Unhas felpuda

A sensação do momento.
Lembra bichinhos de pelúcia.
Amou a novidade, está pensando em deixar suas unhas peludinhas?...
Para deixar as garras felpudas é muito simples, basta passar aplicar o esmalte e jogar o pozinho por cima ainda com o esmalte molhado. Nada de extra-brilho ou spray secante para não tirar o efeito ‘pelúcia’ da pontinha dos dedos. 

Mate os poetas

Eu digo, mate os poetas. Todos eles. 

Todas essas fraco-eyed, frágeis, concurso de boca pronome de colocadores que foder com meu dicionário de sinônimos e  arraste adjetivos imaculadas pela merda de anal-retentivos amantes. 

Nós não precisamos de outro exagerado descrição do seu para trás coterie bulímica, seus flácidos travessuras fechadas telas. 

Dá-me a realidade. 

Diga-me contos do Himalaia, dos reis trouxeram de joelhos por matriarcas sirene, de planetas em colisão com os cantos de monges tibetanos e tapeçarias tecidas com o sangue das crianças. 

Tragam o pelotão de fuzilamento. Não se preocupe em cobrir meus olhos. Eu quero ver quem puxa o gatilho primeiro.

Os contratos da Delta estão na web. E as ligações da Veja onde estão?


Quem achava – e, sobretudo, quem escrevia nos jornais – que a presidenta Dilma Rousseff estava temerosa do que a CPI do Cachoeira pudesse descobrir sobre os contratos da empreiteira Delta com o Governo Federal, vai ter de arranjar outra história para contar.

Ela mandou e o Ministério dos Transportes colocou na internet todos os contratos entre Dnit e a empresa. Que vai ser auditada até à medula dos ossos.
Enquanto isso, continuam secretos os diálogos – seriam mais de 200 – entre o padrinho da Delta, aquele que a Veja chama de “empresário de jogos” e seu editor de escândalos, Policarpo Júnior.
Em matéria de transparência, o placar é de 100 a zero.
Por mais mistificação que se faça, os fatos vão deixando claro quem tem medo que aflore toda a verdade.
E ela vai surgir, revelando a central de conspiração Veja-Cachoeira, uma associação para obter vantagens. Econômicas para o bicheiro, políticas para a revista.
Uma relação de cúmplices  que já dura quase uma década.
Agora, por mais que tente abafar, a Veja é a protagonista do escândalo. Um escândalo que vai deixar o caso Murdoch parecendo brincadeira de criança.

As 5 fantasias sexuais mais desejadas pelas mulheres


1. Aventura de uma noite só com um estranho ou famoso
Geralmente com desejos sexuais mais reprimidos, muitas mulheres sonham em ter uma aventura de uma noite só com um homem desconhecido. Aproveitar o sexo sem nenhuma preocupação no dia seguinte é a fantasia de muitas. Algumas incrementam a história transformando o desconhecido em um famoso.

2. Ser dominada 
Poder colocar-se em posição de submissão sem correr risco nenhum é uma fantasia recorrente, especialmente entre mulheres que no dia-a-dia não podem baixar a guarda. Ficar amarrada à cama, vendada, vulnerável e à disposição do homem que se dedica a dar prazer é um sonho para muitas.

3. Sexo com outra mulher
Diferente dos homens, que raramente têm fantasias de teor homossexual, é comum que as mulheres imaginem como é fazer sexo com outra mulher. Fantasiar a relação entre iguais é mais comum no universo feminino porque culturalmente é aceito que as mulheres troquem carinhos desde pequenas, ao contrário do que acontece com os meninos.
4. Cenários românticos 
Enquanto os homens sonham com lugares loucos para uma “rapidinha”, as mulheres pensam em cenários mais elaborados e românticos. Sexo na beira da praia, ao lado de uma cachoeira, em contato com a natureza e com muita liberdade faz parte do repertório de fantasias de muitas mulheres.

5. Agir como garota de programa
Ao fantasiar ser uma profissional do sexo, a mulher se permite fazer coisas que normalmente não faria. Posições sexuais diferentes, roupas provocantes, striptease, topar fazer tudo – desde que mediante pagamento. Imaginar estas coisas faz com que a mulher realize em pensamento algumas vontades reprimidas.
pinçado Delas

CPMI: não acontecerá nada!

Convém especular: acontecerá o quê, supondo-se que a CPI do Cachoeira cumpra o seu papel e, depois de 180 dias, prorrogáveis por mais 180, seus integrantes cheguem à conclusão de que o bicheiro e empresário traficou influencia,distribuiu propina a parlamentares e funcionários de diversos governos, conseguiu contratos para a Delta e para suas próprias empresas através de meios ilícitos, formou quadrilha e até enviou irregularmente recursos para o exterior?... Leia mais no artigo de Carlos Chagas. 

Boni e a TV

“O primeiro mandamento é fazer o popular bem-feito. Há duas coisas muito fáceis de fazer na televisão: o hermético – que ninguém entende - e o popularesco, que todo mundo entende. O meio disso - o popular bem-feito – é muito difícil de fazer! É uma linha tênue – que você tem de observar com muito cuidado. A receita é você sempre estar um degrau acima do público – e não um degrau abaixo, para servir ao público. Temos de melhorar o público e ter responsabilidade social. A televisão não é apenas um entretenimento. A tevê tem alguma coisa a fazer pelo país e pela comunidade. Devemos, sempre, pensar nesta questão: a de fazer alguma coisa que seja útil. Que o conteúdo e a forma tragam alguma contribuição para o telespectador”. 

De que adianta escrever diante de uma casta de veneráveis intocáveis?

Quando um ministro do Supremo acusa o presidente de manipular decisões, em quem podemos confiar? 

"As pessoas guardarão a imagem de um presidente conservador e tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade." 
Ministro Joaquim Barbosa, do STF, sobre seu colega Cezar Peluso.
                                                           

 
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, acusou seu colega Cezar Peluso, até agora seu presidente, de manipular resultados de julgamentos de acordo com seus interesses. Para Barbosa, Peluso não deixa legado ao STF. O primeiro ministro negro da nossa "suprema corte" chamou o agora ex-presidente do STF de "ridículo", "brega", "caipira", "corporativo", "desleal", "tirano" e "pequeno".

E deu exemplos: "Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento. Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis; não hesitou em votar duas vezes num mesmo caso, o que é absolutamente inconstitucional, ilegal, inaceitável (o ministro se refere ao julgamento que livrou Jader Barbalho da Lei da Ficha Limpa e garantiu a volta dele ao Senado, no qual o duplo voto de Peluso, garantido no Regimento Interno do STF, foi decisivo. Joaquim discorda desse instrumento); cometeu a barbaridade e a deslealdade de, numa curta viagem que fiz aos Estados Unidos para consulta médica, "invadir" a minha seara (eu era relator do caso), surrupiar-me o processo para poder ceder facilmente a pressões..."

No meu mundo cada vez mais solitário, essas acusações são muito graves e deveriam ser objeto de processo no Conselho Nacional de Justiça. Não há maior incenso de insegurança jurídica do que saber desse tipo de comportamento do presidente de uma casa que dá a última e definitiva palavra sobre direitos constitucionais.

Mas neste momento, já não se fala mais nisso. Uma cortina de silêncio emanou dos nossos podres poderes e a grande mídia pôs a viola no saco.
O que eu teria a dizer? Escreveria o que? Logo eu, um reles blogueiro, teria armadura para peitar esse silêncio sepulcral?
 
Um parecer que livra Cabral de recatos éticos

Quando estive na administração pública - tanto no Executivo, como no Legislativo - aprendi e pus em prática que não se pode receber favores de quem lida de uma forma ou de outra com o governo. Quando secretário, devolvia até agenda de fim de ano. Lembro que fui grosseiro ao ganhar de natal uma caneta "Mon Blanc", mas era da minha natureza.


No Código de Conduta da Alta Administração Federal, que se aplica por analogia a toda e qualquer alta administração público, especialmente a um governador de Estado, o seu artigo 7º diz formalmente:
"A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade".


Para o chefe do Ministério Público do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, o governador Sérgio Cabral não fez nada demais em pegar um avião do bilionário Eike Batista, altamente favorecido pelo governo estadual, e ir à festa de aniversário do dono da Delta, Fernando Cavendish, no Jacumã Ocean Resort, em Porto Seguro, fato que só veio a público por conta de acidente com um helicóptero, que vitimou parte da caravana.
Cavendish é o controlador da famosa Delta Construções, empreiteira que recebeu R$ 1,49 bilhão do governo Cabral, e Eike é o dono do Grupo EBX, beneficiário de incentivos fiscais e de medidas polêmicas, como a desapropriação por Cabral de 4 mil pequenas propriedades agrícolas para favorecer a construção do Porto do Açu, do referido amigo. O MP queria saber se a camaradagem do peemedebista com Cavendish e Eike era ilegal. Lopes concluiu que não - o governador pode, diz o MPE, ser amigo de quem quiser. Isto é, pode viajar no 0800 do avião de quem qui ser, hospedar-se no 0800 por conta de quem desejar e fim de papo.
Segundo parecer da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Atribuição Originária Institucional e Judicial, aprovado por Cláudio Lopes, a conclusão de que a relação de Cabral com Cavendish viola o princípio da impessoalidade "não consegue ultrapassar ao plano das conjecturas".


No caso de Eike, um contribuinte da campanha pela reeleição de Cabral em 2010 - doou R$ 750 mil, como pessoa física -, o MP lembra no parecer que o Grupo EBX não tem contratos com o Estado, tendo sido beneficiado por incentivos fiscais que são concedidos "indistintamente (...) a todos os contribuintes que preencham os requisitos exigidos pela legislação de regência". Segundo o texto, esses benefícios não dependem "de juízo valorativo puramente discricionário". "Nessa perspectiva, não é possível atribuir ares de ilicitude à mera utilização, pelo Chefe do Executivo, do jato Legacy pertencente ao empresário Eike Batista", diz o parecer. "Afinal, o Exmo. Sr. Governador do Estado, em linha com o princípio, está livre para manter laços de amizade e companheirismo com quem bem entender."


Se os poderosos da mídia limitaram-se a noticiar o parecer, quem sou eu para tocar no assunto? Até o mandato de vereador me foi surrupiado por uma liminar altamente insustentável, concedida por um desembargador do TJ-RJ em dezembro de 2007. Liminar que foi derrubada no plenário do Órgão Especial em maio de 2008, mas que permaneceu na prática até que o seu beneficiário, um suplente da pesada, fosse executado em plena luz do dia, na Av. Ayrton Senna, já em outubro, depois da eleição, sem que até hoje alguém tenha cobrado a elucidação dessa estranha execução, encomendada certamente por quem levou  voltas dele.

 
A CPI de todo mundo
Posso estar errado, mas não acredito nem um pouco numa CPI com tantas adesões. Isso, na minha modesta intuição, é a mais aprimorada fórmula de uma pizza gigante. Cada um vai jogar com seus condimentos, neutralizando azedumes e nós ficaremos sem saber do estrago que fez esse mega-esquema de corrupção comandado por Carlinhos Cachoeira, envolvendo meio mundo. Ou o mundo inteiro. Vamos torcer para que minha percepção culinária saia do ponto. 
 
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Quais seriam os pais da criança
É preciso que todos saibam, porém, que essa empreiteira da pesada começou a prestar serviço ao Estado do Rio justamente pelas mãos de Cesar Maia e Garotinho,como ele enfatizou à FOLHA, naturalmente para livrar a cara de Cabral. Até então, era inexpressiva e restrita a algumas obrinhas no Nordeste.
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Cabral quer se livrar do velho amigo
O governo de Sérgio Cabral examinará a possibilidade de declarar a construtora Delta inidônea, punição da Lei de Licitações que a impediria de disputar licitações e fazer contratos com o Estado do Rio. 
 
CGU quer pegar malfeitos da empreiteira
A CGU (Controladoria-Geral da União) instaurou nesta segunda-feira processo administrativo que pode resultar no impedimento da Delta em contratar com órgãos públicos e levar seus contratos a serem suspensos com o governo federal.
 
Ele não conhecia ninguém. Não diga
 
Fernando Cavendish, negou em entrevista à Mônica Bergamo, publicada na Folha de quinta-feira que o senador Demóstenes Torres seja sócio oculto da empresa.
"Nunca vi o Demóstenes. Ninguém é sócio da Delta. Põe isso na sua cabeça. Já inventaram dezenas de sócios para a Delta. O ex-governador do Rio Anthony Garotinho foi sócio da Delta, o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia foi sócio. Esquece isso. Não existe. É factóide".
 
"Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos". Millôr Fernandes