Vox Populi: Dilma abre vantagem de sete pontos

Pesquisa Vox Populi realizada entre 10 e 13 deste mês revela que Dilma Rousseff passou a abriu vantagem de 7 pontos percentuais sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB). 

O placar, na pesquisa estimulada, está em 43% x 36%. Marina Silva (PV) segue co 8%. 

A pesquisa foi realizada em 214 municípios, junto a três mil entrevistados. 

Na pesquisa espontânea, a vantagem de Dilma é ainda maior: 28 x 20%. 

Serra perde em todas as faixas etárias, exceto dos 24 aos 29 anos. 

O Vox Populi deverá divulgar um novo levantamento nesta sexta-feira. Nos estados, a vantagem da candidata petista fica ainda mais clara. 

Se em Alagoas Serra está na frente (39x35%), na Bahia perde de goelada (54x25%) e sofre derrotas acachapantes no Maranhão (62x21%), Paraíba (58x28%), Pernambuco (61x24%), Piauí (58x24%), Rio Grande do Norte (56x31%). 

Serra está na frente também no Acre (44x16%, com a "verde" Marina Silva somando 25%), Amapá (37x35%). 

No Rio, Dilma está na frente (41x25%), mas perde em São Paulo (41x32%), no Paraná (45x37%), no Rio Grande do Sul (42x37%), Santa Catarina (44x33%). 

Mas no Estado de Minas Gerais, reino do tucano Aécio Neves, Dilma saltou à frente de Serra, somando 40x35%.

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EMBRAER, ORGULHO DOS BRASILEIROS

Poucos países conseguiram firmar indústrias aeronáuticas sólidas e prósperas. Vários foram os experimentos e projetos, dezenas as indústrias de várias nacionalidades que lançaram aeronaves civis e militares de diferentes tipos ao longo das últimas cinco décadas. Hoje, após o desaparecimento de muitas delas, poucas indústrias aeronáuticas sobreviveram, e três se destacam no cenário mundial: a norte-americana Boeing, a franco-germana Airbus e, para nosso orgulho, a brasileiríssima Embraer.
 Desde o final dos anos sessenta, quando um grupo de engenheiros e projetistas brasileiros, reunidos em São José dos Campos, iniciaram o projeto do bimotor Bandeirante, a Embraer não tem senão aprimorado tecnologicamente os seus produtos e avançado no mercado internacional da aviação. Hoje são mais de cinco mil aeronaves voando em oitenta e oito países dos cinco continentes, nas cores de empresas aéreas, operadores civis e Forças Aéreas, transportando milhões de passageiros a cada mês, atendendo populações no interior da África ou ligando ilhas na Oceania, operando no London City Airport, no coração da capital dos ingleses, ou transportando os governantes do Brasil, Bélgica, Índia, Angola, Grécia, Panamá, Equador e muitos outros países. Algumas das maiores corporações econômicas dos Estados Unidos voam com os Legacy, que avançam de forma impressionante num mercado altamente competitivo. Algumas das principais empresas aéreas regionais dos Estados Unidos, com frotas formadas por centenas de jatos, preteriram aviões construídos pela Bombardier no Canadá e por outras indústrias aeronáuticas do seu próprio país e se renderam a excelência das aeronaves ‘made in Brazil by Embraer’.
 Os aeroportos europeus e norte-americanos são as passarelas por onde desfilam o talento comprovado e a extraordinária competência dos engenheiros, dos projetistas, dos técnicos e dos operários que fazem da Embraer um orgulho do povo brasileiro, uma prova eloqüente de nossa capacidade criativa e de nossa competência técnica.
 Não estamos colocando no mercado mundial um avião mais barato, nem estamos oferecendo condições desleais num mercado para lá de competitivo. O que a Embraer apresenta é uma qualidade impressionante nos aviões que produz: seguros, econômicos, confortáveis, modernos e com inovações saídas das pranchetas de seus projetistas e das linhas de produção em São José dos Campos que tem dado imensa dor-de-cabeça aos concorrentes!
 Recordo-me do dia em que em 1997, como presidente do Conselho Deliberativo do FAT (Fundo de Assistência ao Trabalhador), liderando uma equipe de técnicos e acompanhados por pessoal do BNDES, fomos até a Embraer participar do processo de capitalização da empresa, dotando-a das condições necessárias para que desse o salto qualitativo necessário e pudesse competir com gigantes dos EUA e Europa no mercado aeronáutico mundial. Foram negociações da maior importância, de profundidade técnica e com a participação dos novos acionistas e dos trabalhadores da empresa. Mas todos, rigorosamente todos nós, tínhamos uma só certeza: aquela Embraer que já nos orgulhava pela qualidade de sua produção, pela competência de seu pessoal, pelo reconhecimento em todo o mercado em que atuava desde 1969, era pequena perto do que seria em poucos anos com os projetos que definíamos e os investimentos que seriam realizados em muito pouco tempo. Estávamos certos e assim foi feito. Valeu todo o esforço do FAT, do BNDES e do pessoal da Embraer!
 Desde então, com a produção dos jatos Embraer 170, 175, 190 e 195, a empresa tem conquistado a preferência de empresas aéreas de todo o mundo e, verdadeiramente, assustado os concorrentes tradicionais, que não tem respondido com rapidez ao desafio da nova gigante que se ergue do Brasil para o mundo, coalhando os céus com aviões excepcionalmente superiores aos seus similares. A participação que todos nós tivemos, ao lado da competente equipe administrativa e técnica da Embraer, é motivo de orgulho e imensa alegria ao constatar o sucesso de uma de nossas melhores empresas.
 Hoje a Embraer é mais do que um cartão de visitas de nosso país. Ela é uma das faces de um Brasil guerreiro e vencedor. A Embraer é uma amostra do que os brasileiros podem fazer de melhor na mais avançada tecnologia e na conquista dos mercados internacionais, competindo de igual para igual com povos que tiveram mais tempo, mais chances, mais oportunidades e mais recursos que nós para se desenvolverem e avançarem. Considero-a um exemplo a ser seguido como cultura de empresa que conjuga modernidade e brasilidade, tendo a exata noção que seus aviões levam pelos céus do mundo não apenas o nome de uma indústria vitoriosa, mas a marca do que um povo genial como o nosso é capaz de fazer.
Delúbio Soares  

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Juiz do Maranhão cala blogueiro, em dois minutos



    

Leandro Fortes 

O juiz Alexandre Lopes de Abreu, diretor do Fórum Sarney Costa em São Luís e respondendo pela 6ª Vara Cível, decidiu censurar o blog do jornalista Itevaldo Júnior, atendendo um pedido de liminar do juiz Nemias Nunes Carvalho, da 2ª Vara Cível da capital. A decisão de Alexandre Abreu determina que o jornalista retire imediatamente do blog www.itevaldo.com uma reportagem onde ele revela que o juiz Nemias Carvalho comprou uma fazenda de 101,19 hectares, de um acusado que o próprio magistrado revogara a prisão. A ré estava foragida quando da revogação da prisão, mas, em seguida, negociou a propriedade por R$ 5.ooo,00 às margens da BR-316. A decisão liminar foi proferida na última sexta-feira, dia 16. O juiz Alexandre Abreu decidiu em dois minutos, o deferimento, como comprova a movimentação processual disponível no site do Tribunal de Justiça do Maranhão:

"Às 14:00:48 - CONCLUSOS PARA DESPACHO / DECISÃO. sem informação.
Às 14:02:39 - CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR".

Na decisão, o juiz da 6ª Vara Cível ordena que o jornalista retire imediatamente do blog a matéria "JUIZ NEMIAS CARVALHO: NOUTRA POLÊMICA", publicada no último dia 12. O juiz determinou ainda que o blog "se abstenha de proceder a qualquer alusão ou referência ao nome do autor, até decisão final da causa". Além de estipular uma multa diária de R$ 500,00, caso seja descumprida a decisão liminar. O jornalista cumpriu a determinação judicial, hoje, logo após ser notificado às 7h05 da manhã em sua residência. Ainda em sua decisão, o juiz afirma que "a dignidade da pessoa" é um "bem maior" que a "liberdade de manifestação". Itevaldo Júnior afirmou que recorrerá da rápida decisão. "A celeridade dessa decisão é de fazer inveja ao velocista jamaicano Usaih Bolt", ironizou o jornalista.

Blog do Charles Bakalarczyk: OAB critica Lula, Dilma e PT. Até tú, Ophir?

Blog do Charles Bakalarczyk: OAB critica Lula, Dilma e PT. Até tú, Ophir?: "Lula, Dilma e o PT viraram a Geni do MPE, OAB e PiG? Segundo veiculação do G1 (ver aqui), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB..."

O real da miséria e a miséria do Real

Antonio Lassance (*)
O gráfico ao lado merece ser emoldurado. Ele representa os avanços que o Brasil alcançou até o momento na luta pela redução da miséria.
Antes de mais nada, é preciso dar os devidos créditos. O gráfico tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), colhidos, organizados e divulgados pelo IBGE. São sistematicamente trabalhados pelo IPEA, que tem grandes estudiosos sobre o tema da pobreza, assim como pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas-RJ.
Graças a esses estudos se pode, hoje, visualizar se estamos avançando ou retrocedendo; se o Brasil está resgatando seus pobres ou produzindo quantidades cada vez maiores de pessoas que ganham menos que o estritamente necessário para sobreviver; gente que se encontra sob situação de insegurança e vulnerabilidade.
Os números e a trajetória que os liga permitem não só uma fotografia da miséria, mas também um retrato do que os governos fizeram a esse respeito. Serve até de exame para um diagnóstico do bem estar ou do mal estar que as políticas econômicas podem causar à nossa sociedade.
Descritivamente: esta linha sinuosa decresce em ritmo forte em 1994 e 1995, quando estaciona. Depois de 1995, a queda deixa de ter continuidade e, salvo pequenas oscilações, os patamares de miséria ficam estáveis pelos sete anos seguintes, até 2002. Depois de 2003, ocorre uma nova trajetória descendente e, desta vez, sustentada, pois se mantém em queda ao longo de sete anos.
Na trajetória dos últimos 18 anos, só o governo Lula reduziu a pobreza de forma contínua e acentuada. Itamar e FHC tiveram, cada qual, apenas 1 ano de efetiva redução da pobreza: Itamar (que teve pouco mais de 2 anos de governo), em seu último ano (1994), e FHC, em seu primeiro ano (1995).
O gráfico desmente categoricamente a afirmação de que a miséria e as desigualdades no Brasil vêm caindo “desde o Plano Real”, como é comum encontrar inclusive entre analistas econômicos, principalmente aqueles que são mais entusiastas do que analistas e, a cada 5 anos, comemoram o aniversário do plano como se fosse alguém da família.

O Plano Real conseguiu reduzir a miséria apenas pelo efeito imediato e inicial de retirar do cenário econômico aquilo que é conhecido como “imposto inflacionário”: o desconto compulsório, que afeta sobretudo as camadas mais pobres, ao devorar seus rendimentos. Retirar a inflação do meio do caminho foi importante, mas insuficiente.
No governo FHC, a miséria alcançou um ponto de estagnação. Uma estagnação perversa, que deu origem, por exemplo, à teoria segundo a qual muitos brasileiros seriam “inimpregáveis”. Para o discurso oficial, o problema da miséria entre uma parte dos brasileiros estaria, imaginem, nos próprios brasileiros. A expressão era um claro sinônimo de “imprestáveis”: pessoas que não tinham lugar no crescimento pífio daqueles 8 anos. Era um recado a milhões de pessoas, do tipo: “não há nada que o governo possa fazer por vocês”. “Se virem!”
O governo Lula iniciou uma nova curva descendente da miséria no Brasil e a intensificou. Sua trajetória inicial foi mais íngrime do que a verificada no início do Plano Real e, mais importante, ela se manteve em declínio ao longo do tempo. Por trás dos números e da linha torta, está o regate de milhões de brasileiros.
A razão que explica essa trajetória está no conjunto de políticas sociais implementadas por Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a bancarização e os programas da agricultura familiar, além da melhoria e ampliação da cobertura da Previdência.
No campo econômico, além de proteger as camadas sociais mais pobres da volta do imposto inflacionário (estabilidade macroeconômica), houve uma política sistemática de elevação do salário mínimo e, a partir de 2004, patamares mais significativos de crescimento econômico, com destaque nas regiões mais pobres, que cresceram em ritmo superior à média nacional – em alguns casos, superior ao ritmo chinês.
O governo FHC, sem políticas sociais robustas e integradas e com índices sofríveis de crescimento econômico, exibiu uma perversa estabilidade da miséria. Se lembrarmos bem, ao final de seu mandato, a economia projetava inflação de dois dígitos, os juros (Selic) superavam os 21% ao ano (haviam batido em 44,95% em 1999), a crise da desvalorização cambial fizera o dólar disparar, as reservas estavam zeradas e o País precisara do FMI como avalista. Por isso se pode dizer que a característica principal do Governo FHC não foi propriamente a estabilidade macroeconômica. Foi o ajuste fiscal e a estabilidade da miséria.
Por sua vez, a tríade crescimento, estabilidade e redução da miséria, prometida por Lula na campanha de 2002, aconteceu. Se alguém tinha alguma dúvida, aí está a prova.

(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.


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O trem da vida

 Você  já andou de trem  alguma vez? 
Numa  viagem de trem podemos  notar uma grande diversidade  de situações, ao longo  do percurso. 
E  a nossa existência  terrena, bem pode ser  comparada a uma dessas  viagens, mais ou menos  longa. 
Primeiro,  porque é cheia de  embarques e desembarques,  alguns acidentes, surpresas  agradáveis em alguns  embarques, e grandes  tristezas em algumas  partidas. 
Quando  nascemos, entramos no  trem e nos deparamos  com algumas pessoas  que desejamos, estejam  sempre conosco: São  nossos pais. 
Infelizmente,  isso não é verdade;  em alguma estação  eles descerão e nos  deixarão órfãos dos  seus carinhos, amizade  e companhia insubstituíveis. 
Mas,  isso não impede, que  durante a viagem, outras  pessoas especiais embarquem  para seguir  viagem  conosco: são nossos  irmãos, amigos, amores  e filhos. 
Algumas  pessoas fazem dessa  viagem um passeio. Outras  encontrarão tristezas, e  algumas circularão pelo  trem, prontas para ajudar  a quem precise. 
Muitas  descem e deixam saudades  eternas...        Outras passam  de uma forma que,  quando desocupam seu  acento, ninguém percebe. 
Curioso  é constatar que alguns  passageiros, que nos  são caros, se acomodam  em vagões distantes  do nosso, o que  não impede, é claro,  que durante o percurso  nos aproximemos deles  e os abracemos, embora  jamais possamos seguir  juntos, porque haverá  alguém a seu lado  ocupando aquele lugar. 
Mas  isso não importa, pois  a viagem é cheia  de atropelos, sonhos,  fantasias, esperas, despedidas. 
O  importante, mesmo, é  que façamos nossa viajem  da melhor maneira possível,  tentando nos relacionar  bem com os demais  passageiros, vendo em  cada um deles o  que têm de melhor. 
Devemos  lembrar sempre que,  em algum momento do  trajeto, eles poderão  fraquejar e, provavelmente,  precisemos entendê-los,  porque nós também  fraquejaremos muitas vezes  e, certamente, haverá  alguém que nos entenda  e atenda. 
A  grande diferença, afinal,  é que no trem  da vida, jamais saberemos  em qual parada teremos  que descer, muito menos  em que estação descerão  nossos amores, nem mesmo  aquele que está sentado  ao nosso lado. 
É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia...  
Porque  não é fácil nos  separar dos amigos,  nem deixar que os  filhos sigam viagem  sozinhos. Com certeza  será muito triste. 
No  entanto, em algum lugar,  há uma estação principal  para onde todos seguimos. 
E  quando chegar a hora  do reencontro, teremos  grandes emoções em  poder abraçar nossos  amores e matar a  saudade que nos fez  companhia por um longo,  tempo... 
Que  nossa breve viagem seja  uma grande oportunidade  de aprender e ensinar,  entender e atender aqueles  que viajam ao nosso  lado, porque não foi  o acaso que os  colocou ali... 
Que  aprendamos a amar e  a servir, compreender  e perdoar, pois não  sabemos quanto tempo  ainda nos resta até  a estação onde teremos  que deixar o trem. 
Se  a sua viagem não  está acontecendo exatamente  como você esperava,  dê a ela uma nova  direção. 
Se  é verdade que você  não pode mudar de  vagão, é possível  mudar a situação do  seu vagão. 
Observe  a paisagem maravilhosa  com que DEUS enfeitou  todo trajeto... 
Busque  uma maneira de dar  utilidade às horas. 
Preocupe-se  com aqueles que seguem  viajem ao seu lado. 
Deixe  de lado as queixas  e faça algo para  que sua estrada fique  marcada com rastros  de luz. 
Pense  nisso... 
Momento Espírita 
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