Piada de sacanagem

Estavam todas as mulheres em uma reunião com São Pedro: 

- Queremos fazer 3 reclamações e esperamos ser atendidas. São Pedro pega um lápis e um papel... 

- Podem falar! 

-Primeiro: queremos menstruar a cada seis meses em vez de todo mês. São Pedro anota o primeiro pedido. Segundo: queremos ficar grávidas só por 3 meses porque 9 meses é muita coisa! São Pedro anota o segundo pedido e fala: 

- E qual e o terceiro? 

- Queremos que o pênis seja mais bonito porque realmente é horrível!!! São Pedro anota tudo e fala para se reunirem em 1 mês para dar as respostas de Deus. Um mês depois todos voltam a se reunir. 

São Pedro começa a responder: 

- O primeiro pedido foi aceito parcialmente, vocês vão menstruar a cada 4 meses, porque o pedido de seis meses é muito longo e isso alteraria o objetivo da Criação. O segundo pedido  também foi aceito só parcialmente. A gravidez será de 6 meses porque 3 meses é muito pouco. Isso alteraria o objetivo da Criação. Já o terceiro pedido foi negado totalmente por Deus. As mulheres começaram a berrar e reclamar: 

- Por que, Senhor? São Pedro responde: 

- Porque se feio, peludo e desajeitado vocês chupam, lambem, alisam e sentam em cima, se fosse bonito vocês iriam comer! E isso definitivamente alteraria os objetivos da Criação.

Eleição 2014

"Esta é a eleição das redes sociais", 
Leonardo Tristão 
- diretor-geral do Facebook no Brasil

Ele tem certeza que a política estará no centro das discussões dos usuários brasileiros. 

É um tema que desponta no mundo inteiro. 

No ano passado, eleições foi a segunda palavra mais procurada, perdendo apenas para o Papa Francisco. 

E não é à toa que a rede social está trazendo especialistas, inclusive do exterior, para orientar os políticos sobre a melhor forma de interagir com os eleitores, tentando evitar também comportamentos que podem ser questionados pela Justiça Eleitoral. 

Folha e a piada pronta

E ainda tem quem leve um jornaleco desse a sério

Copa 2014

FIFA exige royalties de protestos contra a Copa

Itaquerão (SP) - O departamento jurídico da FIFA® exigiu direitos autorais da expressão "Não vai ter Copa®". "Os manifestantes também não podem usar as expressões 'Não vai ter Brasil 2014®' e 'Não vai ter Fuleco®'", explicou Jérome Valcke®. "Quem quiser protestar, pode usar, por exemplo, 'Não vai ter o torneio mundial de seleções de futebol'", concluiu. Fica proibida também o uso de bolas Cafuza® e a queima de álbuns oficiais da Copa® durante os protestos.

Valcke® anunciou que a FIFA® cobrará US$ 28 mil por manifestação durante a Copa®. "Além disso, serão multados os cidadãos exaltados que consumirem uma Pepsi, usarem Nike e portarem MasterCard em suas carteiras", legislou.
No final da tarde, a entidade máxima do football anunciou um acordo com o governo brasileiro. 
"Ficaremos com a posse de Rondônia® e mais umas glebas de terra no Tocantins como garantia até que todos os royalties sejam pagos", explicou Valcke®.
The i-piauí Herald

Lula e a mídia malabarista

As reações da mídia à fala de Luiz Inácio Lula da Silva, na sexta-feira (16), no 4º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, não poderiam ter sido mais emblemáticas. No evento organizado, em São Paulo, pelo Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé, o ex-presidente defendeu a aprovação do marco regulatório contra o monopólio dos meios de comunicação no Brasil. Além disso, criticou duramente os ataques da imprensa contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT. Falou, com um tipo de franqueza pouco comum na política brasileira, sobre sua relação com a blogosfera progressista: 

“Eu me dou o direito de dar entrevista para quem eu quero, na hora que eu quero”.

A frase foi um recado direto ao moralismo de ocasião do jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro, que em abril mobilizou-se para desqualificar uma entrevista de três horas de duração concedida por Lula a blogueiros e ativistas digitais, na sede do Instituto Lula, na capital paulista. Para interditar a comunicação de Lula com a blogosfera, o jornalão carioca partiu, sem sucesso, para a desqualificação rasa dos blogueiros e da disposição do ex-presidente em falar com eles – um misto de inveja e despeito com origens no absoluto descolamento da realidade em que vivem, na área de comunicação em rede, os jornalões brasileiros.

Reeleição de Alckmin tá fazendo água

Pesquisas qualitativas do PSDB em São Paulo dão conta que a Cantareira - racionamento d'água -, está "escorrendo" intenções de votos em Geraldo Alckmim com uma velocidade e quantidade preocupante. 

Os números apontam para o governador - candidato a reeleição - chegar em segundo lugar na disputa do primeiro turno. 

Em privado especialistas já veem o candidato do PT, Alexandre Padilha - ex-ministro da saúde -, como franco favorito.

A ordem no tucanato é "ressuscitar" o Caso Celso Daniel, desde ontem.

Crônica dominical de Luis Fernando Veríssimo

Othelo
Para quem gosta de cinema, Paris é um banquete. Duvido que outro lugar do mundo tenha tantas salas de exibição, entre cinemões e cineminhas. Além dos últimos lançamentos, estão sempre em cartaz reprises de filmes clássicos e festivais de diretores cultuados.
Um favorito reincidente nestes festivais é Ernst Lubitsch, o judeu alemão que representou como ninguém a efervescência cultural de Berlim entre as duas guerras, e, depois, levou para Hollywood seu humor sofisticado.
Gostos rarefeitos como o por comédias americanas dos anos 30 e 40 com o chamado “toque de Lubitsch” são servidos permanentemente em Paris, em pequenas salas onde as instalações precárias não prejudicam nem o conforto dos fanáticos nem a qualidade da projeção.
Foi num desses cinebutiques que vimos recentemente a colaboração de Shakespeare e Orson Welles em “Othelo”, numa versão restaurada. Eu me lembrava de ter visto o filme no seu lançamento nos Estados Unidos, quase 60 anos atrás. Revi agora com, literalmente, outros olhos, pois, infelizmente, não sou uma versão restaurada de mim mesmo.

Orson Welles em Othelo

Orson Welles é, de certa maneira, um anti-Lubitsch. Enquanto o alemão só teve prestígio e sucesso por toda a vida, Welles precisou brigar para fazer seus filmes, sem contar os que não conseguiu fazer.
O fato de ser o autor do que é universalmente reconhecido como um dos melhores filmes de todos os tempos, “Cidadão Kane”, não o ajudou. “Othelo” levou três anos para ser filmado. Sem produtores dispostos a patrociná-lo, Welles usou o próprio dinheiro, ganho com seu trabalho como ator, para financiá-lo.
O maior problema, quando as filmagens eram retomadas depois de cada interrupção por falta de dinheiro, era conseguir reunir de novo o elenco. O resultado dessa irregularidade só aparece no filme na variação da maquiagem do mouro, que, em certas cenas, está mais escuro do que em outras.
Fora isso, o filme é impressionante. Nunca, com exceção, talvez, do cinema expressionista alemão, ângulos de câmera e enquadramentos insólitos foram usados tão poderosamente para criar um clima de presságio e drama.
Hoje, um estilo de filmagem parecido seria considerado preciosismo, mas a idade deu uma certa respeitabilidade ao exibicionismo de Welles. Você o degusta com prazer.
“Othelo” tem algumas das expressões mais citáveis de Shakespeare. “Pompa e circunstância’’, por exemplo. E a autodefinição de Othelo como “alguém que amou não sabiamente mas demais’’. E sua gratidão à doce Desdêmona por ter recompensado o seu relato de batalhas e sofrimentos com “a world of sighs”, um mundo de suspiros.
Como em todas as versões de Shakespeare no cinema, você sente não poder assisti-la com um glossário do lado, para não perder nada da linguagem. A solução é resignar-se a não entender a metade e gostar de tudo. Ainda mais na voz “tim-maiesca” de Orson Welles.