Essa parece ser do patriota José Dirceu

Deputado anti-impeachment vence e será candidato do PMDB na Câmara

castro
Marcelo Castro, ex-ministro da Saúde do Governo Dilma, venceu a eleição interna do PMDB para ser o candidato – formalmente – do partido. Teve 28 votos entre os 46 deputados presentes à reunião, da bancada de 66 no total.
Castro votou (veja o vídeo, abaixo) contra o impeachment de Dilma.
Começa agora a corrida para eliminar os “independentes” da disputa de amanhã.
É que, se a esquerda se somar a Castro, embola a disputa por um eventual segundo turno na eleição do novo presidente da Câmara.
A dupla dada como “barbada” para isso – Rogério Rosso  e Rodrigo Maia passa a ficar ameaçada.
Não quer dizer que Temer corra o risco de perder.
Mas que tenha de se expor, numa disputa de segundo turno, a apoiar Rosso, o candidato de Cunha, contra um candidato de seu próprio partido.
Se Castro for candidato para valer – e seu voto no impeachment não dá mostras de que seja dado a farsas – além dos votos que teve na reunião de bancada,alguns desgarrados, tem a possibilidade de atingir mais de 120 votos, algo próximo dos 137 contrários à destituição de Dilma Rousseff.
O que deve fazer o Governo Temer a desembarcar de vez na candidatura Rosso, para liquidar a fatura.
DEM, PSB e PSDB têm de encarar a realidade: seu papel é de coadjuvantes.

Dilma Invocada e os covardes

Parafraseio o genial Cartola:

Cada golpista herdará a delação premiada, paga 10% de propina para a Quadrilha de Curitiba e desfruta do que roubaram.

Ah, mas num vai aparecer um Procurador para pelo menos perguntar para o bolso de quem foi essa porcentagem?

É

Desde quando me conheço por gente, TiZé me disse, e o tempo provou que ele tinha razão.

O judiciário é o mais corrupto dos poderes!

Amanhã acrescento...

Dilma Invocada - minha incapacidade de "negociar"

Leio, escuto e vejo com estranheza artigos, notas e vídeos de companheiros do campo democrático sobre a minha incompetência em negociar votos para derrotar o golpe no Senado. Respeito a opinião deles, mas pergunto:

Negociar o que?

A Democracia, a Liberdade é inegociável!

Meu mandato?

É negociável.

Derrotamos o golpe, reafirmamos a soberania do voto e aprovamos um plebiscito para que o Povo decida, se quer eleições gerais ou apenas para presidência da República antes de 2018.

Simples assim caros democratas e progressistas do Brasil.

Ah, e para quem interessar possa, sobre a eleição para presidência da Câmara Federal eu apoio Luiza Erundina.

Bom dia!

Judiciário e MPF, a hipocrisia não tem teto

Eis que o Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte acusa o corrupto senador Agripino Maia (Dem-RN) de furar o teto salarial dos servidores públicos por receber 33 mil e setecentos reais do Senado, e mais 30 mil e quatrocentos reais como ex-governador do Estado.

Que coisa linda.

Bom que o MPF do Rio Grande do Norte entrasse com uma ação contra Moro e muitos outros juízes(?) que recebem inda mais que ele.

Para não deixar por menos, qual a média do salário dos 11 minis do STF?

Charge do dia

patopato
A "responsabilidade fiscal" que os banqueiros, rentistas e agiotas defendem de fato significa menos recursos para investir com os que mais precisam e cada vez mais para eles que não precisam de jeito nenhum. Confira Aqui>>>

Responsabilidade fiscal para os pobres. Para os ricos, nada

As discussões sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF – são curiosas.
Há momentos, não raros, em que a complexidade do assunto extrapola, envolta em termos e expressões específicas, num lero-lero sem fim. Especialistas se acotovelam para dar seu pitaco de economês-jurídico-fiscal.
A manchete de O Dia, “Servidor: Rio pode ser 1º a demitir funcionário estável para cumprir LRF ” impressiona por seu caráter apocalíptico. No entanto, se o leitor ultrapassar a barreira da manchete, corre já sério risco de começar a entender do que se trata:
Se for aplicada, medida atinge quem tem menos tempo no cargo. Ficam de fora militares e magistrados.
Quando o assunto é orçamento público, o mantra neoliberal surge como palavra da salvação: a conta não fecha. Ou, ainda, o clássico cinismo da frase popularizada pelo economista Milton Friedman: não existe almoço grátis.
Todos nós lidamos, de uma forma ou outra, com orçamentos. E quando puxamos a teoria, do alto de seu pedestal, para a prática do dia-a-dia, entendemos que tudo é uma questão de opção. Cortar os ‘gastos’ com escola das crianças ou terminar o relacionamento com aquela “amante argentina” das gozações típicas daqui do Sul, que nos arranca os olhos da cara com suas frivolidades?
É pior, porque mesmo ao enamorado bobalhão revoltaria se a amante argentina, francesa ou alemã dissesse que deveríamos cortar a escola das crianças, para ensinar-lhes austeridade, nome pomposo para crueldade.
Perdoem a comparação algo machista, mas seria igual se fosse o inverso, com uma mãe atordoada por um finório bonitão.
A desvinculação dos ‘gastos’ sociais, como saúde e educação, proposta pela dupla Temer & Meirelles nos mostra, sem surpresa, a que ponto chega a desfaçatez. E fazem caras de sérios ainda.
A ideia é não gastar mais 3% com saúde e educação para ‘equilibrar’ as contas. Mas, óbvio, sem mencionar e para manter intocável a obrigatoriedade consumir escandalosos 47% do orçamento com as amantes mundo afora, chamadas rentistas.
É isso mesmo, e subindo: em 2014 o Brasil pagou R$ 978 bilhões e em 2015 R$ 1,356 trilhão com os gastos com a dívida pública.
Hoje, o economista Marcos Lisboa, longe de ser um esquerdista, diz que “o Brasil pode virar um grande Rio de Janeiro
Tome-se o exemplo do Rio, então, na já citada reportagem de O Dia.
Sob o forte risco de desenquadramento das contas frente à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Estado do Rio pode ter um inedistismo no corte de servidores para reduzir despesas. Nunca antes usada no país, a demissão de funcionário público estável para cumprir a LRF é a medida mais ousada e, se for aplicada, atingirá aqueles com menor tempo no cargo, além de idade.
Não para todos, é claro…
Ficam fora da mira militares, magistrados e promotores e também carreiras exclusivas de Estado, como delegados e defensores públicos.
As pessoas defendem redução de ‘gastos’, defendem demissão de concursados e comissionados mas esquecem que, depois, estes servidores não estarão lá para servi-los.
A imprensa não fala quem são os beneficiados pela mágica da caixa preta dos títulos públicos por uma razão óbvia, justamente eles, os beneficiados – uma minoria de especuladores e, sobretudo, os bancos – são erigidos em deuses da sabedoria econômica pelo “jornalismo de mercado”.
As lascivas senhoras sabem ser sedutoras e já devíamos ter aprendido quem, afinal, lhes paga o pato.
A escola das crianças, o posto de saúde e os auxiliares administrativos.

A quadrilha comandada por Moro e a comandada por Temer são Cunha e carne, podre

Por Renan Antunes de Oliveira
Se alguém suspeita de parcialidade da Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário na caça aos corruptos deve comparar a Lava Jato com o quase esquecido Escândalo Banestado para tirar sua conclusão.
Foi o escândalo da hora na Era FHC, entre 1996 e 2003, também nas mãos do juiz Sérgio Moro, mas sem a pirotecnia do Petrolão.
Um retrato da época mostra que nem todo delegado federal é um caçador de petistas.
Que nem todo procurador do MPF investiga corruptos em nome de Deus.
E que o juiz premiado não teve o mesmo apetite justiceiro diante dos poderosos do tucanato.
O Escândalo do Banestado serviu de modelo para as grandes operações midiáticas Mensalão e Petrolão da Era Lula-Dilma e é o melhor exemplo do pior das três instituições, cinco se incluídos Legislativo e Imprensa. Nele, apurou-se que 124 bilhões de dólares foram levados e lavados no exterior. Nele, estavam envolvidos grandes empresas (Globo) e políticos expressivos.
Mas estranhamente a CPI do caso deu em nada.
E o Judiciário, no primeiro grande caso nas mãos de Moro, jogou pesado com laranjas, prendendo apenas chinelões.
O procurador Celso Três e o delegado José Castilho levantaram a tampa do esgoto e se deram mal – suas carreiras acabaram quando denunciaram tucanos e seus aliados. Castilho e Três viraram críticos das instituições em que trabalham. A experiência pioneira deles foi desprezada pela cúpula.
Hoje seus nomes ainda são respeitados entre a maioria dos colegas. Mas seus exemplos de seriedade, honestidade e competência não empolgaram as novas gerações. Muitos viram que agir como eles é ruim para a carreira. Ninguém duvida: suas carreiras estagnaram por apontar culpados com longa folha de serviços prestados à elite que domina o país há séculos, o verdadeiro centro do poder.
Esta é a história deles.