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A história se repete como farsa

- A incompetente oposição brasileira confirma a máxima do comunista Karl Max -

Oposição usa armas do PT contra os petistas, por Josias de Souza

O ajuste fiscal de Dilma Rousseff promoveu no Congresso uma inusitada inversão de papeis. A oposição, tratada pela CUT como algoz dos trabalhadores por ter ajudado a aprovar na Câmara o projeto da terceirização de mão de obra, decidiu dar o troco ao PT na mesma moeda. Mandou confeccionar cartazes iguais aos que a central sindical petista usou para atacar os rivais. No alto, o vocábulo “Procurado”. No meio, as fotos de congressistas do PT. No rodapé, o crime cometido contra o trabalhador e a recompensa pela captura: “Um país melhor.”
O pacote fiscal de Dilma chega ao plenário da Câmara nesta semana. Deve começar a ser desembrulhado na sessão de terça-feira (5). Inclui regras que reduzem o valor de benefícios trabalhistas e previdenciários —pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, seguro-desemprego e seguro-defeso. A exemplo do que faz com a terceirização, a CUT critica essas providências. Mas o PT, sob pressão do Planalto, terá de votar a favor, tornando-se alvo da vingança dos seus rivais.

Oposição em pânico

E quando a oposição imagina ter sossego, eis que Lula/Dilma e o PT bota pra quebrar. Lê com atenção algumas frases do Garoto:
  •  Eu não vim ao mundo para fracassar. O PT não nasceu para fracassar
  • Eu sou um dos pais do PT e um dos filhos desse partido. E eu não pretendo deixar ele acabar. Nós vamos ressurgir ainda mais fortes
  • Nós precisamos  a começar a dizer o que vamos fazer no segundo mandato. Qual é a nossa política de desenvolvimento que vamos colocar em prática, qual é o tipo de indústria que vamos incentiva
  • Tenho certeza de que se ela está tendo dificuldade, em vez de se afastar tem que chegar junto e empurrar para que ela continue sendo a Dilma que nós elegemos para presidente da República
  • Será que o companheiro Vaccari pegou algum dinheiro que estava escrito que é propina? Ou ele pegou a mesma nota que pegou qualquer outro candidato deste país? Há muito tempo estou dizendo que estão querendo criminalizar o PT
  • O grave é que neste momento o dinheiro do PT é amaldiçoado e dos outros, santificado. Parece que a campanha dos nossos adversários foi feita com dízimo. Que o dinheiro dos outros foi vendendo churrasco nas quermesses de São João e Santo Antonio. Isso implica que a gente tem que ter claro que o PT tem se ser diferente
  • Não queremos ver aprovada uma lei que retrocede os direitos dos trabalhadores para antes de Getúlio Vargas

Vai comendo corja!

Charge do dia

A máxima continua
No Brasil só vai para cadeia, pobre, preto, putas, petistas e aliados.
O que João Vaccari Neto está esperando para declarar seus bens e exigir que os tesoureiros dos demais partidos e seus acusadores declarem os deles?



247 Brasil: Psdb e "vemprarua abraça o terrorismo econômico


O que o PT espera para mostrar essa falta de compromisso que a oposição tem com o trabalhar?:

- O Psdb e demais partidos e movimentos que defende o impeachtmen da presidente Dilma Roussef, também estão fazendo o impossível para desempregar quanto mais trabalhadores seja possível. Para isso contam com o apoio do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) e da mídia amiga. 

Ao usar os acordos de leniência que vêm sendo negociados entre as empresas envolvidas na Lava Jato e a União como pretexto para pedir o impeachment da presidente Dilma Roussef, o movimento 'vemprarua', braço tucano de mobilização nas redes sociais, assume a linha defendida pelo ex-governador Alberto Goldman: quanto pior, melhor; o objetivo é quebrar as empreiteiras, provocar desemprego em massa e, assim, com a deterioração econômica, criar as condições para um golpe; estratégia foi explicitada nesta segunda-feira por Rogério Chequer, empresário que até recentemente vivia nos Estados Unidos e tem ligações com a Stratfor, empresa americana de inteligência chamada de "CIA privada"; sobre os acordos de leniência, é evidente que qualquer governo minimamente responsável, em qualquer país sério, tentaria preservar empresas que empregam centenas de milhares de pessoas


Ciro Gomes - O cimento das alianças políticas não pode ser a partilha de feudos

Confusão, parte I 



Não está fácil para as maiorias bem-intencionadas tomarem posição no quadro político. Há uma minoria governista disposta a pôr em perspectiva os graves erros e problemas do governo atual e uma minoria odienta e intolerante que se recusa a raciocinar que, passadas as eleições, o governo, em respeito à maioria, mesmo pequena, é este e tem a responsabilidade de promover o progresso do País.
Esse quadro resume nossa grande confusão contemporânea. Criticar o que está muito ruim e errado no País e na condução do governo é um sentimento justo e democrático. É muito desmantelo, muito equívoco, muito erro e uma resultante clara: o Brasil não está bem. Nossa economia está mal e não existe uma meta que nos una ou no mínimo nos divida ao redor de uma polêmica fecunda e produtiva.
A depender das elites, a parte respeitável ou a parte reacionária e escravista, nossas instituições centrais estão todas sob crítica radical. A depender do povo, a tragédia não é tão clara em suas origens, mas saúde, educação  etc. poderiam estar muito melhores. Para falar moderadamente. E as notícias infames e hiperpropagandeadas da roubalheira acrescentam uma pimenta passional ao quadro.
Tento organizar, em minha cabeça, a confusão, para não me deixar manipular pelos governistas alienados e muito menos pela reação brasileira de quem tenho definitivo nojo.
Comecemos pela ladroeira, para podermos raciocinar sobre o que de fato interessa.  Sem remover essa bagunça malcheirosa do debate central, nossa inteligência coletiva continuará a se dissipar no ódio ou no encolhimento moral da militância progressista brasileira. Esquerda corrupta ou conivente... É uma contradição em termos.
O desvio de conduta no serviço público, e especialmente na política, parece ser desagradável inerência da falibilidade humana. “O poder corrompe” é uma premissa do devaneio iluminista de Montesquieu quando imaginou um sistema de “poder controlando poder”, na busca de um sistema de freios e contrapesos que idealmente prevenisse a corrupção e outras tantas formas de abuso do poder político. Helmut Kohl, o grande estadista alemão do pós-Guerra, condutor da reunificação do país, enrolou-se em corrupção. Richard Nixon, assessorado por Henry Kissinger, visionariamente acertou as bases da até hoje mais importante relação internacional norte-americana fora da Europa Ocidental, a China. E saiu da Casa Branca para não enfrentar o impeachment ou terminar na cadeia. O PSOE, responsável na Espanha pela delicada obra da redemocratização, sistematizado no histórico Pacto de Moncloa, nunca mais foi o mesmo depois dos rolos nos quais se meteu Felipe González.
Não pretendo, nem de longe, autorizar ou compreender o caso brasileiro em relação a esses exemplos. Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Cândido Vacarezza, Antonio Palocci, Eliseu Padilha e sua banda são coisa infinitamente diferente. Michel Temer... O assalto sistemático aos cofres da Petrobras e de outras tantas burras públicas é algo bem vulgar.
Mas os interessados no Brasil precisam entender o que acontece de fato e não se deixar manipular pela mídia de São Paulo e Rio de Janeiro. Com contradições e precariedades ainda, nossas instituições funcionam. A Constituição de 1988 atribuiu ao Ministério Público relevantes e modernas tarefas e ferramentas. Parte importante do centro do poder contemporâneo foi parar na cadeia recentemente. Fizemos o primeiro impeachment da história constitucional democrática ocidental.
Isso dito, vamos mergulhar um pouco mais na compreensão da parte da confusão dominante neste momento nacional. Lula, a partir do seu segundo governo, sob clara influência do pragmatismo de José Dirceu e assustado com a escalada golpista a partir do escândalo novelizado pela grande mídia no assim chamado “mensalão”, resolveu conciliar com a “banda podre” da política brasileira, concentrada, salvemos as exceções, no PMDB. A partir daí, parte do PT sentiu-se autorizada às práticas “patrimonialistas”, como Fernando Henrique Cardoso preferia chamar a ladroeira em seu governo.
Há aqui uma confusão clara. Numa hiperfederação como a nossa, em um quadro de superfragmentação partidária, pode-se compreender a necessidade de alianças contraditórias se houver uma agenda para transitar no Congresso (infelizmente não há), mas não se pode aceitar que o cimento seja a partilha sistemática de feudos de onde cada qual tira poder fisiológico e, pior, fortuna podre.
Aqui falha Dilma Rousseff. É por aí que a reação a desestabiliza e tenta desmoralizá-la. Poderia ser diferente, embora haja algum risco. Por não ser diferente, o governo não terá sossego.



Durma-se com um barulho desse

[...] E acorde também.
Nossa grande imprensa é de uma incoerência hilária.
Durante a campanha eleitoral tudo que seus candidatos (Aécio e Marina) diziam que iam fazer, era apoiado e elogiado. Era Deus no céu e eles dois aqui na Terra.
Eis, que contra a vontade das famílias maviosas donas da mídia, o povo reelegeu Dilma Roussef.
Agora é que vem a piada:



Eles dizem que a presidente está fazendo exatamente o que a oposição faria. Porém, sendo feito por ela, está tudo errado, não presta para nada. Pior, só prejudicam o país.

Sei não mas, acho que essa gente ainda vai me matar de rir...

A oposição não mudou de cumplíces

O texto abaixo é do jornalista(?) Josias de Souza mais um piguista pena paga



Em movimento estudado, Dilma Rousseff esquivou-se de mencionar a oposição no seu discurso de posse, neste 1º de janeiro de 2015. Abandonou a intenção de construir “pontes”. Em outubro, depois de sacramentado o resultado da disputa que travara com o tucano Aécio Neves no segundo turno da campanha presidencial, Dilma afirmara, em timbre enfático: “Essa presidente está disposta ao diálogo, e esse é meu primeiro compromisso no segundo mandato: o diálogo.”

Decorridos pouco mais de dois meses, Dilma enumerou no discurso de posse (íntegra) as pessoas e grupos políticos que, segundo acredita, irão ajudá-la a “encarar os desafios” do novo ciclo. Citou quase todo mundo, até a militância do PT. Mas não retomou a ideia do diálogo.

1º.jan.2015 - A presidente Dilma Rousseff se dirige ao parlatório durante cerimônia de posse para seu segundo mandato, no Palácio do Planalto, ao lado do vice-presidente Michel Temer, nesta quinta-feira (1º) Leia mais Pedro Ladeira/Folhapress

“ …Sei que conto com o apoio do meu querido vice-presidente Michel Temer, parceiro de todas as horas. Sei que conto com o esforço dos homens e mulheres do Judiciário. Sei que conto com o forte apoio da minha base aliada, de cada liderança partidária de nossa base e com os ministros e as ministras que estarão, a partir de hoje, trabalhando ao meu lado pelo Brasil. Sei que conto com o apoio de cada militante do meu partido, o PT, e da militância de cada partido da base aliada, representados aqui pelo mais destacado militante e maior líder popular da nossa história, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”

Não disse nada que aquela evocasse a Dilma de outubro, que derrotou Aécio por uma diferença de pouco mais de 3 milhões de votos. “Em lugar de ampliar divergências, de criar um fosso, tenho forte esperança que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para a construção e pontes”, discursara a presidente em outubro. “O calor liberado no fragor da disputa pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil”

Ouvido pelo repórter, um auxiliar de Dilma atribuiu ao PSDB de Aécio Neves o sepultamento do diálogo. Ecoou um raciocínio da própria presidente, segundo o qual “a oposição ainda não desceu do palanque”. Recordou que o tucanato pediu a recontagem dos votos. Lembrou, de resto, que a coligação derrotada tentou impedir, sem “base legal”, a diplomação de Dilma na Justiça Eleitoral.




Repete-se agora um fenômeno que convulsiona todos os governos liderados pelo PSDB (oito anos de FHC) e pelo PT (a caminho dos 16 anos com Dilma). Os dois partidos brigam entre si e trocam apoio congressual por pedaços do Orçamento da União. Nesse modelo, movimentos como o que Dilma acabou de realizar não podem ser chamados de reforma ministerial. Em alguns casos, o governo apenas trocou de cúmplices. É o que Marina Silva -ou o que restou da terceira via- chama de “ganhar perdendo''.

Lutar é um verbo sempre no presente, por Fernando Brito

- Viver é um ato sempre presente -




Terminando com um, começando com outro, a vida é sempre matar seu leão diário.
Um por um, este blog procurou fazer sua parte num ano de decisão em que o resultado eleitoral deixou claro, mesmo para quem se acha uma formiguinha, que uma grande montanha se faz com cada pequeno grão.
Hoje, mesmo não sendo talvez não sendo o dia de uma festa como desejaríamos, onde não houvesse uma sombra sequer de preocupação a macular nossa alegria, é certamente o dia de uma celebração, e das mais importantes.
Superamos, com a vitória de Dilma no voto popular, mais um capítulo de uma luta que não terminará nunca: a de fazer do Brasil um país livre e dos brasileiros um povo na plenitude de sua felicidade e potencial.
Enfrentamos todos os poderes do atraso e da dominação, num país atrasado e dominado há séculos.
E isso não é pouca coisa, porque significa enfrentar uma máquina injusta, impiedosa e imoral.
Também não é pouca coisa termos como Presidenta uma mulher de fibra, de honradez inquestionável, de compromissos de toda uma vida – e dores indescritíveis, por isso – em favor da libertação do povo brasileiro.
Igualmente, é hora de celebrar a continuidade do que já é imenso e precisa ser muito mais: os avanços arrancados a fórceps nas estruturas iníquas.
Paradoxalmente, é hora também de pensar no lado positivo que – e isso vai depender de nosso destemor – surgidos no país, pelo que nos abrem de possibilidades de avançar para as reformas eleitorais e políticas que retirem ao máximo o poder econômico, senão da política, ao menos da eleição.
E isso incluiu dinheiro para campanhas mas, também, a expressão incontrastável do poder econômico pelos mecanismos de mídia.
Portanto, se talvez não haja, de fato, um clima para o carnaval de alegria que gostaríamos de ter, certamente há diante de nós o horizonte do campo de batalha que nos aguarda.
Que vai até o infinito, nesta maravilha que é poder sentir-se parte da história de um país que, não importam o que façam, tem o destino traçado para a felicidade.
Que não nos escape, portanto, a felicidade de estarmos começando 2015 com os desafios da vitória.


Twittada Genial

Os caras já pediram: recontagem, auditoria, impeachment, cassação, golpe militar e até diplomação fantasma. 
Falta pedir desculpas!
@djairgalvao 



Paulo Nogueira - "Perder ganhando" é prêmio de consolação

Diplomação da reeleição da presidente Dilma Roussef

A grandiosa simplicidade de Dias Toffoli na diplomação

Tenho horror à retórica esclerosada e pomposa dos juízes do STF, um sentimento que se intensifica com aquelas togas medonhas que remetem a eras medievais.
Dito isto, o ministro Toffoli merece aplausos de pé pelas palavras simples, claras, breves e extraordinariamente oportunas com as quais encerrou a cerimônia de diplomação de Dilma.
“Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral”, disse ele.
Foi sem dúvida o pronunciamento mais importante na carreira de Toffoli – sem os rococós intermináveis que são a marca dos votos dos juízes da Suprema Corte.
Ao avisar que não haveria terceiro turno, na condição de presidente do TSE, Toffoli na prática matou o terceiro turno que o PSDB pateticamente vinha tentando alimentar.
O capítulo mais grotesto dessa tentativa se deu pouco antes das palavras de Toffoli, quando o site do PSDB anunciou que estava pedindo à Justiça a diplomação de Aécio e não de Dilma.
Está certo que Aécio acredite na versão de que “perdeu ganhando”, um dos mais batidos prêmios de consolação já inventados pelos perdedores da humanidade.
Mas daí a reivindicar a presidência com um déficit de quatro milhões de votos em relação a Dilma é a chamada coisa de louco.
Como o bizarro pedido do PSDB foi feito pouco antes da diplomação, criou-se, entre os mais ingênuos adeptos de Aécio, a ilusão de que a qualquer momento da cerimônia pediriam a Dilma que se levantasse e cedesse o lugar a Aécio.
Quase tão bem-vindas quanto as palavras de Toffoli foi o silêncio de Gilmar Mendes, que decidiu não emprestar seu formidável prestígio a Dilma na diplomação.
Gilmar fez questão, no entanto, de que seu nome que inspira multidões fosse pronunciado.
Pediu a Toffoli que avisasse, publicamente, que ele não comparecera porque assumira um compromisso anterior.
Claro que alguém como Gilmar tem muitos compromissos mais importantes do que a diplomação presidencial.
Toffoli não disse onde estava Gilmar, mas juntando fios soltos é possível especular que ele estivesse mediando as negociações entre Obama e Raul Castro para a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos.
Outra hipótese é que estivesse ajudando Putin a lidar com o dramático problema da desvalorização do rublo.
Que seria do mundo ocidental, e mesmo oriental, sem Gilmar?
Mas, mesmo sem ele, a noite de ontem teve uma dimensão que outras diplomações jamais tiveram.
E o responsável por isso foi Toffoli, justo Toffoli, tão criticado nas últimas semanas por Nassif por estar à frente de uma trama golpista de cunho jurídico ao lado de Gilmar.
Toffoli poderá fazer mil, um milhão de pronunciamentos no restante de sua carreira.
Nenhum deles, no entanto, terá a grandeza épica do de ontem.
Quanto ao não diplomado, minha mãe, com sua elegância intransponível,  me mataria se eu dissesse o que penso. Mas uma imagem que circula pela internet representa exemplarmente o papel de Aécio.
Peço licença a mamãe para reproduzir o que diz a imagem. É um diploma igual ao que Dilma recebeu. E está dito que ali que Aécio Neves foi solenemente diplomado CUZÃO, com maiúsculas.
Perdão, mãezinha, mas não encontrei no dicionário palavra que descreva melhor Aécio Neves.

Oposição não desceu e nem vai descer do palanque

Senadores tucanos estão reforçando a artilharia para 2015.
Tasso Jeresatti, José Serra, Aécio Neves e Antonio Anastasia estão montando assessoria para ter munição em plenário e também nas redes sociais. A grande imprensa é aliada desde sempre, eles contam com essa parceria para desestabilizar o governo Dilma. Leia mais>>>


O sorrisinho de Aécim


por Wanderson Mansur - jornalista


Um dos traços marcantes de Aécio nas eleições de 2014, muito evidenciado nos debates, foi a sua risadinha irônica. Não faltaram analistas para tentar decifrar o significado da famosa risada de Aécio – quase um enigma, como o misterioso sorriso de Mona Lisa, imortalizado por da Vinci.
Alguns até tentaram ensaiar palpites, a exemplo, de que a tal expressão nada mais era do que um símbolo da prepotência do tucano em relação à sua adversária. Mas Dilma não se intimidou e como boa lutadora que é, terminou por nocauteá-lo na grande maioria das vezes. Leia mais>>>

"P" maiúsculo




O senador Randolfe Rodrigues e os deputados Chico Alencar e Ivan Valente, todos do PSOL, deram aula de brasilidade na madrugada de ontem, ao se negarem a votar contra os interesses do País, mesmo fazendo oposição a Dilma Roussef.

por Neno Cavalvate - coluna É - Diário do Nordeste




Por i-1/2: O sorrisinho de Aécio

por Wanderson Mansur - jornalista

Um dos traços marcantes de Aécio nas eleições de 2014, muito evidenciado nos debates, foi a sua risadinha irônica. Não faltaram analistas para tentar decifrar o significado da famosa risada de Aécio – quase um enigma, como o misterioso sorriso de Mona Lisa, imortalizado por da Vinci.
Alguns até tentaram ensaiar palpites, a exemplo, de que a tal expressão nada mais era do que um símbolo da prepotência do tucano em relação à sua adversária. Mas Dilma não se intimidou e como boa lutadora que é, terminou por nocauteá-lo na grande maioria das vezes.


Terminadas as eleições, o sorriso de Mona Lisa abandonou a feição do tucano e deu lugar ao Grito de Munch. Durante seguidas semanas o tucano sumiu do Congresso, e com ele seu sorrisinho, que já estava deixando saudades. Reapareceu somente agora para surfar, não no Rio como era de costume, mas na votação que definiria a mudança da meta do superávit primário de 2014.
Nos pronunciamentos inflamados proferidos contra a presidenta Dilma, Aécio fez um verdadeiro contorcionismo discursivo para tentar convencer o plenário de que a presidenta, ao alterar a meta de superávit, estaria incorrendo em “crime de responsabilidade”. Tudo em vão.
Ao final de sua aparição grandiloquente, depois de vociferar uma série de ataques à presidenta, em meio a uma ovação histérica da oposição, Aécio encerra sua fala épica abrindo aquele bom e velho, já conhecido de todos, sorrisinho irônico.
Só se pode deduzir que o riso é fruto de sua dissimulação, de seu cinismo, parte de seu grande show, de um teatro montado para externar críticas e opiniões, as quais nem mesmo ele tem convicção.
Desce da tribuna, cheio de si, cumprimenta correligionários, fãs e súditos, sempre com o sorrisinho estampado na cara, sua verdadeira marca registrada.
O grande cínico foi alçado a líder de uma trupe que insiste em não assimilar a derrota de outubro. E assim segue a oposição na estratégia de sair vitoriosa de um terceiro turno, que envolve, entre outras tentativas de golpe, delações premiadas, vazamentos seletivos, radicalização fascista, ânimos inflamados e diversos outros ingredientes que prometem continuar apimentando esse grande caldeirão da política nacional.
O cenário está tão nebuloso e incerto, que ninguém se arrisca a soltar a velha máxima do “quem ri por ultimo ri melhor”.





Pig anunciará liquidação da oposição na Black Fraidy

Zoologico - Com dificuldade para acomodar no Psdb todos os aliados de sua base de oposição, Aécio Never deve anunciar amanhã a extinção de 24 partidos. A notícia virá no dia da Black Friday, a liquidação importada que está se firmando no calendário do varejo brasileiro. A medida foi aplaudida pela Confederação Nacional do Comércio: “Os novos ministérios vão estimular a circulação de quadros nos corredores do projac”, avalia Miriam Leitão, colunista da Globo. “Político brasileiro adora uma promoção.”

O Psdb ainda não divulgou as áreas que serão contempladas. Analistas apostam que, além do partido da Referência e dos Animais Domésticos, dado como certo, Aécio anunciará o fim do PAA - partido dos alcoolatras anônimos -.
A medida integrará um pacote para a Sexta Super. Espera-se uma explosão de ofertas de centenas de fim de papagaios de piratas nas tvs. Até o fechamento desta edição, mais de 25 deputados da oposição aliada haviam confirmado presença no Facebook no evento “Saldão do terceiro Escalão”.
Contaminado pela euforia da Sexta-Feira Negra, o juiz Luís Carlos de Corrêa Sousa prometeu sortear duzentos lotes na área nobre de Búzios a moradores que se submeterem ao teste do bafômetro da Lei Seca.

Líder do PT desafia delator e oposição

Nas entrelinhas da nota do senador Humberto Costa (PT-PE) fica implícito o desafio para que os líderes da oposição façam o mesmo, abram seus sigilos.

Leia a Nota de esclarecimento:

Em relação à publicação do jornal O Estado de São Paulo deste domingo que relata supostas acusações do sr. Paulo Roberto Costa dirigidas a mim em delação premiada, afirmo que:

1. Todas as doações de campanha que recebi na minha candidatura ao Senado em 2010 foram feitas de forma legal, transparente, devidamente declaradas e registradas em minha prestação de contas à justiça eleitoral e inteiramente aprovadas, estando disponíveis a quem queira acessá-las;

2. Assim, nego veementemente ter pedido a quem quer que seja que solicitasse qualquer doação de campanha ao sr. Paulo Roberto;

3. Tal denúncia padece de consistência quando afirma que a suposta doação à campanha teria sido determinada pelo Partido Progressista (PP) por não haver qualquer razão que justificasse o apoio financeiro de outro partido à minha campanha;

4. Mais inverossímil ainda é a versão de que se o sr. Paulo Roberto não tivesse autorizado tal doação, correria o risco de ser demitido, como se eu, à época sem mandato e tão somente candidato a uma vaga ao Senado, tivesse poder de causar a demissão de um diretor da Petrobras;

5. Causa espécie o fato de que ao afirmar a existência de tal doação, o sr. Paulo Roberto não apresente qualquer prova, não sabendo dizer a origem do dinheiro, quem fez a doação, de que maneira e quem teria recebido;

6. Conheci o sr. Paulo Roberto em 2004 e minha relação com ele se deu no campo institucional, no processo de implantação da refinaria de petróleo em Pernambuco, do qual participei assim como vários políticos, empresários e representantes de outros segmentos da sociedade pernambucana o fizeram;

7. Conheço e sou amigo de infância do sr. Mário Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (ASSINPRA), que também foi partícipe da mesma luta pela refinaria. Porém, em nenhum momento eu o pedi e ele muito menos exerceu o papel de solicitar recursos ao Sr. Paulo Roberto para a campanha ao Senado de 2010;

8. Tenho uma vida pública pautada pela honradez e seriedade, não respondendo a qualquer ação criminal, civil ou administrativa por atos realizados ao longo de minha vida pública;

9. Sou defensor da apuração de todas as denúncias que envolvam a Petrobras ou qualquer outro órgão do Governo. Porém, entendo que isso deve ser feito com o cuidado de não macular a honra e a dignidade de pessoas idôneas. O fato de o sr. Paulo Roberto estar incluído em um processo de delação premiada não dá a todas as suas denúncias o condão de expressar a realidade dos fatos;

10. Aguardo com absoluta tranquilidade o pronunciamento da Procuradoria-Geral da República sobre o teor de tais afirmações, ocasião em que serão inteiramente desqualificadas. Quando então, tomarei as medidas cabíveis;

11. Informo ainda que me coloco inteiramente à disposição de todos os órgãos de investigação afetos a esse caso para quaisquer esclarecimentos e, antecipadamente, disponibilizo a abertura dos meus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Recife, 22 de novembro de 2014,

Humberto Costa
Senador da República


O Psdb faz oposição ao País

E trabalha para a banca.
Está indignado porque acha pouco os 5% que o Estado gasta com pagamento dos agiotas - nacionais e internacionais -.
Um bando de ratos carregando o queijo para os Ratões.
Corja!

Paulo Moreira Leite - Psdb e o mito da oposição fraquinha

A falsa tese da oposição fraca ajuda alimentar outra tese, ainda mais fraca e falsa, do governo bolivariano
A mitologia de que o PSDB é um partido frágil, incapaz de enfrentar os governos do PT, acompanha a política brasileira desde 2006, quando  Lula conseguiu aquilo que os analistas conservadores julgavam impossível: reelegeu-se por folgada margem de votos  um ano e meio depois de Roberto Jefferson fazer as denúncias da AP 470.

A oposição perdeu o governo. Mas, ganhou a eleição




Fhc é de doer

por Maurício Dias na Carta Capital
Aécio Neves voltou à cena com o espírito de quem perdeu o governo, mas ganhou a eleição. Esse é um mote que alenta o sofrimento dos derrotados. No entanto, tentou salvar as aparências ao repudiar formalmente a truculência de setores da oposição manifestada nas redes sociais e em pequenos agrupamentos de rua. “Essas manifestações têm o nosso repúdio mais radical e veemente”, afirmou.

A oposição radicalizar após uma derrota eleitoral é um erro grave

por Cesar Maia

1.Com menos de uma semana após a eleição de Dilma, o PSDB abriu a temporada de caça ao governo federal, tornando ácida a retórica, lançando em rede de whatsapp declarações duras de Aécio, convocando reunião para esta semana de forma a antecipar o confronto pela presidência da Câmara, e indo até ao questionamento,( Inócuo ), da apuração eletrônica junto ao TSE. Em resumo usa a tática de criar fatos para gerar memória do bom resultado obtido.

2. Esse é um erro triplo.  Primeiro porque a política ensina que deve-se deixar o vencedor fazer a sua festa sem criar argumentos de que os perdedores querem inviabilizar o país. Que tenham a carência do Natal ao Carnaval.  Segundo porque ao radicalizar termina criando as condições para o governo ampliar a sua base parlamentar mesmo que a um custo maior. E os “profissionais” sabem bem como aproveitar esses momentos.

3.Terceiro porque a conjuntura conspira contra o governo.  Em 1998 Fernando Henrique num quadro de crise econômica pré-eleitoral introduziu medidas fiscais e cambiais –digamos- flexíveis. E apontou para os riscos de uma vitória de Lula.  Agora Dilma faz o mesmo, do ponto de vista fiscal e apontou riscos dos avanços sociais regredirem.  Ambos tiveram sucesso eleitoral. Mas um período governamental crítico até hoje afeta negativamente a memória sobre o governo FHC.  E a probabilidade de vermos acontecer o mesmo com Dilma é muito grande.  Paciência deveria ser a palavra de ordem.

4. Em Getúlio 3, Lira Neto detalha as consequências do açodamento de Getúlio e Prestes na eleição no início de 1948, para vice-governador de S.Paulo.  Ademar de Barros e Dutra fecharam um acordo em torno do nome do genro de Dutra,( Novelli Jr). Getúlio percorreu o Estado, numa série de comícios tendo que se expor a provocações e violências. Subiu ao palanque com Prestes.  Transformou a eleição num plebiscito nacional: a favor e contra Dutra em aliança com o governador Ademar de Barros. Seria a preparação da eleição de 1950. Não foi.

5. Perdeu e voltou a São Borja deprimido e o PTB estraçalhado. Quase se despede da política. Salgado Filho iniciou o processo de reconstrução do PTB enquanto Dutra formava um bloco,( a base aliada), com o PSD, a UDN e o PR, com mais de 80% dos deputados.  Mas Getúlio teve a sabedoria de reconhecer o erro, mergulhar num período silente, e ir costurando com calma a reorganização do PTB e a sua candidatura a presidente em 1950.  Vitoriosa.  O PSD se acomodou e se aproximou de Getúlio e voltou como aliado do PTB em 1955.  Em 1962 o PTB elegeu a maior bancada de deputados federais. Mas o PTB tinha Getúlio, e o quadro político atual é de entre-safra política.

6. O estilhaçamento partidário em 2014 com 28 partidos na Câmara de Deputados, não deve levar os partidos ao açodamento de fusões e composições.  Talvez este seja o pior momento. Numa Câmara em que o PT –maior partido- tem apenas 13,5% dos deputados federais, em que as crises –politica e econômica- vão se aprofundar em 2015 e que a ansiedade por 2016 estará na ordem do dia no final do primeiro semestre, melhor é ter calma,e jogar com o tempo a favor da oposição. O PSDB ao radicalizar perderá o poder de coordenação e os partidos menores, poderão não tomar as melhores decisões para seus fortalecimentos.

7. Não adianta duelar com moinhos de vento. Cervantes ensinou isso há mais de 400 anos.