Ave Maria Sertaneja

Marília Gabriela desmente autoria de texto contra Dilma


Claudio Leal 
A jornalista e apresentadora Marília Gabriela está indignada com a divulgação de um texto - falsamente atribuído a ela - contra a pré-candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT). "Não tem nada a ver comigo", diz a Terra Magazine, por telefone. Marília decidiu procurar assistência jurídica, nesta terça-feira, depois de ver o pseudo-libelo antipetista ser reproduzido pelo site do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), que apoia a candidatura de José Serra (PSDB). "O próximo passo é procurar meus advogados".
Num tom agressivo, o desabafo "Quem tem medo da 'doutora' Dilma?" ataca a ex-ministra da Casa Civil com paralelos zoológicos:
- Vou confessar: Morro de medo de Dilma Rousseff. Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de Lula em dizer que não sabia de nada nos mete medo. Não tenho muitos medos na vida,além dos clássicos: de barata, rato, cobra.
E lembranças escolares inverídicas:
- Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo.
Às 14h54, ao ser informada sobre o desmentido, a assessoria do deputado Aleluia se dispôs a retirar o texto do site. O "Blog do horaciocb" é indicado como a fonte. O advogado de Marília encaminhou uma notificação ao parlamentar.
O artigo se espalhou em redes sociais e blogs, embora a jornalista utilize a internet somente para "para fazer pesquisas, leituras, nunca pra escrever textos e publicar dessa forma idiota", como descreve. "Isso não é novo. Começaram há dois meses. O Carlos Brickman, no Observatório da Imprensa (em março), desmentiu. Mas não adiantou. Sou uma jornalista inteligente, tenho uma carreira de 40 anos. Só se eu fosse maluca! Não sou ligada a nenhuma rede social".
Repleto de adjetivos desairosos, o texto não combina com a personalidade da apresentadora do canal GNT, mas demonsta o nível da guerra que se trava na internet, neste período pré-eleitoral. "A internet é terra de ninguém. O problema é você ser vítima dessa terra de ninguém, não ter como controlar. É uma sacanagem", revolta-se Marília Grabriela.
As digitais do partidarismo do autor anônimo são deixadas no final da peça: "Seja bem-vinda, Marina... Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da 'turma do Lula'".
"Não tem nada a ver comigo, não escrevo daquela forma, não tem meu estilo. Qualquer pessoa criteriosa vai perceber que uma jornalista como eu não iria fazer isso, assumir uma gracinha dessas. Eu vivo de entrevistas. Gostaria de entrevistar todos os candidatos. Não cometeria essa estupidez", reforça a apresentadora do "Marília Gabriela Entrevista".

Mitos na berlinda

A mais recente “Carta do Ibre”, divulgada nesta segunda-feira, põe uma lenha imprevista na fogueira do debate dos gastos públicos. 


Em artigo sob o título “Dois mitos das contas públicas”, o Ibre lamenta o caráter repetitivo do debate sobre o tema, com especialistas em contas públicas, assumindo, algumas vezes, “o papel de arautos de uma mensagem só, enunciando e reenunciando, de forma um pouco automática, sempre os mesmos diagnósticos e críticas.”


E se dispõe a desfazer dois mitos criados e alimentados por esses especialistas. Continua>>>

O tempo


Marco Antônio Leite  

Somente o TEMPO não envelhece e não morre. 
O TEMPO vem, o TEMPO vai, mas o TEMPO permanece jovial e fagueiro. 
O TEMPO sempre saltitante, alegre e descompromissado como um adolescente feliz, o qual todos os dias brinca de ciranda cirandinha vamos cirandar com todos os seres vivos deste gigante encantador e misterioso planeta. 
O TEMPO sempre esta a disposição do vem e vai das noites, como também a vinda do dia. O TEMPO deixa que o sol nos brilhe e aqueça nossos corpos, que a noite nos faz descansar da correria do cotidiano. 
O TEMPO faz surgir à chuva, o vento, o frio, o calor, o maremoto, o tufão entre outras belezas e catástrofes naturais. 
O TEMPO germina a semente do alimento que sacia a fome da humanidade, a qual deambula por um curto período na superfície da terra. 
O TEMPO dá um prazo curto de TEMPO para o nascimento dos mares, rios, florestas, plantas, flores das mais diversas e lindas, bem como o surgimento dos animais irracionais. 
O TEMPO permite que o homem nasça, cresça, envelheça e sucumba num período pequeno de TEMPO. 
Tudo e todos têm seu TEMPO aqui neste mundo, mas só o TEMPO é implacável com os viventes, ou seja, somente ele é quem determina o TEMPO que deveremos ficar e partir deste grande hospício. 
O TEMPO é o pai da razão, o senhor do próprio TEMPO, o qual esta sempre jovem, permitindo que saibamos que o TEMPO se encarrega de nos ensinar algo de bom, a fim de ser transmitido aos mais jovens durante nossa estadia por aqui. 
Nem todo TEMPO é suficiente para que tenhamos TEMPO de realizar tudo que achamos que encontraríamos TEMPO para ter TEMPO, a fim de resolver com TEMPO nossas pendências com a natureza. 
Todavia, se pudermos usar o TEMPO que temos para cumprir tudo que planejamos vamos aproveitar o TEMPO disponível para que o TEMPO passe despretensiosamente. 
TEMPO, amado TEMPO você faz de nós uns bobinhos, enquanto pensamos que fazemos o TEMPO, o TEMPO é que faz pilhéria conosco, o qual brinca de passa TEMPO conosco. 
Não podemos e devemos dar um TEMPO ao TEMPO, o TEMPO quem faz somos nós, já neste instante de TEMPO. 
Fica TEMPO, eu vou, mas como consolo passei um TEMPO pelo TEMPO? 

Tucanice

Deputado Aldo Rebelo classifica como “nazista” campanha do Greenpeace

Aldo é relator das mudanças no Código FlorestalEspeciais do Vermelho


Ao Vermelho, Aldo fala das polêmicas que permeiam o debate das mudanças no Código Florestal e os interesses em jogo. Denuncia a ação anti-nacionalista de algumas ONGs e chama de nazista a campanha do Greenpeace contra ele. A entrevista inaugura a seção Especiais do Vermelho

Ninguém contesta


Serra se diz amigo de Maria da Conceição e insinua identidade de valores e projetos com a esquerda progressista que ela simboliza; ninguém contesta. 


Serra diz que não tem nada contra Lula; ninguém contesta. 


Serra diz que seu adversário é a Dilma –não o governo que ela representa, a Dilma pessoa física-; ninguém contesta. 


Serra diz que é amigo de Lula, vai até melhorar o que ele já fez; ninguém contesta. 


Assim, assim, uma hora o eleitor passa a acreditar que Serra, Conceição, Lula, Che Guevara, Dolores Ibárruri, Giuseppe Garibaldi e Simon Bolívar são uma única e mesma pessoa e que a única figura destoante dessa eleição é a Dilma. Ou quem de direito entende que a disputa já começou, que há uma luta política decisiva sendo travada em cada declaração, em cada gesto e que Serra é o estuário do conservadorismo nativo a ser desmascarado ou a mídia demotucana nem precisará gastar o arsenal de fraudes para emplacar a vitória da coalizão demotucana na sucessão de Lula.