Essa já pode casar

Só um louco não casaria com uma mulher prendada assim

Slogan de Dilma para campanha da reeleição - atualizado

José Emílio Guedes Lages
Em Outubro o Brasil, mais uma vez, vai chegar lá! É a Dilma em primeiro lugar!
Marqueteiro não renumerado
Com Dilma, pelas mudanças!

Blatcher:

Dilma fez, faz e fará o Brasil avançar

O meu seria:

O PSDB é freguês, é Dilma outra vez

O de Ricardo Berzoini é:

Dilma de novo, com apoio de Lula e do Povo

Qual é o teu?

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Tirinhas

Diário do Centro do Mundo

Por que a GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - não entrevista Fabio Barbosa - presidente da Abril - sobre a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás?

Ele ocupava uma posição privilegiada quando a refinaria de Pasadena foi comprada. Era integrante do Conselho de Administração da empresa.
E é um executivo respeitado.
Isso não é suficiente para ouvi-lo?
Seria, se não fosse uma coisa: Barbosa está dizendo uma coisa que a mídia não quer publicar.
Disse Barbosa: “A proposta de compra de Pasadena submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, do qual eu fazia parte, estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para a empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do mercado, conforme atestou então um grande banco americano, contratado para esse fim. A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do relatório executivo apresentado.”
Não repercutiu nada esta declaração na mídia tradicional. Ela apareceu no site da Veja. Provavelmente Barbosa recorreu aos filhos de Roberto Civita para que sua versão sobre a compra fosse publicada antes que a informação de que ele a chancelara ganhasse o noticiário em circunstâncias penosas para ele. Raras vezes, e isto é batata, como dizia Nelson Rodrigues, a Veja terá publicado algo tão contrariada.
Outra ausência notável entre os entrevistados na interminávek cobertura do caso é a de Claudio Haddad, também ex-conselheiro da Petrobras. Aqui é ainda mais revelador, dado que Haddad é um dos economistas mais procurados pela mídia para falar de questões macroeconômicas.
Mas ninguém quer saber de seu testemunho sobre a Petrobras.
Bem, no mesmo texto do site da Veja em que Barbosa fala do negócio, Haddad lembrou que as negociações foram assessoradas pelo Citibank, que deu aval à compra.
“O Citibank apresentou um ‘fairness opinion’ (recomendação de uma instituição financeira) que comparava preços e mostrava que o investimento fazia sentido, além de estar em consonância com os objetivos estratégicos da Petrobras dadas as condições de mercado da época.”
Algum jornalista, a propósito, foi atrás do Citi?
Não. Porque a vontade, no caso, não é levar luz onde há sombra, como manda o bom jornalismo, mas o oposto: levar sombra há luz.
Pobres leitores.
Pobre interesse público.
Pobre Brasil.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

App de mensagem que dispensa internet chega ao Android

Redação do Olhar Digital

O aplicativo FireChat - que permite aos usuários enviar mensagens sem internet ou redes móveis - chega hoje ao Android, duas semanas após ter sido lançado para iPhones. O serviço conecta aparelhos num raio de 30 metros por meio de wi-fi ou bluetooth e se faz útil em lugares com dificuldades de recepção de sinal, como dentro do metrô. Clique aqui para baixar o app, que é gratuito.


Além do ganho óbvio da não-necessidade de internet, o aplicativo também é interessante para quem se preocupa com a segurança. Isso porque o serviço não envia as mensagens para um servidor central antes de elas chegarem ao destino, tranquilizando os que temem a espionagem de suas conversas.


Ainda não é possível estabelecer comunicação entre dispositivos Android e iOS. Apesar disso, a desenvolvedora Open Garden diz que trabalha para integrar as duas plataformas em um futuro próximo.

A ideia é criar uma corrente de celulares que poderiam se comunicar por quilômetros sem internet, conceito conhecido como rede em malha. Este tipo de rede poderia ser utilizada em locais com forte controle da internet, a exemplo de China e Coreia do Norte, ou em países em estado de guerra civil. Também seria um recurso útil no caso de desastres, como tsunamis e terremotos que prejudiquem os sistemas de comunicação.

Micha Benoliel, CEO da Open Garden, diz que a popularização destas redes em malha se tornará viável graças ao crescimento nas vendas de aparelhos com Android, que em geral mais baratos. "Precisamos criar pequenas internets que funcionem por si próprias e então conectá-las à grande internet”.

Eu Não Mereço Ser Abortado - Oficial

O aborto é uma questão humana e deve ser tratada como tal. 
  • O aborto é, de maneira cientificamente indiscutível, um atentado direto à vida humana, à vida de um ser humano procriado, em gestação e indefeso. Representa, pois, uma hipocrisia o uso da expressão "interrupção voluntária da gravidez", que só significa morte de um novo ser, como a discussão entre os patrocinadores do aborto, contra todas as conclusões da Medicina, sobre se o crime deve ser cometido com mais ou menos dias, com mais ou menos meses de gestação.
  • Todos os argumentos apresentados numa perspectiva humanitária e de bem social para admitir o aborto são meios de iludir gravemente a questão. Não são razões que podem justificar, como regra, a supressão, de natureza racista, que o nazismo usou para fundamentar o direito de matar velhos e doentes.
  • Não ignoramos nem queremos esconder os graves problemas sociais que estão na base do aborto clandestino. Para combatê-los, não é admissível mascará-los com o direito ao crime, em vez de ir às suas causas. Urge a continuação de tomada de medidas positivas de natureza humana, social e ética (planejamento familiar, apoio à mãe solteira, o desenvolvimento da instituição da adoção, o incremento de correta assistência social, atenção construtiva aos fatores de desagregação moral na família e na educação etc.).
  • Também é lamentável a confusão que se faz enumerando o aborto como um dos meios possíveis de limitação da natalidade. Não é. É, sim, um meio sofisticado de condenar à morte um ser inocente. Isso não quer dizer que não alertamos também para a necessidade de proibir o comércio de anti-conceptivos que são de natureza abortiva.
  • O aborto é também um dos mais graves atentados contra a mulher - quando pugna pelos seus direitos e é ludibriada a julgar que naqueles se contém o de abortar -, pois a torna um objeto da irresponsabilidade masculina e é impelida a ser autora do crime em que terá a menor culpa. Atribuir-lhe o direito de amputar o corpo é duplamente falso: ninguém deve-se considerar com direito a cortar um braço, e o seu filho não é o seu corpo mas um novo ser com direito à vida.
  • Finalmente queremos deixar bem claro que a nossa condenação absoluta do aborto nada tem a ver com a condenação de pessoas concretas. Desde sempre, e com muito mais razão com o aperfeiçoamento do nosso ordenamento jurídico, cada pessoa merece ser considerada como tal, quer no plano da moral quer no do Direito. O crime pode existir e, não obstante, pode-se absolver quem o praticou, dadas as circunstâncias que envolvam tal prática.

Maria Manuela e Augusto Lopes Cardoso

Gilmar Mendes: o manobrista

O mininistro do STF adia o fim das "doações" de campanha eleitoral por empresas

Quando o Supremo Tribunal Federal caminhava para proibir as contribuições eleitorais de empresas, o ministro Gilmar Mendes deu um golpe: pediu vistas do processo, o que deve adiar a conclusão do julgamento até ao menos uma data apropriadapara impedir a entrada em vigor imediata das novas regras. O STF analisava uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil que barra as doações das companhias, mas permite aquela de indivíduos até o limite hoje equivalente a um salário mínimo.
Mendes age partidariamente, baseado em premissas falsas. Quem é contra proibir as doações empresariais teme o fortalecimento do PT, partido com maior poder de mobilizaçãosocial, em tese, portanto, mais preparado para obter contribuições individuais de militantes. Por esse mesmo raciocínio, os principais beneficiados seriam os candidatos evangélicos (ninguém, digamos, tem eleitores tão “fiéis”).
O efeito do poder econômico sobre a democracia é visível, não apenas na captura dos agentes públicos por interesses privados. O número de empresários e ruralistas no poder está em ascensão, resultado de campanhas eleitorais cada vez mais caras. O custo para eleger um presidente da República nas próximas eleições deve beirar 200 milhões de reais.
Sem as doações privadas, as campanhas teriam de se tornar mais simples. Isso levaria os candidatos a precisar de menos forma(marqueteiros) e mais conteúdo (assessores políticos). A maioria dos eleitores ignora, mas as eleições já consomem um caminhãode verbas públicas. Há o repasse do fundo partidário e a isenção fiscal para tevês e rádios transmitirem o horário eleitoral erroneamente chamado de gratuito (só essa brincadeira custa cerca de 1 bilhão de reais, dinheiro retirado do seu, do meu, do nosso bolso).