Dinheiro público de governos tucanos bancou boa parte do evento evangélico de apoio a Serra. “O dinheiro público não aguenta mais desaforos” — disse Ricardo Penteado, advogado do PSDB. Para Demóstenes Torres “está na hora do o MP agir”

Não, não deu a loca nos demo-tucanos. Simplesmente, juntei no título o conteúdo de duas matérias reproduzidas a seguir. 


A primeira, da Folha, informa do uso de dinheiro público dos governos tucanos de Santa Catarina e da prefeitura de Camboriú, para financiar o evento evangélico de apoio a Serra. 


A segunda matéria, do jornal O GLOBO, reporta as hipócritas reações iradas dos tucanos e a justificativa arvorada para criticar o ato das Centrais sindicais no 1º de Maio. 


Assim agem os fariseus. Continua>>>

Herança de Serra: Número de homicídios no primeiro trimestre aumentou 23% na capital e 7% no estado de São Paulo


       O número de assassinatos praticados na cidade de São Paulo cresceu 23% no primeiro trimestre deste ano – e último do Governo José Serra (PSDB) -, em comparação com o mesmo período de 2009, ao mesmo tempo em que aumentou 7% no estado, segundo a própria Secretaria estadual da Segurança Pública. Os dados oficiais [...]

Balanço do governo Lula


Ao contrário do que se costuma dizer, Lula não foi “apenas” uma continuidade de FHC. Não!

Apesar de conduzir um governo muito moderado, 
Lula foi responsável por mudanças emblemáticas em pelo menos 4 áreas:
criação de um mercado consumidor de massas (propiciada por uma somatória de políticas, entre elas a recuperação do salário-mínimo, a recomposição dos vencimentos do funcionalismo, o Bolsa-Familia, e a política mais agressiva de crédito) – tudo isso teve papel fundamental no enfrentamento da crise de 2008, já que o Brasil deixou de depender só das exportações e pôde basear sua recuperação no mercado interno;
relação de respeito com os movimentos sociais – parceria com sindicatos, diálogo com as centrais, com o MST;
recuperação do papel do Estado – fim das privatizações, novos concursos públicos, recuperação do papel planejador do Estado (por exemplo, no campo da energia, em que Dilma apoiou a criação de uma estatal para planejar novos empreendimentos hidrelétricos), fortalecimento dos bancos públicos (não mais como financiadores de privatizações fajutas, mas como indutores do desenvolvimento), fortalecimento da Petrobrás, com o Pré-Sal;
política externa soberana – enterro da Alca, criação da UNASUL, valorização de parcerias com China, India, Irã; fim do alinhamento com os EUA.
 
Os três últimos pontos explicam o ódio que latifundiários, “grande imprensa” e parte da velha classe média(que não suporta o avanço de uma nova classe média, e gostaria de ver o Brasil no velho leito de dependência em relação aos EUA) sentem por Lula.
 
O primeiro ponto, em contraposição, explica porque parte do grande empresariado fechou com Lula: essa turma nunca vendeu tanto, nunca faturou tanto.
Lula ampliou as bases do capitalismo brasileiro.  
CLIQUE EM "LEIA MAIS" PARA CONFERIR O BALANÇO COMPLETO 

Leia mais »

Ministério do Trabalhor prevê mais de 2 milhões de empregos este ano

O Ministério do Trabalho prevê a geração de mais 2 milhões de empregos em 2010. 


Para o ministro da pasta, Carlos Lupi, este será o “melhor ano da história”. 


Na avaliação de Lupi, o aumento do nível de emprego deve ser de mais 500 mil vagas. 


Para ele, o dado ajudará a sustentar o reajuste para os aposentados, que é negociado no Congresso Nacional. Segundo dados do ministério, no primeiro trimestre de 2010 foram gerados 657.259 empregos, número que representa 30% da meta original do governo.

Democracia - A transição está concluída

Qual o modo mais eficaz de evitar que a tortura volte a ser usada como arma de combate político no Brasil? Uns dirão “a punição exemplar dos torturadores”. Outros —como este colunista—, “a preservação rigorosa do estado de direito democrático”.

Quem torturou na ditadura merece ser punido? De um ângulo moral, não resta a menor dúvida. Assim como, de um ângulo estritamente moral, talvez o sujeito que violenta sexualmente e mata uma criança “mereça” o linchamento.

A sentença do Supremo Tribunal Federal esta semana, validando completamente a Lei de Anistia proposta pelo governo militar de João Figueiredo em 1979, lei negociada com a oposição e a sociedade civil da época e aprovada naquele mesmo ano pelo Congresso Nacional, tem este mérito: reafirma o estado de direito na plenitude.

Quando aqueles fatos aconteceram, a tortura não era catalogada na legislação como crime hediondo. Nem o sequestro. Aliás crime nenhum era. Nem havia a categoria. E o Brasil não era signatário dos textos internacionais que servem também de fundamento a quem pede agora punir os torturadores de 30 anos atrás. E tem o aspecto da prescrição. Todos pontos bem abordados nos votos dos juízes.

Assim, o tribunal estava diante de uma escolha: fazer apenas o juízo moral da tortura ou também aplicar a lei. Escolheu, e bem, o segundo caminho. A tortura foi condenada, mas a lei não foi desrespeitada. É doloroso ver torturadores impunes? Sim, mas é o preço a pagar. Seguir a lei quando ela nos beneficia é fácil. Assim como é confortável pedir ao STF que ignore a lei e passe a fazer juízos exclusivamente morais quando dela discordamos.

Outro vetor importante da sentença foi a reafirmação política da transição democrática, produto de muita luta e negociação naqueles anos. É algo bizarro que o STF tenha precisado tomar a si a tarefa. Um sintoma do caráter divisivo da política brasileira nestes tempos. Infelizmente, partícipes e herdeiros das correntes então contrárias ao caminho que a transição percorreu de 1978 a 1985 tentam hoje desqualificar aquele processo, para buscar dividendos políticos e eleitorais.

Políticos importantes hoje na ativa foram beneficiados pela Anistia. Se a política fosse um instituto construído a partir de juízos morais e da ética, deveriam prestar homenagem aos homens e mulheres que arrancaram da ditadura aquela conquista. Mas política é política. Desde então, parece convir mais a eles atacar os arquitetos e operários da transição democrática como gente que supostamente “conciliou” com o regime.

O que é apenas bobagem. Mas uma bobagem que manteve certo fôlego, até ser enterrada pelo STF na quarta-feira. Com a participação decisiva da maioria de ministros indicados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.

A sessão do STF talvez tenha marcado o final definitivo daquela transição, tecnicamente falando. Num país conhecido pela progressividade dos processos, este deve ter batido o recorde.

Verdade

Outro aspecto positivo da decisão do STF é ter ajudado a desobstruir a busca da verdade histórica. Arquivada a polêmica sobre a Anistia, as energias podem agora voltar-se para a procura de informações sobre os desaparecidos no combate contra a ditadura.

São Felipe e São Tiago

São Filipe era natural de Betsaida, e deixou esposa e filhos para seguir a Nosso Senhor. Sofreu o martírio na Ásia Menor. 


São Tiago, chamado o Menor, era primo de Nosso Senhor e foi o primeiro bispo de Jerusalém, cidade na qual recebeu a graça do martírio.

Leão tetracampaão