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Emprego de filha de Paulo Preto era uma maratona

Segundo publica hoje o jornal Folha de S. Paulo, a filha do polêmico Paulo Preto – o engenheiro Paulo Vieira de Souza – que José Serra desconhecia domingo mas passou, na terça-feira, a avalizador de sua honradez, foi nomeada para um cargo de gabinete em janeiro de 2007 pelo esquecido tucano, como Governador de São Paulo.

Cinco meses depois, ainda sem direito a férias, Taitiana Arana de Souza Cremonini foi participar de uma ultramaratona. No Ibirapuera? Não, na África do Sul, a corrida de 89 km entre Durban e Pietermaritzburg. Não fez – na corrida – feio: chegou em 48º lugarentre as 183 mulheres da cua categoria – 20 a 29 anos – que participaram da prova.
Um resultado melhor do que o do pai, que também foi lá correr também e ficou em 420º lugar entre os 1477 corredores da faixa de 50 a 59 anos.
O servidor público paulista, agora, sabe que pode, quando quiser participar de um evento esportivo, tirar uns dias de folga, para dar um pulinho ali, na África do Sul. Pelo tipo de evento, acho que é coisa de uma semaninha, só.
Distraído como é, o Serra que não sabe quem era o seu diretor das obras do Rodoanel e que contratou a moça por seu “inglês e espanhol fluentes”, nem vai perceber.

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Carlos Chagas - Façam o que eu digo


É milenar o adágio do “façam o que eu digo, não o que eu faço”. 
Os jornalões não tem limite em sua tentativa de demolir a candidatura de Dilma Rousseff. 
A moda, agora, é denunciar parentes de ministros e altas figuras da República incrustados no serviço público ou trabalhando em empresas privadas contratadas pelo  governo.
Dúvidas inexistem de que a indigitada Erenice Guerra atropelou a ética e traiu a confiança que nela depositavam  o presidente Lula e Dilma Rousseff. Afinal, foi abominável nomear marido, filhos, irmãos, sobrinhos e papagaios em diversas repartições públicas, além de facilitar contratos de empresas privadas com o erário. 
Tudo, no entanto, tem limite. 
Acusar o ministro da Comunicação Social porque um filho dele  trabalha numa companhia particular que presta serviços ao governo é um pouco demais. Ou muito demais. 
Denúncias, muitas vazias, que mal caberiam num canto de página, são transformadas em sucessivas manchetes. 
A queda de um ponto percentual de Dilma Rousseff nas pesquisas é celebrada como sua derrota na campanha sucessória.
Convenhamos, é demais. 
E quanto à blitz envolvendo a nomeação de familiares, seria bom lembrar que nas empresas jornalísticas... (cala-te boca!).
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Ségio Guerra emprega família de "fantasmas"

BRENO COSTA – FOLHA SP

Presidente do PSDB e um dos principais cotados para ser vice na chapa de José Serra à Presidência, o senador Sérgio Guerra (PE) emprega uma família de funcionários “fantasmas” no Senado.
Oito parentes de Caio Mário Mello Costa Oliveira, uma espécie de “faz-tudo” do senador, foram nomeados em seu escritório de apoio em Recife, mas não dão expediente nem são conhecidos por quem trabalha lá. Cinco foram nomeados no mesmo dia, em 17 de setembro de 2009. Juntos, recebem cerca de R$ 20 mil mensais. Guerra nega irregularidades e diz que os servidores trabalham normalmente.
Mesmo Caio Mário Mello Costa Oliveira, que efetivamente assessora o senador, não dá expediente no escritório, pelo qual é nomeado. Sérgio Guerra nomeou dois filhos, dois irmãos, três sobrinhos e uma cunhada de Caio Mário, todos como assessores parlamentares. Até o ano passado, um outro filho e outro sobrinho dele também eram contratados, mas foram exonerados. Continua>>>

Proibido nepotismo no Poder Executivo Federal

O Diário Oficial da União publicou ontem decreto do Presidente Lula definindo regras sobre a vedação de nepotismo no âmbito do Poder Executivo Federal. O decreto proíbe em cada ministério ou entidades a ele vinculadas, a ocupação de cargos de confiança por familiares do ministro, dos dirigentes ou de ocupantes de cargo em comissão, função de confiança, chefia ou assessoramento.

A vedação atinge também o preenchimento de cargos para atendimento de necessidade temporária e a contratação de estagiários, salvo quando, em ambos os casos, a contratação tiver sido precedida de regular processo seletivo que assegure o princípio da isonomia entre os concorrentes. As vedações do decreto atingem cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau.

O decreto proíbe ainda o chamado "nepotismo cruzado", ao vedar as nomeações ou designações recíprocas envolvendo órgãos ou entidades da administração pública federal, quando caracterizarem ajustes para burlar as restrições ao nepotismo.

No caso de familiares do presidente e vice-presidente da República, a vedação abrange todo o Poder Executivo Federal.

No artigo quarto, o decreto exclui das vedações os servidores federais efetivos e empregados federais permanentes, desde que observada a compatibilidade e a complexidade inerente ao cargo a ocupar, além da qualificação profissional do servidor ou empregado.

Ficam excluídas das vedações as pessoas cujas nomeações se deram anteriormente ao início de seu vínculo familiar com o agente público.

De acordo com o decreto, cabe à Controladoria-Geral da União (CGU) notificar os casos de nepotismo de que tiver conhecimento às autoridades competentes, sem prejuízo da responsabilidade permanente de cada uma delas de zelar pelo cumprimento do decreto. Na exposição de motivos encaminhada ao presidente Lula, os ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, e Jorge Hage, da CGU, lembraram que atualmente as regras sobre a vedação de nepotismo estão baseadas nos princípios constitucionais da moralidade e impessoalidade, na Lei 8.112 e na redação aberta da Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal.

Gilmar Merd...podeee!!!

O nepotismo que a mídia protege
Por Marco Antonio

Em mais um episódio do denuncismo seletivo da grande mídia, passou-se a semana discutindo a nomeação de um namorado de uma neta de Sarney para uma vaga de livre nomeação e exoneração. Tratando o assunto como nepotismo. Ora, o rapaz não possui qualquer parentesco_ nem mesmo por afinidade, já que é só um namorado_ com a neta do político maranhense. Logo, não incorreu em nepotismo, valeu-se dos contatos que tinha, como cem por cento dos servidores ocupantes de cargo em comissão.

Mas se a intenção é moralizar, compare-se com outro nome. Guimar Feitosa de Albuquerque Lima. Irmã do ex-deputado Chiquinho Feitosa, do PSDB ( CE). Advogada da União ( aposentada em 18 de junho de 2009) e cedida ao STF ( não é concursada do Judiciário), onde foi chefe de gabinete do Ministro Marco Aurélio, que em 2001 a nomeou Secretária-Geral da Presidência da Corte Suprema. Atualmente desempenha o cargo em comissão de Secretária-Geral da Presidência do TSE.

Detalhe: seu nome atual é Guiomar Feitosa de Albuquerque Lima Mendes, já que é casada com o Presidente do STF, Gilmar Ferreira Mendes. Pois bem, pela Súmula número 13, do nepotismo, ela, como esposa do ” Chefe do Judiciário”, como Mendes se autoproclama, está incursa na proibição ali prevista. Justamente por ser casada com o chefe, que admite ser chefe. Se, ainda assim, afirmarem que não se trata de nepotismo por ela laborar em outro Tribunal, mister se faz lembrar que, por previsão do parágrafo único do art. 119 da Constituição Federal, o Presidente do TSE será, obrigatoriamente, um dos Ministros do STF que o compõem. Vislumbra-se, assim, o que se chama nepotismo cruzado ( solicitar a um colega que nomeie um parente). Como também se verifica a profunda vinculação do TSE ao STF.

Mas, então, por que ninguém representa contra ela no CNJ? Bem, infelizmente, o Presidente do CNJ é justamente o marido dela, o que corrobora mais uma vez nossa sugestão de, através de reforma constitucional, não se permitir mais o exercício da presidência do Conselho por Magistrados.

E a imprensa, onde entra nisso? Simples, não entra.

Porque decidiu permitir a determinados ungidos que transformassem Brasília em Pasárgada. Onde, para alguns, há indignação. Para os discípulos da obra de Manuel Bandeira, o abençoado silêncio.