I Regata Vila do Mar


Velas içadas, homens intrépidos se jogaram ao mar sobre minúsculas embarcações. Mas, desta vez, eles não partiam para longa jornada. Os pescadores se divertiram numa competição que coloriu o litoral de Fortaleza no trecho próximo ao quebra-mar erguido, recentemente, no início da Avenida Doutor Theberge, no bairro Pirambu.

Esse foi o cenário, na manhã de ontem, da I Regata Vila do Mar, comemorativa ao Dia de São Pedro, padroeiro dos pescadores, e destinada a manter acesa a tradição da pesca artesanal no litoral oeste da Capital, atividade que, ainda hoje, assegura o sustento de muitas famílias.

A competição, dividida em duas baterias, envolveu 69 embarcações, entre jangadas e botes, com a participação de cerca de 200 jangadeiros. O evento foi uma iniciativa da Colônia de Pescadores Z-8, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio do Projeto Vila do Mar e da Secretaria de Esporte e Lazer (Secel). Familiares e amigos dos pescadores, além de curiosos, desceram a duna junto à Avenida Doutor Theberge e se aglomeraram à beira-mar para acompanhar a competição, fazendo a festa com os participantes, ao ritmo do forró do grupo Regional Asa Branca.

A I Regata Vila do Mar começou por volta das 10 da manhã. Fogos de artifício anunciaram a largada. Inicialmente, partiram os botes. Em seguida, foi a vez das jangadas. Impulsionadas pelo vento e contando com a perícia de jangadeiros entre 18 e 65 anos, as embarcações de velas coloridas mudaram o visual do mar naquele pedaço da costa. Continua>>>

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Investimentos federais batem recorde

Ainda distantes das metas oficiais e das necessidades da produção nacional, os investimentos do governo Luiz Inácio Lula da Silva fecharam o primeiro semestre do ano no maior patamar desde o restabelecimento das eleições presidenciais no país, segundo matéria publicada ontem na Folha de São Paulo.

Investimentos, diria um economista, são gastos destinados a ampliar a infraestrutura e a capacidade de gerar bens e serviços para empresários e consumidores. Pela ótica política, são obras e inaugurações em habitação, saneamento, rodovias, ferrovias, hospitais e escolas.

Dados ainda preliminares indicam que, ao longo dos últimos 12 meses, essas despesas, sem contar as das empresas estatais, somaram R$ 42 bilhões, ou 1,25% do Produto Interno Bruto, ou seja, de tudo o que o país consumiu e investiu no período.

As cinco eleições presidenciais anteriores foram disputadas com taxas de investimento inferiores a 1% do PIB, com exceção do pleito de 1994, em pleno lançamento do Plano Real - quando a troca da moeda e o fim repentino da hiperinflação distorceram as estatísticas.

Os investimentos vinham em alta gradual desde o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), concebido como prioridade do segundo mandato de Lula e bandeira de sua candidata, Dilma Rousseff.

O que explica o recorde, porém, é um salto repentino de quase 60% nos primeiros seis meses deste ano, na comparação com o primeiro semestre de 2009. Abertura, ampliação e conservação de rodovias, obras de saneamento básico e de urbanização de favelas compõem a maior fatia das despesas, além de um contrato firmado em acordo militar com a França para a construção de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear. Um terço dos recursos é repassado a governadores e prefeitos. Mesmo em somas inéditas desde a redemocratização do país, os investimentos federais ainda têm mais peso político que econômico. Tanto o governo como o país investem pouco para os padrões internacionais, e o PAC fracassou na meta de impulsionar a elevação do investimento nacional à casa de 25% do PIB - são 18% hoje.

Durante o "milagre econômico" da ditadura militar, obras a cargo dos cofres da União ficavam, na média, em 1,8% do PIB, taxa nunca mais repetida após a crise do endividamento externo, nos anos 80, que sepultou a era do crescimento econômico puxado pela ação do Estado. Segundo diagnóstico quase consensual entre os analistas, o Brasil precisa elevar sua taxa de investimento para sustentar o atual crescimento acelerado. Do contrário, a produção não será suficiente para acompanhar o consumo, provocando alta da inflação e das importações - o que ocorre hoje.

Lula espera que o ritmo acelerado dos investimentos públicos nessa reta final de mandato contribua para eleger Dilma Rousseff.

No ano passado, o governo definiu que era estratégico acelerar os investimentos do PAC no ano eleitoral para fugir das críticas da oposição de que o programa patina desde seu lançamento. Além também de dar mais sustentação ao crescimento da economia e gerar empregos em 2010.

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Tablets ofuscam sucesso dos netbooks

Os novos dispositivos de leitura e navegação na web disputam com os netbooks a vaga do segundo PC dos usuários



Depois de ocupar o posto de redentor da indústria de PCs no período de crise econômica que o mundo viveu em 2008, os netbooks agora estão sendo ofuscados por outra luz que brilha no setor, a dos computadores em formato de prancheta, conhecidos como "tablets". Os fabricantes deixaram um pouco de lado os pequenos notáveis - responsáveis por um crescimento de 103% nas vendas em 2009 - para seguir o caminho traçado pela Apple e o seu iPad.



De acordo com uma pesquisa da Forrester Research, até 2012 os tablets ultrapassarão os netbooks em vendas. O levantamento prevê que, até 2015, os novos queridinhos da indústria serão responsáveis por mais de 23% de todas as vendas de PCs. "O crescimento do tablet afetará o mercado de netbooks, porque eles possuem similaridades em termos de consumo e navegação na web", disse em comunicado à imprensa a analista Sarah Rotman, da Forrester.



Para a empresa de pesquisa Display Search, já no curto prazo a disputa entre tablets e netbooks deve se mostrar bem agressiva. A empresa prevê que os números relativos às vendas no segundo trimestre deste ano destaquem o iPad como responsável por 30% do total de 9,7 milhões de netbooks e tablets comercializados no período.



Até mesmo a Asus, fabricante taiwanesa que lançou o primeiro modelo de netbook (o Eee PC), em 2007, já enveredou pelo caminho do tablet. A companhia lançou no início de junho, durante a feira Computex, em Taiwan, o seu tablet Eee Pad.

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Uma política lamentável do governo Lula

Infelizmente tenho de reconhecer que no Brasil até o governo Lula está contra taxar os bancos e as operações financeiras internacionais. Da mesma forma, também o Congresso Nacional se recusa a taxar os altos rendimentos, os lucros extraordinários, e a banca.

Já na Grã-Bretanha a imensa maioria da população, segundo pesquisa publicada pelo El Pais da Espanha, apoia as medidas do governo conservador do primeiro-ministro David Cameron (Partido Conservador) nessa direção. "El 78% apoya la nueva tasa a la banca y el 68% está de acuerdo con gravar más los rendimientos del capital", destaca o jornal de Madri.
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Rio implode mais um presídio para iniciar construção de moradias

Rio implode mais um presídio para iniciar construção de moradias
     O governo estadual do Rio concluiu neste fim de semana o trabalho de implosão dos nove prédios que formavam o Complexo Penitenciário Frei Caneca, no centro da capital, onde será iniciada, até o fim do ano, a construção de um conjunto habitacional para abrigar 2.500 famílias de baixa renda. As obras serão financiadas pelo [...]



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Construção vive novo milagre econômico

Renée Pereira

 Uma nova onda de investimentos públicos e privados renovou os ânimos da construção civil, que tem batido recordes de produção e emprego mês a mês. Depois de atingirem o fundo do poço na depressão financeira dos anos 80 e 90, agora as construtoras comemoram um novo “milagre econômico”, a exemplo do que ocorreu na década 70.
Entre 2003 e 2008, o valor total das obras do setor teve crescimento real (descontada a inflação) de 60% – bem acima dos 26,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. O forte movimento foi impulsionado especialmente pela retomada das construções para o setor público, cujo avanço foi de 69,5%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os projetos da iniciativa privada, que respondem pela maior parte do volume total de obras (56%), cresceram 54,6%.
Toda cadeia da construção civil representa 9% do PIB total do País (só a construção civil, 5%). Embora na década de 70 essa participação tenha atingido 15%, hoje o volume total de obras é muito maior, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão. “Estamos num momento muito especial. Com o avanço de novos projetos, esperamos um crescimento de 9% no PIB do setor este ano.”
O executivo comenta que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma espécie de grife do atual governo que anda mais devagar que o necessário, ajudou a fortalecer o ressurgimento da construção civil, sufocado durante os anos 80 e 90. “Apesar das críticas, o programa foi um indutor do crescimento”, afirma a consultora da FGV Projetos, Ana Maria Castelo.
Um exemplo da retomada do setor é a construtora Mendes Júnior, que comandou o milagre econômico na década de 70 e se afundou nas chamadas décadas perdidas. Segundo o vice-presidente de mercados da empresa, Sérgio Cunha Mendes, nos últimos dois anos, o faturamento da companhia quase dobrou.
O mesmo ocorreu com a Galvão. Só em 2009, as receitas da companhia avançaram 106%, de R$ 1 bilhão para algo em torno de R$ 2 bilhões. “O resultado foi influenciado especialmente pelo setor de óleo e gás, que cresceu 130% na empresa”, afirma o diretor da Galvão, Guilherme Eustaquio Barbosa.
Entre as líderes do setor – Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez -, o movimento não poderia ser diferente. Entre 2008 e 2009, o faturamento das empresas apresentou um crescimento nominal acima de 60%, segundo ranking da revista O Empreiteiro. “Quase tudo que é investido no País é processado pela construção civil. Então, se a economia cresce, os investimentos ocorrem e o setor se desenvolve”, afirma o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan.
Se o desempenho foi bom até agora, o que vem pela frente é ainda mais animador, avaliam os executivos das construtoras. Só os eventos esportivos (Copa do Mundo, de 2014, e Jogos Olímpicos, de 2016) e o Pré-Sal vão exigir investimentos de US$ 339 bilhões, além dos R$ 33 bilhões do trem-bala, entre Rio e São Paulo.
Com base nesses dados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez uma projeção (conservadora para os números do setor) de crescimento médio anual de 7% entre 2010 e 2013. O segmento de moradias e construções industriais vai crescer 9% ao ano e a construção pesada, 6%.
As empresas, porém, preveem avançar bem mais. “Nossa previsão é manter um crescimento de 25% ao ano nos próximos 10 anos”, afirma Barbosa, da Galvão. No caso da Mendes, o avanço será um pouco menor: entre 10% e 15%. Segundo eles, um dos principais desafios para manter esse ritmo da atividade está na mão de obra especializada, que hoje já é um problema.
Além disso, tradicionalmente o setor é envolvido em irregularidades em processos licitatórios, que paralisam obras. Conforme relatório do Tribunal de Contas da União, em 2009 foram fiscalizadas 211 obras públicas, que podem evitar perdas de R$ 1,3 bilhão para os cofres do Estado. Em 2008, 153 obras foram fiscalizadas, com perdas potenciais de mais de R$ 2 bilhões.

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PT e PSDB apostam no horário eleitoral para assumir dianteira


A pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente revelou, segundo os petistas, que a campanha da candidata Dilma Rousseff está no rumo certo. Já os tucanos avaliam que o candidato José Serra voltou a crescer porque se expôs mais e mostrou o que poderá fazer pelo país. Tanto petistas como tucanos entendem que, só depois do começo da propaganda eleitoral na TV, as pesquisas passarão a refletir diretamente como os eleitores reagem aos candidatos.
A pesquisa mostrou o que já achávamos: que o jogo está empatado, e assim vamos chegar ao horário eleitoral
- A pesquisa mostrou o que já achávamos: que o jogo está empatado, e assim vamos chegar ao horário eleitoral. O dados mostram uma maior exposição de Serra, que só não foi melhor capitalizada por causa da Copa do Mundo - disse o líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA).
O crescimento de Serra no Sudeste , segundo Almeida, é resultado de uma maior movimentação do candidato na região. Para o tucano, a maior exposição pode até não mudar votos, mas aumenta o conhecimento dos eleitores em relação ao presidenciável.
- As oscilações que temos hoje estão dentro da expectativa. Temos uma candidata que se esconde e quer parecer a imagem de um presidente com popularidade absurda e um candidato que se expõe porque tem o que mostrar ao país. Vamos ver isso melhor quando um estiver na frente do outro ou um depois do outro. Mas isso só na segunda quinzena de agosto - argumentou.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), disse que a pesquisa Ibope mostra que a disputa, neste momento, está empatada entre os dois candidatos, mas a petista tem uma curva ascendente. Para ele, o eleitorado ainda não está preocupado com as eleições.
- O fato é que ainda não tem eleição para boa parte das pessoas. Mas, para nós, o cenário é muito bom, porque imaginávamos que estaríamos a uns cinco ou dez pontos atrás no começo da campanha. Afinal, não diziam que não tínhamos uma candidatura competitiva? Eles (tucanos) é que devem estar preocupados, porque a candidatura estacionou - afirmou.
Vargas e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PR-SP), disseram não ver motivos para mudanças na campanha de Dilma.
O importante é que Dilma está na frente na espontânea. Nós temos uma curva com viés de subida
- Agora é consolidar os palanques nos estados e botar a campanha na rua. A palavra de ordem é mobilização - disse Vargas.
- O importante é que Dilma está na frente na espontânea. Nós temos uma curva com viés de subida, e eles, com viés de descida. Muitos não sabem que ela é a candidata do Lula. O cenário mais preciso só teremos após o horário eleitoral - disse Vaccarezza.
Indio da Costa se reúne com equipe da campanha de Serra
Candidato a vice na chapa de Serra , o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ) passou o seu primeiro fim de semana, após ser escolhido para o posto, fechado em reuniões com a equipe de campanha, em São Paulo. Até este domingo à noite, o vice não havia se reunido com Serra nem com líderes tucanos.

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