Lamentável - e não há outro termo que defina o sentimento de medo, revolta e frustração da população - a onda de violência que assola São Paulo nas últimas semanas. Aumenta o número de assaltos, ocorreram duas chacinas com o assassinato de dez pessoas só na madrugada de hoje (em São Bernardo e na Zona Leste paulistana) e dois jovens mortos após serem detidos por PMs.
Essa violência e a barbárie cometida pelos policiais ocupam grande espaço na imprensa e não há nada mais a ser descoberto para a conclusão óbvia: a situação calamitosa só evidencia o fracasso de 16 anos de administração tucana no Estado com relação à segurança pública e a PM. Até onde vai o poder de vida e morte que a PM tem sobre aqueles que legal ou ilegalmente prende? Quem deu esse poder aos seus soldados e oficiais?
Aquele que foi recentemente a um programa de TV de audiência popular e, em termos chulos e típicos da direita, falou de segurança como se fosse uma questão pura e simples de mais repressão e mais prisões. Quando o próprio Estado que ele governou por três anos e meio, mal tem autoridade sobre os presídios, a maioria dominada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
A PM tem como comandante-chefe o governador do Estado. O mais recente desincompatibilizou-se. Agora, candidato da oposição pelo PSDB-DEM-PPS a Presidência da República fez da criação de um ministério da Segurança Pública, sua primeira promessa de campanha. Uma pergunta: quem governou São Paulo por três anos e meio e deixa essa situação tem autoridade para fazer esse compromisso?
Pesquisas eleitorais: Procuradoria pede à PF para investigar denúncias do MSM
De Eduardo Guimarães
Prezado Briguilino
Conforme informações obtidas pelo Departamento Jurídico do Movimento dos Sem Mídia – MSM na tarde desta 3a. feira, 11/05/2010, em Brasilia – DF, a Vice-Procuradora Geral Eleitoral do Ministério Publico Eleitoral Federal, Dra. Sandra Cureau, acatou a representação de nossa Organização no sentido de que as pesquisas feitas e por fazer em 2010 pelos institutos de pesquisa Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi, sejam auditadas.
A Procuradoria determinou em despacho que “se extraiam cópias na íntegra da Representação Eleitoral do MSM e da lista de adesões dos cidadãos brasileiros que a apoiaram, remetendo os documentos à Superintendência da Polícia Federal em Brasília – DF, para que a Polícia Federal proceda a Abertura de inquérito Policial para apurar suposta prática de Crime Eleitoral de Realização e Divulgação de Pesquisa Eleitoral Fraudulenta”.
O processo junto à Procuradoria Geral Eleitoral – DF recebeu o número 4559.2010-33
Atenciosamente,
Eduardo Guimarães
Dilma - Aposto na inteligência da população brasileira
Isabel Marchezan
Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira que caberá aos eleitores definir quem está mais identificado com os programas do governo Lula e quem está ligado a uma "política de estagnação, desemprego e desigualdade", numa referência ao adversário José Serra (PSDB). Dilma destacou que participou "em cada programa do governo".
- Deixo ao critério dos eleitores e da população fazer o balanço e ver quem tem mais proximidade com esse governo, quem é mais identificado com a política de desenvolvimento, com distribuição de renda. E quem é mais identificado com uma política de estagnação, desemprego e desigualdade. Aí não é uma questão que sou eu quem resolvo. Aposto na inteligência da população brasileira - afirmou a petista, após participar do seminário "Rio Grande - onde o Rio Grande renasce".
Questionada sobre a intenção de Serra de dar continuidade a programas do governo, como o Bolsa Família, Dilma respondeu:
- Não tenho que tratar essa questão. Quem tem de provar que isso é possível é o candidato, e não eu. O que eu posso dizer é outra coisa: Eu fiz isso. Eu fiz esse governo, eu participei dele 24 horas por dia, nos últimos sete anos e meio, e me afastei há um mês, mas eu quero dizer que, em cada programa deste governo, tem a minha participação.
No início da noite, Dilma escreveu no Twitter sobre a visita ao Rio Grande do Sul. A petista contou que, durante uma entrevista a jornalistas, foi questionada sobre a falta de experiência eleitoral - Dilma nunca foi candidata em uma eleição.
"Hoje cedo, em Rio Grande, abri o seminário 'Onde o Rio Grande renasce'. Depois, entrevista... Perguntada sobre experiência eleitoral, disse que fico pensando se isso não é bom, uma lufada de ar novo na política tradicional", escreveu ela em duas mensagens no microblog.
Dilma chamou para si a responsabilidade pelos investimentos na indústria naval gaúcha
Guilherme Mazui | guilherme.mazui@zerohora.com.br
Dilma Rousseff, palestrou na manhã de hoje durante 50 minutos sobre os investimentos do governo federal em Rio Grande. Durante seminário, a ex-ministra alfinetou o PSDB e chamou para si a responsabilidade pelos investimentos na indústria naval gaúcha:
— O caminho para o desenvolvimento da Metade Sul é sem volta, mas podem ocorrer acidentes de percurso. Depende de quem estará a frente do processo.
Dilma ficou duas horas e 45 minutos em Rio Grande, berço do polo naval, foco dos principais investimentos federais do Estado. Chegou às 10h15min e partiu às 13h, em jato fretado. Já o representante da governadora Yeda Crusius, o deputado Cláudio Diaz, participou da abertura do encontro e logo foi embora.
O polo naval foi o foco da palestra, que ainda destacou obras de modernização do cais do porto, dragagem de aprofundamento do canal e duplicação da BR-392, que teriam investimento de R$ 689 milhões.
Abusando de números, enfatizou que o ressurgimento da indústria naval é uma aposta do governo Lula. Também frisou a estabilidade econômica, o bom momento do Brasil na política externa e a saída de 24 milhões de pessoas da linha da pobreza nos oito anos do governo petista. Tratou de destacar sua participação nestas negociações.
— Eu participei deste governo 24 horas por dia, durante sete anos e meio — afirmou.
Em entrevista coletiva, concedida após a palestra, Dilma procurou não se expor ao ser questionada sobre assuntos como a normatização do Banco Central, denúncias contra o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, as críticas do rival tucano José Serra e o aumento para os aposentados.
Ela ainda comentou o primeiro mês de pré-campanha, dos compromissos e da nova rotina, longe de funções administrativas.
— Em gestão, tenho experiência razoável. Quem sabe uma das maiores da União. Me falta experiência eleitoral. Quem sabe isto seja bom, seja uma renovação — disse.
A palestra de Dilma no seminário Rio Grande — Onde o Rio Grande Renasce, organizado pela Revista VOTO, foi realizada no auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar), da Universidade Federal de Rio Grande (Furg).
Por volta das 13h, a delegação de Dilma decolou do aeroporto de Rio Grande em direção a Porto Alegre. À tarde, ela participa da posse da diretoria da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS e da Associação Comercial de Porto Alegre.
Dilma Rousseff, palestrou na manhã de hoje durante 50 minutos sobre os investimentos do governo federal em Rio Grande. Durante seminário, a ex-ministra alfinetou o PSDB e chamou para si a responsabilidade pelos investimentos na indústria naval gaúcha:
— O caminho para o desenvolvimento da Metade Sul é sem volta, mas podem ocorrer acidentes de percurso. Depende de quem estará a frente do processo.
Dilma ficou duas horas e 45 minutos em Rio Grande, berço do polo naval, foco dos principais investimentos federais do Estado. Chegou às 10h15min e partiu às 13h, em jato fretado. Já o representante da governadora Yeda Crusius, o deputado Cláudio Diaz, participou da abertura do encontro e logo foi embora.
O polo naval foi o foco da palestra, que ainda destacou obras de modernização do cais do porto, dragagem de aprofundamento do canal e duplicação da BR-392, que teriam investimento de R$ 689 milhões.
Abusando de números, enfatizou que o ressurgimento da indústria naval é uma aposta do governo Lula. Também frisou a estabilidade econômica, o bom momento do Brasil na política externa e a saída de 24 milhões de pessoas da linha da pobreza nos oito anos do governo petista. Tratou de destacar sua participação nestas negociações.
— Eu participei deste governo 24 horas por dia, durante sete anos e meio — afirmou.
Em entrevista coletiva, concedida após a palestra, Dilma procurou não se expor ao ser questionada sobre assuntos como a normatização do Banco Central, denúncias contra o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, as críticas do rival tucano José Serra e o aumento para os aposentados.
Ela ainda comentou o primeiro mês de pré-campanha, dos compromissos e da nova rotina, longe de funções administrativas.
— Em gestão, tenho experiência razoável. Quem sabe uma das maiores da União. Me falta experiência eleitoral. Quem sabe isto seja bom, seja uma renovação — disse.
A palestra de Dilma no seminário Rio Grande — Onde o Rio Grande Renasce, organizado pela Revista VOTO, foi realizada no auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar), da Universidade Federal de Rio Grande (Furg).
Por volta das 13h, a delegação de Dilma decolou do aeroporto de Rio Grande em direção a Porto Alegre. À tarde, ela participa da posse da diretoria da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS e da Associação Comercial de Porto Alegre.
Serra o sem propostas
Concorrente pela oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) foi à rádio CBN (ontem) como tem ido as candidatas da situação, Dilma Rousseff (PT, governo e partidos aliados) e do PV, senadora Marina Silva (AC), mas com o tucano foi diferente: ele recebeu tratamento de candidato da casa.
Os entrevistadores se comportaram como seus apoiadores.
Míriam Leitão e Lúcia Hipólito estavam divinas.
Uma não foi capaz de responder à altura ao candidato, quando ele cortou pelo meio sua pergunta, praticamente a mandou calar a boca, e classificou de "grande bobagem" o questionamento que ela levantava sobre a autonomia do Banco Central (BC).
A outra só faltou colocar a bola na marca do pênalti para Serra chutar - mas, mesmo assim ele errou. Continua>>>
Os entrevistadores se comportaram como seus apoiadores.
Míriam Leitão e Lúcia Hipólito estavam divinas.
Uma não foi capaz de responder à altura ao candidato, quando ele cortou pelo meio sua pergunta, praticamente a mandou calar a boca, e classificou de "grande bobagem" o questionamento que ela levantava sobre a autonomia do Banco Central (BC).
A outra só faltou colocar a bola na marca do pênalti para Serra chutar - mas, mesmo assim ele errou. Continua>>>
Frases do dia
“...Do mesmo modo que a ditadura, quem não viveu a época não pode saber se era boa ou ruim”, Dunga técnico da seleção brasileira.
Ser imbecil deveria ter limite. Dunga provou que não.
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