Pesquisas

Aprendi ao longo do tempo sobre as pesquisas de um modo geral. 


O nome da instituição de pesquisa é o fator principal em jogo em pesquisas.


Todos querem ter um bom nome na praça. 


Quanto mais certa estiver uma pesquisa melhor para o nome da instituição de pesquisa. 


O erro isolado pode ocorrer. E alguém pode ganhar com isso.

A pesquisa influência, mas há também o ditado que diz como é incrível a força que adquire aquilo que tem de acontecer.


As pesquisas dizem a verdade, mas elas podem ser manipuladas. Por volta de 10 de março de 2009, o IBGE informou qual foi o PIB do quarto trimestre de 2009. Não houve nenhuma pesquisa uma semana antes. Houve várias pesquisas uma semana depois. Todas elas foram influenciadas pela forma altamente crítica como a imprensa transmitiu a notícia da queda do PIB provocada pela crise, ridicularizando a idéia de marolinha que Lula tentou transmitir. A crise foi realmente mais séria do que imaginara. Os dados do PIB só não me surpreenderam mais porque em 13 de fevereiro eu fiquei sabendo da queda da receita em Minas Gerais e em Minas foi onde a crise atacou mais fortemente.
Só que no primeiro trimestre a crise já havia acabado e o país já começava a se recuperar. Para a população a percepção da recuperação era o mais importante na avaliação que ela fazia do governo. Recuperação que estatisticamente só seria conhecida quando da divulgação do PIB do 2° trimestre de 2009, ou seja, por volta de 10 de setembro.


Todos os jornais juntos falando mal do presidente e ancorados em dados estatísticos e não há popularidade que sobreviva. Se tivesse havido pesquisa uma semana antes da divulgação do PIB daria para saber o poder da imprensa. Escolher o período da pesquisa é uma das formas mais discretas de as manipular.

Clever Mendes de Oliveira

Verdade

No Brasil, o problema social nunca foi o dos direitos das minorias, mas o dos direitos da maioria.
- Jos? Hon?rio Rodrigues

Vertentes

Um mesmo assunto sempre pode ser abordado com duas ou mais vertentes (linhas de pensamento/raciocínio).

o que se aprende com o tempo, é que um mesmo tipo de projeto, como o bolsa família, vale gás, etc, pode ter duas ou mais intenções. Antigamente estes projetos éram utilizados como moeda de troca, porque os políticos da época davam somente o vale gás (ou algum outro benefício isolado). Agora, no governo PT/Lula/Dilma, o que se vê é um conjunto de ações integradas que tem objetivos correlacionados.

É o bolsa família, a melhoria das escolas e da distribuição de livros, a melhoria dos salários dos professores do ensino fundamental e médio, melhorias nos sistemas de saúde. De forma que os pequenos brasileiros (notadamente os nordestinos), estão tendo melhores condições de vida.

O mesmo ocorre para o jovem, as vagas/infraestrutura para ensino profissionalizante foram praticamente dobradas. 



Criou-se o PROUNI.

Estão sendo abertas 13 universidades novas, e as existentes estão sendo ampliadas para o interior.


Quando cheguei em Macaé/região, não tínhamos nenhuma federal, e somente uma estadual pequena - a UENF, com um único curso e infraestrutura precária. Hoje, depois de 7 anos de governo Lula/PT já temos UFF, UFRJ, estamos ampliando a UENF, etc.


Para ciência e tecnologia nunca tivemos tanto dinheiro e tantos projetos. Praticamente todas as universidades foram renovadas. Centenas de concursos estão abertos.

Formamos alunos para petrobras; os gráficos históricos de funcionários da petrobras demonstram uma queda enorme no número de funcionários no período PSDB/FHC/Serra e agora com PT/LULA/Dilma temos um acréscimo no número de funcionários. E é isto que esta viabilizando as novas descobertas/desenvolvimentos do pré-sal. Para benefício de todos os brasileiros. Ou seja, o PT/Lula/Dilma estão trabalhando a anos num projeto integrado e sistêmico, que inclui apoio a infraestrutura e sistemas, treinamentos, e aos indivíduos; é este projeto integrado (vinculado a uma política de Estado) que tem apresentado este resultado fantástico. Basta olhar os números do péssimo governo do PSDB/DEM/FHC/Serra e comparar com os dados do PT/Lula/Dilma.


Melhorou para todos!
Andre Duarte Bueno

FARRAPOS HUMANOS

Orlando


Às vezes me causa espanto e indagações o que confere a um indivíduo a chamada Lei do Livre Arbítrio e suas consequências e implicâncias.
Livre Arbítrio é a
crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações.
O Lívre Arbítrio pode ter conotações distintas e implicações amplas e diversas como religiosas, marais, psicilógica e científicas.
Alguns defendem a ideia de que a realização de uma
ação por um agente não é completamente condicionada por fatores antecedentes.
É como se não fosse verdadeiro afirmar-se que tal filho rouba porque o pai era ladrão, ideia que recebe reforço no conhecido adágio popular: “filho de peixe, peixinho é” ou por outro que vai na mesma direção:– “tal pai, tal filho”.
Outros imaginam que o a ação realizada por um agente originou-se na sua própria
vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
Quer dizer, nós somos e fazemos o que bem queremos. E somos livres para isso.
Mas me reporto ao início desta crônica.
Diz a Bíblia que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança e o criou para ser feliz. Tanto é que o botou para viver no Jardim do Éden, o Paraíso na Terra.
Ainda que tenha sido tentado, e por conseguinte cometido o ato de pecar, Deus não abandona o homem que d’Ele havia se afastado ao comer do fruto proibido.
E para redimi-lo dos pecados, envia o seu próprio Filho ao mundo. E Jesus carrega nas costas o pecado humano até a Cruz e nos purifica no seu Sangue.
É a maior prova de amor jamais dada no mundo por outra pessoa.
Porque então, tanto sofrimento, fome, pobreza, miséria, enchentes, secas, violência e abandono ao qual o homem é submitido e vitimado nas mais diferentes circunstâncias?
Ao ver por diversas ocasiões um andarilho com aspectos acentuados de descontrole mental que perambula à margem da estrada entre Santa Maria e Castanhal, fico a me perguntar sobre o seu passado, já que o imagino sem presente e igualmente sem futuro algum.
O que fez aquele resto de pessoa humana para merecer uma vida tão indigna e degradante?
Aquele rosto desfigurado de um homem que teve um passado qualquer, com uma barba suja e desgranhada me faz pensar na insignificância humana do ponto de vista material.
Ultrajado moralmente e despojados de trages decentes, ele representa todos os esfarrapados, os farrapos humanos a perambular pelas estradas mundanas.
Talvez seja a Lei do Livre Arbítrio que esteja determinando os seus dias e o faça carregar a sua cruz de dor e abandono.
Ou talvez seja o nosso egoísmo, a mesquinharia de uma sociedade que já se acostumou à indiferença porque indiferente que o determina a seguir triste e só na sua busca pelo nada aparente... e por ninguém.

Dor de cotovelo


Pedi ao moderador para eliminar os comentários daqueles que aproveitem esta notícia para acusar Lula e a ministra Dilma Rousseff de estarem fazendo campanha fora de hora. Porque não estão. Evidente que não estão. Por que foram a Manaus? Para inaugurar um gasoduto. Viagem administrativa, portanto. Paga pelos cofres públicos - legitimamente.
Não é nada demais que a ministra aproveite a ocasião para defender a continuidade do governo a que serve. Queriam o quê? Que ela defendesse o contrário? É irrelevante o fato de ser ela a escolhida por Lula, e empurrada goela abaixo do PT e dos demais partidos, para dar continuidade ao governo dele. Ela não disse coisas do tipo: "Votem em mim". Nem Lula pediu votos para ela. Logo...
Não venham com a história de que ela está se beneficiando da máquina administrativa do governo porque não está. Dilma não tem culpa de ser uma ministra eficiente a quem Lula delega tudo ou quase tudo. Isso a obriga a estar presente em inauguração de gasoduto e de agência da Caixa Econômica Federal em Caracas. Na verdade é impróprio chamá-la de "a mãe do PAC". Ela é mãe de tudo.
Ricardo Noblat

NÃO É NECESSÁRIO CONCORDAR SEMPRE

Na véspera da visita do chefe do Estado iraniano, Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, Barack Obama enviou uma carta ao Presidente Lula.
Ninguém viu nem leu tal carta.
Mas o jornal americano New York Times revela em reportagem que nela Obama discorda da posição brasileira em relação ao Irã, à Venezuela e Honduras entre outros temas.
Sabe-se que Lula respondeu pontualmente, através de outra carta, ao presidente norteamericano.
O Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que a carta de Lula é franca e amistosa.
Ninguém, igualmente, viu nem leu a carta do presidente brasileiro.
É sabido por todos que a grande imprensa não tem poupado esforços para demonstrar uma tensão que inexiste na relação Brasil-Estados Unidos.
No que diz respeito ao Irã, Obama se opõe psicoticamente ao seu programa nuclear. Mas não faz o mesmo, por exemplo, em relação à Israel.
Os EUA mataram Sadam Russen e destruíram um país por causa de suas suposições, jamais comprovadas,de que o Iraque tinha um arsenal nuclear atômico.
E a mídia não somente aplaudiu como transmitiu o assasinato de um presidente que antes – quando era economicamente conveniente – havia sido aliado dos americanos na guerra com o Kuwait.


Não espanta que essa mídia, em especial a Globo, relacione o Irã como sendo o pior dos males para a humanidade e a visita de seu presidente ao Brasil como um fenômeno que trará o fim do mundo e, antes disso, a desmoralização de Lula, que, segundo o Wilian Vaque, fez “afagos” num ditador e criminoso em potencial.
A Globo, com o despudor que lhe é habitual, se esforça para dizer que Obama repreende o Presidente Lula porque esse “apóia” o maior inimigo dos americanos.
"O Brasil tem essa obsessão de que se ele não concorda com os EUA vai cair um raio na nossa cabeça. Não é assim", disse Amorim a jornalistas.
Ele poderia muito bem ter trocado a expressão “o Brasil” por “a imprensa”.
O Brasil não é obrigado a concordar em nada nem ter medo de defender soberanamente sua posições dos Estados Unidos.
Nós não somos uma colônia americana.
Concordar ou não do que faz ou deixa de fazer um país é um direito de todo e qualquer outro país.
Inclusive os Estados Unidos.
Eles só precisam saber que o Brasil tem um governo, e que esse governo respeita, mas não se curva – porque não teme – aos caprichos de quem quer que seja.
Inclusivedos dos Estados Unidos.
Basta ver a posição brasileira sobre o golpe de estado hondurenho e a americana para ver que não andamos implorando concordâncias e assentimentos de ninguém às nossas atitudes.




Com a internet estamos menos só

Trechos da entrevista do sociólogo Manuel Castells, 
    
1. Se as pessoas se sentem sós, estarão menos sós com a Internet. O uso da Internet favorece a sociabilidade e diminui a sensação de isolamento. Quem a utiliza, tem mais amigos, sai mais frequentemente, participa mais politicamente, tem maiores interesses e atividades culturais. Internet expande o mundo.
    
2. Com ela a capacidade de investigar é como nunca existiu. Se você sabe onde buscar (que é a grande condição) e o que buscas, pode estar sempre atualizado.
    
3. Os Estados têm medo da Internet porque perderam o controle da comunicação e da informação, em que basearam seu poder ao logo da história. Ela é útil para a educação, os serviços públicos, a economia. O Estado entra na privacidade das pessoas. E sempre o fez, com ou sem uma ordem judicial. Se quiser, nos vigia. Todos os governos do mundo o fazem. O NOVO é que agora nós podemos vigiar os governos.
    
4. Internet altera as relações de poder, incrementando o poder dos que tinham menos poder. Isso não quer que os que sempre tiveram poder deixem de tê-lo. Tem, mas tem menos. No mundo dominado pela TV, as imagens ativam o medo. No mundo livre da Internet pode-se ter suficientes imagens de outro sentido para ativar seus outros elementos metafóricos, e assim diminuir o medo e aumentar a confiança.
    
5. Os jornais desocuparão os espaços de hoje, no dia em que a edição de papel seja um produto de luxo, que só alcançará às elites. Quando se pagar 30 reais por um jornal de papel, a maior parte dos leitores irá ler notícias na web.