A COLHER DE PAU DO STF


Orlando


A gana do jornalismo pernóstico brasileiro pela extradição do ex-ativista italiano, Cesare Battisti, preso no Brasil e, por conseguinte de criar um factóide que caracterize um deslize do Governo brasileiro é tanta, que imediatamente após uma decisão tomada – ainda que esta decisão não precisasse ter sido tomada porque decidida por quem não deveria decidir - logo arranjam outro pseudo argumento para contestar decisão futura – esta sim – a ser tomada por quem de direito – pelo Presidente Lula, sobre se Battisti será ou não extraditado.
Tudo, repito, para ferrar o Presidente da República que por acaso é um “analfabeto”, não tem filhos com nenhuma jornalista da Gobo, tem origem na pobreza e nasceu no interior de Pernambuco.




Agora os colunistas colonialistas, na expressão de um dos ases do jornalismo nacional e blogueiro de mão cheia, já estão dizendo que Lula pode ser processado por descumprir tratado de extradição entre os estados brasileiro e italiano.
Uma gosma que se compõe de uma lei que a fundamenta pela qual Lula estaria impedido de decidir pela permanência de Battisti no Brasil.
A retumbante revelação que tem o poder de iluminar a tenebrosa cratera da fosca desinformação na qual o PIG sucumbe a cada dia é de um E.S.P.E.C.I.A.L.L.I.S.T.A. (mais um) que assessora juridicamente o STF.
Deve ter sido esse estupendo assessor jurídico quem orientou o Ministro Cesar Peluso para que dissesse não ter condições intelectuais para resumir decisão do Supremo que “descobriu” ser do Presidente da República a legítima e intransferível atribuição de decidir sobre o caso – a extradição de Cesare Battisti.



Peluso teria todas as condições intelectuais para resumir a decisão da “maioria” do STF se esta tivesse sido de acordo com a sua vontade e conveniências pessoais.
Peluso deveria reconhecer que lhe faltam também, e acima de tudo, condições morais para ser Ministro do STF à serviço da direita.
Se o STF tivesse rasgado a CF e decidido que o Supremo pode tudo, Peluso estaria todo prosa e sorridentemente abraçando seu “chefe” e colega de Corte, GM – que pode (e deve) ser traduzidio como Gilmar Dantas.


O STF e seus “doutos” ministros tem de reconhecer que nada na vida é ilimitado. Nem mesmo as atribuições de um ministro do Supremo. Tanto é verdade, que GM foi obrigado a sofrer os constrangimentos de uma derrota que o humilha profundamente diante do País.
Ele, a oposição e o PIG inteiro. É só ver a cara do Bonner no JN...



Toda essa gente desejava ardente e desesperadamente a extradição de Battisti.
Porque ela consistiria numa derrota do Governo brasileiro que lhe concedeu refúgio político.
E porque essa gente sabe também que se Lula decidir pela não extradição, Battisti sairá da prisão e poderá viver no Brasil como um cidadão comum.


Para o jornalismo de 5ª categoria praticado pelo PIG brasileiro, extraditar Battisti era uma espécie de “deportação” de
um governo intruso liderado por um torneiro mecânico para os recônditos do Nordeste de onde nunca deveria ter saído. Um governo cujo chefe é um nordestino “cafona” que, sob a perspectiva de uma escala projetacional, tem 60 das 100 possibilidades mínimas existentes de eleger o seu sucessor, no caso, a sua sucessora.


O STF deve aprender a lição.
Meteu a sua colher aonde não devia ter metido.
A colher de pau do STF ficou lambuzada e só serviu para lambuzar, ainda mais, a imagem da Justiça brasileira.

Ahmadinejad no Brasil: O que de fato está em jogo


VALTER POMAR
CESAR OGATA/divulgação
VALTER POMAR
Secretário de Relações Internacionais do PT

Vivemos uma situação mundial de crise & transição: 


a) crise do ideário neoliberal, num momento em que o pensamento crítico ainda se recupera de duas décadas de defensiva político-ideológica; 


b) crise da hegemonia estadunidense, sem que haja um hegemon substituto, o que estimula a formação de blocos regionais e alianças transversais; 


c) crise do atual padrão de acumulação capitalista, sem que esteja visível qual será a alternativa sistêmica; 


d) crise do modelo de desenvolvimento conservador & neoliberal na América Latina e no Brasil, estando em curso a transição para um pós-neoliberalismo cujos traços serão definidos ao longo da própria caminhada.


Uma situação em que os modelos antes hegemônicos estão em crise, sem que tenham emergido modelos substitutos. O que sugere um período mais ou menos prolongado de instabilidade internacional.


É nesses marcos que se desenvolve a política externa do governo Lula, respeitando em primeiro lugar a Constituição aprovada em 1988, cujo artigo 4º afirma que a “República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios”: “independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; concessão de asilo político”.


Com base nesses parâmetros, o governo Lula fez de sua política externa um instrumento para atingir, entre outros, os seguintes objetivos: a) desenvolvimento nacional, integração regional e redução das vulnerabilidades externas; b) fortalecimento do papel do Estado, inclusive em termos de defesa das fronteiras marítimas e terrestres; c) ampliação do papel internacional do país, consolidando relações com outros grandes Estados periféricos, evitando acordos subalternos e investindo fortemente na integração regional.


O governo Lula enfatiza a integração regional; o diálogo com outros grandes Estados periféricos; a ampliação da presença e das relações do Brasil no mundo; a reforma das instituições multilaterais; a reivindicação de uma cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU); a proteção dos interesses nacionais, nas instituições e negociações multilaterais.




O Brasil desenvolve intensa política de cooperação entre os grandes Estados periféricos, através de uma diplomacia dita de “geometria variável”, especialmente com ChinaRússiaÍndia e África do Sul, na busca de criar laços econômicos, sociais, políticos, militares e ideológicos que permitam a convivência, sem subordinação ou dependência, com a (no médio prazo) decadente hegemonia dos Estados Unidos e União Europeia.


O governo Lula vem ampliando os contatos políticos, comerciais e de investimentos, na região latino-americana, mas também na Ásia, no Oriente Médio e na África. Esse esforço multilateral tem colaborado na ampliação e diversificação do comércio internacional do Brasil, sem descuidar das orientações tradicionais da diplomacia brasileira – como o multilateralismo e a paz – cada vez mais temperadas pela explícita disposição de preservar e ampliar a margem de manobra do Brasil.


Destaque-se a oposição do Brasil à guerra dos Estados Unidos contra o Iraque; as posições defendidas pelo Brasil na Comissão e agora Conselho de Direitos Humanos da ONU; a defesa do direito de desenvolvimento de tecnologia para o uso pacífico da energia nucelar; a postura frente aos ataques de Israel contra território palestino; a contribuição para uma solução pacífica das controvérsias envolvendo o Irã e a Coreia do Norte.


É nesses marcos que ocorre o debate sobre a visita do presidente do Irã ao Brasil. Alguns setores defendem que receber Mahmoud Ahmadinejad é endossar sua política interna. Ora, recebemos Bush e Shimon Peres, sem que isso significasse apoio de nenhum tipo para suas políticas internas ou externas, inclusive no terreno do fundamentalismo, do terrorismo e das armas nuclares, nos quais os dois líderes citados não são pombas de paz. Sem falar da fraude eleitoral que deu vitória a Bush.


Alguns críticos defendem também que, em vez de receber, deveríamos rejeitar Ahmadinejad. Ora, isso implicaria considerar verdadeiras todas as críticas que os EUA fazem ao Irã, como se fosse possível esquecer as mentiras sobre as armas de destruição em massa no Iraque. Significaria também radicalizar o confronto. Por fim, implicaria em deixar aos Estados Unidos o papel de interlocutor único.


No fundo, é isso que está em jogo: os que apostam no crescente papel do Brasil como interlocutor internacional versus a cega hipocrisia dos que acreditam que o governo dos EUA defende os interesses da democracia e da paz.

José Serra faz brincadeira com soterramento no twitter


"Antes que me soterrem de perguntas sobre o Metrô...rs", escreveu para falar das obras de expansão da rede

Na internet Governador faz piada com obras de expansão do Metrô de São Paulo
No Twitter, na quarta-feira (18), o governador de São Paulo, José Serra, fez uma piada relacionando Metrô e soterramento, após visitar as obras da Linha 2 - Verde do Metrô: "Antes que me soterrem de perguntas sobre o Metrô... rs". "RS", na linguagem de internet, quer dizer "risos". 

Soterramentos já aconteceram nas obras de expansão do Metrô de São Paulo. Houve dois acidentes com vítimas fatais na construção da Linha 4 - Amarela. Em janeiro de 2007, um desabamento abriu uma enorme cratera ao lado das obras da futura Estação Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Sete pessoas morreram: um funcionário da obra e seis pedestres e ocupantes de um microônibus atingido. Em outubro de 2006, um operário foi esmagado na construção da Estação Oscar Freire, também da Linha Amarela, após uma das estruturas de proteção se soltar, levando ao desabamento de um barranco. O trabalhador morreu soterrado por uma tonelada de barro. 

Serra fez a brincadeira no Twitter para falar do teste entre as estações Alto do Ipiranga e Sacomã, na Zona Zul de São Paulo. Na primeira mensagem sobre o tema, disse: “Fizemos a 1ª viagem-teste entre as estações Alto do Ipiranga e Sacomã”. No post seguinte, escreveu: "Antes que me soterrem de perguntas sobre o Metrô... rs Tudo sobre o Programa Expansão, que vai quadruplicar a rede”, com link para a página sobre as obras. 

Você acha que o governador José Serra exagerou na brincadeira ao usar o termo “soterrar” ou se trata apenas de uma informalidade da linguagem usada na internet?

Desejo de grávida

Amor… Amo-or!
Hummmm ???!!!
Acorda !!
– Hummm?!
– Acoorda!!!!
Desorientado e assustado, o sujeito se levanta e pergunta:
– O que aconteceu?!
-Estou com desejo…
– Desejo???
– É… De comer carne de urubu….
– Urubu???
Mas onde vou achar um bicho desses, agora???
– Vai no lixão…
– Tá louca!!!
Eu não vou a lixão algum!!! Se quiser, pinte um frango de preto,
mate e coma!!!
Puta da vida, ela fala:
– Nunca se arrependa
se nosso filho nascer com carinha de urubu.
Nove meses se passam…. Chega o dia do parto e, quando o cara vai
ver seu filho querido, vê que seu herdeiro é pretinho, pretinho.
O retardado, cheio de remorso, corre para a casa de sua mãe e diz:
– Mamãe, eu não quis dar carne de urubu para a minha esposa quando ela estava grávida e sentiu desejo. Agora meu filho nasceu preto como o bicho!!!
A mãe, bem humorada, consola o filho que está em prantos:
– Esquenta não, filho…
Quando eu estava grávida de você, tive desejo de comer carne de touro, não consegui…
E você nasceu chifrudo, e nem percebeu!!!

Dilma depende da sua performance nos debates


O presidente Lula reafirmou nesta sexta-feira, em entrevista a rádios de Salvador, que quer a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como candidata a presidência da República em 2010. Segundo ele, a ministra tem uma "perspectiva enorme de vencer". Continua >>> 

O PSDB tá com raiva do PT

Se a letra fosse:
O PSDB tá com raiva do PT
e sei que ele tem razão
o PSDB quer de volta o poder
mas o PT não vai devolver
e o povo acha que ele tem razão...rssss

Pré-sal é lucro certo


As notícias publicada hoje sobre a altíssima capacidade de produção indicada pelos testes em dois poços já perfurados no pré-sal - cerca de 50 mil barris/dia, cada um - confirma o que este blog publicou no dia 31 de agosto.
Um poço de 50 mil barris por dia, a 70 dólares o barril, dá US $ 3,5 milhões de dólares por dia.
Ou 105 milhões de dólares por mês, ou ainda 1 bilhão e 260 milhões de dólares por ano.
Mesmo que o custo de cada poço no pré-sal possa chegar até a 100 milhões de dólares, a receita de um mês o pagaria. Mas isso é o custo de um poço pioneiro, os demais podem cair abaixo da metade deste custo. O primeiro poço perfurado no pré-sal custou 240 milhões de dólares. O conhecimento geológico reduziu o custo, hoje, para US$ 60 milhões e vai reduzir ainda mais.
Se considerarmos que impostos, royalties, custos de operação e logística pudessem consumir dois terços da receita, ainda assim em apenas três meses o investimento estaria pago. Um poço pode produzir durante mais de 15 anos.
E não estamos falando de um poço, mas de campos que terão, pelo menos, entre cinco e dez poços, cada.
Não é preciso ser especialista em petróleo para ver isso. Basta ter aprendido aritmética no primário.
E não ser entreguista das riquezas nacionais.
Brizola Neto