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Prá desopilar

Um homem leva uma mulher para o motel, Chegando lá pergunta:
- Você que ser tratada como amante ou como esposa?
- Como esposa, responde a mulher.
- Ele deita na cama, vira de lado, dá boa noite e dorme.

Como conquistar uma mulher?

O que é mais eficiente na hora da conquista, beleza, fama, dinheiro ou o vocabulário parecido com o dela?...

A pesquisadora americana Molly Ireland, professora do departamento de psicologia da Texas Tech University, nos Estados Unidos, aposta na quarta opção. A pesquisadora estudou diálogos entre pessoas em primeiros encontros e descobriu que os que vingaram e se tornaram em relacionamentos longos tinham muitas palavras em comum.

“Conversas entre parceiros românticos são um dos mais importantes diálogos da vida adulta”, disse Molly, que teve a cooperação de outros dois cientistas: Rich Slatcher, da Wayne State University, e James Pennebaker e Paul Eastwick, ambos da University of Texas. “Relações românticas têm uma imensa influência na nossa saúde e no nosso bem-estar, e eu acredito que a conversa é uma grande parte do que faz essas relações darem certo ou errado”.

Para chegar a esta conclusão, ela acompanhou os primeiros encontros de 40 rapazes e garotas heterossexuais, nos quais os analisou com programas de computadores feitos especificamente para avaliar a linguagem desses casais. “Nós ficamos surpresos em ver como a similaridade na linguagem prevê a estabilidade do relacionamento mais do que outras variáveis”, disse Molly.

Mais especificamente, o que tornou as conversas mais produtivas foi o uso das mesmas conjunções, preposições e outras palavras de ligação. Essas similaridades foram mais importantes até do que o conteúdo da conversa, segundo os pesquisadores. “Em relacionamentos e encontros, as pessoas focam em coisas superficiais como a aparência ou os assuntos que o parceiro está falando”, acrescentou ela. “Mas a verdade é que os primeiros encontros são sempre iguais. As pessoas falam do que gostam e do que não gostam – música, hobbies. Nada disso importa se você não estiver prestando atenção no que outro diz”.

Copa 2014

"O clima de Manaus não é tão estranho assim aos ingleses, afinal, quando o império de sua majestade era tão grande que o sol nunca se punha, durante séculos os ingleses estavam lá na Guiana inglesa, em Georgetow, clima da mesma região do norte do Brasil", Aldo Rebelo - ministro dos esportes -, em resposta a um jornalista inglês

“A matéria publicada na revista ‘Veja’, na verdade, é a demonstração cabal do antijornalismo.”

*Veja não faz jornalismo. Veja não publica reportagens. Veja faz antijornalismo e publica reporcagens
A declaração cima é do advogado José Luis Oliveira Lima, defensor do ex-ministro José Dirceu. Ele comentou a reportagem da revista publicada neste fim de semana sobre inexistentes regalias que Dirceu estaria recebendo na prisão.
“Nesta semana acompanhei o depoimento que o meu cliente prestou perante o doutor Bruno, no juízo da Vara de Execuções Penais de Brasília. Naquela oportunidade, José Dirceu negou categoricamente que tenha qualquer regalia no sistema penitenciário. O doutor Bruno, quando inquiriu meu cliente, jamais apontou qualquer fato concreto que tivesse alguma relação com a matéria hoje publicada. Matéria essa que não aponta um fato concreto contra o meu cliente, mas tão somente ilações, interpretações feitas na véspera do Judiciário apreciar o pedido de trabalho externo do meu cliente”, afirma o advogado.
Ele ainda lembra que o juiz da Vara de Execuções Penais faz vistorias regulares na Papuda e nunca registrou a existência das supostas regalias apontadas pela revista. “O doutor Bruno visita regularmente o presídio onde o meu cliente encontra-se cumprindo pena. Se verificasse qualquer irregularidade, teria feito os apontamentos legais e devidos.”
Malabarismo verbal
Ainda a respeito dessa reportagem da Veja, recomendamos a todos a leitura do artigo de Ricardo Melo hoje na Folha de S.Paulo, com o título O linchamento de José Dirceu. “O sigilo de fontes é salvaguarda crucial para o trabalho dos jornalistas e geralmente é usado como ponto de partida de uma investigação. Deve ser defendido incondicionalmente. Isso não isenta o autor de medir a gravidade do que escreve. O malabarismo verbal costuma ser uma defesa antecipada de quem faz denúncias impactantes sem ter como prová-las. Exemplo: ‘Uma conversa entreouvida por um servidor’ serve de base para acusar um preso de arriscar a própria vida para ter acesso a benefícios aos quais, por sua vez, já teria direito”, afirma o jornalista.
“Tão espantoso quanto tudo isso é o fato de, em nenhum momento, a reportagem lembrar ao distinto público que José Dirceu está preso ilegalmente. Mérito do julgamento à parte, queira-se ou não, concorde-se ou não, o ex-ministro foi condenado ao regime semiaberto. Pois bem: desde que a sentença foi promulgada, Dirceu vive em regime fechado ao arrepio da lei”, acrescenta.
Também merece ser lida a coluna do jornalista Paulo Moreira Leite sobre o assunto, “A fábrica de ‘supostas irregularidades noticiadas’”. Ele vai direto ao ponto: “A reportagem da VEJA sobre a vida de José Dirceu na Papuda, sem apresentar um fato concreto, sem conferir um boato junto a quem poderia confirmar ou desmentir o que se pretendia  publicar, é aquilo que todos nós sabemos. Não é séria nem respeitável”.
“Não passa de um esforço redundante para acrescentar uma nova camada de boatos (no juridiquês da Papuda eles se chamam ‘supostas irregularidades noticiadas’) para prejudicar os réus da AP 470, esforço redobrado depois que eles conseguiram vitórias importantes, como o reconhecimento do erro no crime de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.”
No Tijolaço, Fernando Brito também escreve um bom artigo: “Publicar fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio, possivelmente pagas a peso de ouro,  para dar credibilidade a uma história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de bacanais, regadas a champagne,  com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado”.
Por fim, também recomendamos a leitura do artigo de Miguel do Rosário com o título Denúncia de “regalias” de Dirceu reflete o desespero da mídia. Ele afirma que “o mundo real se distancia cada vez mais das ficções políticas da mídia. Esta esqueceu algumas lições simples do que poderíamos chamar de ‘economia da justiça’. Em sua obsessão por baixar o preço de Dirceu, a mídia apenas está deixando-o mais acessível a mais gente”.
*Frase de Joel Neto

FHC: "Não sou candidato a mais nada. Vou apenas ajudar o partido na campanha"

Comentário a frase da Ofélia da política brasileira

É o medo!
Fugiu da raia!
É mais fácil ficar escondido, conspirando.
  • E depois? 
  • Vai ensinar o quê? 
  • Que exemplos ele dará? 
  • "Esqueçam o que escrevi"?

Afinal, é uma pena! Eu estava louquinho para não votar nele!

FHC: "Não vou ser candidato a mais nada"...

É, não existe mais Itamar Franco para apoiá-lo nem outro Plano Real...

Por estradas de montanha 
vou: os três burricos que sou. 
Será que alguém me acompanha?

Também não sei se é uma ida 
ao inverso: se regresso. 
Muito é o nada nesta vida.

E, dos três, que eram eu mesmo 
ora pois, morreram dois; 
fiquei só, andando a esmo.

Mortos, mas, vindo comigo 
a pesar. E carregar 
a ambos é o meu castigo?

Pois a estrada por onde eu ia 
findou. Agora, onde estou? 
Já cheguei, e não sabia?

Três vezes terei chegado 
eu – o só, que não morreu 
e um morto eu de cada lado.

Sendo bem isso, ou então 
será: morto o que vivo está. 
E os vivos, que longe vão?


João Guimarães Rosa (Cordisburgo, Minas Gerais, 27 de junho de 1908 - Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) - Além de escritor, também foi médico e diplomata. Mundialmente conhecido pelo seu Grande Sertão: Veredas, foi traduzido para diversos idiomas. Membro da Academia Brasileira de Letras, chegou a ser cogitado para o Prêmio Nobel de Literatura. Publicou um livro de poemas 'Magma' no início da carreira. 'Ave, Palavra', foi publicado depois de sua morte.