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A Veja tenta evitar apuração entre Cachoeira e seus jornalistas


O deputado federal Fernando Ferro (PT-PT) acusou ontem (17) a revista Veja de se valer de seu espaço midiático para tentar abafar a criação da comissão parlamentar mista de inquérito destinada a apurar a conexão entre políticos e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
“Na semana passada, tinha afirmado aqui que a revista Veja se associava ao crime organizado para fazer jornalismo. Eu me enganei, acho que a revista Veja já é o próprio crime organizado fazendo jornalismo”, disse o parlamentar. 
“O que ela fez essa semana foi vestir a carapuça e achar como natural e normal utilizar o expediente da informação produzida por bandidos e delinquentes para fazer o seu jornalismo. Então isso não é mais uma associação, mas uma ação de crime organizado.”
A CPMI tomará como ponto de partida as investigações da Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Além de mostrar as conexões de Cachoeira com políticos, as escutas promovidas durante a apuração mostraram que o diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, Policarpo Júnior, recebia informações do grupo do contraventor para a formulação de reportagens. 
O deputado, que já adiantou que gostaria de ouvir o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, sobre as conexões entre a editora e Cachoeira, considera que a CPMI terá de debruçar sobre as relações entre grupos privados, representantes do Estado e jorna-listas
“Não há outro caminho senão o da imprensa assumir o seu papel de denunciar, mas desvinculada do crime organizado”, afirmou.

91 petistas que não queriam CPI assinaram CPI

Este pig ainda me mata de rir...
A ideia, o tempo todo, era fazer de conta que o PT não queria a CPI. A foto acima, que ilustra o site do Estadão, faz parecer que a iniciativa foi daqueles que se serviram, o tempo todo, do esquema Cachoeira. Brilhante!
Toda a bancada do PT no Senado assina CPI que o PT não queria [título original deste post]
Não tem texto para esta nossa “reportagem”.
A piada é por conta do que se leu nos jornais nos últimos dias.
Divirtam-se com os absurdos publicados, clicando logo abaixo:
Agora, para a realidade:

Senado já fez sua parte para instalar CPMI do Cachoeira


O requerimento de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os negócios do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com autoridades e empresas públicas e privadas já tem mais do que o mínimo de assinaturas no Senado necessárias para instalação.

Até agora, 28 senadores assinaram o pedido, sendo necessário pelo menos 27. Agora, é preciso que os partidos na Câmara dos Deputados obtenham o apoio mínimo de 171 deputados para dar andamento ao processo de instalação da comissão no Congresso Nacional.
undo a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), seu partido apoia integralmente a CPI. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) assinou o requerimento e disse que o líder do partido, Renan Calheiros (AL), não deu qualquer orientação à bancada sobre o assunto. Segundo ele, o próprio Renan assinou o pedido.
A assessoria da liderança do PT informou que, até as 14h30, das 28 assinaturas, 25 eram do bloco de apoio ao governo e outras três de fora desse bloco.
A proposta de criação da CPI é decorrência das investigações das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, por exploração de jogos ilegais em Goiás.
Apesar de o pedido de criação da CPI ter alcançado o número mínimo de assinaturas, o líder do bloco de apoio ao governo, Walter Pinheiro (PT-BA), aguardará que os líderes de outros partidos lhe encaminhem as assinaturas das respectivas bancadas para enviar o número total à vice-presidente do Senado.
da Agência Brasil

Zé Dirceu: omitem vídeo em que foi tramada minha saída do governo


Novamente estamos diante da mesma tentativa de veículos de comunicação - a revista Veja à frente - de desviar o foco das investigações das relações entre o crime organizado, comandado pelo grupo do contraventor Carlos Cachoeira, e governos, instituições de Estado como polícias e Ministério Público, e políticos, entre os quais se destaca o senador Demóstenes Torres (DEM até a semana passada, agora sem partido).

Com base em nota do site do Mino Pedrosa - aliado de Carlos Cachoeira -  vem a público, novamente, notícia veiculada pela Veja há um ano (09.05.2011) sobre um contrato de consultoria que minha empresa deu à empresa Delta. Como a própria reportagem da revista revela, aquela consultoria  tinha como objetivo análise de investimentos no Mercosul e na América Latina.

Por decisão exclusiva da Delta o contrato seria firmado com sua coligada Sygma. O trabalho foi realizado por dois meses e pago mediante emissão de nota fiscal da JDA Consultoria, no valor de R$ 20 mil.

Assunto velho volta a ser notícia um ano depois

Após um litígio entre as empresas citadas, um dos sócios - a quem estou processando por calúnia - depois de dizer até que desconhecia o contrato com minha consultoria, deu uma entrevista à Veja afirmando que se tratava de tráfico de influência, o que foi desmentido pela própria empresa contratante.

Como já frisei, um ano depois o assunto da matéria voltou ao noticiário ontem. Agora no Jornal Nacional da Rede Globo que, sintomaticamente, ao tratar do caso deflagrado pela operação Monte Carlo da Polícia Federal, que expôs as entranhas da ligação do crime organizado com políticos da oposição, quase esconde o principal personagem da história, o senador Demóstenes Torres.

No começo da operação Monte Carlo o noticiário distorcido, lembrando a todo momento a gravação que Carlos Cachoeira fez em 2002 com o Waldomiro Diniz, já fazia essa mesma tentativa de me vincular, mais uma vez, com o escândalo.

Omitem vídeo em que foi tramada minha saída do governo

Sintomaticamente esse noticiário não fazia referência à gravação que Cachoeira fez com o procurador da República José Roberto Santoro, pela qual fica exposto o objetivo de toda a armação: a de me tirar do governo Lula.

Mas, as provas do inquérito fizeram Demóstenes Torres, o Governo de Goiás e a ocupação do Estado pelo crime organizado virem à tona. Mais grave: jogaram luz sobre as relações de certa mídia - particularmente da revista Veja - com o crime organizado para forjar matérias políticas de interesse deste e de outros veículos de comunicação.

ENTRE DILMA E A CPI, O PT FICA COM LULA

                                             Não se discute que a presidente Dilma não gostou nem um pouco das articulações para a formação da CPI do Cachoeira. Ficou brava, tanto por ter o PT decidido participar sem consultá-la quanto pelo mérito da proposta, capaz de respingar em gente de seu governo. A distância é imensa, porém, entre o seu desacordo e a hipótese impossível de a CPI não se instalar. Ficaria pior a emenda do que o soneto, caso todo o processo refluísse e os partidos da base oficial não dessem o número suficiente de assinaturas. Mais uma vez, Dilma e PT batem de frente, com o partido demonstrando estar mais para Lula do que para a sucessora.  
                                             
Fica marcada a posição da presidente, contrária à CPI, mas aberto o caminho para sua instalação, se possível ainda esta semana. A crise coronariana do senador José Sarney leva a iniciativa para sua substituta, a senadora Marta Suplicy. Engana-se quem supuser Dilma e  Lula em rota de colisão com base na evidência de que o ex-presidente defendeu com ardor a formação da CPI. Os dois se entendem no atacado e acabam se entendendo no varejo.
                                               
A Controladoria Geral da União recebeu instruções para esmiuçar todos os contratos celebrados pela Delta Engenharia com o governo, para realização das obras do PAC. Se a empresa for flagrada em desvio de verbas para irrigar as contas de Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha, será punida. Parecem nulas as possibilidades de uma crise dentro da crise, apesar de o governo temer reflexos em sua performance administrativa.
                                              
Da mesma forma, a presidente Dilma não participa da articulação dos companheiros para esvaziar o julgamento dos réus do mensalão ainda este ano. Os 38 implicados tiveram anos para preparar sua defesa e, se são inocentes como apregoam, que se defendam. O palácio do Planalto não participa de manobras para interferir na tarefa em mãos do Supremo Tribunal Federal.

Impossível CPI do Cachoeira não ser instalada

É hilário o desespero do Pig na tentativa de evitar a CPMI do Cachoeira. Mais engraçado ainda é querer colocar a responsabilidade disso na conta do PT. Não adianta o presidente da Câmara - Marco Maia PT - afirmar que a CPMI será instalada, o líder do governo, o líder do PT no senado também dizer a mesma coisa. O Pig insiste em espalhar que o governo federal e o PT temem a dita cuja. Isso me lembra quando a ladainha era que Lula iria tentar aprovar o 3º mandato. Até hoje a tucademopiganalhada ainda continua com o blablablá que o presidente não enviou o projeto ao Congresso por causa da oposição deles kkkkkkkkkkk. 

Leiam abaixo entrevista com o líder do PT no Senado e cuidado para não morrerem de rir com a falta de senso do ridículo desta gentalha: 

- Existe alguma possibilidade de a CPI do Cachoeira não ser instalada? 
Impossível. Não existe a menor possiblidade de isso acontecer. Eu, por exemplo, já assinei o requerimento.
- Como líder do PT, sente que seus liderados se arrependeram? 
Não. Tenho conversado com várias pessoas da bancada. Ouço algumas ponderações. Mas nenhum dos nossos companherios fez uma observação no sentido de que não deveríamos fazer o que estamos fazendo.
- Que ponderações são feitas? 
O Humberto [Costa, ex-líder, agora relator do processo contra Demóstenes Torres no Conselho de Ética] assinou, mas brincou comigo: ‘Pinheiro, eu detesto CPI’. Eu disse a ele: também detesto. Veja minha história no Parlamento. Nunca fui membro de nenhuma CPI.’ O Wellington [Dias, ex-governador do Piauí] me disse que está convencido de que tem que apurar, mas que CPI é uma desgrama. Eu concordei: ‘É lógico. Ninguém sabe que bananas vão aparecer.’
- Não há o receio de contrariar o Planalto? 
Não ouvi qualquer ponderação nesse sentido de que o Planalto vai puxar a orelha ou temor de que gente do PT possa estar envolvida. Não tem nada disso. Não seria cabível.
- Antes de apoiar a CPI, na semana passada, consultou o Planalto? 
Com a presidenta [Dilma Rousseff] eu não estive hora nenhuma durante esse processo.  Durante a fase de consultas, conversamos com a SRI [Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, chefiada pela ministra Ideli Salvatti]. Mas tivemos um cuidado enorme para não misturar a posição da bancada com a posição do PT e, muito mais ainda, com a posição do Planalto.
- Participou da reunião em que o PT discutiu o assunto? 
Sou membro da Executiva do PT. Mas quando o partido foi discutir essa matéria, eu disse ao Rui [Falcão, presidente da legenda]: não vou à reunião. Disse a ele que é obvio que o PT pode adotar sua posição. Mas a decisão sobre os caminhos a trilhar na CPI vai ter que ser na bancada e não na Executiva do PT.
- O que achou da associação que Rui Falcão e o PT fizeram entre a CPI e o mensalão?
Por isso tivemos a preocupação de não misturar posição de bancada com a de partido. Foi um erro brutal, diria mesmo uma estupidez. Como é que eu poderia fazer uma CPI como contraponto ao mensalão? O que é o mensalão hoje? É um processo no Supremo Tribunal Federal. Não tem CPI no mundo que retire essa banana do STF. O que ministros como o Ricardo Lewandowski [relator do inquérito contra Demóstenes Torres e revisor do processo do mensalão] e o Ayres Britto [novo presidente do STF) vão dizer? O que dirão os outros ministros? Ah, o Senado fez uma CPI e ficou demonstrado que temos que parar o julgamento do mensalão. Que maluquice!
- A seu juízo, são coisas distintas? 
É claro que sim. Como posso trocar uma CPI que não sei no que vai dar por um processo já instalado? A cobrança sobre as figuras do mensalão já existe. Não tem como não acontecer o julgamento. Inclusive, para essas pessoas, na minha modesta opinião, é melhor que o Supremo julgue logo isso. Se não julgar nesse ano, não terão nenhum dividendo. Na cabeça da sociedade, eles estavam envolvidos. Se não julgar, mais do que a dúvida, fica uma certeza na cabeça da população. Julga logo isso!
- Acha que convém ao partido que seja julgado? 
Sem dúvida nenhuma. Até para as pessoas citadas é bom que isso ocorra. Achar que a gente ia fazer uma CPI e que essa CPI seria capaz de botar o STF de joelhos… É absurdo isso.
- Houve interferência de Lula no processo de criação da CPI? 
Não comigo. Tomei cuidado também em relação a isso. Eu tinha assumido a liderança do partido e ainda não tinha visitado o Lula, que estava em tratamento de saúde. Na semana que eu iria visitá-lo, junto com o Jorge [Viana, do PT do Acre], começaram a sair as coisas relacionadas ao Demóstenes [Torres]. Eu comentei com o Jorge: se a gente for ao Lula agora, vão dizer que a gente foi não visitá-lo, mas consultá-lo.
- Não foram? 
Adiamos. Tinha a notícia de que ele faria o exame final, para atestar que o câncer havia sido curado. Combinamos que esperaríamos ele fazer esse exame.
- Depois desse exame, visitam o Lula, não? 
Ele fez o exame e nós fomos encontrá-lo numa quinta-feira. Não havia naquele momento nada sobre CPI no Senado. Nós tínhamos encaminhado ao procurador-geral [Roberto Gurgel], três dias antes, um pedido de acesso às informações [do inquérito contra Carlinhos Cachoeira] e uma requisição de abertura de processo contra o Demóstenes [Torres]. Ele tinha respondido na quarta, véspera da nossa visita ao Lula, que iria, finalmente, tomar as providências em relação ao Demóstenes.
- Na conversa com o Lula, ele fez algum pedido? 
No dia que conversamos com ele, eu e o Jorge, ele foi extremamente seco sobre esse negócio. Disse: ‘vocês analisem, não quero trabalhar com essa lógica de vingança.’ Ele até disse que Demóstenes tinha sido algoz dele e do governo dele o tempo inteiro. No momento em que conversamos, o que se tinha de mais forte era o tráfico de influência do Demóstenes. Todo mundo só falava em Demóstenes. Não tinha essa gama de informações que foram surgindo depois.
- Nos contatos com Ideli Salvatti, o que foi acertado? 
Quando veio a decisão do STF, em que o ministro Ricardo Lewandowski informou que não poderia enviar o inquérito a não ser que se instalasse uma CPI, a gente consultou a Ideli. Vínhamos conversando com ela. Dizíamos que, se não viesse a documentação para o Conselho de Ética, a gente teria que agir. Não tinha nada de Agnelo [Queiroz, governador petista do DF], não tinha vazado o que veio depois. Eu disse a ela: a lógica é a seguinte, Ideli, não sei quem está por trás, não tenho conhecimento do que vai vazar, nem quero ter. Quem tem que ter conhecimento é uma instância oficial. Queríamos que fosse o Conselho de Ética ou a Corregedoria do Senado. Se não for possível, nós vamos construir uma CPI.
- E ela? 
Ela me disse: ‘aí vocês assumem o risco’. Eu respondi: óbvio. Pedi que ela conversasse com o governo. Fizemos uma questão de ordem no plenário. Descobrimos que, num processo contra o Luiz Otávio [ex-senador do PMDB do Pará], o ministro Maurício Correa [ex-membro do STF] tinha autorizado o envio da documentação para o Conselho de Ética. O advogado que nos assessora tinha alertado que os casos eram diferentes, que não havia segredo de Justiça no processo anterior. Fiz a questão de ordem mesmo assim. E decidimos tocar a CPI.
- Parece inevitável que, nessa CPI, dois governadores sejam investigados. O PT sempre menciona o tucano Marconi Perillo, de Goiás, e não fala do petista Agnelo Queiroz, do DF. Não acha que estão tapando o Sol com a peneira? 
Quando começaram a aparecer as menções ao Agnelo, nós já tinhamos definido mais ou menos esse roteiro para cobrar, além da punição do Demóstenes, a apuração de tudo. Então, é impossível dizer agora que a apuração deve ser parcial. A gente não pode fazer isso. Não pode e não deve. Não defendo isso.
- A construtora Delta, envolvida no inquérito, tem que grande participação no PAC. Parece vir daí a preocupação do Planalto. Isso não o preocupa? 
Isso é outra coisa que decorre da decisão global. Na minha opinião, esses fatos apenas mostram a isenção do trabalho da Polícia Federal, que ocorre de maneira correta, sem intervenção do Ministério da Justiça. Não tivemos do ministro José Eduardo Cardozo [o petista que chefia a pasta da Justiça] uma informação sequer. Pelo contrário, o tempo todo ele disse que não se afastaria um milímetro do que prevê a Constituição. Esse negócio da Delta é a mesma coisa do Agnelo. Queremos apurar como um sujeito, utilizando a estrutura pública, desenvolveu uma rede de negócios. Se surgir alguma coisa, quem vai julgar é a Justiça. Entendo que, se ficar demonstrado que uma empresa está conseguindo ganhar licitações por métodos ilegais, seja lá que empresa for, isso ajuda o governo. Permite corrigir o que for necessário. Ajuda a nós do Parlamento também, que estamos tentando aprovar vários projetos. Um deles, inclusive, foi mandato pelo Lula, em 2010. Prevê a punição de corruptores. Está na Câmara.
- Acha, então, que bancada do PT conseguirá conduzir uma investigação imparcial, independentemente da posição do partido e do Planalto? 
Não tem outro caminho. Temos que fazer a invetigação. Interessa também a outros partidos da base [de apoio ao governo] –o PTB, o PR, o PMDB. Todo mundo, quando fala de CPI, diz que ninguém sabe como acaba. CPI monopoliza a agenda. É natural. Quando voltei do recesso, no meu primeiro discurso, em 2 de fevereiro, defendi como prioridade do ano a rediscussão do pacto federativo. Abrimos essa discussão. Vem agora a CPI. Se não atrapalha, divide as atenções. Para complicar, estamos em ano eleitoral. Não cheguei na liderança do PT desejando fazer uma CPI. Minha prioridade é o pacto federativo. Fomos sacudidos por essa coisa absurda em relação ao Demóstenes. Depois, veio essa revelação de que há uma rede de negócios, não mero tráfico de influência. Tínhamos que agir.
- Não apurar seria pior do que apurar? 
Com certeza. Até porque depois vão dizer: na hora em que tiveram a oportunidade de apurar uma coisa desse tipo, não apuraram. Vão levantar todo tipo de teses: que foi medo de julgarem o mensalão, medo de aparecer fulano ou beltrano, medo disso e daquilo. Entraria uma série de interrogações que nós teríamos dificuldade de responder. O que interessa agora é responder o essencial: quem montou essa rede de negócios? Quem ajudou a montar? Essa rede traficou por onde? Temos a obrigação de responder tudo isso. Quem julga é o Judiciário. Mas o Parlamento precisa verificar o que pode fazer para que essas coisas não se repitam.
- Acha que esse é o sentimento de todos? 
Quando falamos de CPI, o Sarney e o Marco Maia [presidentes do Senado e da Câmara] se reuniram e decidiram fazer uma CPI mista. Marco Maia já tinha uma CPI protocolizada na mão dele. Ele tinha que dizer se instalava ou não. Sarney pediu para consultar os líderes. Ele até brincou comigo: ‘Se não consulto, vão dizer que inviabilizei a CPI da Câmara. Vão dizer que fiz gol de mão.’ Sarney chamou uma reunião com todos os líderes. Não se ouviu nenhuma voz dizendo que não podia ter CPI. O que se discutia é se seria mista ou se teríamos duas. Houve uma votação. Contra a CPI, ninguém. Todo mundo disse que chegou num ponto que se tornou inevitável. O Eduardo [Braga, líder do governo no Senado] disse que talvez fosse melhor a Câmara fazer a CPI dela e a gente produzir a nossa. A maioria achou melhor a CPI  mista. Houve votação. Terminou todo mundo fechando com a CPI mista, mesmo quem preferia que o Senado fizesse uma comissão exclusiva. Então, entendo  que toda a Casa está comprometida com a CPI.

Pig bichado



A nota do presidente da Câmara, Marco Maia, por mais que a imprensa a esteja escondendo, acaba de reduzir praticamente a zero a possibilidade de abafarem-se as ligações entre Carlinhos Cachoeira e as campanhas de mídia que se desenvolveram (ou se desenvolvem, melhor dizendo) contra os governos Lula e Dilma.

Aliás, não é outra a razão de terem mandado sua nota pública para “a Sibéria do esquecimento”. Não a publicam.
Porque é o primeiro e mais forte gesto de oposição a uma estratégia perversa que, com um roteiro fácil de adivinhar, vinha sendo seguido pelos jornalões.
Tão fácil que foi antecipado aqui, há dias:
Cabe hoje a Ricardo Noblat assumir que a CPI do Cachoeira não é uma imposição da dimensão do escândalo, mas uma conspiração perversa para encobrir o caso do “mensalão” e, pasmem, desestabilizar o Governo Dilma.
Conspiração de Lula e de José Dirceu, claro.
FolhaEstadão e O Globo, no final de semana, tiveram a mesma ideia, claro que casualmente.
Imprensar o novo presidente do STF, Carlos Ayres Brito, contra a parede, para colocar o caso do “Mensalão” sumariamente em julgamento.
Aliás, de preferência, um julgamento também sumário.
Que independa de provas, de contraditório. Afinal, o STM – Supremo Tribunal da Mídia – já condenou aquele que quer condenar: José Dirceu. Os outros 37 acusados nenhuma importância tem.
Porque a estratégia é simples: se Dirceu era o homem de confiança de Lula, condená-lo é condenar seu chefe.
Mas, aos 45 minutos do segundo tempo, apareceu a ligação entre Cachoeira e o centro da campanha de acusações contra o governo Lula. Apareceu a cumplicidade entre o bicheiro e o centro do “Comando Marrom”, a Veja.
Num movimento de manada, foram todos correr atrás de uma improvável proteção: a da presidente Dilma.
Eles, que “adoram” a Presidenta – todos recordam como provaram isso na campanha, não é? – estão preocupadíssimos com os efeitos que a CPI possa causar a seu governo… Chegam a psicografar diálogos privados entre a Presidenta e Lula, onde ela suplicaria para que o “malvado” não deixasse a CPI sair.
Só um completo pateta pode acreditar nessa história. Claro que Lula e Dilma podem ter visões diversas sobre o timing político, mas é muito mais evidente que Dilma sabe que tudo que atinge o ex-presidente a atinge e vice-versa, porque ambos são protagonistas e alicerces de um único processo de transformação da vida brasileira.
Mas o “Comando Marrom” julga o caráter das pessoas pelas suas próprias deformidades. Vive num mundo de troca de vantagens e privilégios, onde o heroi de hoje é o lixo de amanhã. Não foram a Veja e a Globo que tiraram Fernando Collor do anonimato e fizeram dele presidente da República, para depois lançarem-no à vala, acusado dos mesmos esquemas que o envolviam antes, quando era um simples oligarca local?
Marco Maia furou este balão.
A CPI sai e não esconderá  as ligações entre Cachoeira e a Veja.
Não é uma cortina de fumaça, mas o fim de uma cortina de fumaça com que se encobria objetivos políticos inconfessáveis.
Se houve ou não o “mensalão”, cabe ao Supremo, livremente, julgar. Mas à CPI cabe, agora, revelar o submundo de promiscuidade entre a Veja e um bandido.
O Brasil está na iminência de tornar-se uma República.

Cachoeira: vazamentos a conta-gotas

Operação Monte Carlo descobriu uma Cachoeira de corrupção que banha de lama o Legislativo, Judiciário, Executivo, Empresarial e Midiático. Mas, por conta do imoral "segredo de justiça" a opinião pública fica sabendo de nomes de alguns envolvidos no esquema conta-gotas. 

Que a CPMI seja logo instalada assim teremos vazamentos generalizados e a luz do sol saberemos quem tem culpa no cartório. 

Algumas pessoas inocentes haverão de serem respingadas pela sujeira porém, com o tempo ão de provarem a inocência, que fazer?...

É o preço que terá de ser pago para começar a passar a limpo o país.

Marco Maia defende CPMI ampla, geral e irrestrita

Marco Maia - petista - presidente da Câmara, Marco Maia sugeriu hoje (16) que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) seja instalada de forma mista para investigar o contraventor Carlinhos Cachoeira, para que não vire uma disputa política entre governo e oposição. 

"Nós queremos é desmantelar esta rede de poder paralelo que foi constituída por esse cidadão chamado Cachoeira e que vai desde o Legislativo, passa pelo Executivo e pelo Judiciário, pelo setor privado e pela imprensa brasileira", afirmou.

Marco Maia destacou a necessidade de fazer uma investigação ampla. 

"Talvez o telefone celular dele seja o de maior memória do País pela quantidade de contatos que tinha. Todos serão investigados independente de onde estejam, de qual papel tenham cumprido", concluiu.

Por que a Veja é contra a CPMI do Demóstenes Cachoeira?

Resposta de Marco Maia - Presidente da Câmara dos Deputados - a revista Veja.


Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:
- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;
- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como "Mensalão";
- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;
- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;
- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco "todos") os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!;
- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas;
- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.

A justiça dos homens bons do Pig



No egrégio tribunal excepcional ao qual será submetido os criminosos comunistas do PT, a isenção e a imparcialidade será regra dourada a exemplo da imprensa livre e independente do país, facilitando a condenação inevitável a penas duríssimas de todos aqueles levados a barra da corte. Os grandes tribunos da Casa saberão seguir as devidas orientações emanadas das vozes puras do seio da parte boa da sociedade nacional, pois deles não se espera outra coisa para o bem da nação.

É preciso que todos vejam que com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira, com isso, o PT espera desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos correlegionários no mensalão — em especial a imprensa.
Uma CPI dominada pelo PT e seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a falconaria petista poderia dispor — pelo menos na impossibilidade, certamente temporária para os falcões, de suprimir logo a imprensa livre, o Judiciário independente e o Parlamento.
Destarte, as firulas enganadoras do PT e suas diversas ameaças a democracia e a liberdade de expressão não conseguirão contaminar o processo, muito menos as mentiras e armações da cartilha bolchevista impedirão a condenação. Nem mesmo os estratagemas malignos de Lula e sua trupe, nem tão pouco o vingativo e imoral Dirceu seguindo a cartilha stalinista conseguirá inviabilizar o julgamento, como tentava fazer com os governos democráticos desde a revolução. Todo este esquema maldito já caiu por terra desde a última sexta-feira com o lançamento da imponente edição do semanário dos homens bons, não há mais o que se falar do assunto, quanto mais em CPI. Se existem motivos para investigações, são motivos para reforçar as investigações contra os mensaleiros petistas de sempre.
Se o tribunal maior da nação, que é a imprensa dos homens bons, já os condenou, não será juiz nenhum que os absolverá, pois se algum o fizer não terá coragem de despir-se da toga e ir para casa tamanha a revolta midiática.
Venceremos
do Professor Hariovaldo