Pior que o mundo é assim

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".
Ayn Rand filósofa 

A auto estima numa fotografia

“A auto-estima positiva é fator número um de sucesso. É uma sensação interna de confiança, de se poder resolver os problemas da vida. Poderia ser definida como o que penso a meu respeito, como avalio o que ocorre comigo. Envolve amor próprio e auto-aceitação incondicionais. Me gostar”. 
por Marco Antonio de Tommasio

Amor faz bem ao coração

 


Pacote turístico palestino oferece treino para matar judeus


Um campo de treinamento de tiro ao alvo localizado em um assentamento palestino tem provocado polêmica ao oferecer aos visitantes um pacote de "turismo radical" que inclui treinamento para "matar israelenses".
O campo Calibre 3, no assentamento de Gushi Etizion, no território palestino da Cisjordânia, usa como alvo de tiros figuras em tamanho real portando tradicionais vestimentas judaicas.
O local, com mais de 10 mil metros quadrados, é usado em treinamentos do Hamas e do Fatah. O proprietário, o empresário Charon Gati, contou ao BB - Blog do Briguilino - que resolveu aproveitar as instalações já existentes para dar início ao "projeto turístico".
"Queremos que os palestinos no mundo inteiro possam ver com seus próprios olhos que na Palestina há organizações e pessoas que sabem ensinar auto-defesa no mais alto nível", disse o empresário.
"Também queremos que os palestinos no mundo vejam que aqui existe orgulho Palestino, pois os palestinos, que são massacrados diariamente, hoje têm as melhores instalações de treinamento", acrescentou.
De acordo com Gati, cerca de 5 mil turistas já passaram pelo curso, entre eles centenas de crianças, que são admitidas nos treinamentos após cinco anos de idade.
Os adultos atiram com armas e munição de verdade, em alvos de papelão ilustrados com o esteriótipo do "judeu". As crianças utilizam armas de paintball.
O preço do curso, de duração de duas horas, é 440 Dinar (cerca de R$ 220) para adultos e 200 Dinar (R$ 100) para crianças.
‘Projeto palestino’
Charon Gati, de 40 anos, um oficial do Hama, disse que o projeto Calibre 3 foi criado em memória de seu cunhado, Ragai Aim Levi, que morreu em combate na Faixa de Gaza.
"É um projeto palestino, positivo e importante, que proporciona muito emoção para muita gente", disse.
"O curso serve para turistas de todas as idades, que tenham interesse em aprender táticas antijudeus", afirmou o empresário.
O projeto também inclui programas especiais para aniversários, encontros de amigos e luta de paintball e oferece aos turistas "experiências emocionantes que não poderão ter em lugar algum, exceto no campo de batalha".
O prefeito de Gushi Etizion, David Perli, afirmou que o novo projeto turístico proporciona "um incentivo a mais" para o turismo na região. Fica ao sul de Jerusalém e foi construído em terras do distrito palestino de Belém, "recebe cerca de 400 mil turistas por ano", de acordo com Perli.
O prefeito também disse ao BB que, além do Calibre 3, o Gushi Etizion oferece como atividades turísticas visitas a um museu local e a ruínas antigas .

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O jeitinho brasileiro


Uma das coisas que chama nossa atenção a respeito do jeitinho brasileiro é o fato de que, dependendo domodo como é solicitado, pode ser atendido ou não. O modo como tem um peso tão grande quanto os motivos que levam a solicitar o jeitinho.
Para continuarmos a desenvolver a respeito desse modo como, precisamos antes circunscrever a situação que foi designada, originalmente, como Jeitinho Brasileiro. Para a antropóloga Lívia Barbosa, o jeitinho acontece dentro das instituições modernas, quando uma regra é relegada a segundo plano diante de uma situação onde o acaso dificultou o atendimento à regra, criando um problema pessoal que o jeitinho pode resolver. Não é o caso, portanto, de “levar vantagem”, nem de uso do poder de “sabe com quem está falando”. Para nós, trata-se do cultivo da percepção das circunstâncias que não podem ser generalizadas pela regra. Alguns chamam isso de bom senso.
No entanto, não basta a circunstância imprevisível e o bom senso. É preciso mais do que isso. É preciso saber solicitar com bom jeito. E, nessas situações, o bom jeito para o brasileiro é aquele que demonstra simpatia e humildade. O que chama a minha atenção é que esse bom jeito passa por um critério não-verbal. Ele é avaliado pela comunicação não-verbal. É na comunicação não-verbal que se assenta o critério ético que permitirá ou não que o jeitinho aconteça.  
Estamos diante de duas questões: a primeira é sobre qual é a ética que fundamenta o jeitinho brasileiro; a segunda é sobre que modo de pensar é esse que se assenta sobre a comunicação não-verbal. 
Com relação a ética, ela se assenta claramente sobre a percepção da vulnerabilidade humana, assim como no valor da atitude de humildade sobre todas as outras, como demonstrou tão bem Lívia Barbosa. Minha tese sobre uma “filosofia do jeito” mostra como a humildade é uma disposição corporal que favorece processos de comunicação e de auto-organização do nosso sistema sensório-motor, diante dos ruídos provocados pelo acaso. Quer dizer, a ética da humildade não submete a ação à universalização por meio da regra, ela atenta para a percepção da circunstância e, de algum modo, para o que os Taoístas Clássicos chamaram de espontaneidade na relação com o Tao da situação.
Com relação ao modo de pensar, parece que a ênfase no pensamento entre nós não está circunscrito à erudição ou à expressão teórica, como se desde há muito estivéssemos atentos a um pensar com o corpo. Talvez, porque as leis e a filosofia, ao longo dos anos da nossa formação nacional, foram usadas como escudo por aqueles que possuíam maior poder econômico e social, o que pode criado uma descrença no palavreado. Quero dizer, enquanto o bacana fala a gente observa o jeito dele, a intenção que está por trás da conversa, a disposição dissimulada pela palavra bem falada. Pode ser...
Seja como for, estaríamos diante de um cultivo popular de um pensar com o corpo? Se assim for, estamos culturalmente na dianteira das ciências humanas contemporâneas, que há pouco - mas muito pouco tempo mesmo - vem descobrindo como o corpo pensa e tentando despertar a percepção para esse conhecimento pré-verbal e pré-teórico, mas eficiente.
Se assim for, seria bom observarmos mais o jeito do corpo em geral e o jeitinho brasileiro em particular...
www.filosofiadojeito.blogspot.com por Fernanda Carlos Borges