A Ford agora vai usar mais engenheiros brasileiros

Na atual fase de contenção de custos, a Ford vai passar a usar mais as equipes de engenharia dos países de baixo custo, preferencialmente as que atingiram competência suficiente para desenvolver produtos mundiais. 


O time de engenheiros da fábrica da Bahia já começou a trabalhar sob esse conceito: fazer a empresa crescer sem aumentar custos, diz Jim Farley, no comando da operação na América do Sul há sete meses.

O Brasil é terceira operação para a Ford fora dos EUA. 



Mas, em breve, tende a ultrapassar o Reino Unido em volume de vendas. 


A projeção baseia-se em dois pilares. 


O primeiro está no surgimento de novos clientes: 


"O governo Lula colocou o mercado em posição de decolagem, abrindo espaço para uma nova geração de classe média que está comprando carro zero quilômetro pela primeira vez na vida"

Governo Lula estimulará crédito privado para investimentos

O governo federal repara medidas para estimular a oferta de crédito de longo prazo na economia e, dessa forma, diminuir a pressão sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 


A ideia é incentivar o setor privado a atender parte da demanda que hoje é suprida quase que exclusivamente pelo banco oficial.

Estão sendo avaliadas várias iniciativas. 



Uma delas é reduzir ou até isentar do pagamento de Imposto de Renda os investimentos em debêntures de prazo superior a cinco anos emitidas pelas empresas. 


O benefício interessa a grandes companhias, que hoje recorrem aos empréstimos do BNDES e a captações no exterior.

Promessa desmentida pela violência das ruas

Lamentável - e não há outro termo que defina o sentimento de medo, revolta e frustração da população - a onda de violência que assola São Paulo nas últimas semanas. Aumenta o número de assaltos, ocorreram duas chacinas com o assassinato de dez pessoas só na madrugada de hoje (em São Bernardo e na Zona Leste paulistana) e dois jovens mortos após serem detidos por PMs.

Essa violência e a barbárie cometida pelos policiais ocupam grande espaço na imprensa e não há nada mais a ser descoberto para a conclusão óbvia: a situação calamitosa só evidencia o fracasso de 16 anos de administração tucana no Estado com relação à segurança pública e a PM. Até onde vai o poder de vida e morte que a PM tem sobre aqueles que legal ou ilegalmente prende? Quem deu esse poder aos seus soldados e oficiais?

Aquele que foi recentemente a um programa de TV de audiência popular e, em termos chulos e típicos da direita, falou de segurança como se fosse uma questão pura e simples de mais repressão e mais prisões. Quando o próprio Estado que ele governou por três anos e meio, mal tem autoridade sobre os presídios, a maioria dominada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

A PM tem como comandante-chefe o governador do Estado. O mais recente desincompatibilizou-se. Agora, candidato da oposição pelo PSDB-DEM-PPS a Presidência da República fez da criação de um ministério da Segurança Pública, sua primeira promessa de campanha. Uma pergunta: quem governou São Paulo por três anos e meio e deixa essa situação tem autoridade para fazer esse compromisso?

Pesquisas eleitorais: Procuradoria pede à PF para investigar denúncias do MSM


De Eduardo Guimarães

Prezado Briguilino
Conforme informações obtidas pelo Departamento Jurídico do Movimento dos Sem Mídia – MSM na tarde desta 3a. feira, 11/05/2010, em Brasilia – DF, a Vice-Procuradora Geral Eleitoral do Ministério Publico Eleitoral Federal, Dra. Sandra Cureau, acatou a representação de nossa Organização no sentido de que as pesquisas feitas e por fazer em 2010 pelos institutos de pesquisa Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi, sejam auditadas.
A Procuradoria determinou em despacho que “se extraiam cópias na íntegra da Representação Eleitoral do MSM e da lista de adesões dos cidadãos brasileiros que a apoiaram, remetendo os documentos à Superintendência da Polícia Federal em Brasília – DF, para que a Polícia Federal proceda a Abertura de inquérito Policial para apurar suposta prática de Crime Eleitoral de Realização e Divulgação de Pesquisa Eleitoral Fraudulenta”.
O processo junto à Procuradoria Geral Eleitoral – DF recebeu o número 4559.2010-33
Atenciosamente,
Eduardo Guimarães

Fagner - Asa partida

Dilma - Aposto na inteligência da população brasileira


Isabel Marchezan
Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira que caberá aos eleitores definir quem está mais identificado com os programas do governo Lula e quem está ligado a uma "política de estagnação, desemprego e desigualdade", numa referência ao adversário José Serra (PSDB). Dilma destacou que participou "em cada programa do governo".
- Deixo ao critério dos eleitores e da população fazer o balanço e ver quem tem mais proximidade com esse governo, quem é mais identificado com a política de desenvolvimento, com distribuição de renda. E quem é mais identificado com uma política de estagnação, desemprego e desigualdade. Aí não é uma questão que sou eu quem resolvo. Aposto na inteligência da população brasileira - afirmou a petista, após participar do seminário "Rio Grande - onde o Rio Grande renasce".
Questionada sobre a intenção de Serra de dar continuidade a programas do governo, como o Bolsa Família, Dilma respondeu:
- Não tenho que tratar essa questão. Quem tem de provar que isso é possível é o candidato, e não eu. O que eu posso dizer é outra coisa: Eu fiz isso. Eu fiz esse governo, eu participei dele 24 horas por dia, nos últimos sete anos e meio, e me afastei há um mês, mas eu quero dizer que, em cada programa deste governo, tem a minha participação.
No início da noite, Dilma escreveu no Twitter sobre a visita ao Rio Grande do Sul. A petista contou que, durante uma entrevista a jornalistas, foi questionada sobre a falta de experiência eleitoral - Dilma nunca foi candidata em uma eleição.
"Hoje cedo, em Rio Grande, abri o seminário 'Onde o Rio Grande renasce'. Depois, entrevista... Perguntada sobre experiência eleitoral, disse que fico pensando se isso não é bom, uma lufada de ar novo na política tradicional", escreveu ela em duas mensagens no microblog.

Dilma chamou para si a responsabilidade pelos investimentos na indústria naval gaúcha

 Guilherme Mazui  |  guilherme.mazui@zerohora.com.br


Dilma Rousseff, palestrou na manhã de hoje durante 50 minutos sobre os investimentos do governo federal em Rio Grande. Durante seminário, a ex-ministra alfinetou o PSDB e chamou para si a responsabilidade pelos investimentos na indústria naval gaúcha:

— O caminho para o desenvolvimento da Metade Sul é sem volta, mas podem ocorrer acidentes de percurso. Depende de quem estará a frente do processo.

Dilma ficou duas horas e 45 minutos em Rio Grande, berço do polo naval, foco dos principais investimentos federais do Estado. Chegou às 10h15min e partiu às 13h, em jato fretado. Já o representante da governadora Yeda Crusius, o deputado Cláudio Diaz, participou da abertura do encontro e logo foi embora.

O polo naval foi o foco da palestra, que ainda destacou obras de modernização do cais do porto, dragagem de aprofundamento do canal e duplicação da BR-392, que teriam investimento de R$ 689 milhões.

Abusando de números, enfatizou que o ressurgimento da indústria naval é uma aposta do governo Lula. Também frisou a estabilidade econômica, o bom momento do Brasil na política externa e a saída de 24 milhões de pessoas da linha da pobreza nos oito anos do governo petista. Tratou de destacar sua participação nestas negociações.

— Eu participei deste governo 24 horas por dia, durante sete anos e meio — afirmou.

Em entrevista coletiva, concedida após a palestra, Dilma procurou não se expor ao ser questionada sobre assuntos como a normatização do Banco Central, denúncias contra o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, as críticas do rival tucano José Serra e o aumento para os aposentados.

Ela ainda comentou o primeiro mês de pré-campanha, dos compromissos e da nova rotina, longe de funções administrativas.

— Em gestão, tenho experiência razoável. Quem sabe uma das maiores da União. Me falta experiência eleitoral. Quem sabe isto seja bom, seja uma renovação — disse.

A palestra de Dilma no seminário 
Rio Grande — Onde o Rio Grande Renasce, organizado pela Revista VOTO, foi realizada no auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar), da Universidade Federal de Rio Grande (Furg).

Por volta das 13h, a delegação de Dilma decolou do aeroporto de Rio Grande em direção a Porto Alegre. À tarde, ela participa da posse da diretoria da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS e da Associação Comercial de Porto Alegre.