Criação de empregos bate recorde para o mês de março

O Ministério do Trabalho informou que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no país, em março, foi de 266.415. 
Isso representa um novo recorde para o mês. 
O recorde anterior para o meses de março foi obtido em 2008 (206.556 vagas).
No acumulado do primeiro trimestre de 2010 foram criados 657.259 postos de trabalho.
Esse resultado, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), também é o melhor desempenho da série histórica para o período.
“Em abril serão gerados 340 mil postos de trabalho, ultrapassando o melhor mês até hoje, que foi junho de 2008, com 309 mil novas vagas”, disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Com certeza devemos este resultado a oposição, não é mesmo?...

A FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE


por Emir Sader
As elites de um país, por definição, consideram que representam os interesses gerais do mesmo. A imprensa, com muito mais razão, porque está selecionando o que considera essencial para fazer passar aos leitores, porque opina diariamente em editoriais – e em matérias editorializadas, que não separam informação de opinião, cada vez mais constantes – sobre temas do país e do mundo.
A FSP, como exemplo típico da elite paulistana, é um jornal que passou a MENTIR abertamente, em particular desde o começo do governo Lula. Tendo se casado com o governo FHC – expressão mais acabada da elite paulistana -, a empresa viveu mal o seu fracasso e a vitória de Lula. Jogou-se inteiramente na operação “mensalão”, desatada por uma entrevista de uma jornalista tucana do jornal, que eles consideravam a causa mortis do governo Lula, da mesma forma que Carlos Lacerda,na Tribuna da Imprensa, se considerava o responsável pela queda do Getúlio.
Só que a história se repetiria como farsa. Conta-se que, numa reunião do comitê de redação da empresa, Otavio Frias Filho – herdeiro da empresa dirigida pelo pai -, assim que Lula ganhou de novo em 2006, dava voltas, histérico, em torno da mesa, gritando “Onde é que nós erramos, onde é que nós erramos”, quando o candidato apoiado pela empresa, Alckmin, foi derrotado.
O jornal entrou, ao longo da década atual, numa profunda crise de identidade, forjada na década anterior, quando FHC apareceu como o representante mor da direita brasileira, foi se isolando e terminou penosamente como o político mais rejeitado do país, substituído pelo sucesso de Lula. Um presidente nordestino, proveniente dos imigrantes, discriminados em São Paulo, apesar de construir grande parte da riqueza do estado de que se apropria a burguesia. Derrotou àquele que, junto com FHC, é o político mais ligado à empresa – Serra -, que sempre que está sem mandato reassume sua coluna no jornal, fala regularmente com a direção da empresa, aponta jornalistas para cargos de direção – como a bem cheirosa jornalista brasiliense, entre outros – e exige que mandem embora outros, que ele considera que não atuam com todo o empenho a seu favor.
O desespero se apoderou da direção do jornal quando constatou não apenas que Lula sobrevivia à crise manipulada pelo jornal, como saía mais forte e se consolidava como o mais importante estadista brasileiro das últimas décadas, relegando a FHC a um lugar de mandatário fracassado. O jornal perdeu o rumo e passou a atuar de forma cada vez mais partidária, perdendo credibilidade e tiragem ano a ano, até chegar à assunção, por parte de uma executiva da empresa, de que são um partido, confissão que não requer comprovações posteriores. Os empregados do jornal, incluídos todos os jornalistas, ficam assim catalogados como militantes de um partido (tucano, óbvio) político, perdendo a eventual inocência que podiam ainda ter. Cada edição do jornal, cada coluna, cada notícia, cada pesquisa cada editorial, ganharam um sentido novo: orientação política para a (debilitada, conforme confissão da executiva) oposição.
Assim, o jornal menos ainda poderia dizer a verdade. Já nunca confessou a verdade sobre a conclamação aberta à ditadura e o apoio ao golpe militar em 1964 – o regime mais antidemocrático que o país já teve -, do que nunca fez uma autocrítica. Menos ainda da empresa ter emprestado seus carros para operações dos órgãos repressivos do regime de terror que a ditadura tinha imposto, para atuar contra opositores. Foi assim acumulando um passado nebuloso, a que acrescentou um presente vergonhoso.
Episódios como o da “ditabranda”, da ficha falsa da Dilma, da acusação de que o governo teria “matado” (sic) os passageiros do avião da TAM, o vergonhoso artigo de mais um ex-esquerdista que o jornal se utiliza contra a esquerda, com baixezas típicas de um renegado, contra o Lula, a manipulação de pesquisas, o silêncio sobre pesquisas que contrariam as suas (os leitores não conhecem até hoje, a pesquisa da Vox Populi, que contraria a da FSP que, como disse um colunista da própria empresa, era o oxigênio que o candidato do jornal precisava, caso contrário o lançamento da sua candidatura seria “um funeral” (sic). Tudo mostra o rabo preso do jornal com as elites decadentes do país, com o epicentro em São Paulo, que lutam desesperadamente para tentar reaver a apropriação do governo e do Estado brasileiros.
Esse desespero e as mentiras do jornal são tanto maiores, quanto mais se aprofunda a diminuição de tiragem e a crise econômica do jornal, que precisa de um presidente que tenha laços carnais com a empresa e teria dificuldades para obter apoios de um governo cuja candidata é a atacada frontalmente todos os dias pelo jornal.
Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE. Mentirá no fim de semana com nova pesquisa, em que tratará de rebater, com cifras manipuladas – por exemplo, como sempre faz, dando um peso desproporcional a São Paulo em relação aos outros estados -, a irresistível ascensão de Dilma, que tratará de esconder até onde possa e demonstrar que o pífio lançamento de Serra o teria catapultado às alturas. Ou bastaria manter a seu candidato na frente, para fortalecer as posições do partido que dirigem.
Mas quem acredita na isenção de uma pesquisa da Databranda, depois de tudo o que jornal fez, faz e fará, disse, diz e dirá, como partido assumido de oposição? Ninguem mais crê na empresa da família Frias, só mesmo os jornalistas-militantes que vivem dos seus salários e os membros da oposição, com a água pelo pescoço, tentando passar a idéia de que ainda poderiam ganhar a eleição.
Alertemos a todos, sobre essa próxima e as próximas mentiras da Folha, partido da oposição, partido das elites paulistas, partido da reação conservadora que quer voltar ao poder no Brasil, para mantê-lo como um país injusto, desigual, que exclui à maioria da sua população e foi governado para um terço e não para os 190 milhoes de habitante.
Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE.

MEC inicia distribuição de 150.000 laptops às escolas


    O Ministério da Educação começou a entregar ontem, em Tiradentes (MG), os 150.000 laptops que distribuirá, até o fim do ano, a 300 escolas públicas selecionadas pelas secretarias estaduais de Educação e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Financiada pelo programa Um Computador por Aluno, que investirá R$ 82 milhões em [...]

Para que vê o Brasil que pode mais

Essa é na medida para o pessoal que adora encarnar na mania que Lula  tinha – eu não tenho ouvido ele falar isso, ultimamente-  de dizer que “nunca antes na história deste país”. Saiu o balanço do Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, o Caged. Em março, foram criados 266.415 novos empregos, marcando o terceiro mês de recorde consecutivo de geração de postos de trabalho no mês. No primeiro trimestre de 2010, foram 657 mil empregos criados, muito acima do registrado no primeiro trimeste em qualquer ano. O recorde eram 554 mil, em 2008. Antes, portanto, da crise mundial.
Mais emprego e melhores salários: houve aumento  do salário médio de admissão, que teve crescimento real de 4,37% em relação ao mesmo trimestre de 2009, ao passar de R$ 782,53 em 2009, para R$ 816,70 em 2010. Eu publiquei aqui que, em valores reais, em 2003, era de R$ 640.
E se preparem. o Ministro do trabalho, Carlos Lupi, que já tem os primeiros dados de abril, previu para o mês a criação de 340 mil novos empregos de carteira assinada. Seria o maior número de empregos gerados em um mês em toda a história do país, superando em 10% o melhor resultado registrado até hoje. de 309 mil, em junho de 2007.
José Serra diz que o Brasil pode mais. Pode, sim. Só que com o governo do PSDB e seus antecessores que rezavam a mesma cartilha “moderninha”, o Brasil  não pôde. Criaram-se – preste bem atenção –menos de cinco milhões de empregos  em 12 anos, de 1990 a 2001.  Não é número de propaganda de governo, é um estudo do Instituto de Economia , publicado no Boletim de Conjuntura do IE/UFRJ, março de 2004 (aqui, em pdf, tabela na página 2).
É o que o Brasil pode ser contra o Brasil que não pode mais ser.

Entrevista da Dilma


Abaixo trechos da entrevista, cuja íntegra pode ser lida aqui eaqui.


–Circula na web dossiê que lhe atribui assaltos a bancos e atos de terrorismo no regime militar. Sente-se preparada para a campanha eleitoral? Ninguém participa de governo sem aprender a conviver com críticas, deturpações e difamações. Há uma campanha insidiosa porque as pessoas pouco lembram daquela época. [...] Não tive nenhuma ação armada. Se tivesse ação armada, não teria recebido condenação de dois anos. Cumpri três anos de cadeia, mas fui condenada a dois.
–Quem estaria por trás dessa campanha? Acho que as reações são de setores inconformados com a abertura democrática e que acham que uma pessoa que esteve presa [...], durante todo o período da ditadura, não pode ser hoje vitoriosa.
–Adversários levantam dúvidas sobre o que seria o seu governo em matéria de liberdade de expressão. Qual é o seu compromisso? Adversário só não fala que a gente é bonita, o resto tudo fala. Eu sei o que é viver na ditadura, e sei a pior parte dela. Não acho que faz bem para nenhuma geração o que a minha passou...
–Como a senhora pretende reverter no RS os índices desfavoráveis?  Nós Começamos agora. Pesquisa retrata o momento. [...] Todo mundo que sentou na cadeira antes se danou.
–Acha possível subir nos palanques de Tarso Genro e José Fogaça? Não vou trabalhar hipótese, até porque não é prudente. Quando a gente tiver feito aliança nacional [PT-PMDB], eu posso responder isso...
a não causar problema.
–Trabalha com a possibilidade de ter o PMDB gaúcho todo a seu lado? [...] Acredito que a grande maioria do PMDB fica conosco.
–Já consegue fazer com naturalidade o que o presidente faz, como entrar na casa dos eleitores? Perfeitamente, sou uma boa aluna. Nessa relação com ele, tenho anos de praia. Ando pelo Brasil afora com ele há sete anos e meio...
– O presidente tem dado conselhos sobre a campanha? Graças a Deus, dá. O presidente é uma pessoa experiente. Temos uma longa caminhada juntos, a nossa relação é de quem priva da intimidade...
– Sente falta da preseença de Lula nas viagens? Sempre falo que tenho muita saudade dele. O que me consola é que acho que ele também tem muita saudade minha. Porque convivíamos o dia inteiro.
– Acha que o eleitorado sente diferença com a ausência do presidente? Andei por esse país afora sozinha quantas vezes? O pessoal está inventando. Ser governo e decidir todo dia é muito difícil. Eu cuidei do PAC, de R$ 636 bilhões, da execução, tinha de discutir isso do Oiapoque ao Chuí. O presidente ia para um lado e eu, para o outro.
– Até que ponto a popularidade de Lula pode resultar em votos?Se pode resultar em votos para alguém, imagino que seja para mim. Por quê? Porque entrei no Ministério de Minas e Energia, depois fui para Casa Civil, participei de cada um desses programas. Eles têm meu esforço pessoal. [...] Então posso reivindicar a continuidade do governo Lula. O povo não acredita em promessa, acredita que quem faz pode fazer mais. Podemos fazer mais, porque fizemos. [...] Tem meu trabalho nisso, eu me sinto absolutamente legitimada para achar que nesses 76% [de aprovação de Lula] tem uma parte que eu contribuí.
– O PMDB se encaminha pra indicar Michel Temer para vice. Qual é a sua relação com o deputado? Tenho uma ótima relação com Michel Temer, respeito bastante o deputado, acho ele uma pessoa talentosa, bom articulador político, excelente presidente da Câmara, uma pessoa tranquila, não aposta no conflito, trabalha no acordo e no consenso. [...] Considero o Michel Temer uma pessoa de qualidades excepcionais.

Moto orgânica

Michael Smolyanov

O futuro das motocicletas? 


Se depender do designer russo Michael Smolyanov, sim. 


Ele é o autor do projeto M-Org, uma motocicleta batizada a partir das palavras “moto” e “orgânica”. Combinação de sustentabilidade e estilo, ela foi desenvolvida inteiramente a partir de materiais orgânicos, incluindo o quadro, as suspensões e o motor. Segundo Michael, o uso de produtos de origem natural não prejudicam o desempenho, pelo contrário, ela acaba beneficiada pela leveza e resistência dos materiais. 


O designer não especifica quais compostos seriam utilizados no produto final, mas já existem estudos desta espécie realizados por grandes marcas.

Santo do dia


São Benedito José Labre, Confessor

(+ Roma, 1783)

Não conseguiu ser religioso, como desejava. Adotou então a condição de mendigo voluntário, e passou a vida em contínua peregrinação a santuários.