Porque a democracia brasileira é uma fraude


Em entrevista à TV Comunitária, reflexões sobre a farsa que modela o sistema político em nosso país 

 
“A democracia brasileira é uma fraude” – afirmações como essa dentro de um contexto que expõe meu pensamento crítico sobre a realidade política brasileira estão numa entrevista de uma hora que concedi a Reinaldo Cunha no seu programa “Maré na TV”, transmitido pela TV Comunitária do Rio de Janeiro.
 
Numa conversa informal, editada praticamente sem cortes, passo em revista algumas das mazelas que tornam caricata e ilusória a democracia em nosso país, cujo exemplo mais patético é a composição de um Poder Legislativo que não reflete o perfil social e nem diversidades de idéias, estas soterradas pelo jogo de interesses escusos que movem as ações de cada parlamentar, em todos os níveis.
 
A entrevista foi concedida sem nenhum agendamento prévio. Fui visitar a ASFUNRIO, atuante associação de funcionários municipais do Rio de Janeiro, presidida com muita garra por Reinaldo Cunha e este, que faz parte da Tv Comunitária e lidera também no Complexo da Maré a AULA – Associação Universitária Latino-Americana – resolveu gravar minhas reflexões, a partir do artigo que escrevi sobre a necessidade da implantação de uma Comissão da Verdade sem constrangimentos. (Veja o artigo em http://www.blogdoporfirio.com/2012/02/antes-que-comissao-da-verdade-comece-em.html).
 
Reproduzida na internet, você poderá ver toda a entrevista clicando em http://www.youtube.com/watch?v=Fcu_NVecLK4 .
 
Gostaria muito de que essas reflexões servissem de base para uma tomada de posição da parte dos indignados que não se acomodaram, não se acovardaram e não perderam os critérios críticos essenciais para a conquista de um sistema realmente democrático num país soberano,justo e próspero.
 
É importante que você conheça detalhes de um processo eleitoral EXCLUDENTE, que favorece claramente quem derrama muito dinheiro em campanhas financiadas sabe Deus como, campanhas tão onerosas que superam em muito tudo o que um político vai perceber a título de subsídios em quatro anos de mandato.
 
Processo eleitoral que inviabiliza candidaturas de quem não pode gastar dinheiro ( ou não pretende fazer de uma campanha um INVESTIMENTO) e se caracteriza pela absoluta falta de transparência – a impressão do voto, que existe em países como a Venezuela e a Bolívia, vem sem postergada, assim como a identificação biométrica do eleitor, que este ano só alcançará um milhão de brasileiros, menos de 1% dos votantes.
 
Estou convencido de que a divulgação dessa entrevista é uma contribuição honesta e consistente para o entendimento de toda essa frustrante e desanimadora crônica das práticas políticas no Brasil.
 
 Permitida a reprodução e repasse desta matéria, desde que preservada sua autoria.
 
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Ninguém aguenta mais essa base aliada retrógrada cobrando cargos e ministérios


Panfleto e desabafo
por Paulo Costa Lima
Não é hora de dividir. O mundo se reparte em crises, mas nós temos conseguido crescer.
Qualquer um que tenha vivido a década de 80, de paradeiro total e inflação de até 80% num mês, fica pasmo diante dessa situação de agora, de nossa imunidade.
Pois bem, saímos da década de 80, e da ditadura que até ela se estendeu - construímos um caminho político com democracia e eleição dos líderes.
Temos uma presidente que conta com aprovação de maioria esmagadora da sociedade - e no entanto temos que conviver diariamente com um clima de instabilidade política.
Ninguém agüenta mais essa idéia retrógrada de base aliada cobrando cargos e ministérios de porteira fechada, sem a vigilância da presidência, como teve o desplante de falar um nobre deputado há poucos dias.

É um tapa na cara de todos os cidadãos que prezam a transparência e honestidade, e que apóiam todas as iniciativas da presidente Dilma nessa direção.
Nós, sociedade civil, organizada ou desorganizada, temos de reagir, temos de mostrar aos nossos representantes que, ou eles defendem os princípios de moralidade, ou defendem o Brasil acima dos interesses setoriais, ou estarão fora do jogo.
Precisamos mandar um recado muito claro para a classe política, e para a mídia em geral. Estamos aqui quietos em nossos cotidianos brasileiros, mas sabemos nos irritar, sabemos muito bem quem tem boas intenções e quem deseja apenas levar vantagem. E podemos transformar isso em votos.
O Brasil não fez o esforço que fez, organizou a economia nos anos 90, ultrapassou barreiras impensáveis, trouxe 40 milhões de pessoas para um nível de participação mais decente (ou menos indecente)... para perder o bonde da história e se desestruturar em politicagens insanas.
O recado vale para toda a base aliada. Especialmente os que aceitarem a carapuça e a fama de fisiológicos e oportunistas. Vocês fizeram um pacto de governança, aderiram a princípios que devem nortear o bem do coletivo. Portanto, parem de provocar a nossa inteligência...
Mas o recado vale também para o próprio partido líder, que apesar de nesse tempo de agora poder liderar a narrativa da emancipação e da superação - apesar dessa sorte e dessa nobreza, às vezes se divide internamente, e vez por outra esquece que foram muitas mãos que construíram o caminho até aqui...
E você, caro leitor, saiba que não sou filiado a qualquer partido político. Acho a participação em partidos saudável, e creio que a população devia entrar maciçamente em todos os partidos, para vigiá-los, para guiar as decisões...
Os partidos produzem discursos de análise e de alternativas - expõem trajetórias e símbolos daquilo que podemos abraçar ou deixar de lado. Neste momento nós elegemos uma presidente, e ela tem se esforçado para desempenhar o seu papel de forma exemplar. Precisamos reagir à altura, e defendê-la... Esse é um ativo que ela conquistou.
Fiquemos atentos portanto - e chega de votar em quem não sabe manter seus compromissos de fidelidade ao bem coletivo, e trata a política como máquina de levar vantagem.

Demóstenes Torres o Herói de Reinaldo Azevedo


Tenho uma dúvida. É que está mais claro do que a luz do sol que a Veja sempre foi porta-voz do mafioso Carlinhos Cachoeira, acusado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, exploração de jogo do azar, dentre outros crimes. Até aqui tudo bem. O problema é que, sabemos também, que Demóstenes Torres era uma espécie de Veja-boy, isto por causa do elo com Carlinhos Cachoeira. Estas ligações estranhas levaram à farsa(segundo a PF, que constatou não ter existido grampo nem áudio) do falso grampo contra Gilmar Mendes, que virou capa da Veja(tudo combinadinho) que, por sua vez,  virou a CPI dos Grampos(CPI do Daniel Dantas) que, por conta disso,  provocou o que o crime organizado queria: A anulação do processo contra o banqueiro bandido. 
Depois de tantos serviços prestados, o Veja-boy parece ter abandonado Carlinhos Cachoeira no xilindró.
A Veja ficará ao lado de quem? O blogueiro do esgoto(leia-se Reinaldo Azevedo) vai defenestrar qual dos dois? Com certeza, vai partir prá cima de Demóstenes, a esperar:
Demóstenes o herói de Reinaldo Azevedo
Demóstenes já foi herói de Reinaldo AzevedoAMIGÃO DO BICHEIRO CARLOS CACHOEIRA, O SENADOR MORALISTA DO DEM ERA UMA DAS FONTES PRINCIPAIS DO BLOGUEIRO MAIS RADICAL DA IMPRENSA BRASILEIRA; ALÉM DISSO, PASMEM, DEMÓSTENES TAMBÉM DEFENDIA UMA CPI PARA INVESTIGAR OS BINGOS NO BRASIL; SÓ RINDO
247 – É triste o fim do senador Demóstenes Torres (DEM/GO), amigo do peito do mafioso Carlos Cachoeira. Afinal, como ensina a sabedoria, perdoa-se o pecador; o pregador, jamais. Demóstenes Torres sempre foi um pregador moral no Congresso, pronto a atacar qualquer desvio da base aliada. Assim, ele se tornou fonte preferencial de boa parte daquilo que se convencionou chamar de PIG, o Partido da Imprensa Golpista, cujo representante mais célebre é o jornalista Reinaldo Azevedo.
Pois Demóstenes sempre foi um dos grandes heróis do blogueiro da revista Veja. Num post recente, Reinaldo exaltou “a coragem de Demóstenes”. E deu como subtítulo o texto “Por uma direita democrática, por mais rigor penal, contra as contas raciais e NÃO à descriminação das drogas”.
Só rindo. O amigo do bicheiro defendia mais rigor penal e combatia a liberação das drogas. Eis o que escreveu Reinaldo Azevedo sobre seu herói:
“Admiro a sua atuação política, como sabem os leitores deste blog. Nem sempre concordo com ele, é fato. Mas sempre lhe reconheço a argumentação consistente e corajosa. Está entre as pouquíssimas vozes do Congresso que dizem o que pensam com clareza, sem temer os “aiatolás” de causas privadas tornadas autoridades públicas. Demóstenes afirma, e eu concordo plenamente, que um dos males do país são as oposições, muitas vezes, querem se parecer com o governo. Defende, entre outras tantas, algumas das boas causas: maior rigor penal contra o crime, fim das cotas raciais e um “não” peremptório à descriminação das drogas.”
Abaixo, alguns trechos da entrevista citada à Veja:
Sobre Palocci
Tudo indica que, depois do escândalo do caseiro, ele novamente tenha caído em tentação. Mais uma vez, a mão forte do governo parece estar pesando sobre o Congresso. Essa tentativa de blindagem que foi arquitetada pela base aliada só transmite duas mensagens: que Palocci realmente deve e que o governo é conivente com as atitudes dele, o que é inconcebível em um país democrático. Todo homem público deve prestar contas à população.
(nosso comentário: o senhor também caiu em tentação, Demóstenes?)
Sobre Segurança Pública
Defendemos uma política de segurança pública sem tantos benefícios aos detentos, como indultos e progressão de pena. A violência só refluiu em locais nos quais se aplicaram com rigor as políticas convencionais. É o caso do estado de São Paulo, onde os índices de homicídio diminuem ano a ano. A frouxidão penal é uma lástima e um incentivo para os criminosos.
(nosso comentário: bicheiros devem ser presos, senador?)
Sobre ser de direita
A direita não tem compromisso com a quebra da ordem constitucional. Ao contrário, ser de direita é justamente defender os valores institucionais, como a lei e a democracia. Por isso, a meu ver, ser de direita significa combater o ideário que põe em risco os valores mais nobres da democracia ao pregar o aparelhamento e o inchaço do estado, o desperdício de dinheiro público e o assistencialismo desmedido.
(nosso comentário: ser de direita é defender a lei recebendo presentes de mafiosos, senador?)
Sobre descriminação das drogas
A droga é a origem de inúmeros crimes, e o usuário não pode ser tratado apenas como uma vítima, uma vez que alimenta esse ecossistema pernicioso. Além disso, a lei já o protege, impedindo o cumprimento de pena. Em vez de liberar o consumo de drogas, o governo deve construir centros dignos de tratamento e reabilitação para viciados.
(nosso comentário: quem joga não alimenta nenhum sistema pernicioso?)
No caso do senador Demóstenes Torres, a incoerência entre o que diz e o que faz é tamanha que, em 2004, ele defendeu a criação de uma CPI dos Bingos, quando se descobriu que o ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, pedia propinas a Carlinhos Cachoeira. Ué, mas o Carlinhos Cachoeira não havia abandonado o crime?
Leia, abaixo, reportagem da época:
O senador Demóstenes Torres (PFL-GO) leu da tribuna os resultados de pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira (2), a qual revela que 81% dos eleitores do país querem a CPI para investigar o caso Waldomiro Diniz e outros 83% apóiam uma CPI para investigar as atividades dos bingos no Brasil. Já 67% dos entrevistados afirmaram que o ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, deve se afastar do cargo ou se demitir definitivamente.
Para ele, o governo Lula está "abatido, sem ânimo moral," por causa das denúncias dos últimos dias envolvendo em corrupção um assessor do ministro José Dirceu. Demóstenes Torres acha que, "depois de ter perdido o primado da probidade", o governo do PT "perambula em sérias indecisões éticas e desencontros políticos".
- Durante 24 anos, o PT apedrejou o Estado brasileiro como se ele fora uma mulher adúltera. É compreensível que o partido, que ostentava ímpeto raivoso a cada passo em falso dos governos de então, perca a sede de escândalos e das CPIs - acrescentou.
Para o senador, a esta altura "nem mesmo Eremildo, o idiota, personagem do jornalista Elio Gaspari", acredita nas CPIs do Waldomiro e dos bingos.
Instalada a crise após as denúncias, continuou Demóstenes Torres, "o núcleo duro do governo reage como se tivesse miolo mole" e patrocina atos como o jantar de desagravo a José Dirceu na casa do ministro das Comunicações, na última quinta-feira, "que acabou se convertendo em convescote alcoolizado". Depois, continuou, "imaginou-se o fechamento dos bingos e caça-níqueis e, o que era para ser um ato de agenda positiva, se transforma numa manifestação de protesto de 320 mil desempregados dos bingos".
- O PT não está preparado para enfrentar protestos. Bastaram as manifestações maciças em São Paulo para que o ministro da Justiça dizer uma coisa pela manhã e mudar de opinião à tarde, sobre a MP dos bingos - observou.
O senador Demóstenes Torres disse que continuará exigindo, como vem fazendo desde o ano passado, que a Caixa Econômica Federal forneça ao Senado a documentação completa sobre a renovação de contratos com a empresa norte-americana Gtech. Citou informação da revista Istoé Dinheiro de que a Getech "possui extensa folha corrida globalizada de falcatruas".
Em aparte, o senador Arthur Virgílio Neto (AM), líder do PSDB, lembrou ter assinado com Demóstenes, em junho passado, o pedido de informações à Caixa, negadas até agora. "O governo não está sequer aceitando que existe uma crise. Isso pode custar a governabilidade do país", disse.Também em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sustentou que a questão ética continua sendo o norte do PT e observou que "até a Polícia Federal terá dificuldades" para investigar o caso Waldomiro Diniz, pois o principal envolvido se recusou, nesta terça-feira (2), a responder a 50 perguntas do delegado que comanda as investigações.

Frase do dia

Um idiota faz sua namorada sentir ciúme de outras mulheres. Um homem inteligente faz as outras mulheres sentirem inveja da sua amada. 


YouTube: Padre bomba com 10 dicas para arrumar namorado(a)


Quem diria que um sacerdote da Igreja Católica iria dar dicas de como conseguir um(a) namorado(a)? Pois o padre Chrystian Shankar, de Divinópolis, interior de Minas Gerais, está bombando no YouTube com o vídeo “10 conselhos para quem deseja arrumar alguém”, com quase 500 mil acessos em pouco mais de um mês. Com um linguajar descolado, por vezes fazendo uso de gírias, ele se dirige a uma plateia de fiéis, arrancando risos e aplausos. Veja o vídeo na íntegra acima e confira abaixo a lista dos 10 mandamentos (em negrito), com as falas mais curiosas do padre:
1) Livre-se do ditado “namorado e namorada não se arruma na noite”
2) Procure nos lugares certos:
“Porque, se você vai para certo tipo de lugar, certas danceterias, certas raves, se você está pensando em encontrar alguém que quer compromisso, você tá n’água. Não procure alguém fiel num lugar que incentiva a infidelidade. Tem gente que não pode ver um rostinho bonito e um corpo malhado que faz miséria. Tem muito relacionamento que naquela noite quente você fala: ‘achei uma joia’. Vai passando o tempo e era uma bijuteria das brabas”.
3) Quem fica com todo mundo acaba ficando sem ninguém:
“Já fui militar do tiro de guerra. Entre os atiradores, eles sabiam claramente quais eram as periguetes, quais podiam chegar fácil que tinha fácil, e eles sabiam quais eram aquelas que eram para namorar”.
4) Cuidado com a maneira como você se veste:
“O jeito como você veste está dizendo para os homens o que você quer e quem você é. A mulher já é sedutora por natureza. Não há nada mais desejável do que uma mulher bem vestida, mostrando o necessário e deixando aquele quê de ‘eu queria mais!’. Hoje em dia, a mulher só não tá pelada porque é atentado ao pudor. Nem chega, ela já chegou. Nem pede, ela já tá dando”.
5) Evite sair só com pessoas encalhadas:
“Não estou falando para você abandonar quem está encalhado. Tem lugar que você sai, que você vê a turminha das encalhadas (aplausos). Ali, meu filho, homem não chega não. Se você quer ter alguém, procure arrumar casais para sair com você. Geralmente, quem sai com casais tem a chance de ser apresentado a alguém que também esteja sozinho”.
6) Tenha resolvido sentimentos passados:
“Não existe: ‘ah, eu vou dar uma saidinha com meu ex’. Se você vai sair com seu ex, é para namorar. Não fica nessa de manutenção mensal que não leva a lugar nenhum. Afaste de namorado e namorada pilantra. Quando ele termina chegando o carnaval e ele quer voltar depois do carnaval. E tem gente que aceita. Então, meu filho, vá se danar pra lá. Se você aceita um tipo desse, você tá merecendo é chifre mesmo”.
7) Tenha outros objetivos a não ser arrumar alguém:
“Quem quer alguém e não tá arrumando ninguém, o que cair na rede é peixe”.
8) Tenha foco. Não saia atirando para todo os lados
9) Pense que ninguém é responsável pela sua felicidade:
“Quem não é feliz consigo não vai ser feliz com ninguém. Moças, já foi a época que filho segurava homem. Hoje, filho espanta homem”.
10) Busque o equilíbrio:
“Não seja nem vergonhoso demais nem atacado demais, que você assusta. Se você é muito prafrentex, os outros vão dizer que esse aí não tem relacionamento sólido não. É muito fogo de palha”.

A tiragem maquiada da "Óia"

Como não tenho competência para falar sobre o tema, solicitei informações a alguns profissionais de São Paulo acerca da queda nas vendas da Revista [in]Veja* [aqui]. Não demorou muito e algumas valiosas informações, quanto aos boletins divulgados pelo IVC e a relação com a perda de leitores pela [in]Veja, foram-me repassadas. Segue-se conteúdo de e-mail enviado por um desses competentes profissionais, cujo anonimato será preservado por questões óbvias:
Caro amigo,Como vc não é do ramo, informo: esses boletins do IVC são "auditorias juradas", ou seja, não foi feita auditoria do IVC. Essas informações "juradas" podem ser auditadas e precisariam de confirmação, em até 6 meses depois, por parte do IVC, mas nem sempre acontece. De toda forma, o que quase nunca aparece nos boletins é o retorno do reparte, ou seja, o que os jornaleiros devolvem por não ter havido vendas. Repare nas bancas, fale com um jornaleiro de uma grande banca. Ele recebe, digamos, 100 ou 200 exemplares na semana, e vende só 20 ou 30. No sábado, quando adquire a edição seguinte, o jornaleiro devolve só a 1ª capa da edição anterior, amputada do exemplar, para não fazer peso, e destina a revista para reciclagem.
Já os exemplares de circulação têm uma enganação perversa no mercado, tudo para aumentar a tiragem do semanário mentiroso: assinaturas são vendidas aos milhares para secretarias de estado, especialmente SP, e nos estados onde o PSDB tem governador. Sem medo de errar, eu diria que mais de 30% da tiragem da "Revista Óia" é por assinaturas pagas pelos governos. Outra grande mentira diz respeito aos exemplares enviados a nomes de listagens, de cartão de crédito e até de condomínios, como se fossem assinantes, o que inflaciona a tiragem total, e esta é a régua das agências para colocar publicidade na "Óia", cuja página indet. de anúncio custa, na tabela, R$ 140.000,00 por uma inserção.
Qualquer publicitário, de maior ou menor trânsito no setor, sabe disso... Abs!


Autor DiAfonso

Charge do dia

A Bela e as Feras
 
de Humberto no Jornal do Commercio