O Brasil será uma superpotência

O Brasil deverá se tornar um dos motores da recuperação da economia global, afirma Leonardo Martinez-Diaz, especialista do Instituto Brookings e um dos organizadores do livro "O Brasil como uma superpotência? Entendendo a mudança do papel do Brasil na economia global", recém lançado nos EUA.

Para ele, o Brasil está posicionado de modo a colher os benefícios da retomada do crescimento mundial, que deverá começar pela Ásia. Confira trechos do que ele falou.

  • O Brasil é uma das dez maiores economias do mundo. Ele tem os ingredientes certos para isso, mas terá de manter as políticas adotadas, especialmente no nível macroeconômico. Considerando que continuem, estou confiante que o Brasil será um dos motores da recuperação.
  • Há duas maneiras de avaliar isso. A primeira é a tradicional, com base apenas em números e, neste caso, o Brasil seria a nona ou décima economia mundial. Em escala, ainda há um grande caminho a percorrer até chegar entre as quatro maiores.
  • O Goldman Sachs estima que o país precisaria crescer a 4% ao ano até a metade do século para atingir o tamanho de uma superpotência.
  • A segunda maneira é olhar se o Brasil tem influência para afetar as regras da economia global. E, desse ponto de vista, você pode chamar o Brasil de uma potência em ascensão, muito próximo de uma superpotência, pois ocupa um papel muito importante em mercados de commodities, tem um papel expressivo na OMC [Organização Mundial do Comércio], no G20, um papel em expansão no FMI e no debate sobre mudança climática.
  • A crise teve dois efeitos. O primeiro foi mostrar que o Brasil e outros emergentes não estão descolados, independentes dos EUA. Mas o segundo ponto é que o Brasil é muito resiliente, muito mais resistente à crise do que no passado. Além disso, tem uma poderosa base de crescimento dentro do país.
  • Vivemos um período de condições extraordinárias e raras nos últimos dez anos, entre a crise asiática e a crise atual, com alto crescimento, estabilidade, altos preços de commodities e demanda aquecida. Não vamos voltar a esse período tão cedo.
  • Avalio que a base de exportações do Brasil é diversificada e não depende apenas dos EUA e da Europa, mas também da demanda da Ásia, da América Latina e de algumas partes da África e do Oriente Médio. A recuperação deve começar primeiro na Ásia. O Brasil está posicionado de modo a tirar vantagens disso. As taxas de crescimento serão menores do que antes, mas haverá crescimento.
  • A política econômica externa brasileira é resultado de interesses e ideias conflitantes do governo e da sociedade. De um lado você tem políticas que são guiadas em prol de interesses econômicos, com uma pressão muito forte pela abertura de mercados agrícolas. De outro, você tem muita ênfase em acordos no eixo Sul-Sul que não trazem benefícios significativos para o país, não fazem sentido economicamente, mas ajudam a apoiar a visão de que o Brasil tem um papel de liderança entre os países em desenvolvimento.
  • Se isso puder ser traduzido em capacidade de avançar nas negociações de interesse próprio do país, sim. Em alguns casos não está claro que isso esteja acontecendo.
  • No Mercosul, o Brasil exagerou na descrição dos benefícios do bloco, mas não atacou os problemas. E há insatisfação de países como Uruguai e Paraguai. Há na região alguma suspeita sobre as ambições regionais e globais do Brasil. Podemos ver isso nas recentes tensões com Equador e Bolívia.
Tucademopiganalhada podem espernear, babar, espumar de raiva e inveja que não conseguiram esconder a verdade. Com o analfa Lula e o PT no poder, o Brasil se impôs e passou a ser respeitado no mundo.

Ana Maria e Globo condenados por ofensa a juíza


A apresentadora Ana Maria Braga e a TV Globo foram condenadas a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais para a juíza Luciana Viveiros Corrêa dos Santos Seabra, da 2ª Vara Criminal de Praia Grande, cidade do litoral de São Paulo. Para o juiz Alexandre David Malfatti, que assina a sentença, a apresentadora passou dos limites ao criticar uma decisão de Luciana.

No programa Mais Você veiculado em 20 de novembro de 2007, Ana Maria Braga criticou a juíza por ter libertado, meses antes, Jilmar Leandro da Silva, preso por agredir e manter refém a namorada, Evellyn Ferreira Amorim. Algum tempo depois que foi solto, o rapaz voltou a sequestrar a ex-namorada, a matou e se suicidou em seguida. O caso foi noticiado com destaque pela imprensa. Continua>>>

Comentário:

Os juízes brasileiros julgam-se acima do bem e do mal, consideram- se infalíveis e intocáveis. Criticar juiz é perigoso a liberdade e ao bolso.

Se político ou qualquer cidadão comum fosse "indenizado por danos morais" com a quantia de 150 mil por cada critica que recebe... ia faltar dinheiro. Mas, tem perigo não. Os juízes só agem com celeridade e dureza quando é para defender um colega...

Sabe aquela pessoa que pensa que é Deus?...

Pois é, os juízes do Brasil tem certeza que são.

É por estas e outras coisitas mais que eu digo: O judiciário é o mais corrupto dos poderes corrompe a ideia, o ideal de justiça.

Nelson Rodrigues racismo e livros

Já toquei no assunto, mas vou repeti-lo. Em toda a Europa, sobretudo na Itália, como nos EUA, o racismo volta com força na ideologia de J.A. Gobineau, da Chamberlain e de Gumplovicz, que defendiam a existência de raças superiores, dotadas de capacidade de comando.

As raças superiores seriam a germânica, ou a anglo-saxônica, as mais puras da raça ariana e o mais perfeito espécime do tronco indo-europeu. Era o velho sonho de Hitler.

Ora, tais movimentos resultam inúteis porque já se sabe, com certeza, não existir mais raça pura.

Os imensos movimentos de populações propiciaram um completo entrecruzar-se de todas as raças, devido ao qual a idéia de uma raça pura não passa de um mito.

No Brasil, existe um problema semelhante, em estado latente, caracterizado pela situação de fato da discriminação social.

Tudo se passa entre nós, como se, no plano coletivo, existisse uma generosa adesão às normas da igualdade democrática, mas no plano individual, quero dizer, no plano da consciência pessoal, ainda permanecem fortes resíduos de segregação.

Enfim, existe racismo no Brasil? Existe, sim, e forte. Só há pouco, vocês se lembram, tivemos o primeiro general negro do Brasil e o primeiro ministro negro do STF. Exceções especialíssimas.

Nélson Rodrigues, ´flor de obsessão´, costuma repetir, em muitas das suas geniais crônicas, o caso de Jean-Paul Sartre, quando andou no Brasil e foi a uma festa de grã-finos. De repente, o filósofo francês, Prêmio Nobel de Literatura de 1964, pergunta: ´E os negros? Onde estão os negros?´ Só via brancos e brancas. Uma grã-fina, ´de narinas de cadáver´, responde: ´Estão por aí assaltando algum chofer´.

Eu, de mim, que sempre tive bons amigos negros -- advogados, professores, jornalistas etc. -- costumo citar uma frase cujo autor desconheço: ´A sombra do negro é igual à do branco.´

Neste canto, um bom livro para ler é ´O Zumbi dos Palmares´ ou ´A Cabana do Pai Tomás´. Porém, como nem tudo é perfeito, tem gente que prefere ler o Paulo Coelho e até mesmo ler o relatório final sobre a guerra da reforma política no Senado.

HÉLIO PASSOS

Minha opinião:
No Brasil não existe preconceito racial. Existe preconceito social! Para ser mais exato, é o seguinte:
Tem dinheiro ...tudo bem, tudo tem.

VALE A PENA DIZER ... "EU GOSTO DE VOCÊ"

Bjs, abçs de quem mais te ama minha princezinha.
Te amo!!!

VALE A PENA DIZER ... "EU GOSTO DE VOCÊ"

Bjs, abçs de quem mais te ama filhão.
Te amo!!!

Porque a petrobras incomoda


Ana Maria e Globo condenados por ofensa a juíza

A apresentadora Ana Maria Braga e a TV Globo foram condenadas a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais para a juíza Luciana Viveiros Corrêa dos Santos Seabra, da 2ª Vara Criminal de Praia Grande, cidade do litoral de São Paulo. Para o juiz Alexandre David Malfatti, que assina a sentença, a apresentadora passou dos limites ao criticar uma decisão de Luciana.

No programa Mais Você veiculado em 20 de novembro de 2007, Ana Maria Braga criticou a juíza por ter libertado, meses antes, Jilmar Leandro da Silva, preso por agredir e manter refém a namorada, Evellyn Ferreira Amorim. Algum tempo depois que foi solto, o rapaz voltou a sequestrar a ex-namorada, a matou e se suicidou em seguida. O caso foi noticiado com destaque pela imprensa.

De acordo com o processo, a apresentadora da Globo disse que se tratava de uma tragédia anunciada e, em relação à juíza, afirmou: “Ele tinha sequestrado a jovem há menos de seis meses. Então a juíza falou: não, mas, né?, ele tem bom comportamento”. Também consta da ação que Ana Maria Braga afirmou que era preciso prestar atenção à juíza: “Eu quero falar o nome dessa juíza para a gente prestar atenção. Ela, ela, a juíza é Luciana Viveiro Seabra”.

A juíza entrou com ação de indenização por danos morais por conta das críticas. Ao condenar a emissora e a apresentadora, o juiz Malfatti, da 7ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, em São Paulo, afirmou que “o ato judicial pode sofrer críticas da sociedade, como parte do Estado Democrático de Direito”, mas entendeu que as afirmações de Ana Maria transbordaram o direito de criticar e passaram para a esfera pessoal.

“Ora, qual era a finalidade de se mencionar em rede nacional de televisão o nome da juíza num contexto de indignação contra a decisão da mesma e para um público leigo?”, questionou o juiz. Para Malfatti, “ao declarar o nome da juíza, mais do que informar a prolatora de uma decisão judicial, a apresentadora deu a ela uma conotação pejorativa. Deixou a mensagem: a gente precisa prestar atenção no nome da juíza!”.

Informações do site Consultor Jurídico