Os EUA sabotam a paz


Guilherme Scalzilli disse...

O acordo com o Irã é uma vitória histórica da diplomacia brasileira, quaisquer que sejam seus desdobramentos. A mídia oposicionista sempre repetirá os jargões colonizados de sua antiga revolta contra o destaque internacional de Lula. 

O governo de Barack Obama atua nos bastidores para destruir essa conquista. É uma questão de prestígio pessoal para Obama e Hillary Clinton, que foram desafiados pela teimosia de Lula. Mas trata-se também de uma necessidade estratégica: num planeta multipolarizado e estável, com vários focos de influência, Washington perde poder. E a arrogante independência do brasileiro não pode se transformar num exemplo para que outros líderes regionais dispensem a tutela da Casa Branca.

Em outras palavras, a paz não interessa aos EUA. E, convenhamos, ninguém leva a sério os discursos pacifistas do maior agressor militar do planeta. Será fácil para os EUA bloquear a iniciativa brasileira, utilizando a submissão das potências aliadas na ONU ou atiçando os muitos radicais de variadas bandeiras, ávidos por um punhado de dólares. Mas alguma coisa rachou na hegemonia estadunidense, que já não era lá essas coisas.

A AGONIA DO NEOLIBERALISMO


Vale, por um dia, começar além da  política nacional,  arriscando  um mergulho lá fora. O que está acontecendo na França, onde montes de carros, escolas, hospitais e residências comuns estão sendo queimados e saqueados?    Qual a razão de multidões de jovens irem para as ruas, enfrentando a polícia e depredando tudo o que encontram pela frente?  Tornando impossível a vida do cidadão comum, não apenas em Paris, mas em muitas cidades francesas,  onde instaurou-se o caos. Por que?

É preciso  notar que o protesto vem das massas, começando pelas  massas excluídas,  de negros, árabes, turcos e demais  minorias que buscaram na Europa  a saída para a fome, a miséria e  a doença onde viviam,  mas frustraram-se,  cada vez mais segregados, humilhados e abandonados. Exatamente como em seus países de origem.

Não dá  mais para dizer que essa monumental  revolta é outra solerte manobra do comunismo ateu e malvado. O comunismo acabou. Saiu pelo ralo.  A causa do que vai ocorrendo repousa  precisamente no extremo   oposto: trata-se do resultado do neoliberalismo. Da consequência de um pérfido  modelo econômico e político que privilegia as elites e os ricos, países e pessoas, relegando  os demais ao desespero e à barbárie.

Fica evidente não se poder concordar com a violência que grassa na França.  Jamais justificá-la.  Mas explicá-la, é possível.  Povos de nações e até de  continentes largados ao embuste da livre concorrência, explorados pelos mais fortes,   tiveram como primeira opção emigrar para os países ricos. Encontrar emprego, trabalho ou  meio de sobrevivência. Invadiram a Europa como  invadem os Estados Unidos, onde o número de latino-americanos cresce a ponto de os candidatos a postos eletivos obrigarem-se a falar espanhol,  sob pena de derrota nas urnas.

Preparem-se os  neoliberais. Os protestos não demoram a atingir outras  nações   ricas.   Depois, atingirão os ricos das nações  pobres. O que fica impossível é empurrar por mais tempo com a barriga a  divisão do planeta entre inferno e paraíso, entre  cidadãos de primeira e de segunda classe. Segunda?   Última classe, diria o bom senso.

Como refrear a  multidão  de jovens sem esperança, também  de homens feitos e até de idosos,  relegados à situação  de  trogloditas em pleno século XXI?  Estabelecendo a ditadura, corolário mais do que certo do  neoliberalismo em agonia? Não   vai dar, à   medida em que a miséria se multiplica e a riqueza se acumula.  Explodirá tudo.

Fica difícil não trazer esse raciocínio para o Brasil. Hoje, 55 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza, sobrevivendo com a metade desse  obsceno salário  mínimo de 300 reais. O governo Lula, eleito precisamente para mudar, manteve e até piorou a situação. Os bancos lucram bilhões a cada trimestre, enquanto cai o poder aquisitivo dos salários. Isso para quem consegue mantê-los, porque, apesar da propaganda oficial, o desemprego cresceu. São 18 milhões de desempregados em todo  o  país, ou seja, gente que já  trabalhou com dignidade e hoje vive de biscates, ou, no reverso da medalha,  jovens que todos os anos entram no mercado sem nunca  ter trabalhado.

Alguns ingênuos imaginam que o bolsa-família e sucedâneos resolvem a questão, mas o assistencialismo só faz aumentar as diferenças de classe. É crueldade afirmar que a livre competição resolverá tudo, que um determinado cidadão era pobre e agora ficou rico. São exemplos da exceção,  jamais justificando a regra de que, para cada um que obtém sucesso, milhões  continuam na miséria. 

Seria bom o governo Lula olhar para a França. O rastilho pegou e não será a polícia francesa que vai  apagá-lo. Ainda que consiga,   reacenderá   maior   e mais forte pouco depois. Na Europa, nos Estados Unidos e sucedâneos.   Ainda  agora assistimos um furacão destruir Nova Orleans, com   os ricos e os remediados fugindo, mas com a população pobre, majoritária, submetida às intempéries, à morte e à revolta.  

A globalização  tem, pelo  menos, esse mérito: informa em tempo real ao  mundo que a saída deixada às massas encontra-se na rebelião. Os que nada tem a perder já eram maioria, só que agora estão  adquirindo  consciência, não só de suas perdas, mas da capacidade de recuperá-las através do grito de "basta", "chega", "não dá mais para continuar".

Não devemos descrer da possibilidade de reconstrução.  O passado não está aí para que o  neguemos, senão para que o integremos. O passado é o nosso maior tesouro, na medida em que   não  nos dirá o que fazer,  mas precisamente o contrário. O passado  nos dirá sempre o que evitar.

Evitar,   por exemplo, salvadores da pátria que de tempos em tempos aparecem como detentores das verdades absolutas, donos de todas a soluções e proprietários de todas as promessas. 
Carlos Chagas

Você sabe por que o anel de compromisso é usado no quarto dedo?


  •  Os  polegares representam os  pais. 
  • Os indicadoresos representam seus irmãos e amigos. 
  • O dedo medio representa você mesmo. 
  • O dedo anular (quarto dedo) representa o seu esposo/a. 
  • O dedo mindinho representa os filhos.

OK...primerio  junte as suas mãos,  palma com palma, depois  una  os dedos médios de  forma que fiquem os  nós com os nós .
Agora  tente separar de forma  paralela os polegares (representam  os pais), Você  perceberá que se abrem,  porque seus pais não estão  destinados a viver com  você
até  o dia de sua morte.  Una-os de novo.
Agora  tente separar da mesma  maneira os dedos indicadores(representam  os seus irmãos e  amigos),   você perceberá que também se abrem porque eles se vão, e  têm destinos diferentes,   como casar-se e  ter filhos.
Tente  agora separar da mesma  forma os dedos mindinhos (representam  os seus filhos). Estes  também se abrem porque  os seus filhos crescem  e 
quando  já não precisem de  você, se vão. Una-os  de novo.
 

Finalmente,  trate de separar os  seus dedos anulares 
(o  quarto dedo que representa  o seu companheiro/a)
e  você se surpreenderá  ao ver que simplesmente  não consegue 
separá-los.  Isso acontece porque  um casal está destinado 
a  permanecer unido até  o ultimo dia de  sua vida 
E  é por isso que  o anel é usado  neste dedo.
enviada por Orlando

Timidez

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,

para que venhas comigo

e eu para sempre te leve...
— mas só esse eu não farei.

Uma palavra caída

das montanhas dos instantes

desmancha todos os mares

e une as terras mais distantes...

— palavra que não direi.

Para que tu me adivinhes,

entre os ventos taciturnos,

apago meus pensamentos,

ponho vestidos noturnos,

— que amargamente inventei.

E, enquanto não me descobres,

os mundos vão navegando

nos ares certos do tempo,

até não se sabe quando...

— e um dia me acabarei.
Te  Amo!...
é meu

El Angelus - Ave Maria

Mais um cara?...

Sponholz

Caixa já emprestou R$ 24 bilhões para compra da casa própria


Os financiamentos concedidos pela Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria superaram, em menos de cinco meses de 2010, o total emprestado em todo o ano passado. De janeiro a dezembro de 2009 a Caixa emprestou R$ 23,3 bilhões; de janeiro a 18 de maio deste ano, os financiamentos somaram R$ 24,2 bilhões, informou ontem o vice-presidente de Atendimento do banco, Carlos Borges.
    A oferta de crédito, segundo Borges, está impulsionada pelo programa federal de moradia popular Minha Casa, Minha Vida. Dos R$ 24,2 bilhões emprestados neste ano, R$ 15 bilhões estão enquadrados no programa.
    Ontem a Caixa abriu o Feirão da Casa Própria em Brasília, Porto Alegre, Recife, Florianópolis, Uberlândia e Campinas. No Rio o evento começou quinta-feira. Nos feirões realizados em Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba e São Paulo os negócios somaram aproximadamente R$ 3,8 bilhões.