Mensagem da noite

O lado bom 
A vida é muito curta para perdemos nosso tempo cultivando pessimismo e pensamentos negativos. Mas, infelizmente tem gente que perde. Prefiro ver o lado bom e belo das coisas, por exemplo:

  • Morar na Terra custa caro, mas inclui voltas ao redor do astro rei (Sol), absolutamente de graça.
  • Cometemos muitos erros durante a vida. Acontece que muitos deles são gostosos demais para comete-lo apenas duas vezes.
Tenha uma noite maravilhosa, e saiba que alguém que te acha o máximo está pensando em você agora.



Fixação obsessiva

A obsessão da mídia e da direita com o José Dirceu já ultrapassou o campo político-ideológico para se tornar um caso psicanalítico. Trata-se de uma perseguição maluca, sem quartel, ainda que Dirceu tenha culpa no cartório.
by Carlos Pinheiro Jr.



PTB: eram só três letras na história, mas ainda dóem

Autor: Fernando Brito

 Era o dia 12 de maio de 1980. O lugar,o velho hotel Serrador, no Centro do Rio. Ali, nas palavras de Brizola, “consumou-se o esbulho”.

A sigla PTB, bandeira de quase 30 anos de lutas do povo brasileiro, por artes de Golbery do Couto e Silva, foi entregue a Ivete Vargas e à direita. 35 anos depois, a farsa vira tragédia e a sigla, agora, é entregue ao DEM.

Impossível não ver de novo aquela cena, nem deixar de lembrar o que, sobre ela, escreveu três dias depois, no JB, Carlos Drummond de Andrade, O gesto de quem prefere rasgar seu grande amor na batalha, que fazer dele a mortalha de tudo o que significou.

Eu vi… Carlos Drummond de Andrade

Vi um homem chorar porque lhe negaram o direito de usar três letras do alfabeto para fins políticos. Vi uma mulher beber champanha(*) porque lhe deram esse direito negado ao outro.

Vi um homem rasgar o papel em que estavam escritas as três letras, que ele tanto amava. Como já vi amantes rasgarem retratos de suas amadas, na impossibilidade de rasgarem as próprias amadas.

Vi homicídios que não se praticaram mas que foram autênticos homicídios: o gesto no ar, sem conseqüência, testemunhava a intenção. Vi o poder dos dedos. Mesmo sem puxar o gatilho, mesmo sem gatilho a puxar, eles consumaram a morte em pensamento.

Vi a paixão em todas as suas cores. Envolta em diferentes vestes, adornada de complementos distintos, era o mesmo núcleo desesperado, a carne viva; E vi danças festejando a derrota do adversário, e cantos e fogos.

Vi o sentido ambíguo de toda festa. Há sempre uma antifesta ao lado, que não se faz sentir, e dói para dentro.

A política, vi as impurezas da política recobrindo sua pureza teórica. Ou o contrário… Se ela é jogo, como pode ser pura… Se ela visa o bem geral, por que se nutre de combinações e até de fraudes.

Vi os discursos…

Deuses do MPF querem dar prejuízo de 1,7 bi de dólares a Petrobras

: A empresa holandesa SBM confessou ter pago propina no Brasil e propõs pagar US$ 1,7 de indenização a Petrobras para assinar acordo de leniência com a CGU - Controladoria Geral da República -. 

O que está atrapalhando a assinatura do acordo?...

Procuradores do Ministério Público - que julgam-se deuses -, estão exigindo que lhe peçam aval para efetivação do acordo.

Mas, de onde eles tiraram essa ideia que a CGU precisa do aval deles?

Onde, em qual artigo da Constituição brasileira está escrito isso?

Em lugar nenhum!

O MPF e o juiz (?) Moro estão usando uma Constituição particular. Nós pobres mortais temos de nos submeter a ela, o que fazer?




Apavorados com a volta de Lula em 2018 o Pmdb, Psdb e seus penduricalhos - Dem e Pps -, tentam mais uma vez implantar o parlamentarismo...

Questão de gosto e tolerância

No restaurante 




Namorada vegetariana, ecochata e intolerante espinafra o namorado:

- Você come carne porque não gosta de animais. Se gostasse dos bichinhos só comeria grãos, frutas e verduras.

O rapaz pacientemente responde:

- Os vegetais também são seres vivos, tanto quanto os animais. Portanto se você realmente gostasse dos vegetais como diz gostar dos animais, comeria apenas minerais. Oraite? Ou preciso desenhar?


Os três pontos mais polêmicos do projeto que regulamenta a terceirização

Criticado e combatido por uns, elogiado e defendido por outros o PL - Projeto de Lei - que regulamenta a terceirização está em pauta e vai a votação na Câmara Federal repleto de polêmicas. Destacamos as três principais:

1. Terceirização de toda e qualquer atividade
A possibilidade de que as empresas passem a terceirizar não só a atividade-meio (aquelas que não são inerentes ao objetivo principal da empresa, ou seja, serviços necessários, mas não essenciais), mas também a atividade-fim (aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa) é um dos itens mais controversos do projeto de lei que regulamenta a prestação de serviços por terceiros.
No caso de um banco, por exemplo, a mudança permitiria que bancários – de operadores de caixa a gerentes, ou seja, aqueles que desempenham atividade-fim nessas instituições – passem a ser terceirizados. Atualmente, nessas empresas, apenas trabalhadores como seguranças ou faxineiros podem ter esse tipo de contrato, pois exercem atividade-meio, já que a atividade principal de um banco não é fazer segurança tampouco faxina.
Os críticos dizem, no entanto, que a flexibilização dos contratos “precariza as relações de trabalho”. Eles também argumentam que, ao serem empregados como terceirizados, os trabalhadores perdem os benefícios conquistados pela categoria, como, por exemplo, piso salarial maior, plano de saúde, vale-alimentação, participação nos lucros, entre outros.
“Esse projeto de lei precariza as condições de trabalho no país. Dizem que mais empregos serão gerados, mas com que padrão? Padrão chinês?”, critica o juiz Germano Silveira, vice-presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), em referência às más condições de trabalho em fábricas na China.
“Os terceirizados ganham salários mais baixos, até metade do que ganha um contratado direto, e sofrem acidentes de trabalho com mais frequência, pois as empresas que prestam o serviço terceirizado economizam nos itens de segurança para cortar custos”, acrescenta. “Os deputados (a favor do projeto de lei) querem transformar essa diferença de salário em lucro para os empresários”.
Graça Costa, secretária das Relações de Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores) concorda. Segundo ela, o projeto, se aprovado, vai provocar uma substituição em massa de trabalhadores contratados por terceirizados.
“Há hoje no Brasil quase 13 milhões de trabalhadores terceirizados, contra 35 milhões de trabalhadores contratados. Essa situação vai se inverter com a aprovação desse projeto de lei. O objetivo das empresas é unicamente reduzir custos. A relação de trabalho, que hoje é bilateral, ou seja, entre trabalhador e empregador, vai deixar de sê-lo, abrindo espaço para subcontratações a torto e direito. Será quebrada a coluna vertebral do direito do trabalho no Brasil”, avalia.


2. Responsabilidade das empresas contratantes sobre obrigações trabalhistas

Luis Nassif: a desconstrução do choque de gestão de Aécio Neves

Nas eleições norte-americanas de 1877, o magnata William Henry Smith, um dos principais acionistas da Western Telegraph (o monopólio estatal de telégrafo sem fio) e da Associated Press (única agência de notícias do país) aliou-se ao New York Times para promover a candidatura de Rutherford Hayes à presidência da República.
A estratégia adotada foi a de enaltecer cada espirro de Hayes e desconstruir cada declaração do adversário.
Esse modelo de atuação política da mídia atravessou o século 20.
Hoje em dia tem-se uma Lei de Acesso à informação que, universalizada, permitirá construir indicadores de desempenho de cada governante. Mas, por enquanto, dados, especialmente estaduais, ficam em uma caixa preta que só é aberta quando assume um novo governador.
É o caso do modelo de gestão de Minas Gerais, pelo PSDB.
Seu início foi promissor, resolvendo a questão do déficit fiscal de Minas, implementando ferramentas de gestão do setor privado, definindo planos de ação detalhados.
Depois, gradativamente foi perdendo vitalidade especialmente depois que o ex-governador Aécio Neves submeteu o sucessor, Antônio Anastasia, a um conjunto de acordos políticos que na prática desmontaram a gestão do estado.
Esta semana o novo governador, Fernando Pimentel, divulgou no site Diagnóstico MG (http://migre.me/pn72E) os resultados da apuração feita sobre o trabalho do seu antecessor.