Video clip com pinturas famosas

O PSDB na TV

Marcos coimbra
No fundo, o que ele gostaria é fazer com que as pessoas olhassem Serra e vissem um Lula. Com as mesmas origens humildes, a mesma luta contra os poderosos, o mesmo carinho com os mais pobres
Quinta feira, em rede nacional, a candidatura Serra fez uma avant-première do que será sua linha básica de comunicação na televisão e no rádio. Na verdade, do que será sua campanha propriamente dita, pois todas as demais mídias, face ao poder dos meios de comunicação de massa, são quase nada.
A oportunidade foi o programa partidário do PSDB, que, como todos que o antecederam e todos que o sucederão, de partidário só teve o nome. Quem está de acordo com a tese de que esses programas se destinam à asséptica divulgação da "doutrina" dos partidos, como consta de nossa anacrônica legislação sobre o tema, herdada da ditadura militar, terá ficado incomodado. Quem acredita que cabe aos próprios partidos estabelecer o que dizer à população, respeitados os princípios constitucionais, viu com naturalidade que fosse usado com finalidade eleitoral.
Como havia feito o PT semanas atrás com Dilma, o PSDB dedicou seu programa a promover a candidatura Serra. Seria sem sentido discutir se um foi mais eleitoral que o outro. Foram iguais, cada um à sua maneira, em função das diferenças entre os dois candidatos.
No programa tucano, pudemos ver a radicalização da proposta com que o partido pretende disputar a sucessão de Lula. Da primeira à última imagem, só Serra apareceu. A ideia da eleição como uma disputa de biografias esteve presente o tempo todo.

Mundo Mágico de Harry Potter é inaugurado nos States

A escola de magia do bruxo mais famoso do mundo foi aberta ao público na Universal Orlando Resort 
Larissa Drumond, iG 
Após mais de cinco anos sendo construído, o tão aguardado parque temático do Harry Potter foi aberto ao público hoje (18), na Universal Orlando Resort, com as presenças ilustres de Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Tom Felton, James e Oliver Phelps, Matthew Lewis, Bonnie Wright, Michael Gambon e Warwick Davis. Os milhares de fãs sortudos que conseguiram comprar o ingresso também se divertiram no universo encantado do bruxinho – e uma trupe mais feliz ainda conseguiu andar com o elenco.

A área foi inspirada nas obras de J.K. Rowling, com atrações, lojas e restaurantes típicos. Conhecer todo o castelo de Hogwarts, fazer compras em Hogsmeade, jantar no Três Vassouras, andar de dragão, experimentar cervejas amanteigadas no Cabeça de Javali, e comer doces explosivos na Dedos de Mel, ter o Mapa do Maroto e visitar a Olivaras virou realidade. “As aventuras de Harry Potter estão entre as mais populares do nosso tempo e nós demos vida a elas. Nossos convidados vão sentir como se estivessem nos filmes com Harry e seus amigos”, disse Tom Williams, presidente e CEO da Universal Parks e Resorts. 

A atração “Harry Potter e a Viagem Proibida”, um passeio de aproximadamente uma hora com direito a sobrevoar o castelo, escapar por um triz de um dragão e participar de uma partida de quadribol. “Eu me lembro de quando estava fazendo os filme mais novo, desejei que esse mundo pudesse ser real e que eu fosse parte dele”, disse Daniel Radcliffe. “É maravilhoso que as pessoas finalmente fiquem perto do mundo que eles viram nas telas”, completa.

Não há amor, se não há liberdade

Esta ou aquela para mim são iguais
às outras que à volta, à volta eu vejo;
do meu amor o império não cedo
a uma que a outra beldade.

A beldade delas é um mimo
com que o fado enflora a vida;
se hoje esta se torna aprazível,
talvez outra, talvez outra o seja amanhã,
outra, talvez outra o seja amanhã.

A fidelidade, tirana do amor,
detestamos qual morbo, qual morbo terrível;
só quem quiser, fiel se mantenha;
não há amor, se não há liberdade.

Veterano das HQs lança história autoral

Em "Xampu", Roger Cruz deixa os super-heróis mutantes de lado para fazer retrato da juventude no final dos anos 1980
Quem lia quadrinhos durante os anos 90, provavelmente se lembra do nome de muitos artistas brasileiros que se destacavam nesse mercado: Marcelo Campos estava na “Liga da Justiça”, Mike Deodato pintava beldades em “Glory” e “Mulher-Maravilha”, Daniel HDR fazia pequenos trabalhos em “Vingadores” e “Homem de Ferro”, e Roger Cruz passeou por quase todas as HQs dos X-Men, inclusive em sua principal revista, “Os Fabulosos X-Men”.

Hoje, quase vinte anos depois, Roger Cruz tirou uma folga dos seus deveres com os mutantes e está publicando sua história autoral “Xampu” (Ed. Devir), um retrato biográfico das relações de um grupo de amigos, presumidamente o dele, durante os anos 80.  A HQ é a primeira parte de uma trilogia que o artista ainda precisa completar.
Página de "Xampu": autor diz que seu traço "tende para a estilização" 

Todo em sépia, o luxuoso álbum passa principalmente pelas vidas de Max, Sombra e Nicole. Os garotos moram com mais dois amigos em um apartamento em São Paulo, e fazem parte de uma espécie de triângulo amoroso com a menina. Enquanto Roger conta sobre aqueles dias, tenta chegar a conclusões sobre onde estavam aquelas pessoas hoje.

Neste domingo, Roger Cruz lança o álbum na filial de Porto Alegre da Quanta Academia de Artes. Aproveitando a ocasião, o iG Jovem conversou com o autor sobre a graphic novel:

iG Jovem – Comparando com trabalhos recentes, seu estilo de desenho mudou completamente para fazer ‘Xampu’. Como foi a transição para o cartum, uma história autoral?
Roger Cruz – O meu desenho tende naturalmente para a estilização. No trabalho com super-heróis preciso me controlar para não estilizar, deformar, ‘cartunizar’ demais. Além disso, o estilo super-heróis está muito associado a cultura norte-americana. Não funcionaria para as histórias que pretendia contar e que se passam em São Paulo.

iG Jovem – O gibi conta a história de um grupo de amigos durante o início da juventude, e se passa nos anos 80. O quanto de ‘Xampu’ é real, aconteceu em sua vida?
Roger Cruz – Não deixar clara a distinção entre ficção e realidade era a ideia desde o início. Talvez tudo isso tenha acontecido exatamente como contam as HQs. Talvez eu tenha inventado tudo. Quanta realidade há nas histórias que nos contam, não é mesmo?

iG Jovem – Há um conto no qual você é o narrador. Em nenhum momento, porém, aparece um Roger na HQ. Por que você decidiu não se revelar como personagem?
Roger Cruz – Na verdade, nessa história, eu apareço sutilmente no reflexo de um espelho retrovisor. Novamente, a intenção era não deixar clara a minha participação nos eventos.

Na pegada do final dos anos 80: muitas referências de música e livros
iG Jovem – A escolha da cor sépia foi para aproximar a narrativa de um fanzine?
Roger Cruz – A cor sépia foi a escolha para conferir uma atmosfera de coisa velha, antiga. O papel Chamois amarelado também foi escolhido por esse motivo.

iG Jovem – Embora se passe nos anos 80, existem algumas liberdades criativas nas cenas. Há um ‘Complete Watchmen’ numa prateleira, pôster de ‘O Corvo’ em outra. Como foi a escolha da composição das referências, como as bandas Viper, The Cult?
Roger Cruz – As histórias se passam entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. De qualquer forma, eu não pretendia criar um registro extremamente fiel com precisão de datas, fidelidade nas capas de discos etc.. A ideia era criar histórias e imagens que remetessem a época pelo conjunto e não por elementos específicos.

iG Jovem – Como professor e artista, qual sua visão dos novos profissionais de HQ no Brasil?Roger Cruz – Essa nova geração colaborou e ainda colabora mostrando novas possibilidades para a produção de HQs no Brasil. Conquistaram o espaço apostando em ideias próprias, dedicando muito tempo ao trabalho e apontaram um nicho que não vinha sendo explorado pelos artistas. São artistas que buscaram entender como o mercado funciona e fazem uso de todas as ferramentas disponíveis hoje em dia para divulgar o trabalho. Isso é bom e tem funcionado.

iG Jovem – Você faz quadrinhos, principalmente para a Marvel, há 20 anos. ‘Xampu’ é um projeto autoral de 1997, que só agora foi retomado. Marcelo Campos, da sua mesma geração, praticamente abandonou o mainstream americano para se dedicar às suas próprias histórias. Você acha que outros veteranos vão investir em si próprios nos próximos anos?
Roger Cruz – Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, esse meu afastamento dos comics norte-americanos aconteceria. Ainda gosto da linguagem dos comics mas não pretendo fazer isso a vida toda, o tempo todo. Quero explorar outras formas de contar histórias, outras ferramentas, trabalhar com outras ideias. Sei de muitos artistas brasileiros que desejam ter uma única carreira como desenhista de super-heróis. Entendo perfeitamente porque é o que eles gostam de fazer, e acredito que investir naquilo que se gosta rende bons resultados e traz mais satisfação.

iG Jovem – Xampu é sobre os anos 80, mas sua fase mais efervescente nas HQs americanas foram nos anos 90. Do que você sente saudade daquela época?Roger Cruz – Olha, não tenho muita saudade, não. Foram anos importantes para o estabelecimento da minha carreira, mas foram anos muito difíceis. Inexperiência, muito trabalho, prazos curtos, atrasos, cobranças, situação precária de trabalho, poucas horas de sono e nada de vida pessoal. Nem sempre é o que parece ser, mas aprendi muito com algumas situações e tento constantemente não cometer os mesmos erros daquela época.

iG Jovem – Você acompanha as HQs lançadas hoje em dia? Quais são suas preferidas?Roger Cruz – Não acompanho quase nada. Sei que há muitos trabalhos ótimos, mas, quando estou livre do trabalho, prefiro escrever,  pintar com aquarela ou apenas descansar.

iG Jovem – Quando sai o segundo volume de ‘Xampu’?
Roger Cruz – Pretendo alternar a produção dos volumes seguintes do ‘Xampu’ com as HQs das ‘Gutigutz’, outro projeto pessoal, mas de humor. Já estou bem adiantado na produção do primeiro livro, mas precisei congelar o projeto por causa de outro trabalho mais urgente. O próximo volume de ‘Xampu’ vai ficar para 2011.

Como acabar com o Bolsa-Família

Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. 


“Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui na prefeitura e dei baixa”.

O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. 



“Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. 


“Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”. Continua>>>

Receita de Canjica Nordestina

Ingredientes:
10 espigas de milho verde
canela em pó para polvilhar
1 vidro (200 ml) de leite de coco
1 lata de leite condensado
2 xícaras (chá) de leite

Modo de fazer:

  • Corte os grãos de milho rente ao sabugo. 
  • Bata-os no liquidificador com o leite e passe-os por uma peneira, apertando bem. 
  • Coloque em uma panela com o Leite Moça e leve ao fogo, mexendo até obter um creme bem grosso. 
  • Adicione o leite de coco, mexa mais um pouco e retire do fogo. 
  • Despeje em um recipiente refratário retangular (20 x 30 cm) e leve para gelar
  • Polvilhe canela em pó, corte em losangos e sirva a seguir.