Semana Santa

JESUS NÃO GOSTARIA

Estivesse entre nós de corpo presente e Jesus sentiria ímpetos de pegar o chicote e novamente vergastar não apenas os  vendilhões  do   Templo, mas os gazeteiros de Brasília. Porque nesta Semana Santa nos tribunais superiores não haverá sessões plenárias. Teoricamente de folga a partir de quarta-feira,  nem hoje nem amanhã deverão ser julgadas questões  de vulto. A moda possivelmente se estenderá a instâncias inferiores.

No Congresso, apesar do esforço de alguns abnegados deputados e senadores para reunir suas comissões, nenhum projeto importante será sequer discutido, quanto mais votado.

E no Executivo, será diferente? Seria bom prestar atenção nas agendas dos 37 ministros. 

A madre superiora estará vigilante, mas quantas noviças se dedicarão a inspecionar obras ou participar de conferências e seminários, fora de Brasília?  Por coincidência, em seus estados de origem.
por Carlos Chagas

Computadores, tablets e celulares mais barato

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A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que pretende baixar os preços dos computadores ao consumidor e fazer com que eles sejam acessíveis para qualquer brasileiro. 
No programa de rádio Café com a Presidenta, ela disse que os acordos fechados com a China ajudarão a diminuir os preços. 
Comentando sua visita à China, Dilma falou do acordo fechado com as empresas ZTE, que produz equipamentos para a área de comunicaçãoe, e a Foxconn, responsável pela fabricação de produtos da Apple para parte do mundo, entre eles o iPad e o iPhone. 
A ZTE vai construir uma fábrica em Hortolândia, no interior de SP, e investirá mais R$ 350 milhões. 
A Foxconn estuda investimento de R$ 18,9 bilhões no Brasil para a produção de telas para produtos como computadores tablet e celulares.

Batom

[...] O número crescente de mulheres ao volante mudou a rotina e até a arquitetura das empresas de serviços automotivos no país. Espaço “Kids”, cursos de mecânica específicos para mulheres, guias de bolso e contratação de consultoras técnicas são realidade nas principais redes.

Centros automotivos que estejam próximos ao trabalho ou à residência e que ofereçam serviços diferenciados e outros atrativos saem na frente na preferência das consumidoras, constatou uma pesquisa realizada pela fabricante de pneus Goodyar. Esse diagnóstico também foi feito pela DPaschoal. De acordo com Nelson Bechara, as lojas que têm até 45% de sua clientela do gênero feminino são aquelas localizadas em áreas residenciais. Essas foram as primeiras unidades da rede a receber o chamado Espaço “Kids”. Entre as 200 lojas próprias, 90 já têm espaço especifico para crianças.

Della Via e DPaschoal oferecem cursos de mecânica básica para mulheres, com noções teóricas e práticas de prevenção, utilização adequada dos itens do veículo e direção defensiva.

Amazônia

[...] Cresce o número de pequenos produtores de madeira e extrativistas de outros recursos naturais que querem sair da ilegalidade na Amazônia.

Este movimento começa a configurar um novo ciclo na vida da Amazônia. 

A má notícia é que a maquina burocrática emperrou na regularização fundiária. 

“A nossa reivindicação é que se legalize a pequena propriedade, que possamos fazer plano de manejo e valorizar o nosso produto”, resume Edgar Lima da Silva, presidente da Amopi, associação que reúne 50 fabricantes de móveis em Parintins. 

“A gente não consegue nem exportar”, diz, referindo-se a vender para outros Estados.

 A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira escutou a mesma história em evento em Parintins. 

Sem a regularização fundiária não se aprova plano de manejo, não há crédito no banco e nenhuma atividade legal prospera.

Os Incríveis anos 60

Contracultura são grupos de ideias e comportamentos que se opõem à cultura dominante, questionando as instituições e os valores de uma sociedade.

 O movimento da década de 60 começou no final dos anos 50 como contestação à crise no moralismo rígido da sociedade, e a decepção do “Sonho Americano” que não conseguia mais empolgar a juventude. Ele se inicia através das artes na literatura beat de Jack Kerouac, do rock, e no cinema e no teatro de vanguarda, inclusive no Brasil. O autor Jack Kerouac introduziu a frase “Geração Beat”, ”Beatniks” para caracterizar a juventude anti-conformista, reunida em Nova Iorque naquele tempo.
Nessa avalanche de inconformismo vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda como a vitória de John F. Kennedy nas eleições de 1960 nos EUA, da coalizão de centro-esquerda na Itália em 1963 e dos trabalhistas no Reino Unido em 1964. Houve também uma reação extremada, juvenil, às pressões de mais de vinte anos de Guerra Fria. Uma rejeição aos processos de manipulação da opinião pública por meio dos meios de comunicação que atuavam como “aparelhos ideológicos” incutindo os valores do capitalismo, e, simultaneamente, um repúdio “ao socialismo real”, ao marxismo oficial, ortodoxo, vigente no leste Europeu, e entre os PCs europeus ocidentais, vistos como ultrapassados.
No Brasil, a posse de João Goulart também acompanhava essas mudanças no mundo, mas com o golpe civil/militar de 64 o Brasil dava as costas às idéias rejuvenescedoras e entrava num retrocesso, uma marcha à ré, atrelado ao obscurantismo de qualquer ditadura.
 Essa reação ao sistema teve duas fases distintas. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1969, em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a orgia sexual e os protestos contra o endurecimento dos governos e que se iniciou com a radicalização dos movimentos estudantis a partir do maio de 68 na França, que não estava vinculado a nenhuma ideologia específica, mas apregoava o direito de cada um de pensar e se expressar livremente.

A década de 60 representou a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos e ficariam caracterizados pelas grandes transformações de visão libertária que ocorreram no mundo. Um vendaval de rebeldia, alimentado pelos jovens, percorria o mundo.

Tornou-se uma década mítica porque provocou mudanças políticas, éticas, sexuais e comportamentais, que afetaram as sociedades da época de uma maneira irreversível. Seria o marco para os movimentos ecologistas, feministas, das organizações não-governamentais (ONGs) e dos defensores das minorias e dos direitos humanos.
Alguns movimentos dos anos 60 que provocaram profundas modificações no “sistema”.

Movimento Negro.                                                                                                                                                                    
 Os moderados tiveram como seu maior expoente, o pastor Martin Luther King. Ele entendia que a luta dos povos do Terceiro Mundo assemelhava-se a dos negros americanos contra a discriminação e o preconceito. Sua morte provocou uma violenta onda de protestos acompanhada de incêndios nos maiores bairros negros em 125 cidades americanas. Os “Panteras Negras” lutavam pelos mesmos valores e eram mais radicais.
Women’s Liberation Front.                                                                                                           
 Feminismo que tem como meta direitos equânimes e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gênero.
The Northern Ireland Civil Rights Association (NICRA) - atuou pelos direitos civis da minoria católica na Irlanda.
Movimento Pacifista contra a Guerra do Vietnã. A crescente oposição à guerra dentro dos Estados Unidos quase se tornou numa aberta insurreição da juventude. A violência dos bombardeios sobre a população civil vietnamita, composta de aldeões paupérrimos, já havia provocado desconfiança em relação à justeza da intervenção no Sudeste da Ásia. Era inaceitável que a maior potência do Mundo atacasse um pequeno país camponês do Terceiro Mundo.
Grande Revolução Cultural Proletária.                                                                                              
Na China Popular, Mao Tse-tung desencadeara a partir de 1965 a (Wuchanjieji Wenhua Dageming), com o apoio dos estudantes e trabalhadores contra a burocracia que tomava conta do Partido Comunista.

Além da indignação geral provocada pela Guerra Vietnamita e o fascínio pelas multidões juvenis da Revolução Cultural chinesa, também pesou a morte de Che Guevara na Bolívia, ocorrida em outubro de 1967. Seu martírio pela causa revolucionária serviu para que muitos se inspirassem no seu sacrifício.
A "crise" de maio de 1968.                                                                                                                     
Começou com uma série de greves estudantis da juventude francesa e que teve réplicas nos demais países desenvolvidos, desde os EUA ao Japão. A voz das minorias começa a levantar-se. Há uma crescente emancipação das mulheres. O próprio clero inicia também uma auto-reflexão.
A Primavera de Praga.                                                                                                                           
 Foi uma reforma profunda na estrutura política na Tchecoslováquia para conceder direitos adicionais aos cidadãos num ato de descentralização parcial da economia e de democratização, relaxamento das restrições às liberdades de imprensa, de expressão e de movimento e ficou conhecida como a tentativa de se criar um "socialismo com face humana”
Movimento Hippie.     
A proposta do movimento hippie era diversa e ampla, buscava um questionamento existencial mais abrangente, além das considerações econômicas, sociais e políticas em voga nos anos 60. Visava ao ser integral em face da vida e do mundo.
Adotavam um modo de vida comunitário, ou de vida nômade, em comunhão com a natureza.   
Negavam todas as guerras, os valores sociais e morais tradicionais e abraçavam aspectos das religiões orientais, e/ou das religiões indígenas, estavam em desacordo com os fundamentos das economias capitalistas e totalitárias.

Trânsito

Foto do policial que pegou Aécio Neves com carteira de habilitação vencida


Crédito de @LEN_Brasil

Japão

[...] prevê crise nuclear até janeiro de 2012

Empresa que administra usina de Fukushima quer estabilizar vazamento de radiação em 2 etapas; para moradores, prazo é muito longo

A Tepco - Tokyo Eletric Power -, empresa que administra a usina de Fukushima, prevê até 9 meses para controlar a crise nuclear provocada pelo acidente no complexo. 

A companhia pretende reduzir o vazamento de radiação e estabilizar os 6 reatores afetados pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, que deixou 28 mil mortos e desaparecidos. 

A notícia frustrou as mais de 80 mil pessoas que moram em um raio de 20 km e tiveram de deixar suas casas. 

Os reparos serão feitos em duas fases. 

A primeira, de três meses consiste no resfriamento dos reatores e das piscinas onde é armazenado o combustível. 

Na segunda etapa de até seis meses, técnicos controlarão a liberação de material radioativo e desligarão os reatores.