Zé Dirceu - Política anunciada pelo ministro da Fazenda em Nova York vai na contramão do mundo

Nosso ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse textualmente na cidade de Nova York que estava encerrada no Brasil a fase de política anticíclica. Falou exatamente no mesmo momento que o FED – Federal Reserve System (o banco central dos Estados Unidos) deixa claro que não subirá os juros para não prejudicar a recuperação da economia norte-americana.

Seu anúncio solene, feito em NY, coincide com o momento, também, em que a Europa inicia a operação-derrama pela qual vai despejar mais de 1 trilhão de euros nos mercados para evitar a deflação e revalorizar, de novo, os ativos. E mais: nosso ministro anuncia essa política quando a própria China reduz juros e compulsórios e o Japão persiste na política de estímulos monetários de todo tipo para tirar o país da deflação.

Como vemos estamos na contramão do mundo desenvolvido e a mercê das agências de risco – as mesmas que manipularam e fraudaram avaliações e foram cúmplices do sistema bancário e financeiro dos EEUU na crise dos derivativos, a partir de setembro de 2008, e que estende seus efeitos sobre o mundo até hoje.

Ficamos a mercê das agências de risco

Não seria o caso de abrir um diálogo nacional sobre nossa crise e sobre como sair dela? Por que apresentar como única saída a austeridade, que não surtiu efeito em nenhum outro país – principalmente na Europa – onde foi adotada? No nosso caso, não haveria outras saídas, com reformas como a tributária? Não é o caso de se aproveitar a desvalorização cambial para reformar toda nossa política de comércio exterior fazendo avançar as exportações e a recuperação da indústria?

Adotando e seguindo essa rota, estaríamos minorando a recessão e criando as condições para a volta do crescimento via retomada das concessões na infraestrutura, priorização do nosso mercado interno e investimentos em petróleo, gás e energia.  O estabelecimento de um diálogo nacional, dentre outros efeitos benéficos, colocaria em marcha uma revolução científica, tecnológica e educacional.

Criaria, também,  as condições para se fazer uma reforma do nosso sistema bancário e financeiro, uma reforma capaz de enfrentar essa esfinge dos juros altos reais; de um spread de 32%; de uma dívida interna que custa 6% do PIB; além de estabelecer a forma para financiar nosso desenvolvimento e definir o papel dos bancos públicos.

Vamos ficar paralisados quando outros governos desvalorizam suas moedas?

Na abertura do diálogo, no entendimento e na negociação, chegaremos à fórmula para retomar o crescimento e avançar nas conquistas sem retroceder no caminho da distribuição de renda e do Estado de bem estar social.

Nunca é demais insistir na pergunta: vamos ficar paralisados frente a ação dos governos desvalorizando suas moedas – como já o fazem a Europa o Japão e o Canadá – ou seremos capazes de aproveitar a desvalorização do real e sustentar uma política de exportações e de reorganização de nossa indústria frente ao novo cenário internacional?

Delação premiada - o pacto maldito

por André Araújo

- Dentro da logica de um processo a ferramenta da delação premiada faz sentido, através desse instrumento se obtem de forma eficiente confissões que incriminam outros componentes de uma rede de negocios. Mas eficiente da mesma forma é o pau de arara, o choque eletrico, o afogamento na banheira, a cela com jacarés e cobras. Prender para obter delação em pessoas que não são marginais é uma forma obvia de tortura psicologica. Mas a eficiencia em relação ao processo tem custos em outros ambientes e contextos, da mesma forma que a tortura fisica corroe regimes, carcereiros e instituições.

A delação desconstroi o clima de confiança fundamental para o mundo dos negocios. Se ninguem confia em ninguem não há como fazer transações, criar empreendimentos, gerar compromissos. Grande parte dos empreendimentos começam e seguem por um longo caminho baseado apenas no "trust", na confiança entre parceiros, entre donos e executivos, entre conselheiros e diretores de empresas, auditores e gerentes de contabilidade, entre empreendedores e bancos financiadores. O contrato de papel, as assinaturas, sacramentam o que veio antes, a confiança entre pessoas é a base de tudo, entre quem não merece confiança contratos não valem o papel e a tinta.

O mecanismo da delação é um soco no estomago da confiança, na realidade é a TRAIÇÃO DA CONFIANÇA, ato que gera um veneno corrosivo no mundo dos negocios, no mundo politico, na propria vida social.

A delação foi usada nas guerras quando um espião era capturado e para salvar a vida delatava outros, no processo varias vidas eram destruidas, a começar pela do delator. Este virava um farrapo humano, quem não é traidor nato e pelas circunstancias é obrigado a trair dificilmente consegue interiorizar, absorver e digerir esse "Cavalo de pau" no carater e na alma. É eficiente? Não resta duvida, para o promotor da delação é joia, para a sociedade é um veneno destilado que vai gota a gota, ao longo do tempo, queimando a saude e a psique do delator e do delatado

produzir efeitos letais para os mais à frente, para a a vida em sociedade, os danos vão valer muito mais que os ganhos do processo, é claro quem não tem visão macro de um Pais não enxerga isso.

É um ato de tal nivel de agressão no carater que a historia não consegue apagar. Joaquim Silverio dos Reis fez uma autentica delação premiada contra Tiradentes, seu nome não se apaga da Historia. Delatou o Alferes e ganhou perdão de dividas fiscais. O delator se desumaniza e se torna vil mas o virus não fica nele, contamina todo seu ambiente, no caso de homens de negocio, infecta todo o circulo de onde veio e onde construiu sua reputação e empresa.

O Brasil vai custar muito tempo para se recuperar desse trauma e a conta para a economia vai ser alta.

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Ed.Wakefield

Chief Executive Officer
Bright Sun Publishing 

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De Ministros e ministros

Em meio aos festejos de Carnaval, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa resolveu vociferar contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reputando incompatível com a ética do cargo sua atitude de receber advogados de empresas investigadas na Operação Lava Jato.O comentário não chega a surpreender dado o histórico do ex-presidente do Supremo, avesso ao >>>

MPF do Paraná e Moro não querem investigar antes de 2003

Executivos das construtoras Odebrechet, UTC e Camargo Corrêa aceitaram fazer deleção premiada com o MPF do Paraná. Mas, os procuradores não aceitaram.
Espanto...
Por que não?...
Simples, os executivos exigiram que fossem investigadas a corrupção que praticaram antes de 2003.
Entenderam ou preciso desenhar?


Livro - Henfil detalha seu método de criação humorística


A ideia não é nova. O humor pode matar o humorista. Ou, como tão bem sabia Henrique de Souza Filho, o Henfil, o humor pode matar o humor. Por decorrência das artes da criação, o personagem concebido pelo artista ganha o entendimento que for de seu público. Mais do que isso, obrigado a refazer constantemente a natureza de seu personagem, o humorista dará ao ser fictício a vida que este exigir. E o que o artista terá imaginado engraçado no início corre o risco de jamais o ser.

Neste pequeno grande livro, o crítico musical e colaborador de CartaCapital Tárik de Souza conversa com o amigo, “frequente sparring de embates políticos, religiosos, estéticos, futebolísticos, mulherísticos”, quatro anos antes de sua morte, aos 44 anos, em 1988. Era para ser um compêndio em que a Editora Vozes indicasse um caminho para a construção do humor político. Mas Henfil cismou com o “como” contido no título sugerido e não conseguiu escrever. A Tárik, então, detalhou seu método de corrigir pelo escárnio o ridículo país ditatorial.


Henfil
Na Disneylândia corrosiva e nada lucrativa de Henfil, o cangaceiro Zeferino, criado para ser herói, com o tempo ganharia o fim da fila. Seu segundo personagem seria Bode Orelana, o filósofo. O Cabôco Mamadô, personagem que mais feriu o artista, segundo ele conta, e que no cemitério dos mortos-vivos enterraria de Maluf a Elis Regina, um dia sepultaria o próprio Henfil (e a si). Baixim talvez fosse ele próprio. E, embora a Graúna tivesse nascido para o comentário lateral, receberia asas de avião. “Hoje, a Graúna é o principal personagem, o Bode é o segundo e o Zeferino virou aquilo que a Graúna ia ser. E eu não controlo a Graúna. Eu controlo o Zeferino”, anotou.

A criação de Ubaldo, o Paranoico, foi-lhe sugerida por Tárik, a quem Henfil atribuía uma característica “de paranoia, de gozação”. Principalmente, o artista fala sobre a necessidade de “pegar o bonde” da história para fazer o riso funcionar. “A chave para fazer humor engajado é estar engajado. Não há chance de você ficar na sua casa vendo os engajamentos lá fora e conseguir fazer algo. Esse talvez seja o humor panfletário. Aquele que você faz de fora.”

HSBC e Operação lava jato - o escândalo apenas começou

Já são esperadas conexões com a operação Lava Jato entre as descobertas do "sequestro de todos os dados bancários” da sede do HSBC, feito pela polícia da Suíça, em Genebra; 8,7 mil brasileiros têm contas externas no banco; sucessão de bilionários e famosos implicada; vigora no inquérito a tese de “lavagem de dinheiro agravada”; bancão dos bacanas pede desculpas ao governo por ter incentivado sonegação de impostos; escândalo apenas começa



247 - A devassa total sobre a sede do HSBC, na Suíça, terá uma capítulo especial para as muito prováveis conexões com a investigação da operação Lava Jato, da Polícia Federal. Liderado pelos procuradores Olivier Jornot e Yves Bertossa, filho de um ex-procurador que, em 2001, abriu os casos de investigação relacionados com as contas de Paulo Maluf, eles procuraram despistar sobre o foco em contas de ex-funcionários e empresas ligadas à Petrobras. Mas ficou claro que nada vai passar despercebido.

- Vamos fazer uma análise geral de todas as acusações existentes. Por enquanto, não quero me pronunciar sobre um ou outro caso, mas todos os que foram indicados nos documentos que chegaram à imprensa serão investigados", disse o procurador Jornot. A Justiça de Genebra indicou que deve chamar funcionários e banqueiros do HSBC a prestar depoimento nos próximos dias. Alguns deles são suspeitos de terem ajudado clientes a cometer "atos de lavagem" ou de ter participado desses crimes.

O escândalo que ficou conhecido como Swissleaks expôs não apenas o HSBC, mas todo o sistema financeiro suíço que, por décadas, ajudou clientes de todo o mundo a trazer suas fortunas para Genebra e Zurique.

Com as revelações, as autoridades suíças passaram a ser questionada sobre seu silêncio diante das acusações. O banco HSBC, por exemplo, insiste que essas acusações "fazem parte do passado" e que a instituição passou por uma transformação desde 2007.

Entre os clientes destacados pelas revelações estão criminosos, traficantes de drogas e armas, ditadores, nobrezas, cantores e esportistas.