Mostrando postagens com marcador Pré-sal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pré-sal. Mostrar todas as postagens

A mentira do dia

A Agência de Notícias Bloomberg espalhou que o modelo de partilha poderá ser mudado para o de concessão, que significa entregar de bandeja o pré-sal a petroleiras estrangeiras - promessa do Psdb a elas -.

Nesse momento uma canpanha da oposição para doar o petróleo do pré-sal a preço de banana - como fizeram com a Vale - é tudo que o PT sonha. Isso iria unir a esquerda e mesmo os nacionalistas da direita.

Não me admiro que os tucademos deem mais esse tiro no pé.

A incompetência dessa gente não tem limites.



De olho no óleo, por Janio de Freitas

da Folha
Há 60 anos, 'O Petróleo é Nosso' foi mais do que uma campanha, foi uma batalha. Olha aí o século 20 de volta
A pressão para que seja retirada da Petrobras a exclusividade como operadora dos poços no pré-sal começa a aumentar e, em breve, deverá ser muito forte. Interesses estrangeiros e brasileiros convergem nesse sentido, excitados pela simultânea comprovação de êxito na exploração do pré-sal e enfraquecimento da empresa, com perda de força política e de apoio público. Mas o objetivo final da ofensiva é que a Petrobras deixe de ter participação societária (mínima de 30%) nas concessionárias dos poços por ela operados.
Como o repórter Pedro Soares já relatou na Folha, a Petrobras está extraindo muito mais do que os 15 mil barris diários por poço, previstos nos estudos de 2010. A média da produção diária é de 25 mil barris em cada um dos 17 poços nos campos Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos (de São Paulo ao Espírito Santos). Perto de 70% mais.
Não é à toa que, se a Petrobras perde a confiança de brasileiros, ganha a da China, que a meio da semana concedeu-lhe US$ 3,5 bilhões em empréstimo com as estimulantes condições do seu Banco de Desenvolvimento.
O senador José Serra já apresentou um projeto para retirada da exclusividade operativa da Petrobras nos poços. Justifica-o como meio de apressar a recuperação da empresa e de aumentar a produção de petróleo do pré-sal, que, a seu ver, a estatal não tem condições de fazer: "Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará".
A justificativa não se entende bem com a realidade comprovada. Mas Serra invoca ainda a queda do preço internacional do petróleo como fator dificultante para os custos e investimentos necessários às operações e ao aumento da produção pela Petrobras. Mesmo como defensor do fim da exclusividade, Jorge Camargo, ex-diretor da estatal e presidente do privado Instituto Brasileiro do Petróleo, disse a Pedro Soares que "a queda do [preço do] petróleo também ajuda a reduzir o custo dos investimentos no setor, pois os preços de serviços e equipamentos seguem a cotação do óleo". E aquele aumento da produtividade em quase 70% resulta na redução do custo, para a empresa, de cada barril extraído.
O tema pré-sal suscita mais do que aparenta. As condições que reservaram para a Petrobras posições privilegiadas não vieram só das fórmulas de técnicos. Militares identificaram no pré-sal fatores estratégicos a serem guarnecidos por limitações na concessão das jazidas e no domínio de sua exploração. A concepção de plena autoridade sobre o pré-sal levou, inclusive, ao caríssimo projeto da base que a Marinha constrói em Itaguaí e à compra/construção do submarino nuclear e outros.
Há 60 anos e alguns mais, "O Petróleo é Nosso" foi mais do que uma campanha, foi uma batalha. Olha aí o século 20 de volta.



Qual a dor maior , da família de Eduardo ou da do Thomas?

Acho que não se deveria comparar nada disso, pois qualquer morte é lamentável, mas uma morte precoce de uma criança e vitima da violência é inaceitável!
Considero assassinatos por arma de fogo e outros como pura covardia, seja da policia que nesse caso é bandida ou do bandido sem farda, agora quando é de um policial é bem mais covarde, a morte desse menino é inaceitável, a do filho do Governador foi uma fatalidade, um acidente, já a do menino foi covardia, violência pura!
Aires Bento  Weslei
Concordo. Em termos de dor, não há que comparar, ambos os casos são de muito sofrimento, e lamentáveis como você disse. Há, no entanto, uma diferença: a morte do menino Jesus não é só lamentável, é também revoltante. A polícia vive matando pobres à bala, e os Governadores que têm o comando delas, que fazem? Entra um sai outro, tudo igual. Há quem diga que é preciso desmilitarizar a polícia. Será mesmo esse o problema? Ora, vejo a mesma truculência nos não fardados. O que é preciso mesmo é humanizar a polícia.
Kiko Cheroso
Morte é morte. Não há comparações. Ambos pais devem estar sofrendo demaais nesse exato momento. Talvez a grande diferença é que o menino Eduardo foi morto pelo Estado. Foi morto pelas políticas implementadas há anos nesse Estado burguês. Foi morto pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Quem deveria o proteger. O menino foi ASSASSINADO! Foi mais um, dos que são assassinados diariamente pela fascista polícia militar brasileira.
Rogerio
Triste mesmo é ver os cariocas postando que nordestino tem mesmo é que morrer porque "99% das favelas são nordestino que não querem trabalhar e vão para o Rio enfeiar a cidade".
Pior que recebem dezenas de apoio ao postar isso.



Petrobras: Balanço, crédito, recorde e ação em alta

Sabe aquela empresa que seria rebaixada, não publicaria o balanço, teria o vencimento das dívidas antecipado e seria alijada do mercado internacional? Essa empresa pintada pelo pig e oposição, não existe.

  • Hoje a presidente Dilma Roussef anunciou que o balanço auditado da Petrobras será publicado em Abril. 
  • A empresa fechou um contrato de 3,5 bilhões de dólares - tem outros engatilhados -.
  • Anunciou o recorde  de 737 barris/dia no pré-sal
  • As ações hoje subiram 5%. No mês a alta é de quase 20%
É, o terrorismo midiático, da oposição e dos especuladores está sendo derrotado pela grandeza e competência da estatal.



Psdb escancara o jogo, quer entregar o pré-sal aos gringos

Tucademo José Serra (Psdb-SP) apresenta emenda que altera regime de partilha do pré-sal





 O ex-ministro José Dirceu, sempre denunciou que um dos principais motivos – se não o principal – por trás de toda a campanha e vasta exploração movida contra a Petrobras é o interesse da oposição conservadora, da direita brasileira e até interesses do capital internacional em privatizar a empresa.
Sempre lembramos que o pessoal do PSDB sempre tentou fazê-lo nos governos tucanos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) quando, inclusive, propuseram a mudança do nome da empresa para Petrobrax. Não conseguiram, então, ante as reações populares e a resistência da oposição de então, principalmente do PT.
Temos mostrado que a exploração e campanha de agora contra a estatal centra-se no fato de que eles não se conformam e querem mudar o modelo de partilha e a obrigatoriedade dos 60% de conteúdo nacional (fornecimento por empresas nacionais) na exploração do pré-sal. Olhem quem confirma isso agora…
“…imprescindível a revogação da participação obrigatória da estatal na partilha…”
O senador tucano paulista José Serra (PSDB-SP) acaba de apresentar emenda à Lei 12.351/10, a lei que reserva à Petrobras a condição de operadora única do pré-sal. Caso sua emenda seja aprovada, a estatal  perde essa condição. Serra vem defendendo – embora nem sempre de maneira clara, assumida – a venda de ativos da Petrobrás e retrocessos na Lei de Partilha.
Sua emenda alinha, como texto final: “Torna-se imprescindível então a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação, disposições constantes da Lei n° 12.351, de 22 de dezembro de 2010.”
Vejam o texto completo da emenda com que Serra quer acabar com o modelo de partilha, disponível na página do Senado:http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=120179




Resumindo:
O Psdb e demais que são a favor do regime de concessão querem doar o nosso petróleo e pior ainda, tirar dinheiro da Saúde e Educação.
Esse é o jeito tucademo de entregar o que não é deles.
Não tem jeito.
Quem patrocina uma privataria não se regenera.

Destino

O destino quis assim.
Foi Deus que quis.
Estava traçado.
Há várias maneiras de se definir o que poderia ser chamado por alguns de os desígnios de Deus ou os desígnios do destino.
Você se acha um cara de sorte ou um azarado?
Tem estrela?
As pessoas costumam creditar ou debitar as coisas boas ou ruins que lhes acontecem ao destino.
Há de fato um destino traçado?
Se há, podemos interferir no destino que nos foi traçado?
Segundo Freud, “destino é um desejo que se cumpre”.
O nosso desejo tem essa força?
Há dois tipos de desejo; o individual e o coletivo.
Desejar um bom emprego, sorte para os filhos no vestibular e outros tantos, dos mais simples aos mais complexos, é algo seu.
Há quem diga que um desejo coletivo pode ter força para gerar uma energia positiva capaz de fazer algo acontecer.
De que dependerá a concretização do desejo coletivo?
Da força do desejo em si?
Da quantidade de pessoas que se incorporam a aquela corrente positiva em torno do desejo?
Na Copa do Mundo realizada no Brasil, houve dois desejos muito fortes, porém em direções opostas.
Um era o de que a copa fosse um retumbante fracasso na sua organização.
O outro, o de que o Brasil fosse o campeão da copa, mas que também, para orgulho do seu povo, mostrasse ao mundo do quanto o país é capaz.
Qual contou com mais força de participação?
A paixão do brasileiro pelo futebol dispensa comentários.
Houve mais gente com pensamento positivo para que o Brasil fosse campeão de futebol do que de fracasso na organização da copa.
Pela maior “força” do desejo que incorporou mais gente, não teríamos tido maiores probabilidades de nos sagrarmos campeões de futebol do que de fracassarmos na realização da copa?
As coisas não são tão simples.
A concretização das coisas exige que ao desejo se alie a determinação, a força do fazer acontecer.
O sucesso da organização foi absoluto.
Apesar do grande esforço e desejo maior ainda da mídia no sentido contrário.
A Copa das Copas.
Quanto ao futebol...
Vigorou a soberba, a festa, a arrogância de um passado longínquo do país do futebol, ainda hoje estimulado pela imprensa, apesar das evidências em contrário, que se tornaram flagrantes justamente nessa copa.
Uma imprensa em boa parte defasada nos seus conhecimentos de como anda o futebol no “resto” do mundo, aquele que não acontece no “país do futebol”, agora sim entre aspas.
Imprensa que chegou a dizer que no time de Felipão havia comando e competência, numa clara alusão ao governo brasileiro, prenunciando o sucesso do futebol e o fracasso monumental do governo na organização da copa.
Como negar o poder da imprensa?
Entretanto, ainda que se reconheça inegável a sua força, a imprensa brasileira tem colecionado sucessivas derrotas.
Para citar algumas.
Há 12 anos consecutivos perde eleições.
O seu fracasso na Copa do Mundo foi estrondoso.
E vergonhoso.
Vem perdendo a guerra que trava diuturnamente para derrubar os governos trabalhistas nesses últimos 12 anos.
Já perdeu força toda a movimentação que fez no sentido de impedir o governo Dilma Rousseff de exercer as funções para as quais foi reeleito.
E não será a sua sanha avassaladora e covarde de destruição da Petrobrás, movida única e exclusivamente por seus interesses (como nos outros casos), que irá destruir o maior patrimônio desse país.
Há por trás de tudo isso um desejo maior.
O do povo brasileiro.
Que insiste em fazer o seu destino.



O jogo está escancarado: o que se disputa é o Brasil

do Jornalista Nilson Lage - Facebook

A campanha mobiliza a mídia comandada pela Sociedade Interamericana de Imprensa através de organizações corporativas nos moldes das agências nacionais de jornais e de emissoras de rádio e televisão – destacadamente, as empresas sempre fiéis, como as Organizações Globo e o que restou dos Diários Associados.
Os recursos fluem através dos mecanismos hegemônicos de patrocínio publicitário implantados nos últimos 60 anos e do financiamento pelas multinacionais interessadas; para isso, elas cooptaram lideranças políticas ambiciosas dos estados mais industrializados no quadro do “desenvolvimento dependente”.



Numa sociedade em que todos os negócios têm comissões e que a corrupção é generalizada – embora se venha reduzindo nos últimos anos – , cuida-se de demonizar seletivamente as empresas brasileiras mais importantes e as principais detentoras de tecnologia com expressão internacional.
Trata-se, como sempre, de minar o poder nacional brasileiro, intimidar sua eventual base de suporte econômico e, afinal, tomar posse integral dos minérios e do bioma amazônico e, com maior urgência, do subsolo do Atlântico que a Petrobrás começou a explorar – o petróleo do pré-sal e muita coisa mais.
Para esse assalto, há traidores bastantes; uma esquerda cega que sonha impossível “revolução já”; bacharéis carreiristas ou alienados; vigilantes que se supõem super-heróis; e forças armadas de caça-fantasmas perseguindo um comunismo de araque que já foi trabalhismo e agora é bolivarianismo.

Fernando Brito: Uma imprensa sem cérebro, um leitor que… nem tanto

A matéria mais acessada na página de economia do site da Folha, neste momento, é a que noticia que o Brasil bateu, pelo quarto mês consecutivo, o recorde de produção de petróleo e gás natural, extraindo  quase 3 milhões de barris entre petróleo e gás natural em cada dia de setembro deste ano, 12,6% a mais do que um ano antes.


Pré-sal: porque as petroleiras apoiam Aécio Neves

Petroleiras Americanas apoiando Aécio Neves, que promete Mudar a Lei de Partilha. 
http://mobile.bloomberg.com/news/2014-10-10/shell-to-halliburton-seen-winning-with-brazil-s-neves.html
Tradução de Artigo no Bloomberg News, de Outubro 10, 2014 4:37
"Shell to Halliburton Seen Winning With Brazil’s Neves"
 By Sabrina Valle and Juan Pablo Spinetto
-
_______________________________________

TRADUZIDO>>

Vitória de Neves,  ganhos da Shell e Halliburton 
 
A perspectiva de uma mudança de regime no Brasil está fazendo a Petróleo Brasileiro SA (PETR4) o estoque mais valioso de petróleo do mundo. E também está abrindo as portas para empresas estrangeiras explorarem mais as grandes riquezas energética do país.Políticas que deixaram a estatal Petrobras, com 139.000 milhões dólares em dívida e projetos no exterior caros, frearam empresas como  a Royal Dutch Shell Plc (RDSA) e Halliburton Co. (HAL) de expandir no país. 

O candidato da oposição Aécio Neves promete leiloar licenças de exploração com mais freqüência, aumentar os preços dos combustíveis e facilitar o processo legal e burocrático para as Petroleiras estrangeiras.Neves, cujo partido PSDB abriu o Petróleo para as Petroleiras estrangeiros no final dos anos 90, surpreendeu os analistas ao ficar em segundo lugar na votação 05 de outubro e forçar um segundo turno eleitoral.Frustração entre as empresas de petróleo e seus investidores com o Presidente Dilma Rousseff , tem crescido desde que assumiu o cargo em 2011. No mês passado, um grupo de lobby do petróleo disse que a indústria enfrenta dificuldades e alguns Petrobras (PBR) fornecedores podem deixar o Brasil. 
Neves atacou a administração de Dilma e contratou um consultor da indústria e um funcionário envolvido nas  privatizações na década de 1990, para  redigir o seu programa de energia.
"Se Neves ganhar, ele vai abrir aos investidores estrangeiros", disse Robbert van Batenburg, diretor de estratégia de mercado na corretora Newedge EUA LLC, em entrevista por telefone de Nova Iorque:"Essas restrições às importações e barreiras comerciais não nos ajudam. Se ele ganhar, ele vai reverter todas as restrições "

Fernando Brito: O Brasil vale isso, se vale!

Segunda, no Rio, com Lula para defender o pré-sal. Porque a gente é brasileiro




Segunda de manhã, às 10 horas, na Cinelândia, eu vou fazer o que meu avô fez, meus pais fizeram, meus filhos e meus netos fazem e farão.
Vou defender o Brasil.
Porque este país precisa que, finalmente, suas riquezas sejam para seu povo.
Que o nosso petróleo não seja para os outros povos, como foram o ouro, as esmeraldas, os bilhões de toneladas de café e cana que o Brasil Colônia mandou para fora.
Porque é isso que será, se deixarem que fique lá, deitado em berço esplêndido, em nome de uma energia “limpa” que nunca foi a energia do mundo , porque a energia do mundo é suja.
Suja de petróleo e suja de sangue dos povos que, por ele, se arrebata e mata por todo o globo terrestre.
Eu vou estar lá e este blog tentará transmitir, para os que estão longe e só podem estar lá em olhos, pensamentos e coração, porque sou um brasileiro.
E sou um brasileiro porque sou um entre 200 milhões, e não sou melhor que os outros.
Porque quero para todos a escola pública que tive, a universidade pública que tive e, antes dela, o curso técnico público que tive.
Porque quero um país que não viva ajoelhado, recolhendo migalhas de “créditos de carbono” para se conservar como o Jardim do Éden da “humanidade”, humanidade que se compõe apenas de algumas centenas de milhões de habitantes dos países ricos, que queimam o sujo petróleo como quem acende charutos com pelegas de cem, enquanto a nós nos querem convencer a fazer fogo esfregando gravetos.
Porque sou um que compreende que o peso deste ser brasileiro atravessa os tempos e cai sobre nossas costas, como caiu sobre Getúlio e sobre Lula e consertou todos os erros que pudessem ter cometido.
Porque a história é um fio caprichoso, que nem sempre se guia por nossas vontades, mas sem nossas vontades perde o rumo e nos ata a um nó cego por muitas gerações.
Pelo passado, pelo presente e, sobretudo, pelo futuro que provavelmente nem viverei, vou lá.
Os homens, disse Hugo, conforme sua natureza, rojam-se ao chão, procuram abrigo.
Ou põem-se de pé. E criam asas.


Blablarinagem do dia

[...] ainda assim existem dúvidas a respeito da crescente produção do pré-sal. A influência do etanol desobstaculiza a importância das direções preferenciais no sentido da sustentabilidade progressista transversalitária. Com clareza, não desafirmo que o proalcool será ressuscitado no meu governo.


É a crise! A produção total de petróleo da Petrobras no Brasil bateu recorde mensal em julho, com 2,152 milhões de barris por dia

Esse valor inclui o montante que resulta das operações da empresa para seus parceiros. A média diária, sem a participação dos parceiros, foi de 2 milhões e 49 mil barris ao dia, 2% a mais do que o mês anterior (2 milhões e 8 mil bpd).

A produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil atingiu a média de 1 milhão 947 mil barris por dia no semestre, 1,4% superior à produção do 1º semestre de 2013. Segundo a empresa, esse aumento foi impulsionado pela entrada em operação dos novos sistemas de produção: P-63 (Papa-Terra), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador) e P-58 (Jubarte), e pelo aumento da produção nos FPSOs Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty (Lula NE) e Cidade de São Paulo (Sapinhoá).

Produção também bate recorde no pré-sal
Em junho, a Petrobras bateu novo recorde de produção mensal no pré-sal, atingindo 477 mil barris de petróleo por dia, e em 13 de julho, foi registrado um recorde diário de 546 mil barris com apenas 25 poços produtores.

A empresa interligou, até junho de 2014, 30 novos poços, número próximo ao total de poços interligados em todo o ano de 2013. Neste ano já foram incorporados três novos navios do tipo Pipe Laying Support Vessel (PLSV) à frota da Petrobras, aumentando a disponibilidade de equipamentos necessários ao crescimento da produção. O PLSV, ou navio lançador de linha, são embarcações que lançam e recolhem linhas no mar, utilizadas para conectar as plataformas a sistemas de produção de petróleo.

No refino, a Petrobras aumentou a carga processada e a produção de derivados, alcançando, em junho, recorde de processamento de petróleo nas refinarias no Brasil de 2 milhões 172 mil barris de petróleo por dia.

Programas de eficiência
Segundo a Petrobras, o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef) contribuiu com uma produção adicional de petróleo de 96 mil barris por dia no semestre. A eficiência operacional chegou a 80% na Unidade Operacional Bacia de Campos (UO-BC) no fim do semestre, tendo atingido em maio o recorde de eficiência operacional dos últimos 47 meses, de 81,2%.

Os programas estruturantes (Prodesin, Procop, Infralog, PRC-Poço e PRC-Sub) impactaram positivamente o caixa em R$ 5,6 bilhões no 1º semestre deste ano, relatou a diretoria da empresa.

Fonte: Portal Brasil com informações da Petrobras.


Petrobras - Brasil será auto-suficiente em petróleo em 2015


Com o sucesso do pré-sal, que acaba de ultrapassar a marca de 500 mil barris produzidos diariamente, o Brasil será auto-suficiente em petróleo a partir do ano que vem e a Petrobras iniciará um período virtuoso marcado pelo aumento de sua produção, redução de seu endividamento, fluxo de caixa positivo e valorização no mercado de ações. Essa projeção foi feita pela presidente da Petrobras, Graça Foster, durante conversa com jornalistas e blogueiros realizada terça-feira (1) na sede da empresa no Rio de Janeiro.

Acompanhada pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, e visivelmente decidida a rechaçar aquilo que qualificou como “ambiente de pessimismo” em relação à empresa alimentado por políticos e veículos de mídia que fazem oposição ao governo federal, Graça falou também sobre a necessidade de reajuste dos preços dos combustíveis e, em um recado direto aos pessimistas, garantiu que “a Petrobras vai muito bem”.

Segundo a executiva, o atual quadro de endividamento da Petrobras, tão criticado pela oposição, é passageiro e está sob o controle da direção da empresa: “A Petrobras teve um grande endividamento nos últimos anos, mas é um endividamento para o crescimento da companhia, não é para pagar conta. Muitas dívidas da Petrobras vencem em 2017 e 2018, anos em que a nossa produção, que já cresceu, ficará maior ainda. Nós teremos fluxo de caixa positivo a partir do ano que vem. Vamos gerar mais caixa e investir menos, ou melhor, vamos continuar investindo, mas a nossa geração de receitas será muito maior”, disse Graça Foster.

A presidente da Petrobras enumerou as três “premissas” que, segundo ela, possibilitarão a concretização desse cenário otimista: “Uma política de reajuste de combustíveis, um plano de desinvestimentos e um plano de reestruturação financeira. Estamos trabalhando para modificar o modelo financeiro da Petrobras de tal forma que a gente tenha mais produção de petróleo, mais refinados, uma geração de caixa mais alta e um investimento no mesmo patamar que tivemos no ano passado, que foi US$ 45 bilhões”.

Ações

É Petrobras, é pré-sal é, PT, é Brasil

Ressaca: pré-sal já despeja mais de 500 mil barris/dia goela abaixo na goela conservadora


No momento em que a Petrobrás alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silencio sepulcral das goelas conservadoras (leia a reportagem de Maurício Thuswohl; nesta pág)

As mesmas que amargam a ressaca  da Copa das Copas.

As mesmas que, há menos de uma semana, trovejavam  contra a cessão de novos  campos à estatal, com mais de 15 bilhões de barris, decidida pela Presidenta  Dilma.

O desconforto é enorme.

A eficiência da empresa em extrair  --aceleradamente-- o óleo existente a seis mil metros abaixo da linha do mar,  comprova o acerto da cessão onerosa.
 
Mas reitera também o regime de partilha que ordena toda a exploração das maiores reservas descobertas no planeta no século XXI – decisão exitosa igualmente  bombardeada pelo conservadorismo e seu dispositivo emissor.

A República dos acionistas,  que pauta o jornalismo  isento, tem alergia a novos investimentos em exploração.

 Explica-se: momentaneamente,  eles podem reduzir o caixa dos dividendos.

 O fato de a cessão ter  transformado a estatal na detentora da segunda maior reserva de óleo do mundo, é desprezível aos olhos do interesse particularista que avoca sua supremacia em detrimento da nação e do futuro de sua gente.

Graças à decisão de Dilma,  a estatal criada por Getúlio Vargas  –cujo legado FHC prometeu dissolver—  passou a dispor de um estoque de 31 bilhões de barris exploráveis.
Pouco abaixo apenas da Rosnet (russa), com 33 bi/barris, mas que será certamente ultrapassada pela Petrobrás, que levita num oceano de reservas estimadas em 100 bilhões de barris.

 Não estamos falando de um detalhe tangencial à luta pelo desenvolvimento brasileiro.

O pré-sal, é forçoso repetir, quando tantos preferem esquecer, mudou o peso geopolítico do Brasil.

É como se o país ganhasse quatro  anos de PIB em petróleo, a preços de hoje  --sob  controle político da sociedade.

Graças ao regime de partilha, essa riqueza será estatalmente direcionada para reverter mazelas seculares incrustradas em seu tecido social.

Não se trata de um futuro remoto, como o demonstra o marco de meio milhão de barris de óleo atingido agora.

O pré-sal já alterou a curva de produção da Petrobras.

 A estatal, que levou 60 anos para chegar à extração  de dois milhões de barris/dia, vai dobrar essa marca em apenas sete anos.

Talvez menos.

A ignorância tudo pode, mas quem desdenha dessa mutação em curso sabe muito bem  o que está em jogo.

Dez sistemas de produção do pre-sal entram em operação até 2020.

Hoje, apenas oito anos após as descobertas, os novos reservatórios já produzem 500 mil barris/dia.

Em 2020 serão mais dois milhões de barris/dia.

A curva é geométrica.

Para reter as rendas do refino  na economia brasileira, a capacidade de processamento da Petrobras crescerá proporcionalmente: de pouco mais de dois milhões de barris/dia hoje, alcançará  3,6 milhões de barris/dia em seis ou sete anos.

Para isso estão sendo erguidas quatro refinarias, simultaneamente.

O conjunto requer  US$ 237 bilhões em investimentos até 2017.

É o maior programa de investimento de uma petroleira em curso no mundo.

E será assim por muitos anos –o que explica os surtos recorrentes de urticária da República dos acionistas e de seu jornalismo operoso.

Os desdobramentos desse ciclo não podem ser subestimados.

A infraestrutura é o  carro-chefe do investimento nacional no próximo estirão de crescimento a ser pactuado com toda a sociedade.

 Mais de 60% do total de R$ 1 trilhão em projetos serão investidos na cadeia de óleo e gás.

Objetivamente: nenhuma agenda política relevante pode negligenciar aquela que  é a principal fronteira crível de um salto do país em cadeias tecnológicas que viabilizem a sua inserção soberana no mercado mundial.

Mas foi  exatamente esse sugestivo lapso que o candidato ‘mudancista’, Aécio Neves, cujo coordenador de campanha será o não menos ‘mudancista’ presidente dos demos, Agripino Maia, cometeu em dezembro de 2013, quando lançou sua agenda eleitoral, já como presidenciável do PSDB.

Como observou Carta Maior naquela oportunidade, em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o candidato tucano  não mencionou uma única vez o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país.

Repita-se, Aécio Neves lançou uma agenda eleitoral sem a expressão pré-sal.
O tucanato espojou-se no caso Pasadena; convocou fanfarras para alardear ‘o desgoverno’ dentro da estatal, mas não reservou um grão de areia de espaço em sua agenda eleitoral para tratar da grande alavanca estratégica representada pelas novas reservas brasileiras.

A omissão  fala mais do que consegue esconder.

O diagnóstico conservador sobre o país  --e a purga curativa preconizada a partir dele-- é incompatível com a existência desse  incômodo cinturão de riqueza, a encorajar a construção de uma democracia social , ainda que tardia, por essas bandas.

Ao abstrair  o pré-sal  --exceto em confidências de Serra à Chevron, em 2010, quando prometeu reverter a partilha que  incomoda as petroleiras internacionais--  a agenda do PSDB   mais se assemelha a uma viagem de férias à Brazilândia do imaginário conservador, do que à análise do país realmente existente –com seus gargalos e trunfos.

Só se concebe desdenhar dessa janela histórica  se a concepção de país embutida em seu projeto negligenciar deliberadamente certas  urgências.

Por exemplo, a luta pela reindustrialização brasileira, da qual as encomendas do pré-sal podem figurar como importante alavanca, graças aos índices de nacionalização consagrados no regime de partilha.

Ou o salto da escola pública –que só terá 10% do PIB, como decidiu o Plano Nacional da Educação, porque poderá contar  com o fluxo da renda do pré-sal.

Ou ainda a saúde pública, igualmente beneficiada na divisão do fundo petroleiro, que assim poderá ressarcir o corte de R$ 40 bilhões/ano  imposto à fila do SUS pela extinção da CPMF, em 2010 –obra grandiosa da aliança  ‘mudancista’ demotucana.

Reconheça-se, não é fácil pavimentar o percurso oposto ao apregoado diuturnamente pelos pregoeiros do Brasil aos cacos.

A formação do discernimento social brasileiro  está condicionada por implacável  máquina de supressão da autoestima , que não apenas  dificulta a busca de soluções para a crise, como nega à sociedade competência para faze-lo de forma coordenada e democrática.

Melhor entregar aos mercados, aos mercados, aos mercados, aos mercados...

Eles, sim, sabem o que fazer disso aqui.

Recusa-se  aos locais a competência até mesmo para organizar uma Copa do mundo, que dirá gerir as maiores reservas de óleo do planeta, ou construir , uma nação, não qualquer nação, mas uma cujo emblema seja a convergência da riqueza, a contrapelo da lógica documentada por Tomas Piketty.

Com a maturação antecipada da curva do pré-sal  --como indica o marco dos 500 mil barris em extração--  as chances de êxito nessa empreitada aumentam geometricamente nos próximos anos.

Não é uma certeza, é uma possibilidade histórica. Mas o lastro é cada vez menos negligenciável.

Os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia, porém, exigem uma costura de determinação política para se efetivarem.

Algo que a agenda eleitoral de quem assumidamente se propõe a ser uma réplica  do governo FHC, omite, renega e descarta.

A ver.

por Saul Leblon - Carta Maior

Mais cala-boca nos pessimistas

O ministro Edison Lobão - Minas e Energia - bateu duro nos Velhos do Restelo:

"Recentemente fomos invadidos por uma onda de pessimismo sobre a Copa do Mundo. Está aí o sucesso absoluto da Copa. Também diziam obstinadamente que nós iríamos caminhar para um racionamento de energia. Não tivemos racionamento nenhum e não chegaremos a ele porque temos responsabilidade de planejar e executar a geração, a transmissão e o fornecimento de energia no nosso país

Fernando Brito - Dilma comemora 500 mil barris/dia no pré-sal

Logo, logo serão muito mais
A Presidenta Dilma Rousseff participa, amanhã, na Petrobras, de um comemoração pelo atingimento da marca da extração de 500 mil barris de petróleo do pré-sal brasileiro.
É bom a Presidenta andar rápido, porque não apenas a marca foi atingida semana passada (520 mil barris num único dia) como, também porque, nos próximos dias, será ligado o  poço 7-LL-22D-RJS no campo de Lula Nordeste, o primeiro dos três que, até o final de setembro, estão produzindo no navio-plataforma Cidade de Paraty.

Oposição quer vencer a eleição e desmontar o pré-sal

Jornal GGN – A quem interessa que a compra da Refinaria de Pasadena tenha sido um erro e que a Petrobras seja classificada como uma empresa mal gerida e quebrada? Essa foi uma das perguntas que os senadores membros da CPI da Petrobras - todos da situação - fizeram ao ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, na manhã desta terça-feira (20).

“A Petrobras não pode ser considerada uma empresa falida ou mal gerida. Isso é campanha da oposição e luta política. Essas forças são contrárias à Petrobras e querem desqualificá-la criando essa falsa imagem de que ela está em crise”, disparou Gabrielli.
Nenhuma liderança do PSDB ou do DEM - que recorreram, inclusive, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir uma investigação exclusiva sobre a Petrobras no Senado - esteve no plenário ou integra a CPI como membro permanente. Eles declinaram a participação mirando uma CPI mista, com menos espaço para o governo.
Ao longo de três horas, Gabrielli respondeu a cerca de 200 perguntas, a maioria sobre a compra de uma refinaria no Texas, Estados Unidos, pelo total de 1,2 bilhão de dólares, em 2006. Segundo a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, a aquisição, até o ano passado, acumulou prejuízo de 530 milhões de dólares, mas nos dois primeiros meses de 2014 registrou lucro líquido de 58 milhões de dólares.