Maturidade é

A gente suportar a convivência com alguns 
e se acostumar com a ausência de outros

Os cubanos e a doença no Brasil

Eles desembarcaram há quatro dias apenas. Nem começaram a trabalhar. Mas alguma coisa de essencial já foi diagnosticada entre nós com a sua presença. Uma foto estampada na Folha de SP desta 3ª feira, sintetiza a radiografia que essa visita adicionou ao diagnóstico da doença social brasileira. Um médico negro avança altivo pelo corredor polonês que espreme a sua passagem na chegada a Fortaleza, 2ª feira. O funil mobiliza jovens de jaleco da mesma cor alva da pele. Uivam, vaiam, ofendem o visitante. Recitam o texto inoculado diuturnamente em suas mentes pelas cantanhêdes, os gasparis e assemelhados. É questão de justiça creditar-lhes a paternidade da linhagem capaz de cometer o que a foto cristalizou para a memória destes tempos. "Escravo!" "Escravo!" "Escravo!", ecoa a falange, programada para que um dia pudesse cumprir esse papel, entre outros ainda mais letais. Os alvos da fúria deixaram família, rotinas e camaradagem para morar e socorrer localidades das quais nunca ouviram  falar. Mas a maioria dos brasileiros também não. Com o agravante de que ali jamais pousarão os pés. Coisa que os cubanos farão. Campos Alegres de Lourdes, Mansidão, Carinhanha, Cocos, Sítio do Quinto, Souto Soares... Quem conhece esse Brasil? Houve tempo em que essas expedições a um Brasil distante do mar eram feitas por brasileiros, e de classe média, como a Coluna Prestes, os Villas Boas, as Caravanas do CPC, nos anos 60. Onde foi que a seta do tempo se quebrou? Tem conserto? 
LEIA MAIS AQUI>>>

Não somos racistas

Temos ideias pré concebidas e discriminamos social e economicamente uma parcela dos nossos irmãos

Aécio, nervoso, não é o grande eleitor de Minas Gerais


O candidato tucano ao Planalto em 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG) - lançado pelo ex-presidente FHC ele é o nome confirmado por toda a cúpula tucana, a despeito do ex-governador José serra agora querer prévias - está nervoso com as pesquisas publicadas em Minas Gerais. Seus candidatos a governador vão mal e as pesquisas indicam que os presidentes Lula e Dilma Rousseff - e não ele - são os grandes eleitores nas Geraes.

Por estas pesquisas, os eleitores mineiros conferem um tremendo peso eleitoral ao ex e à atual presidenta, e a maioria (52%) votaria no candidato deles ou em quem eles indicarem. Já o senador e o governador que ele elegeu, Antônio Anastasia, também tucano, vão mal nas pesquisas: 32% dos eleitores os seguem e votariam em candidatos majoritários que eles indicassem.

Sem propostas ou com medo de encampar as que economistas do PSDB divulgam, ontem os tucanos estavam na FIESP falando até na volta da ALCA falecida ALCA - Área de Livre comércio das Américas. Negócio mais velho! Mas, pela voz de um de seus principais economistas, Edmar Bacha, eles voltam a defender a abertura da economia,a redução do Estado, dos impostos, corte de gastos, um choque cambial, uma recessão e uma redução drásticas dos salários e dos gastos sociais.

Sem propostas, tucanos ressuscitam aliança de 20 anos atrás

É a história do Estado mínimo, com a qual nos oito anos de tucanato de FHC (1995-2002) eles sucatearam a máquina pública que os governos do PT precisaram reconstruir. Para eles, vale tudo em nome do aumento da produtividade. Já Aécio se limita a criticar a presidenta Dilma com esquisitices. Como se ele fosse o dono de Minas e pudesse determinar quem vai ao Estado e a qual cidade.

Ontem ele voltou a atacar o governo do PT. Dessa vez, criticou a presidenta Dilma não apenas pelas questões administrativas e "promessas antigas", mas até citando a memória do presidente Tancredo Neves (1910-1985). Para Aécio, a presidenta desrespeitou o ex-presidente na semana passada, quando esteve em São João Del-Rey (MG), e discursou "de costas" para uma estátua de Tancredo.

"Não posso deixar de externar a minha incompreensão em ver a presidente da República discursar de costas para a estátua de Tancredo Neves. Discursar de costas para a estátua de Tancredo é discursar de costas para a democracia", afirmou. Na crítica à presidenta, Aécio acusou-a de voltar nesta 3ª feira a Minas com “promessas requentadas” ao Estado. “O governo está acabando. As questões estruturais, que realmente mudariam a face do Brasil e fortaleceriam Estados e municípios, não vêm tendo resposta da presidente”, disse.

Pior, sempre piora...

A nova realidade do ranking dos maiores grupos de comunicação do Brasil

O mercado de comunicações está cada vez mais dividido entre os grandes grupos estrangeiros e a Globo. O resto não vale uma nota de três reais
Por Gustavo Gindre, no Observatório da Imprensa, reproduzido do blog do autor
Há tempos venho insistindo num argumento. O processo de convergência acentuou a penetração dos grandes conglomerados de mídia e trouxe com eles novos players como as empresas de telecomunicações, os fabricantes das smartTVs, Google, Amazon, Apple, Netflix e outros. Diante disso, aquela conversa de que a comunicação no Brasil é controlada pelas tais nove famílias simplesmente não é mais verdade. O tempo agora é outro. O mercado brasileiro de comunicações está cada vez mais dividido entre os grandes grupos estrangeiros e a Globo. O resto não vale uma nota de três reais.
E se antes era ruim, agora pode ser ainda pior, porque o desafio de regular esses gigantes transnacionais pode ser ainda maior do aquele de regular os coronéis da velha mídia. Senão, vejamos.
1. A OI, “super tele” que o governo Lula ajudou a criar quando alterou a regulamentação e permitiu que a Telemar comprasse a Brasil Telecom, tem um endividamento oneroso cerca de 50% maior do que a soma dos endividamentos de todas as suas principais concorrentes (Telefonica, Embratel, TIM, Claro, NET, GVT e Algar). É difícil imaginar como essa empresa conseguirá lidar com uma dívida tão grande, com as enormes demandas de investimentos do mercado de telecomunicações e com a sanha por dividendos demonstrada por seus controladores (e que levou à demissão de seu ex-presidente, Francisco Valim).
2. A receita líquida da Globo (mesmo sem incluir os jornais e as rádios do grupo) é mais de seis vezes superior à receita líquida da Abril S.A., o segundo maior grupo de mídia do Brasil. Se forem acrescentadas a receita líquida do SBT, do grupo OESP e da RBS, mesmo assim a soma não alcança um terço da receita líquida da Globo.
3. O mesmo fenômeno se repete no lucro líquido da Globo. Se somarmos Abril, SBT, OESP e RBS, o lucro líquido da Globo é cerca de 11 vezes maior.
4. Só os jornais da família Marinho (Infoglobo) já são hoje o terceiro maior grupo de mídia do país, atrás apenas da própria Globo e da Abril.
Nichos de mercado
5. O endividamento oneroso da Globo é menor do que seu lucro líquido obtido apenas em 2012.
6. Já o endividamento oneroso da Abril S.A. é mais de dez vezes superior ao patrimônio líquido da empresa. Isso ajuda a explicar o tamanho da crise da Abril e porque os Civita começam a apostar mais em educação do que em mídia.
7. Embora seja o homem mais rico do mundo, Carlos Slim ainda sofre para conseguir lucros expressivos de suas empresas brasileiras (Embratel, Claro e NET). Principalmente a Claro segue sendo seu calcanhar de aquiles e mais uma vez a empresa fechou o ano com lucro líquido negativo.
8. Os grandes conglomerados mundiais de comunicação (Warner, Disney, Viacom, etc) não constam dessa relação porque suas empresas no Brasil (distribuidoras de cinema e programadoras de TV paga, por exemplo) são meros escritórios que repassam o lucro obtido no país para suas matrizes no estrangeiro.
9. Para quem tinha alguma dúvida, os balanços de 2012 são definitivos. A Globo é o único grupo de comunicação de capital brasileiro capaz de sobreviver no médio prazo. Todos os demais são minúsculos frente aos concorrentes estrangeiros e serão tragados ou terão que se contentar em ocupar nichos bem específicos. A ausência de políticas públicas gerou uma situação gravíssima para o futuro de nossa democracia.
***
Pra que entender se eu posso dar um like?

Na moda

Figurino 

BLOG DO ANDRÉ VARGAS

BLOG DO ANDRÉ VARGAS


MP de incentivo ao etanol é aprovado na Câmara

Posted: 27 Aug 2013 02:06 PM PDT


Ao encerrar a Ordem do Dia, sob a presidência do deputado André Vargas (PT-PR), o Plenário da Câmara aprovou a Medida Provisória 613/13 que concede incentivos tributários aos produtores de etanol e à indústria química por meio de crédito presumido e redução de alíquota do PIS/Pasep e da Cofins.


Uma emenda aprovada garante aos produtores de etanol o uso de saldo de créditos do PIS/Pasep e da Cofins para compensar outros tributos ou pedir ressarcimento.  Com o fim da análise dos destaques, a MP será encaminhada para votação no Senado e precisa ser votada lá até o dia 4 de setembro para não perder a validade.

Vargas dá início a Ordem do Dia na Câmara

Posted: 27 Aug 2013 01:20 PM PDT


O primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), abriu agora a pouco, a ordem do dia no plenário, para a votação das principais matérias, debatidas na reunião de líderes que aconteceu no início da tarde. 

Está na pauta de votações dessa terça-feira (27), a Medida Provisória que desonera a cadeia produtiva do etanol, e a que libera recursos para o Programa de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). Será votada ainda, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a liberar as emendas individuais de deputados e senadores.

Acompanhe pelo site e TV Câmara: www.camara.leg.br

Ao vivo: Dilma recebe relatório da CPMI da Violência contra a Mulher, no Senado

Posted: 27 Aug 2013 07:56 AM PDT