Blog do Charles Bakalarczyk: Caso YPF: mídia sustenta hegemonia neoliberal

Blog do Charles Bakalarczyk: Caso YPF: mídia sustenta hegemonia neoliberal: Você confia na Cristina ou na Globo?

Lindo de ver. A corajosa presidenta argentina Cristina Kirchner promoveu a nacionalização da companhia petroleira YPF e, com isso, provocou a santa ira da grande mídia empresarial brasileira. E as vozes midiáticas tradicionais proliferam um despejo de preconceitos contra Cristina e os argentinos, tudo na tentativa de manipular a opinião pública e, claro, proteger seus interesses.
Ora, aos argentinos o que dos argentinos!

PiG desatinado, aprenda: Cristina e Dilma não são de dobrar a espinha, cada qual com suas lutas e desafios!

O artigo do historiador Denílson Botelho (para ler mais, clique aqui)

Criminalizar enriquecimento ilícito já


Deve ser aplaudida a proposta de criminalização do enriquecimento ilícito de servidores, juízes e políticos que não puderem comprovar a origem de valores ou bens, sejam eles móveis ou imóveis. A sugestão foi aprovada pela comissão de juristas que prepara a proposta de reforma do Código Penal para o Senado.

No texto, a previsão de pena varia de um a cinco anos para os que se enquadrarem nesses crimes. Além disso, o bem deverá ser confiscado. Ao falar sobre o assunto, o jurista Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, relator da proposta, foi enfático: a ausência da criminalização do enriquecimento ilícito no Código Penal coloca o país em situação ruim diante da comunidade internacional.  "O país está descumprindo tratados internacionais contra corrupção, que determinam essa criminalização”. Continua>>>>

Pai mata estuprador da filha

Inconformado ao descobrir que sua filha, de 13 anos, havia sido estuprada, o agricultor Cícero Pinto de Lucena decidiu fazer justiça com as próprias mãos. Se armou com um revólver e uma faca e matou o estuprador.


O caso ocorreu no bairro Araçá, no Município de Aurora, no Cariri (465Km de Fortaleza). Ele matou, com vários tiros e facadas, o acusado do abuso sexual, identificado como Cícero Martins da Silva, 27.

Depois do crime, o agricultor fugiu e, até a noite passada, continuavam sendo procurado pelos policiais do Destacamento da PM de Aurora, com o apoio do Reservado do 2º BPM.

Conforme a Polícia, a filha do agricultor relatou o que havia acontecido e deu o nome do homem que havia cometido o crime sexual. Depois de prestar queixa na Polícia, o pai recebeu uma guia para que a filha fosse examinada no Instituto Médico Legal da cidade de Juazeiro do Norte. Ainda na tarde de segunda-feira, a garota foi examinada e a violência comprovada. De volta à cidade de Aurora, o pai se armou e cometeu o assassinato.

O Direito e a natureza das coisas


 Sobral Pinto, o maior advogado de júri da História do Brasil, gostava de demonstrar para seus alunos  a importância da natureza das coisas, que deveria prevalecer até mesmo sobre o Direito. Referia-se, como exemplo, a uma de suas poucas derrotas. Contratado para defender um réu acusado de assassinato, numa pequena cidade do Estado do Rio, esmerou-se na busca de provas de sua inocência. Chegou a  encontrar uma testemunha que, na hora do crime, jurava haver almoçado com seu cliente em outro município, bem distante. Esmerou-se na defesa, foi brilhante em sua argumentação a ponto de a assistência aplaudi-lo demoradamente. Quando o júri voltou da reunião secreta, o veredicto: condenação por unanimidade.                                                    


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                                                    O velho  mestre ficou inconformado mas nada tinha a fazer. Esperando o ônibus para retornar ao Rio, entrou num bar, ia tomar café quando viu os jurados  na mesa ao lado. Comentavam sua brilhante  performance e até  haviam pedido ao juiz para inaugurar uma  fotografia dele  na  sala das sessões. Sobral então perguntou porque, apesar daquele entusiasmo, todos tinham  decidido pela condenação. Com a resposta veio o sinal da prevalência da natureza das coisas sobre o Direito:  “Dr. Sobral, o senhor foi excepcional na defesa, mas atirar entre os olhos da vítima, com um “38”, só mesmo o seu cliente, autor de outros assassinatos iguais...” Continua>>>

Não tem explicação

Eu te Amo!
Não me peça para explicar porque te amo.
Eu te Amo! 


CPMI do Cachoeira: a guerra da desinformação


Autor: 
  
Mais que uma disputa política, a CPI de Cachoeira será uma guerra de informações - como já se nota. Todos os expedientes de manipulação da informação serão utilizados: o ocultamento de informações que não interessam a um dos lados; a escandalização de informações irrelevantes; as conclusões impossíveis em cima de diálogos neutros etc.
É importante que não se entre nesse jogo, seja para defender amigos ou atingir adversários. Fazer esse jogo significará entrar no campo da desinformação tão pretendido por quem não quer esclarecer, apenas confundir.
Alguns exemplos: Aqui

O DIREITO E A NATUREZA DAS COISAS


Por Carlos Chagas

                                                     Sobral Pinto, o maior advogado de júri da História do Brasil, gostava de demonstrar para seus alunos  a importância da natureza das coisas, que deveria prevalecer até mesmo sobre o Direito. Referia-se, como exemplo, a uma de suas poucas derrotas. Contratado para defender um réu acusado de assassinato, numa pequena cidade do Estado do Rio, esmerou-se na busca de provas de sua inocência. Chegou a  encontrar uma testemunha que, na hora do crime, jurava haver almoçado com seu cliente em outro município, bem distante. Esmerou-se na defesa, foi brilhante em sua argumentação a ponto de a assistência aplaudi-lo demoradamente. Quando o júri voltou da reunião secreta, o veredicto: condenação por unanimidade.
                                                      
O velho  mestre ficou inconformado mas nada tinha a fazer. Esperando o ônibus para retornar ao Rio, entrou num bar, ia tomar café quando viu os jurados  na mesa ao lado. Comentavam sua brilhante  performance e até  haviam pedido ao juiz para inaugurar uma  fotografia dele  na  sala das sessões. Sobral então perguntou porque, apesar daquele entusiasmo, todos tinham  decidido pela condenação. Com a resposta veio o sinal da prevalência da natureza das coisas sobre o Direito:  “Dr. Sobral, o senhor foi excepcional na defesa, mas atirar entre os olhos da vítima, com um “38”, só mesmo o seu cliente, autor de outros assassinatos iguais...”
                                                     
Por que se conta essa história? Porque a novidade do dia é o pedido de Carlos Cachoeira à Justiça Federal para anular a validade das investigações da Operação Monte Carlo, em especial as gravações de suas conversas com o senador Demóstenes Torres. Argumenta  que, tratando-se de um senador, o inquérito só poderia ter prosseguido se autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, como manda a lei. Assim, a escuta seria ilegal e não valeria como prova. Solicitação igual havia sido feita pelo senador à mais alta corte nacional de justiça.
                                                       
Convenhamos, o bicheiro e sua turma querem atropelar a natureza das coisas. São dele e de outros asseclas, como Demóstenes Torres, as vozes ouvidas nas gravações. Não há como negar os crimes assumidos. Acresce que o objeto principal das investigações era Cachoeira,  não o senador. 
                                               
Seria bom se o Brasil pudesse livrar-se dessa teia de artifícios e expedientes que, podendo ser  legais, são vergonhosos quando alegados por criminosos. O problema é do Congresso.