Aiatolá Moro exige de hospital registro de visita que não houve, por Fernando Brito

O aitatolá Sérgio Moro passou de todos os limites.

No início do mês, exigiu os registros de visitas do assustado Glauco da Costamarques, que afirmara em  juízo ter sido procurado por Roberto Teixeira, advogado de Lula, quando se encontrava internado no Hospital Sírio e Libanês.

O hospitla respondeu que não havia registro de visita alguma.

No dia 11, insistiu, para saber se Teixeira estivera no hospital para visitar alguma outra pessoa.

A resposta, de novo,  é que não havia registro algum de presença de Teixeira para visitar quem quer que fosse.

Mas acham que Moro se deu por convencido?

Mandou outra intimação para saber se Teixeira entrou no hospital como paciente, numa internação disfarçada…

De novo, claro, a resposta foi não.

Só falta agora exigir as imagens das câmaras do hospital para verificar se o advogado não entrou disfarçado de enfermeira!

Ou se não foi detectada alguma transmissão telepática entre eles.

Porque, afinal, se os fatos não confirmam a convicção, é óbvio que os fatos “estão mentindo”.

Com juiz imparcial é assim.

Pergunta e resposta da semana

A revista Carta Capital publica esta semana entrevista com a presidenta  legítima Dilma Rousseff. Para mim a pergunta que teve a melhor  resposta foi esta:

Pergunta: "Seus advogados fizeram um novo pedido de anulação do impeachment com base na delação do Funaro. O que a senhora espera sinceramente desse processo?"

Resposta: "Espero que anulem o meu impedimento (risos)..."

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Dilma está certa, os canalhas do STF não merecem mais que risos
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FHC, acima de qualquer suspeita

iFHC abocanha mais nove milhões de reais da Lei Rouanet para projeto prorrogado desde 2007

No total o Instituto do cacique tucano já embolsou mais de 23 milhões para tirar xerox.

Viva a impunidade tucana.

Comentário:
Ninguém aqui está discutindo a lei, e sim como ela foi usada. A Lei Roanet é ótima, merece apenas alguns ajustes para evitar abusos. O problema aqui obviamente não é a lei.
1- As acusações são devido ao alto valor relativo à "digitalização de documentos", o que pode indicar que a lei foi usada para desviar recursos. A pessoa pode criar um projeto de algum "evento cultural" que não ocorreu ou que foi superfaturado e utilizar a lei para retirar dinheiro que seria usado para outros fins. FHC pode e deve ser questionado, ele deveria mostrar recibos de como essa grana foi gasta.
2- Apesar da lei ser de renúncia de imposto isso não quer dizer que não seja dinheiro público. É dinheiro público, se o dinheiro foi desviado é roubo de dinheiro público... não apenas desvio de uma verba privada.
3- No caso, FHC tinha amplo contato com empresas beneficiadas em seu governo e não existe absolutamente nenhum motivo para que ele não seja investigado, uma vez que por muito menos uma devassa foi feita no Instituto Lula.
4- FHC não poderia custear a digitalização com seu próprio dinheiro? Meio estranho uma pessoa morar em um apartamento em Paris e depois captar dinheiro para fazer projetos pessoais.
5- O país e a sociedade ganha alguma coisa com a digitalização dos documentos de FHC? Já que é dinheiro público eu sinceramente não sei qual a relevância desse projeto para a sociedade.
6- Altos valores poderiam ser usados para finacar dezenas de projetos culturais mais relevantes.
FHC já é protegido por uma redoma de vidro por toda a mídia e justiça do país... não venha também fazer esse trabalho sujo de colocar panos quentes na corrupção tucana.
(Rei) 

Sanduíche


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Renan Calheiros detona Temer


O senador Renan Calheiros (Pmdb/AL), foi na jugular do colega de golpe e de partido, o ilegítimo Michel Temer. Em sua conta no twitter ele publicou:

"Engraçado... Nunca soube que Geddel era o Chefe. Para mim, o chefe dele era outro", e noutra publicação foi direto ao ponto:

"era ouTro"
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Trabalho escravo


Além disso assistimos passivamente o advogado de Aécio Neves dizer cinicamente:

"Meu trabalho é exaustivo, mas não acho escravo", Gilmar Mendes - o maior dos canalhas encastelado no STF -.




Ciro veste a roupa de oportunista político

Publicado no Facebook de Luis Felipe Miguel, professor da UnB

Ciro Gomes é um cabra inteligente, capaz, não há dúvida disso. Não me inspira confiança, nem por sua história, nem por suas conexões, nem por sua retórica. Mas o que me impede de sequer considerá-lo como opção para a presidência é sua insistência em dizer que Lula não deve ser candidato porque “passionaliza” o debate e “radicaliza a divisão da sociedade”.

Quer dizer que é Lula quem impede que tenhamos, nas eleições, um debate sereno e racional de ideias? Mas não foram os adversários de Lula que “passionalizaram” suas bases contra o ex-presidente, fazendo dele uma encarnação de Satã?

Por que Lula deve ser punido por ter sofrido a campanha de perseguição que sofreu e ainda sofre? E, por outro lado: a política que nós queremos é mesmo feita sem paixão?

A outra parte do argumento de Ciro é pior ainda. Parece o mantra mebelístico de que “o PT criou a luta de classes”. As divisões na sociedade brasileira nascem de nossa estrutura absurdamente injusta, da violência de nossas desigualdades, não da ação de um ou outro líder político.

Lula, aliás, chegou ao poder em sua versão mais conciliadora e, se podemos acusá-lo de alguma coisa, é de ter se dedicado demasiado a apaziguar os conflitos e a evitar os enfrentamentos.

No momento atual, todo democrata tem que defender com intransigência o direito de Lula a se candidatar, sem “mas” e sem “porém”.

Votando ou não votando nele. Com esse discurso fajuto, de querer cercear a candidatura de Lula em nome de uma pretensa transcendência dos conflitos, Ciro Gomes veste a fantasia que ele mais critica em seus desafetos: a do oportunista político.