: uma doou o óvulo, e a outra engravidou. Agora, elas se separaram. Com quem fica a criança?
 O que a Justiça determina quando as mulheres envolvidas formam um casal? Em São Paulo, duas lésbicas, que tiveram um filho juntas, agora brigam pela guarda da criança. Afinal, quem é a mãe nesse caso? 
O quarto decorado, os brinquedos: tudo na casa lembra uma criança, fruto de uma relação entre duas mulheres. O casamento delas durou oito anos. No terceiro ano em que elas estavam juntas, decidiram ter um filho.

Fantástico: Qual acordo vocês fizeram?
Mulher: Eu entraria com o óvulo, com o material genético, e ela gestaria essa criança. E seria o nosso filho, o filho de ambas.
Fantástico: Vocês pensaram naquele momento que um dia vocês poderiam se separar?
Mulher: A partir do momento da gestação, a gente já ia entrar com pedido de registro de dupla maternidade. Coisa que não existia na época ainda.
Fantástico: Vocês chegaram a fazer esse pedido?
Mulher: Não, porque, quando a gestação se tornou real, ela mudou de ideia. Ela dizia que achava que ele seria descriminado, que ele sofreria preconceito na rua, e que por isso ela não queria mais fazer a dupla maternidade.

Ao nascer, o bebê foi registrado com o nome da mãe que deu a luz e o pai desconhecido.

Fantástico: Depois que o filho nasceu, quanto tempo depois vocês se separaram?
Mulher: Três anos depois. E passei a ter dificuldade de vê-lo. Não deixava eu chegar até o apartamento. Ela não deixava, ela não atendia o telefone. Eu ia até o prédio onde eles moravam, tocava a campainha e ela não abria a porta.
Fantástico: O que ela alega para não te deixar ver a criança?
Mulher: Ela olha para mim e fala: ‘Você não está entendendo o que está acontecendo. Você é só uma visita dele. Você não é nada dele'.
Fantástico: O que você quer hoje?
Mulher: Hoje eu quero a reversão de guarda. Hoje, eu quero ele para mim.

Nós tentamos falar com a ex-companheira dela, mas ela não quis dar entrevista.

Fantástico: O que a lei diz objetivamente hoje sobre a situação das duas? Da que é dona do óvulo e da que é dona da barriga?
Patricia Panisa, advogada: A lei não diz. Especificamente para o caso dela, a lei não diz.
Fantástico: Não existe nada na lei.
Patricia Panisa, advogada: Especificamente, não.
Fantástico: O que falta na verdade é a lei se adequar à essas novas famílias que estão se formando? Homoafetivas?
Patricia Panisa, advogada: Falta regulamentação específica. Mas ausência de regulamentação específica não é impedimento para que se reconheça hoje, já.

“Nós não temos nada na nossa legislação brasileira que fale sobre a reprodução assistida. Só tem mesmo a nossa resolução que ela atua exclusivamente eticamente e não juridicamente”, afirma Hiran Galo, coordenador de Reprodução Assistida do Conselho Federal de Medicina.

Cada vez mais essas novas famílias vêm se formando, e a discussão sobre quem é a mãe, se é a dona do óvulo ou a dona da barriga, já está até na novela. Na trama de “Fina Estampa”, a médica Danielle usa um óvulo doado por Beatriz para gerar o filho de Ester.

O assunto divide a opinião dos telespectadores e até próprias atrizes. “Eu acho que a Vitória tem que ficar com a Bia. Eu acho não, eu tenho certeza. O fato de você ser mãe biológica, os códigos genéticos são seus”, declara a Monique Alfradique.

“Dou toda a razão para ela, mas também dou toda a razão para a Ester, que não tem nada a ver com isso. Ela pagou aquele tratamento, ela quis aquele filho, e aquilo é dela”, defende Júlia Lemmertz.

No caso da novela, o destino da criança está nas mãos do autor, Aguinaldo Silva. “Eu queria discutir exatamente essa coisa de como a família vai se transformando às custas do progresso da ciência, mas continua sendo a mesma família de sempre”, diz o autor.

Na vida real, hoje, vários casais homoafetivos disputam na Justiça a guarda de crianças.

Fantástico: Qual é a orientação que você daria para mulheres que vivem hoje essa mesma situação?
Patricia Panisa, advogada: Teve a criança? Já promove a ação, a ação para reconhecer a dupla maternidade.
Fantástico: Todo mundo no primeiro momento estranha?
Munira Khalil, mãe: Para começar no cartório, na hora de registrar as crianças, o pessoal falou 'nossa, vou pedir até um dia para vocês para gente poder mudar o sistema aqui, porque está pai e mãe'.
Adriana Tito, mãe: Ou então quando estão as duas, perguntam ‘quem é a mãe?’ As duas. ‘A mãe que está na certidão?’ As duas. ‘E a mãe de barriga?’. Então, fui eu. Mas ela é mãe de óvulo
Munira Khalil, mãe: O ovulo é meu.
Fantástico: Quantas vezes vocês ouviram não da Justiça para a dupla maternidade?
Adriana: Cinco vezes.
Fantástico: Alegando?
Adriana: Alegaram muitos absurdos para falar a verdade. Aí no dia 3 de janeiro de 2011, a gente recebe a ligação: ‘o juiz julgou, ganhamos’. Era advogada chorando, a gente chorando, todo mundo chorando. Parece que as pessoas estão mais sensíveis a essa relação, a essas famílias diferentes.
Fantástico: Isso foi muito importante para vocês?
Munira: Muito demais.
Adriana: É muito importante.
Fantástico: Quem é realmente a mãe, de direito? Quem gera ou quem doou o óvulo?
Adriana: Acho que a mãe que gerou, porque ela ficou nove meses com a criança na barriga. Ela amamentou, passou todas as dores do parto. E também sem o óvulo não acontece nada disso.
Fantástico: Munira, você concorda com ela?
Munira: Vi que nessa eu rodei. Algo que a gente vai pensar agora. Mas nunca ia tirar dela. E acho que ela também nunca faria isso comigo.
Adriana: Nunca, jamais.
Fantástico: Pelos filhos?
Adriana: Pelos filhos e pela vida que nós temos. O respeito é acima de tudo. Filhos são para sempre.
Fantástico: Você quer lutar pelo direito de ser mãe?
Mulher: Eu quero ser mãe. Eu já sou mãe nos cuidados. Agora, eu quero ser mãe legal, legítima. Eu quero exercer esse direito legalmente, porque ele tem orgulho de mim, e eu quero meu filho junto comigo.

Bolinhos de arroz e espinafre

Ingredientes

  • 2 xícaras [chá] de arroz cozidos
  • 1 xícara [chá] de espinafre cozido e picado
  • 1 ovo
  • 2 colheres [sopa] de farinha de trigo
  • 3 colheres [sopa] de leite cozido
  • 1 colher [chá] de fermento químico em pó
  • 1 cebola pequena 
  • Sal, cheiro-verde, e óleo à vontade
Como fazer
Bata o arroz rapidamente no liquidificador  ou amasse com um garfo. Junte todos os outros ingredientes e misture bem. Em uma frigideira, aqueça o óleo para fritar. Pegue colheradas da mistura e coloque gentilmente no óleo quente. Quando os bolinhos estiverem dourados, retire com uma escumadeira e coloque para escorrer sobre papel-toalha. Sirva a seguir.