Catões de ética provisória e moral de ocasião
Apanhado em flagrante por suas relações com o ex-diretor do Senado, Agaciel Maia, o líder do PSDB, senador Arthur virgílio (AM), ex-ministro de FHC, e já condenado pelo eleitorado - teve 4% para governador do Amazonas em 2006 - foi à tribuna com seus trejeitos esquisitos, demagógicos, histriônicos e exibicionistas pedir a renúncia do senador José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado.
Quer dizer, não subiu à tribuna para explicar as nomeações em seus gabinetes, por atos secretos, de seu professor de jiu-jitsu, de três filhos de seu subchefe de gabinete, Carlos Homero Nina Vieira e de uma irmã deste, Ana Cristina Nina Vieira. E mais, a mulher desse subchefe, Vânia Alves Nina, também tinha um cargo no Senado. Tampouco para justificar empréstimo suspeito que o teria beneficiado.
Ao contrário, pasmem, da tribuna, ele tentou justificar o empréstimo denunciado pela revista IstoÉ, de US$ 10 mil que tomou do ex-diretor do Senado, Agaciel Maia. Quem devia renunciar e/ou responder a processo na Comissão de Ética do Senado é Artur Virgilio. Até porque um dos filhos de seu subchefe de gabinete, Carlos Homero, recebeu salários de R$ 9.979,24 e ficou lotado em seu gabinete mesmo quando residiu no exterior por duas vezes para fazer uma pós graduação.
Mas, a nota mais ridícula dessa história toda é a lorota do senador, que diz ter pago a dívida com Agaciel Maia, por meio de um rateio entre “amigos”. Ou seja, o dinheiro não tem, nem pode ter, origem declarada! Como pode esse cidadão Artur Virgílio ainda subir a tribuna do Senado para, com o dedo em riste, acusar outros senadores e exigir renúncias e processos?
Quem devia renunciar é ele! Mas, aí é pedir demais para esses catões da República, donos de ética provisória e de moral de ocasião!
Quer dizer, não subiu à tribuna para explicar as nomeações em seus gabinetes, por atos secretos, de seu professor de jiu-jitsu, de três filhos de seu subchefe de gabinete, Carlos Homero Nina Vieira e de uma irmã deste, Ana Cristina Nina Vieira. E mais, a mulher desse subchefe, Vânia Alves Nina, também tinha um cargo no Senado. Tampouco para justificar empréstimo suspeito que o teria beneficiado.
Ao contrário, pasmem, da tribuna, ele tentou justificar o empréstimo denunciado pela revista IstoÉ, de US$ 10 mil que tomou do ex-diretor do Senado, Agaciel Maia. Quem devia renunciar e/ou responder a processo na Comissão de Ética do Senado é Artur Virgilio. Até porque um dos filhos de seu subchefe de gabinete, Carlos Homero, recebeu salários de R$ 9.979,24 e ficou lotado em seu gabinete mesmo quando residiu no exterior por duas vezes para fazer uma pós graduação.
Mas, a nota mais ridícula dessa história toda é a lorota do senador, que diz ter pago a dívida com Agaciel Maia, por meio de um rateio entre “amigos”. Ou seja, o dinheiro não tem, nem pode ter, origem declarada! Como pode esse cidadão Artur Virgílio ainda subir a tribuna do Senado para, com o dedo em riste, acusar outros senadores e exigir renúncias e processos?
Quem devia renunciar é ele! Mas, aí é pedir demais para esses catões da República, donos de ética provisória e de moral de ocasião!
Síndrome
Desde que acha que derrubou Fernando Collor da presidência da República, onde o entronizara, a mídia nacional se acha onipotente. Por isso, moveu campanha virulenta contra o governo Lula e o PT, a propósito do que chamou mensalão e perdeu. Tentou arrebatar o mandato do senador Renan Calheiros por o saber aliado de Lula e de seus projetos eleitorais e também deu com os burros n´água, embora haja forçado sua saída da presidência do senado. Agora, o jornalão paulista de José Serra forja pesquisa em que diz que 43% dos senadores apóiam a permanência do senador José Sarney na presidência do Senado, sem dizer que há mais de 17 pais da pátria que não quiseram dizer sua opinião a respeito. Porque, naturalmente, não querem o trauma da mudança, mas temem a virulência da Folha que, na ditabranda, foi linha auxiliar do Doi-Codi. É a mania da derrubada que nem sempre dá certo.
Lustosa da Costa
Serra revê projeto presidencial
Crescem os rumores de que o governador de São Paulo, José Serra, um animal lógico e racional, estaria revendo seriamente o seu projeto de se candidatar a presidente da República, diante do risco que correria de ser derrotado e de ficar, pelo menos, quatro anos no ostracismo.
Serra considera a exigência de Aécio de que seja realizada uma consulta prévia no início do próximo ano como uma ameaça de divisão no PSDB e encara com preocupações a forte popularidade de Lula e as chances que tem o petista de eleger Dilma Rousseff de sucedê-lo no poder central.
Serra sabe muito bem que a disputa pela reeleição no governo paulista será um passeio.
Ninguém o ameaçaria, tal a posição de respeito que granjeou junto à parcela majoritária do eleitorado de São Paulo.
Candidato a presidente da República, seu horizonte seria de incerteza.
Antes de mais nada, a consulta prévia exigida pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, é uma ameaça concreta de divisão no partido.
Se conseguir vencer esse obstáculo, ainda terá que enfrentar a forte popularidade construída por Lula e sua capacidade de transferir prestígio para Dilma. Continua>>>
Tarcísio Holanda
Arthur Virgílio - Indignação defensiva
O Arthur Virgilio lembra a menina virgem que foi à polícia denunciar o tarado que a estuprou antes de ontem, ontem e hoje. É ridículo a mídia dar espaço a essa indignação defensiva. O PSDB poderia aproveitar a oportunidade e colocar alguém minimamente qualificado para o cargo de líder no Senado.
Arthur Virgílio é a melhor arma que tem o governo para desqualificar a oposição.
Riscos 2010
O presidente conseguiu consolidar a sua popularidade, que chega aos 80% e já demonstrou que tem capacidade de transferir prestígio e votos para a sua candidata.
Quando Lula pensou em lançá-la, Dilma estava rolando lá embaixo, em 2% ou 3%.
Ficou bom tempo em um dígito, até alcançar os 10% e 13%, estando hoje entre 17% e 20%.
A convicção geral, não só de Lula, mas dos adversários, é que a atual chefe da Casa Civil tem fôlego para chegar a mais de 20% até o final do ano.
A partir de um patamar tão confortável, Dilma vê aumentar as suas chances de vitória eleitoral.
A alternativa para Serra seria manter a candidatura presidencial e pensar em adotar uma postura de combate radical a Lula e a seu governo. Chamá-lo de irresponsável, por ter elevado os gastos correntes para mais de 25% do PIB, criando agora seu 37º Ministério e mais centenas de cargos de confiança.
Porém, a opção por esse discurso de combate a Lula e ao seu governo aumentaria as chances de insucesso de José Serra. Caracterizado como defensor da maioria pobre, Lula tem a seu lado o apoio de uma parcela expressiva da população brasileira, que também vota.
Pode ser que sobrevenham desmentidos de José Serra e dos amigos a essa notícia, mas é uma hipótese que está sendo discutida no seu círculo íntimo. E é um caminho que está fundamentado sobre motivos de natureza bastante racional.
O fato é que, até o momento, pelo menos, José Serra não demonstrou estar animado com a candidatura presidencial, embora continue liderando as pesquisas como candidato. Pelo contrário, até agora, hesita em se lançar candidato, alegando que sua prioridade é cuidar da administração estadual em São Paulo.
Tarcísio Holanda
Simom - renúncia coletiva
Numa entrevista , o senador Pedro Simon (PMDB-RS), , considerou “espetacular” uma provável renúncia coletiva da mesa diretora do Senado e não apenas um gesto isolado do presidente, que, segundo ele, perdeu todas as condições para continuar no cargo.
Comentário
1º - Senador Pedro Catão, você deveria publicar no seu blog os comentários não alinhados aos seus discursos FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.
2º - Você deveria usar a tribuna do senado para exigir a renúncia coletiva dos senadores. Pois todos - TODOS - sem excesão são cúmplices dos desmandos, corrupção, crimes cometidos aí.
Saudações briguilinas.
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