A guerra e a ceia, começando, se ateia

Foi o judiciário e o ministério público se empolgar com prêmios da Globo (Prêmio Faz Diferença e Innovare) e partir para politicagem e começou a crise institucional. 

O Congresso reagiu decidindo acabar com a farra dos fura-teto (salário máximo do funcionalismo público) e incluindo juízes e procuradores no rol dos que devem responder por abuso de autoridade (isso deveria ter sido feito a muito tempo).

Agora o que assistimos é uma guerra intestina entre poderes.

Enquanto isso os golpistas do Executivo apresentam uma reforma da previdência para garantir recursos dos que se aposentaram com privilégios jamais sonhados pelo cidadão "comum". Só para dar um pequeno exemplo da canalhice dessa quadrilha:

Na proposta dessa gangue, para o trabalhador receber aposentaria integral (igual o colega da ativa) tem de contribuir durante 49 anos. Corja!

Viana se compromete com PEC das Diretas Já!

O senador Tião Viana (PT-AC), avisou para quem quis ouvir e entender que é favorável a aprovação da PEC que estabelece eleições indiretas para presidente da República apenas se a cassação de ambos ocorrer faltando menos de seis meses para o final do mandato.

Caso o plenário do Supremo confirme o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado, Tião Viana assume e põe em pauta uma Emenda nos moldes da apresentada pelo deputado Miro Teixeira (REDE-RJ).

Quanto a agenda que prevê a votação em segundo turno da PEC da maldade, no próximo dia 13 Viana afirmou não ter nenhum compromisso sobre essa questão e outras do interesse do Executivo.
circogilmar

A briga de egos no STF, por Pedro Abramovay

Sobre o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado, escuto gente falando de Direito constitucional, Ciência política, Crise institucional...mas acho que para entender a decisão do ministro Marco Aurélio Mello (concordando ou não com ela) tem-se que ler mais Freud que Montesquieu. Uma pessoa que conversa regularmente com ministros do STF me contou o seguinte:

"Em dezembro de 2015, o Janot pediu o afastamento do Cunha. Teori tinha ali todos os elementos para fazê-lo. Alguns ministros do STF pressionaram ele naquele momento. Uns pra afastar e outros para não afastar. Ele decidiu dar tempo defesa ao Cunha. Esse tempo jogou a decisão para 2016. Nesse meio tempo, o foco mudou de Cunha para Dilma. Alguns ministros acharam absurdo que Teori não decidisse o caso. Outros, particularmente Gilmar, pressionaram para que Teori não interferisse no processo de impeachment. Teori confidenciou a amigos que não se sentia à vontade para interferir no processo e adiou a decisão. 

Poema singelo ao Supremo, por Alexis

É bom ser juiz do supremo e ainda ter outro emprego
Sessenta dias de férias e os salários extras que pego

A vida de hum magistrado, toda a família adora
Seja com casa ou ap em Miami e filha desembargadora

O mais belo de tudo é o quanto podemos ganhar
Recebendo acima do teto e sem ter ponto para assinar

Para conquistar vaga o candidato promete matar bola no peito
Mas uma vez dentro, só faz do seu jeito

Quando eu era moça fazia muita besteira
Hoje no judiciário, sou uma freira

É ótimo ser juiz do supremo e sair todo dia na Globo
Falamos bonito de tudo e fazemos o povo de bobo.
by Alexis
Recebido por e-mail 

O judiciário não é sério

(...) quer saber como funciona a cabeça corporativa de um magistrado?
Então examine as recentes declarações de Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), pondo-se contra o texto da lei sobre abuso de autoridade votado no Legislativo. Propositalmente ela troca os conceitos, chamando de "Criminalização" o que é "responsabilização", de "Ataque" o que é "crítica" e de "Justiça" o que "judiciário".
O judiciário tem tanto a ver com Justiça quanto um hospital tem a ver com a Saúde.
Se responsabilidade significa criminalização, eu também quero ser descriminalizado.
E atenção, não quero sofrer ataques por parte de ninguém, entendeu senhores que defendem abusos praticados por juízes e procuradores
Leia na íntegra: O Congresso e o Judiciário