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Minha Casa, Minha Vida muda o mapa imobiliário do Rio de Janeiro

Isabela Bastos – O GLOBO

O paraíso das construtoras perdeu o posto. Após pelo menos 20 anos liderando o ranking de licenciamentos de empreendimentos imobiliários na cidade, a Barra da Tijuca — epicentro dos Jogos Olímpicos de 2016 e notório canteiro de obras desde os anos 80 — cedeu lugar para as zonas Norte e Oeste no interesse do mercado, segundo levantamento da Secretaria municipal de Urbanismo (SMU) sobre os projetos protocolados no primeiro trimestre de 2010.
Com a ajuda do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, as áreas de planejamento 3 (Zona Norte) e 5 ((Santa Cruz, Bangu, Campo Grande e Realengo, na Zona Oeste) ultrapassaram a Barra, o Recreio e Jacarepaguá em volume de metros quadrados e em número de unidades habitacionais licenciadas, respectivamente.
Segundo o levantamento, nos primeiros três meses de 2010, a AP 3 licenciou 460.590 metros quadrados, contra 317.303 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 45%. Já a AP 4 (Barra da Tijuca e Recreio) aparece em segundo, com 343.592 metros quadrados, enquanto no ano passado figurava no topo do ranking, com 366.667 (uma queda de 6,29%). A AP 5, que ficou em terceiro nos dois anos, registrou contudo um crescimento substancial, com 268.328 metros quadrados licenciados no primeiro trimestre de 2010, contra 152.793 no mesmo período do ano passado, ou seja, houve um acréscimo de 75,6%. Continua>>>

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Com R$ 2 ao mês, favela vira conjunto habitacional

Guardar um ou dois reais por mês pode parecer despropositado. Mas a pequena quantia representou para 600 famílias a diferença entre morar em barracos de uma favela e habitar apartamentos de dois dormitórios. Por trás da mudança está o fortalecimento de uma comunidade – que aprendeu com o auxílio de uma ONG a se organizar politicamente. 

O operador de empilhadeiras Alexandro Moraes da Silva se lembra de quando ele e sua mulher, grávida de oito meses, foram removidos pela prefeitura de Osasco para a Favela dos Portais, em 2002.  


“Mandaram a gente para um lugar no meio da mata. Nós fomos praticamente escondidos aqui”, afirma. Durante a mudança, a Secretaria de Habitação disse que a área havia sido alugada por seis meses – depois as famílias seriam enviadas para outros locais. Mas Érika, a filha de Alex, aprendeu a andar, falar e brincar nas ruelas da favela, sem que nada houvesse acontecido. Continua>>>
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Minha Casa, Minha Vida - Fortaleza pode cumprir meta

Dois grandes projetos habitacionais, envolvendo investimentos de R$ 239,5 milhões, devem impulsionar o programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Fortaleza, neste segundo semestre. A Caixa Econômica Federal avaliou positivamente o financiamento para a construção dos dois condomínios que, juntos, somarão 4.880 unidades habitacionais. Com isso, o programa cumprirá toda a sua meta prevista para a cidade, entre os financiamentos para as faixas de zero a três salários mínimos.

Ao todo, o MCMV prevê a construção de 13,8 mil moradias na Capital, sendo 5.200 na faixa de zero a três salários mínimos e o restante entre os demais públicos. Até agora, já foram assinados contratos para 1.092 unidades entre as camadas de menor renda. Desta forma, somariam-se, junto aos possíveis novos contratos, 5.972 unidades habitacionais, quantidade já superior à meta do programa.

Um dos contratos é para 2.890 unidades, com investimento de R$ 144,5 milhões. O segundo prevê outras 1.900 habitações, com investimento de R$ 95 milhões. A expectativa é de que os contratos sejam firmados até o dia 30 de setembro. As empresas não foram divulgadas pela Caixa, e a localização também não pode, segundo a instituição financeira, ser informada devido ainda a pendências de liberação de terreno. De acordo com o banco, esses não são os únicos empreendimentos a serem construídos, mas são os de grande volume.

Segundo o superintendente Regional da Caixa no Ceará, Gotardo Gomes Gurgel, os novos projetos provam que o programa já começa, de fato, a deslanchar na cidade. Fortaleza vinha enfrentando dificuldades de se aproximar da meta, por falta de projetos e problemas na identificação de terrenos com a infraestrutura mínima de saneamento básico e com o custo das áreas dentro do previsto nos requisitos do programa. Das 1092 unidades já financiadas nessa faixa, 168 foram contratadas ontem, em um projeto de 32 blocos de apartamentos no custo de R$ 7,5 milhões. O condomínio será erguido no bairro Granja Lisboa pela construtora ECB Engenharia.

O financiamento do MCMV no Ceará propõe a criação de 51 mil unidades habitacionais. No Interior, informa Gurgel, foram contratados 6.172 moradias entre as faixas de 0 a três salários mínimos. "Nós temos, já em casa para análise, projetos de outros quatro mil unidades para contratar em 60 dias", adianta.

A questão da falta de terrenos para construção das habitações já começa a ser resolvida. Existem, hoje, 278 terrenos ao redor do Estado em análise na Caixa para receber os empreendimentos, dos quais 158 já possuem aval da instituição. "Em relação aos outros, estamos em processo de análise", explica o superintendente. Entre os terrenos, 99 se localizam em Fortaleza, 57 já avaliados positivamente. Continua>>>

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Casa da Flor - São Pedro da Aldeia

Obra prima da arquitetura espontânea
Gabriel Joaquim dos Santos
                                               


Conheça o site da Casa da Flor 


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Compra da casa própria cresceu com "Minha Casa, Minha Vida"

O total financiado pela CEF - Caixa Econômica Federal -, para a compra de habitação alcançou R$ 34,1 bilhões no primeiro semestre. 

Em 2008, durante todo o ano, foram registrados R$ 23,3 bilhões. 

O vice-presidente da CEF, Jorge Hereda, citou que, entre os motivos do desempenho, está o resultado da sexta edição do Feirão da Casa Própria, evento que passou por 13 cidades e movimentou R$ 8,4 bilhões, 70% mais do que no ano passado, quando o feirão fechou R$ 5 bilhões em contratos. 

Hereda informou ainda, que há três anos o programa Minha Casa, Minha Vida tem ajudado a impulsionar o setor. 

“Acho que isso vai continuar nos próximos anos e, até o final de agosto próximo ou início de setembro, já deveremos ter concluído a contratação das 400 mil moradias para as faixas de zero a três salários mínimos”.
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Edna Simão

O governo federal decidiu estender o benefício tributário concedido às construtoras no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida 2. O valor do imóvel que poderá ser construído com o benefício subirá de R$ 60 mil para R$ 75 mil.
O benefício tributário atende a um pleito das construtoras, que ganharam mais um incentivo para atuar na segunda etapa do programa do governo, que pretende construir 2 milhões de moradias entre 2011 e 2014.
A atualização dos valores deve ser anunciada nos próximos dias, quando o presidente Lula encaminhará ao Congresso projeto de lei estabelecendo as regras do funcionamento do Minha Casa, Minha Vida 2.
Já para beneficiar as famílias com renda mensal de até R$ 4.650, técnicos do governo estudam a possibilidade de aumentar os preços dos imóveis vendidos no programa e, consequentemente, os subsídios concedidos para a baixa renda. Mas ainda não há consenso sobre novos valores, segundo fontes envolvidas na negociação.
Ajuste. Na primeira etapa do programa, que vai até o fim do ano, as construtoras foram beneficiadas com a redução de 7% para 1% da alíquota do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET), que incide sobre a receita mensal, para construção de imóveis de até R$ 60 mil. Como o valor do imóvel não teve correção desde que o programa começou a funcionar, em abril do ano passado, o governo resolveu fazer um ajuste. A partir de 2011, as construtoras pagarão alíquota de 1% para imóveis de até R$ 75 mil.
Se esse ajuste não fosse feito, as empresas do setor da construção perderiam o benefício tributário por causa da forte valorização dos preços dos imóveis no mercado brasileiro. O RET unifica o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), PIS/Pasep, Cofins e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). A redução de imposto só vale para empreendimentos lançados entre 1.º de abril de 2009 e 31 de dezembro de 2013.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, antecipou ao Estado que haverá um reajuste nos preços dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida 2, para evitar defasagem de preços e destravar o programa, especialmente nos grandes centros urbanos. Hoje, famílias com renda mensal de até R$ 1.395 podem adquirir imóveis de até R$ 40 mil pelo programa. Já aqueles com orçamento de R$ 1.395 a R$ 2.790, podem ser beneficiados por imóveis de até R$ 60 mil. O valor varia de R$ 80 mil a R$ 130 mil para quem ganha entre R$ 2.790 e R$ 4.650.
As construtoras pressionam o governo porque, segundo elas, esses valores são baixos para viabilizar a compra de terreno e a construção de imóveis nos grandes centros urbanos. Para Lair Krähenbühl, secretário de Habitação do Estado de São Paulo, o aumento não vai alimentar a especulação sobre o preço dos terrenos. “O valor atual é inexequível para as regiões metropolitanas, por isso o programa demora tanto a deslanchar.”
Segundo dois técnicos do governo, não foi batido o martelo quanto aos novos preços. Isso porque é preciso ter cautela para não provocar um aumento generalizado de preços no mercado imobiliário. Eles disseram ainda que a atualização de valores de imóveis para cálculo de subsídios não deve vir no projeto de lei que trata da segunda etapa do programa. 
O último balanço do programa mostra que 520.943 unidades foram contratadas, 52% da meta firmada pelo governo Lula, de 1 milhão de moradias. 

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