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"Bateu, levou" "Toma lá, dá cá!" "Não levo desaforo para casa" "Não admito que falem assim comigo!" "Tenho o direito de falar o que eu quero!"

Com frases como essas deixamos entrever um tipo estranho e pernicioso de visão de mundo, daquela que está sempre armada, enxerga nas pessoas potenciais inimigos, não dá uma segunda chance e age no ímpeto das emoções.
Se pudesse mergulhar nesse tipo de mentalidade eu veria uma arma pronta e dedo pousado sobre gatilho. Essa postura reage ao menor alarme de outra presença humana que distoa ligeiramente do seu espelho e dispara contra o interlocutor.
Em relacionamentos amorosos vejo pessoas completamente defendidas e armadas alegando que qualquer pretendente pagará o preço de desventuras amorosas do passado.
No ambiente profissional colegas de trabalho se conversam com as garras afiadas julgando, rebatendo e desmerecendo qualquer contribuição do outro por mera autoafirmação.
Em casa os filhos se acham super atualizados e desautorizam qualquer tipo de sugestão dos pais que por outro lado acham que tudo o que vem das gerações novatas é lixo conceitual.
No universo online já é conhecida a enxurrada de ataques e contra-ataques totalmente despropositados e desproporcionais. Qualquer expressão é um trampolim para impor a opinião cheia de verdade para desmascarar os outros.
Parece que vivemos numa paranóia coletiva e o inimigo fatal está sempre pulando de uma interação a outra merecendo nossa reserva e o devido revide.
O tempo só revela um acumulo de desafetos e mágoas que justificam todo tipo de reação mais bruta.
Com o tempo nos convencemos de que estamos fazendo justiça e lutando por um mundo melhor.
Não sei que mundo seria mais amistoso com tanta gente agindo em nome de uma justiça personalista e que ignora completamente a realidade alheia.
Se o mundo que construimos se pretende melhor talvez precise de menos rivalismo, dominância e defensividade e mais olhos, ouvidos, colaboração, perguntas e abertura.
por Frederico Mattos by Alex Castro

Atenção mulheres

Dizem as más e boas línguas que isso é a mais pura verdade

O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa, e a outra é o marido...


Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me  
dando a entender que eu devia consertá-lo.   Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei: 

     - Quando você terminar de cortar a grama, você aproveita e varre a calçada.      Depois disso não me lembro de mais nada! Os médicos dizem que voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida!  

Prá desopilar

Depois de mais de 30 anos de casado, e com quase setenta anos de idade ele encontrou outra cara metade; uma tremenda gata de 22 aninhos. Certo dia, em um restaurante encontra um casal de médicos, ex-colegas de turma e sentam juntos para rememorar os bons tempos. O amigo médico ficou impressionado com a gata e, quando as esposas foram ao toalete, não se conteve e perguntou como ele conseguiu a proeza de arrumar uma gata daquelas. Ele com a maior calma do mundo, disse: 

- Para manter um bom relacionamento, com uma gata daquelas, o importante é onde você a beija. Imediatamente o cara perguntou: 

- E onde é que você a beija?. Sem perder a compostura nosso amigo respondeu: 

- Eu a beijo em Paris, Nova York, Londres, Roma, Veneza, Mônaco , etc...

E os filhos?

Sempre quando falo em viver com menos gastos, menos luxo, menos ostentação  escuto o seguinte cometário:

"Você fala isso porque não tem filhos"


by claudia regina
Acompanhando essa afirmação, aparecem outras, quase sempre atreladas à uma visão classista e histórica em relação à família nuclear.
(Claro, vamos ignorar o fato de que a escolha de não ter filhos existe e é válida.)
As indagações mais comuns:
1. "É fácil viver com pouco se você não precisar pagar escola particular e se não precisar ter carro pra levá-los pra lá e pra cá!"
Essa visão classista é muito interessante, porque ignora as muitas famílias que criam filhos a vida inteira sem carro e sem escola particular.
Ter filhos e não ter carro é a realidade de muitas famílias. Duas soluções muito claras para essa dificuldade são morar perto da escola e ir a pé ou usar o transporte público. Mas aí me dizem: "Mas eu não tenho tempo pra levar meus filhos à escola à pé ou usar o transporte público!" Claro que você não tem tempo: está trabalhando que nem louco para poder pagar o carro! Também dizem: "Mas andar de ônibus é indigno, é horrível, o transporte público da minha cidade é péssimo". Claro que é péssimo: ao invés de lutar para melhorar as condições públicas da sua cidade, você soluciona o problema comprando o SEU carro, para levar o SEU filho pra lá e pra cá.
Ter filhos na escola pública é a realidade de muitas famílias também. "Mas a escola pública é horrível! Meu filho não vai passar no vestibular!" Claro que é horrível: ao invés de lutar para melhorar o ensino público, você está solucionando o problema pagando uma escola particular pro SEU filho. Que tal colocar seu filho na escola pública, se manifestar à favor de melhoras nas condições de trabalho de professores e nas estruturas das escolas, e ajudar seu filho, em casa, a passar pro vestibular? Ah, é, você não tem tempo para estudar com ele: está muito ocupado trabalhando que nem louco pra pagar a escola particular.
"Mas essas pessoas não têm carro ou escola particular porque não podem escolher!" Pois é. Você pode escolher e está escolhendo o caminho mais caro e mais egocêntrico.
É um ciclo que vai e volta.
Pessoalmente, essa afirmação me ofende bastante pois estudei a vida inteira em escolas públicas, incluindo a universidade (pois é, eu passei no vestibular tendo estudado em escolas públicas, olha só que incrível!) Já estudei em escola perto de casa (onde dava pra ir a pé) e em outras onde ia de ônibus. Estou aqui, inteirinha.
2. "É fácil viver assim, se você não tem filhos pedindo o último iPhone porque os amiguinhos têm. Não é seu filho que vai sofrer a pressão social de não ter coisas."
É claro que se o seu filho exige bens materiais: com o seu exemplo de dar valor ao SEU carro, à SUA propriedade privada, à educação de qualidade só para SUA família (e pras poucas que podem pagar)... É evidente que seu filho haja igual.
E deixa eu contar uma novidade muito interessante: você não precisa dar pro seu filho tudo que ele pede (!!!!!). Ao invés disso, pode ensinar (e mostrar) pra ele que é muito mais importante ser um cidadão do que ter o último celular, roupa ou videogame.
3. "É fácil viver em uma casa pequena em Copacabana sem filhos. Mas se você tem filhos, como eles vão brincar na rua? E a segurança?"
Vejo muita gente criando filhos (e muitos) morando em lugares muito menores do que o conjugado onde moro. Imagina só, que interessante, mas essas pessoas são seres humanos dignos e diversos, assim como você.
Existem duas opções: ou você soluciona o SEU problema com dinheiro, ou você ajuda a moldar uma sociedade que soluciona o problema de TODOS. O seu filho faz parte disso, e provavelmente vai seguir seus exemplos.

Poucos conselhos são mais perversos e canalhas do que o popular

...Trate as outras pessoas como gostaria de ser tratada!

E sabe por quê?
Porque a outra pessoa é outra pessoa.
Ela teve outra vida, outras experiências.
Ela tem outros traumas, outras necessidades, outros preconceitos.
Ela não é você.
E você não foi, não é nem nunca será a medida das coisas.

Se você se usa como parâmetro sobre qualquer coisa deve repensar isso.

A outra pessoa não deve ser tratada como você gostaria de ser tratada, mas como ela merece, precisa e gostaria de ser tratada.

Aí você me pergunta:


" Alex, como vou saber de que maneira essa outra gostaria, merece e precisa ser tratada?"

Encontro de dondocas


Duas mulheres se encontram na rua, uma delas saindo do cabeleireiro:

- Olá, querida!!! Você cortou o cabelo?
- Cortei, amor! Você não imagina com quem. Com o Edson, aquele mago da tesoura.
- Maaaraaaviiilhooosooo. Ficou 10 anos mais moça. Essas mechas, que bárbaro! Vou mandar fazer igualzinho. São luzes?
- Não, menina, é uma técnica nova de clareamento que ele trouxe da Itália. Imagina que...bla, bla, bla, bla... (meia hora depois...)
- Então, tá bom, querida. Corre pra casa que teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem.
- Ai, amiga, te adoro! Beijinhos!
Uma sai pensando: Como essa perua ficou ridícula! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele gato continua com ela. Se der mole eu agarro ele.
A outra: Essa galinha deve estar morrendo de inveja do meu visual.
Ainda quer fazer igual, vê se pode! Com aquele cabelo que parece um arame. Nem com implante!

Encontro de heteros


Dois homens se encontram na rua, um deles saindo do barbeiro:

- Opa! E aí, seu filho da puta? Tava cortando o cabelo, né?
- Não, jacú  ... tirei pra lavar!
- Que merda de corte, hein? Tu tá parecendo um viado. O cabelereiro entendeu PRA BIXA ao invés de CAPRICHA, é?
- É... mas tua mãe gostou.
- Falou, então!... Ah, manda um beijo pr'aquela gostosa da tua irmã, viu!
- Vai se fuder, seu corno! Até mais!
Um sai pensando: Esse cara... Gente finíssima!
  O outro: Adoro esse cara... Muito gente boa...

Mulheres vadias são gatas

Viçam e na hora H fazem o maior escândalo. 
Depois reclamam de falta de respeito da sociedade. 
Ah, vão se catar.
Que assumam o que são e deixem de reclamar de como são tratadas.

Leiam o texto que gerou este comentário

O novo homem: o que falta para ele?

Dividir as tarefas de casa, cuidar dos filhos, cozinhar, ouvir as conversas femininas, ajudar nas decisões domésticas. 

O homem já avançou muito na direção de olhar a mulher de igual para igual - mas ainda há um bom caminho a percorrer.

Muitos homens se sentem perdidos quanto ao papel masculino na sociedade atual. Se ele faz questão de pagar a conta do restaurante, pode ser considerado machista; se ele deixa a mulher pagar, pode ser acusado de falta de cavalheirismo. “Muitas vezes, há aí um estado de desequilíbrio”. 

O que sei das mulheres


Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. 
Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. 
Escrevem que se desunham. 
Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las.
Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. 
São superiores. 
Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. 
Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. 
Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. 
Têm uma capacidade de entrega que até dói. 
São ótimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. 
Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. 
Têm dias. 
Têm noites. 
Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. 
Inventaram o telemóvel ao volante. 
São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. 
Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. 
Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse ato de vontade tornam-se mesmo inocentes. 
Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. 
Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. 
Não compreendem nada. 
Compreendem tudo. 
Sabem que o corpo é passageiro. 
Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. 
Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. 
São tramadas. 
Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. 
A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. 
E é tudo. 
Ah, não, há ainda mais uma coisa. 
Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco. 
Rui Zink

Esposas desleixadas

O marido se deita delicadamente ao lado da esposa e suave e apaixonadamente sussurra no ouvido dela:
- Querida, estou sem cuecas. E a mulher secamente, sem sequer abrir os olhos:
- Amanhã eu compro algumas!
- Amor eu quero ama-la.
- Tá em cima do guarda-roupa! Numa ultima tentativa ele diz:
- Amor, você não entendeu, estou dizendo que vou ama-te. 
-  Vá a Marte, Júpiter, à puta que pariu, mas me deixa dormir em paz seu feladaputa!

Rebelde precoce

Com certeza por ciúmes do irmãozinho Eric, mas também provavelmente por influência dos protestos de rua, minha neta Alice, a dois meses de completar 4 anos, tem estado muito rebelde — malcriada, desobediente, respondona. Respeito que é bom, nada, pelo menos em relação a mim. Faz caretas com a língua de fora — “brruuuu” — e só falta me vaiar. Acho que tudo piorou depois que o Papa, fazendo apologia da contestação, anunciou que “um jovem que não protesta não me agrada”. Ela deve ter visto na TV e resolveu seguir o evangelho segundo Francisco.
Ainda ontem, brincando com ela de massinha de modelar, confundi a figura de um cachorro com a de um cavalo, uma confusão que eu julgava natural na minha idade. Pra quê? “Você só faz bobagem”, ela me recriminou e eu fiquei tentando me lembrar se algum dia ousei falar assim com meu avô.
Quando tento uma gracinha, em vez de provocar risos, recebo gozação: “Vovô Zu é bobo!” “Tive uma ótima ideia”, ela diz e, diante de minha curiosidade para saber qual era, exibe seu preconceito feminista: “Não adianta, homem não sabe nada.” Essa impaciência se manifesta também toda vez que não consigo aprender a lidar com o Ipad, que ela domina. 
No meu tempo, criança não tinha mau humor, que era coisa de adulto. Já Alice tem acordado mal-humorada, ou porque não dormiu bem ou por motivos não revelados. “Estou irritada e hoje não quero conversa com ninguém”, limita-se a responder. A única maneira que descobri para romper esse gelo não é recomendada, porque se trata de suborno.
Como, além de gênio, ela é interesseira, apelo: “Pena você não querer conversa porque tinha um presente-surpresa pra você.” Ela vem correndo e eu dou escondido o biscoito de chocolate que ela adora e que o pai proíbe fora de hora. Uma amiga politicamente correta se escandalizou: “Isso é corrupção!”, me recriminou, e eu a provoquei: “Estou preparando ela para a vida lá fora.” Enfim, já vejo o dia em que, repetindo o ronco das ruas, minha neta vai chegar exibindo para mim o cartaz: “Você não me representa.” Aí eu chamo a polícia.
Preocupada com esse estado de ânimo de Alice, Mary resolveu recorrer à sua amiga Lucia, que a tranquilizou, informando que Lucinda, um ano mais velha, também passou por essa fase. Aliás, continua. É a chamada fase “monstro”. Se não se percebe isso nas crônicas-exaltação do Veríssimo abordando o tema, é que esse deslumbramento irrestrito parece que é comum nos avôs de idade mais avançada.
Tenho muito medo de chegar lá assim.

A relação esfriou e já não é a mesma coisa? Propor algo inédito na cama pode ser uma forma de evitar isso

Dê um drible na rotina e renove a paixão
by Areah
Um dos maiores obstáculos enfrentados nos relacionamentos amorosos é aquele que marca o fim do período de lua de mel e a perda do encanto. É neste momento de "fim de magia" que o ímpeto sexual perde a intensidade e tudo parece menos emocionante. O problema central nesta hora é confundir a perda do entusiasmo com o fim do amor.
Segundo o psiquiatra Flávio Gikovate, este estágio é comum e até necessário em um relacionamento porque a realidade é que não tem como viver todos os dias amando profundamente, ou seja, a rotina é cruel e atinge a todos. Entretanto, existem formas de manter a chama acesa e viver dias agradáveis com a parceira na maior parte do tempo. Veja o que terapeutas especializados em crises de casal recomendam:
Permita-se sentir saudade 
Muitos são os sintomas de um namoro tedioso, e o mais recorrente é a frequência com que o casal se encontra. Ficar longe às vezes pode ajudar o casal a perceber o quanto é bom quando está junto. Afinal de contas, você não pode perder o outro se você nunca está distante. Ninguém vai morrer por ficar uma semana ou duas sem se ver. Contudo, muito cuidado com a forma que esse assunto será abordado. Dizer que precisa de “tempo para você” pode parecer que o término é o que se deseja.

Vá em um segundo “primeiro encontro” 
Isto não é para ser tão paradoxal o quanto parece. O objetivo é recuperar um pouco daquele encantamento inicial. Não deixe que a rotina engula a relação. Convide-a para sair, dê aquele tapa no visual, escolha um bom perfume e impressione. A mulher pode ser conquistada diariamente, mesmo que vocês já sejam extremamente íntimos. Faça uma surpresa neste dia, uma atitude que ela espera e você adia há tempos.

Agendem compromissos juntos 
Vocês estão juntos, mas curtem a vida separados. Isso não é relacionamento. Entrem num acordo para fazer algo juntos semanalmente. Tem que ser uma promessa do casal, um comprometimento. Vale um curso, uma viagem, um passeio simples como jantar ou cinema.

Busque uma visão externa 
Claro que não devemos sair por aí pedindo opinião para todos, mas muitas vezes estamos tão acomodados que não nos damos conta que o relacionamento caiu no marasmo. Nestes casos, a visão de alguém de fora pode ajudar a compreender as falhas e tentar contornar a situação. Procure alguém de sua inteira confiança e que possa lhe oferecer uma opinião o mais imparcial possível.

Proponha o que ainda não aconteceu entre quatro paredes 
Sexo é uma das melhores maneiras de retomar a empolgação inicial. Vocês provavelmente começaram o relacionamento explorando, descobrindo as preferências de cada um e, geralmente, experimentando.Testar fantasias, novas posições ou até coisas mais ousadas é um bom caminho. Não tenha medo de propor e acredite, sua namorada espera que você proponha! Pergunte a ela o que falta fazer sexualmente e esforce-se para agradar.

Peça desculpas dos erros já cometidos 
Quando uma atitude negativa fica travada na garganta, o relacionamento não consegue se desenvolver. Para fluir, é preciso voltar nas falhas e mostrar que você entendeu que não foi feliz ao magoar a parceira em determinados momentos.

A grama do vizinho não é mais verde 
Não fique achando que os relacionamentos dos seus amigos são sempre melhores que os seus. Todo mundo tem problemas para resolver. Foque na sua relação e não busque comparação a todo momento.

Passado é passado 
Ou você resolveu o que está errado nas antigas ou você não solucionou esse problema ainda. Colocar problemas do passado no presente da relação constantemente é um tiro no pé. Você cresceu como homem? Então resolva-se.

Avós: mais que mimar, ela educam seus netos

A imagem da avó que só mima os netos ficou no passado. Deixar os filhos com as avós é hoje a primeira opção de muitas mães que trabalham fora e, por opção ou pela questão financeira não optam por uma babá ou pela creche. Daí a participação delas na educação dos netos ir além do saudável. É necessária. “A maior preocupação dos pais é que seu filho seja bem cuidado. E a avó é aquela cuidadora que tem vínculo e afeto”, diz a psicopedagoga Larissa Fonseca.

Na casa da aposentada Antonia de Fátima, 59 anos, o neto Rafael, de 11 anos, chega de manhãzinha. A mãe só o busca à noite. Desde os cinco meses, é ela quem cuida e coordena as atividades do menino durante a semana: dá café da manhã, almoço, leva e busca na escola e no inglês. Esta troca não é positiva apenas para os pais e netos, mas também para as avós, que ganham benefícios emocionais e para a saúde com essa interação. Como é o caso de Antonia que até pratica esportes com o neto. “A gente faz natação no mesmo horário”, ela conta.

Marta Dubieux, 84 anos, que cuida da neta Brunelle desde que ela era bebê, reconhece prontamente os benefícios de substituir a filha. “É uma experiência inigualável, eu estaria sozinha sem ela, todos os meus filhos são casados”, constata Marta, que desde que os pais da menina se separam ficou responsável pela educação da neta. “Dei a primeira sopinha, vi o primeiro dentinho e ajudei na primeira lição de casa. Somos muito apegadas, e ela é muito gostosa, muito amorosa”, completa.
De quem são as regras?
Como as três filhas já adultas também ficaram sob os cuidados da sogra quando trabalhava fora, Antonia sabe que a educação e as regras são estabelecidas pelos pais. “O que a minha filha diz é lei. A não ser quando ele está sob meus cuidados. Faço o que acho melhor para ele. Sou uma avó legal.”
Os próprios avós hoje são mais antenados, contribuindo muitos mais do que apenas para preparar um bolinho de chuva para os netos. Elas sabem que precisam educá-los e não só entretê-los.“ Quando estão na minha casa, a rotina de estudos é normal. Inclusive sou eu quem supervisiona as lições”, ressalta a professora de pintura Valquíria Luiza de Oliveira Queiroga, 65 anos. Assim, a avó também ajuda a impor limites: “Sou eu quem está o tempo todo com eles, então preciso estar sempre atenta aos seus hábitos e costumes”.

A mulher tagarela

por Adeildo Nascimento
Um pequeno tratado sobre aquela que só fala e não ouve
Meu amigo Fred achava que tinha encontrado o amor de sua vida.
Daniella, dizia ele, era perfeita.
Repórter da seção de cultura de um grande jornal. Bonita, sexualmente petulante, inteligente. Falava de Proust, de Almodóvar e de artes marciais e não recusava as fantasias de Fred. Piercing no mamilo, que ela dizia deixá-la em estado de contínua excitação, tatuagem de golfinho na virilha esquerda.
Tudo bem que Fred é uma gangorra sentimental, sempre à procura da mulher perfeita, mas sua descrição de Daniella me fez acreditar que aquela história duraria pelo menos algumas semanas.
Não durou mais que dez dias.
Quando Fred me disse por que tinha demitido uma mulher tão sensacional como Daniella, vi que ele tinha toda razão.
Daniella era a Mulher Tagarela.
Um homem suporta muitas coisas. Dor de dente congestionamento, jogadores mercenários. Pedágios que se multiplicam, Faustão e Gugu, Marta e Galvão, Big Brother e Casa dos Artistas.  Sogras, juízes de futebol, supermercados sábado pela manhã. É incrível a resistência do homem às calamidades.
O que não dá para suportar é a Mulher Tagarela.
Daniella, me disse Fred, era uma Mulher Tagarela. Seu assunto favorito, como sempre acontece nesses casos, era ela mesma. Daniella se julgava uma eterna manchete. Contava suas histórias com entusiasmo barulhento. Seus olhos se arregalavam ao falar de si própria. A voz se erguia progressivamente entre uma frase e outra como num elevador, até se transformar quase que num grito.
Não havia pausa, não havia brechas pelas quais o pobre Fred conseguisse deter o vulcão verborrágico da linda Daniella.
“Tudo bem que a mulher fale antes e depois do sexo”, disse Fred. “Mas durante fica difícil. Não estou falando de conversa sexual. Ela me contava coisas como elogio que tinha recebido do chefe, e de como tinha sido merecido. Eu já tinha caprichado nas preliminares e então para ela já estava ok.”
A Mulher Tagarela não tem limites.
Simplesmente não consegue ouvir. Depois de escassos segundos de aparente atenção, você nota em seus olhos fugidios que ela não esta ouvindo.
Seus pensamentos estão na verdade voando em torno dela mesma.
Nada do que você faz é capaz de prender o interesse da Mulher Tagarela.
Fred é um jornalista aspirante a escritor. Contou empolgado a Daniella que uma editora de livros tinha decidido publicar o seu primeiro romance.
O primeiro romance publicado de um aspirante a escritor é mais importante que o primeiro sexo ou que a primeira vez que dirige um carro.
Ela bocejou e respondeu que a professora de português dizia sempre que ela tinha a melhor redação entre todos os alunos.
Foi quando Fred desistiu.
Fred queria o básico. Nada além do básico. “Ela não precisava nem ler o manuscrito”, ele me disse. “Bastava pedir uma cópia e depois dizer que tinha achado alguns trechos legais.”
Nos poucos dias em que estiveram juntos, Fred conheceu compulsoriamente toda a história de Daniella. Detalhes em geral pouco animadores de seus namorados passados.
Johnny falhara algumas vezes. Lúcio tinha ejaculação precoce e se recusava a enfrentar a verdade e procurar um médico. Danny Boy gostava de vê-la com outro cara na cama, era um corno feliz. Edu, com certeza, não escovava os dentes. Tavito nunca tinha lido um livro, era um burro. Mundão nem sequer conseguia chupá-la com competência.
A Mulher Tagarela só tem palavras positivas para ela mesma.
Apenas uma espécie se compara a ela.

Por que traímos?

Um estudo conduzido pelo site "Casuals" e publicado pelo site "Female First" concluiu que quatro em cada 10 mulheres já tiveram de casos paralelos a uma relação séria, contra 12% dos homens. Quando o assunto é pensar em pular a cerca, mas não concretizar, 3/4 dos moçoilos assumiram que já passaram por essa situação e 85% das mulheres disseram o mesmo.

E tem mais: 14% das mulheres admitiram que já mantiveram um relacionamento clandestino. O mesmo fato foi declarado por 4% dos homens. Anthony Wright, do site de namoro Casuals, pensa que os números mostram o oposto do que imaginamos, mas pode significar que as mulheres são mais honestas do que os homens na hora de admitir uma traição.
O assunto também foi muito bastante estudado pela antropóloga Mirian Goldenberg, autora de obras como "Por que homens e mulheres traem?". Ela entrevistou 1.279 pessoas da classe média do Rio de Janeiro e concluiu que as mulheres traem porque sentem falta de amor, carinho e atenção, por vingança ou para dar "um up" na autoestima. Já os homens alegam que traem por puro instinto.
Para Sérgio Savian, terapeuta psicanalista especializado em relacionamentos, o conceito de moral está flexível para todos, por isso fica difícil dizer se são os homens ou as mulheres que traem mais. E sobre as justificativas da mulher, ele opina: "Vingança é o argumentam que muitas usam para explicar sua atitude. Afinal, é mais fácil colocar a culpa nos outros. Atrás da vingança, existe o puro desejo de se experimentar com outro homem."
Quando o assunto entra nas rodinhas de conversas informais, o que se costuma ouvir é que o homem trai para procurar fora o que não encontra dentro de casa. E Sérgio Savian garante que o cenário feminino passa pelo mesmo conflito. Para ele não são apenas os homens que ficam em dúvida entre a estabilidade de uma relação conhecida e a aventura de um novo affair.
"Quando a mulher somente sai com outro homem ou mesmo tem um caso amoroso, além de correr perigo, complica o relacionamento oficial, que já estava balançado", avalia o terapeuta. "Por isso, é mais inteligente tentar resolver o namoro ou casamento. Se não der, separe. Assim, fica livre para sair com quem quiser. Nesta ordem as coisas dão mais certo. A vida é repleta de bifurcações, diante das quais você precisa fazer opções. Não dá para seguir dois caminhos distintos ao mesmo tempo", afirma.
O estudo feito por Mirian Goldenberg revelou ainda que, na hora de assumir para o parceiro, 47% das mulheres e 60% dos homens disseram que contariam a verdade. Quem não assumiria alega falta de intimidade emocional com o parceiro, no caso da mulher, ou falta de compreensão por parte das parceiras, no caso dos homens. E na hora de perdoar e passar uma borracha no assunto, 40% deles e 80% delas tomariam essa decisão.
Porém, Sérgio Savian pensa que o perdão total, no sentido de olhar somente para frente, é quase impossível para qualquer ser humano de carne e osso.
"Talvez por uma questão cultural exista mais cobrança para que as mulheres perdoem a traição masculina, uma vez que foram educadas para entender os homens como naturalmente infiéis. Os homens talvez tenham mais dificuldade, pois, historicamente, se veem agredidos em sua honra", explica o especialista.
E completa: "A origem disso está no questionamento da paternidade e na transmissão do patrimônio (herança). Porém, com o avanço da biotecnologia, como uso dos anticoncepcionais e testes de DNA, este comportamento machista (mais direitos aos homens que às mulheres) passa por rápidas transformações."
Mirian, ao comentar sobre sua pesquisa, diz que a culpa da traição é sempre do homem, seja por seu instinto incontrolável, seja pelas lacunas deixadas por ele dentro de um relacionamento. Porém, quando o assunto é infidelidade eles são os "privilegiados", pois são os únicos que se percebem e são percebidos como sujeitos da traição. "Já a mulher, mesmo traindo, continua se percebendo como uma vítima", conclui.
Por Juliana Falcão (MBPress)